quarta-feira, 30 de novembro de 2011

27-11-2011 - Volta em Pereira


Hoje íamos andar com o grupo de Barcelos, Pereira os Biclas08.

O ponto de encontro seria na rotunda de Santo António. Cheguei às 8.00h e ninguém… Mais tarde aparece o Carlos Pereira e o Rui Carvalho que chega de carro com a bike lá dentro, mas os atrasados do costume Tó e Mendes, nada. Chega o Mendes de bike e logo atrás o Tó na carrinha.

Eu, o Carlos Pereira e o Mendes tiramos as rodas à bike para caberem melhor na carrinha. Ficamos à espera do Joel que entretanto tinha mandado um SMS a dizer que tinha adormecido. Ligamos-lhe a dizer que aparecesse a Pereira.

Arrancamos para apanharmos o César pelo caminho em Viatodos.

Chegados a Pereira fomos tomar café ou o pequeno almoço para quem não tomou, pagou o  César. Fazia anos (mas não meteu nem carne nem vinho.

Já com o pessoal de Pereira os Biclas 08, voltamos à carrinha para montar as bikes, o Mendes não tinha a roda da frente, (só a podia ter deixado na rotunda de Sto António em Famalicão) ligamos ao Joel para ver já tinha passado pela rotunda, ao que ele diz “afinal já não vou”, “manco” dissemos nós. Quando o Tó e o Mendes se preparavam para ir ver se a roda ainda estava na rotunda, aparece o César com a roda que ao sair do café a escondeu.

Montamos as bikes e seguimos para o monte do FACHO. Apanhamos um pouco de monte no início e depois foi calcar alcatrão até ao sopé do monte. Subimos por um estradão e descemos por um ST onde engoli um mosquito com umas bolas enormes, que só não vomitei porque não tinha nada no estômago. Fiquei rouco de tanto tossir e com a tentativa de vomitar fiquei com as orbitas dos olhos todas ensanguentas, de tanto puxar.

Depois de ter comido o mosquito foi encher as costas de alcatrão até ao ponto de saída.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

05-11-2011 - Manobras XI


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Chegado ao café, (ponto de encontro) já lá estava o Pedro Faria, um amigo dele Nagy e o Carlos Pereira, estacionei o barco e ficamos à espera do Tó.

Passa uma carrinha com uma bike conhecida e estaciona, era o César, não tinha dito que vinha mas apareceu. Depois aparece o Tó, mais tarde o vizinho Mendes que também não disse que vinha, já éramos sete, para um passeio organizado desorganizado por GPS que é o lema do Manobras.

O Tó aparece já com um furo, mudou de câmara de ar, e arrancamos com três GPS até ao campo do Brufense, pois era ai que íamos zarpar para uns 60km com um desnível acumulado de 1500m. Todos sabíamos para o que íamos e pelo trajecto sempre ia haver atalhos para desistir e ir embora.

Arrancamos cerca de 50 bttistas para este empeno. Com uma pedalada domingueira lá fomos, passados uns 3 km o Tó volta a furar e para demorar mais tempo abre a câmara de ar furada para proteger a outra.  Do nosso grupo estava eu, Tó e Mendes mais algum pessoal do BTT Famalicão a fechar. Lá arrancamos mas o Tó não estava para pedalar, por outro motivo qualquer voltou a parar e o Mendes lá continuou. Mais um telefonema e o Sr. Tó lá se põe na amena cavaqueira… e eu à espera.

Mais à frente no reforço encontramos o Mendes, e claro que como o Tó não estava para pedalar, arranjou mais uma micose para demorar mais um pouco… e põe-se a pendurar com um atilho o impermeável ao camelbak .

Mais à frente apanhamos o Pedro Faria e o Nagy, já íamos 5 e até agora só tínhamos calcado trilhos que não conhecíamos por zonas bem bonitas. Mais à frente já via o Carlos Pereira e o César, já estavam cansados de pedalar em seco à espera que nós os apanhássemos.

