segunda-feira, 28 de maio de 2012

27-05-2012 - 6ª Maratona MK-Maquinas (Tábua)

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Desde Janeiro que estava marcada a participação na maratona do Mk-makinas em Tabua, que também seria a nossa estreia nesta prova, normalmente quem participa é o Pedro Silva que sempre se referiu a esta prova como a sendo espetacular e muito bem organizada, este ano resolvemos experimentar.
Então toca por os relógios a despertar, estava marcada a saída de Famalicão as 6.30 h da manhã pois tínhamos 200km, ± 2 horas de viagem até Tabua, o início da prova estava marcado para as 9.30h. 

Chegamos a Tabua perto das 9.00h estávamos um pouco preocupados porque normalmente nos secretariados tem sempre grandes filas para levantar os dorsais, mas não em dois segundos levantamos os dorsais havia mais que um ponto de levantamento, depois 40 km de um lado e 70 km de outro, sem filas e sem stress um exemplo a seguir por outras organizações.

Biclas prontas, dorsais colocados lá fomos para a linha de partida primeiro iria partir a nossa prova dos 70 km e 5 min depois a dos 40 km entretanto a organização ia avisando que as duas provas teriam percurso diferentes por isso quem iniciasse nos 70 km não tinha como a meio caso quisesse passar para a prova dos 40 km, só tinha duas formas ou desistia ou fazia os 70 km.


Primeiros 20 km subimos bastante foi um aquecimento bem puxadinho até porque este primeiro 1/3 da prova estava muito calor, começamos logo a ver o quanto a prova estava bem organizada em todas as subida tinha a extensão da subida e o grau de dificuldade entretanto o Carlos Pereira já tinha desparecido, fiquei com o Joel até estávamos com um ritmo bem bom, entretanto o Joel queria parar porque tinha algo picar por dentro da camisola e no primeiro reabastecimento paramos e quando tira a camisola tinha um bicho a ferrar vem de tão longe para ser ferrado, coisas da vida.


Km 32 tive de deixar o Joel para trás as pilhas estavam a ficar gastas, lá parti no encalce do Carlos Pereira, mas também nunca mais o vi por isso lá fui curtindo o passeio boas descidas embora um pouco traiçoeiras porque em algumas zonas o terreno estava muito seco e escorregadio era fechar os olhos e soltar a toura, muitos singlestrekes cada um com o seu nome atribuido, muitos bonitos sempre muito bem assinalados, nas zonas de RAMPAS sempre com placas para avisar o pessoal, as zonas de desmultiplicação muito rápidas sempre assinaladas com placas de FORÇA, até as aldeias por onde passamos tinham placas a indicar o nome de cada uma, parabéns para a organização.


Do km 50 até ao 60 foi o mais difícil começaram as caibras houve 3 ocasiões que tive de descer bicla ou tinha que me atirar para o chão andava alguém a querer me tirar os músculos, e levar a bicla à mão, depois em conversa com o Carlos ele teve as mesmas dificuldades aos mesmos kms, como ainda sobrava uma barra energética toca a mandar a baixo e como por milagre aparece a indicação de abastecimento, ordem para atacar as bananas, faltavam 14 km para o final.


Apos este último reabastecimento comecei logo a sentir-me melhor dos músculos e acabei sem mais problema, resultado final: o Carlos acabou a prova as 14.20h, Eu as 15.00h e o Joel as 16.00h, uma prova para voltar.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

20-05-2012 - 4ª Maratona de Famalicão


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Num evento tão importante no nosso conselho, senti-me em obrigação de representar o nome da nossa equipa “Kedasbike” para quem não nos conhece.
Se havia Domingo que não me apetecia andar, foi este, não sei por quê, talvez os “exageros” de Sábado, quem sabe. O que é certo é, que na hora marcada encontrava-me na meta juntamente com mais de mil entusiastas. 



Comecei com vontade de fazer os 80km da maratona, mas rapidamente me apercebi que deveria apenas me concentrar nos 40km porque não ia haver pernas para muito mais, os trilhos estavam alagado, muita lama, fazia lembrar uma célebre prova, “Os moinhos” em Barcelos em que tirando a chuva e vento constante, os terrenos estavam idênticos. 
Como é de esperar neste tipo de eventos onde tem um elevado número de participantes, o início de subidas no monte em “single track” eram extremamente complicadas porque como afunilava tínhamos que ficar parados à espera de vez para avançar, e cheguei pelo menos por duas vezes a ficar parado durante alguns bons minutos. 