Agora o César estava na sua quinta, vinha caladinho o percurso todo, mas… quando nos juntámos parecia que tinha chegado a um oásis, estava feliz, cantava, falava, parecia um puto a quem lhe tinham dado a sua primeira bike.

Agora chegados às zonas mais duras e técnicas do percurso o nosso grupo começou a trepada ao monte, e de olhos bem atentos, rabo na ponta do selim e amarrar o guiador como se trata-se dos cornos de um touro e força nas pernas que estais aqui para isto, decidir por onde íamos meter a roda e escolher o lado memos sinuoso da subida.

 Como estamos a subir, e a subir, isto também deve descer, era este pensamento que me ia no corpo todo, porque de resto era ouvir a respiração e os pneus a resvalar nas pedras que mais pareciam berlindes gigantes.

IUPIIIIIIII….. agora, era a descer a bem  descer porque a minha bike já não conseguia abrandar mais tal era a inclinação até me enfaixar num rego, mas sem consequências e ainda bem pois foi aí que consegui parar. Ouço as risadas do César atrás de mim ao ver o espectáculo.

Depois da descida uma subida, depois da subida uma descida, depois da descida uma subida, depois de uma subida uma descida, e por ai fora… agora já se ouvia reclamações: “eu não vou andar sempre nisto “ ; “às 13.00h vou embora” ; “mais valia não termos descido” – Tó, Pedro Faria e Mendes.

Mais à frente no começo de uma subida o Mendes dá um malho tipo pinheiro, estava quase parado e cai para o lado.

Com a queda tinha começado a rebelião o Tó, Pedro Faria e Mendes decidiram ir embora e levaram dois GPS com eles. Tínhamos ficado com o GPS do Nagy por isso ainda podíamos continuar até ao fim.

Mais à frente paramos num café para abastecer água e bebemos uma mini cada um e o César uma cola. Nesta altura o Nagy estava com cãibras e o César estava a ficar desidratado e mal alimentado, tal era a quantidade de sais espalhados pela cara e roupa.

O GPS do Nagy começa a ter problemas e a mandar-nos embora pela estrada, estava a ver que íamos desistir mas aparece um grupo que também estava a fazer o Manobras e apanhamos boleia até ao reforço.
Mais à frente tentamos remediar o problema do GPS, mas o Nagy não quis o cão e como o GPS o estava a mandar para casa, ele decidiu obedecer e foi embora.
Eu, o Carlos Pereira e o César continuamos o percurso a seguir quem tinha GPS ao ritmo deles.

A 5 km do fim, um do grupo que vínhamos a seguir furou e era para demorar, como queríamos fazer o percurso todo esperamos com eles, até aparecer outro grupo, e… volta a saltar de grupo, mas este ia em excesso de velocidade e tivemos de carregar bem nos pedais para os acompanhar. A 2km do fim o César abandona em direcção ao carro e Eu e o Carlos Pereira saltamos para outro grupo da organização que ainda nos levaram até a um bónus, com uma descida bem alucinante. Chegamos ao fim deste Manobras e combinamos dali a meia hora ir tascar, onde almoçamos, lanchamos e jantamos…

No domingo eu e o Carlos Pereira fomos andar, fomos os únicos do nosso grupo que andamos no sábado e domingo a que se juntou o Joel e o Rui Carvalho. Foi um passeio mesmo domingueiro e descontraído até o Carlos Pereira ter dado um valente malho, as pernas grandes não o safaram e aterrou de cabeça onde descíamos a uns 35kmh. Mas não teve nada, só o rabo picado.

 Mais à frente ao passar numa povoação um Sr abre a porta e grita” força rapazes, vamos lá” a qual o Joel responde “não têm ai uma pinga?” “tenho” responde o Sr “vou buscar” paramos e fomos presenteados com uma prosa muito boa e sábia de um Sr que transbordava felicidade e nos oferecia um favaios de alta qualidade e em garrafa já alguns anos. Agradecemos, ao qual ele retorquiu “ se algum dia alguém vos pedir de beber à vossa porta, dai-lhe”.

Foi um fim-de-semana de bom btt