O percurso estava muito bem marcado, e era muito equilibrado, com algumas subidas (penso que não eram muito exageradas), mas a maior parte era em plano, e com algumas descidas técnicas ao nosso gosto, mas que infelizmente tive sempre o azar de ter gaijos à minha frente que namoram os travões, não podendo assim soltar a toura como gostaria. Houve até um incidente no topo de uma subida quando o fulano à minha frente assustado com um rego estanca precisamente no momento que começa a descer, e claro como não acendeu os “stops” acabei por chocar com meu pneu contra o dele e passei por cima da toura caindo uns metros mais à frente com ela por cima de mim, foi necessário a ajuda de dois Espanhóis que vinham na minha retaguarda para desencaixarem um dos meus pés do pedal. 



A partir daqui, como já estava convencido que apenas ia fazer os 40kms comecei a andar um pouco mais depressa, recuperando imensos lugares, até que mais ao menos ao km 35, cruzei-me com o Nagy, e praticamente viemos sempre juntos, passando pelo famoso túnel que tinha duas rampas de acesso, foi um momento muito bom, depois acabei por me atrasar em algumas ultrapassagens e o Nagy acabou dois lugares à minha frente. Onde deu para ver que mesmo a meia maratona foi muito puxada, foi a partir dos 30kms, quando comecei a ver muitos concorrentes deitados, sentados e de pé a esticar os músculos por causa das caibras, e felizmente desde que comecei andar regularmente e a beber mais agua não tenho sido atacado por este fenómeno do esforço físico. 

Foi uma prestação modesta, cheguei em 327 com 3H e 17m, mas foi o que se pôde arranjar, e mesmo que quisesse ir aos 80km não podia porque só deixaram seguir quem acabou a meia maratona até ao meio dia, (significava acabar com cerca de 2H e 30m) por isso muitos que se inscreveram na maratona não a fizeram.   
Deixo aqui um apelo, para o próximo ano temos que levar a tropa toda. Vejam o exemplo dos Gaviões, correm, mas também se juntam em massa para andar de bicicleta.


terça-feira, 15 de maio de 2012

13-05-2012 - Rescaldo do último Domingo

Hoje o rescaldo vai ser muito curto tal como o nosso passeio foi curto... apenas 20 km. 
Logo pela manhã, começamos mais tarde porque o mineiro ficou a dormir... lá saímos em direção a Mouquim e primeira paragem: o Ripe queria ver os porcos pretos. Depois o mineiro queria lá ficar ou seja, nada de pressas...


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Quando conseguimos sair - o mineiro que hoje não queria nada com a bicicleta e por ele a volta estava feita -  continuamos sempre a um ritmo alucinante do tipo, devagar, devagarinho e parados em direção a Jesufrei,  ainda chegamos a S. Cosme eram 11 horas, com 19 km feitos. 

Eu como tinha que chegar a casa mais cedo avisei que iria embora, mas qual não foi o meu espanto: vieram todos atras de mim, isto porque o Ripe ofereceu uma rodada de minis! Assim sendo também fiz um sacrifício e fui beber a mini. 

No final da mini o Truta e o Cesar saíram dizendo que iam fazer mais uns kms, será?

Fica aqui a pergunta, onde foram eles?

segunda-feira, 7 de maio de 2012

06-05-2012 - Rescaldo de Domingo

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Com o Tó Mineiro a guia, e todos a dizer que íamos andar perdidos como de costume lá saímos em direção ao monte de Covelas (Esmeriz; Lousado; Trofa), e como se previa pelas chuvas que caíram durante toda a semana, íamos ter muita lama e um terreno pesado, mas nada que não estivéssemos já habituados.




Mas antes de mais nada tenho um pedido de desculpas a fazer ao Cesar quando disse no último rescaldo que ninguém tinha caído, não fazer referência ao mortal do Cesar foi um falhanço… bem aquilo não foi uma queda! Mas um salto mortal e para aumentar a dificuldade foi de costas em conjunto com a bike, isto requer muito treino e aplicação, ih, ih, ih… Por isso não tentem fazer em casa.

Depois deste mortal o Cesar conseguiu ofuscar por completo o nosso campeão em quedas e destruição de biclas (Joel Gouveia), não foi fácil. O último que tentou foi o PedroS e como sabem está de baixa.



Em direção a Esmeriz e Lousado num ritmo descontraído e aproveitando para se por a conversa em dia com o Cesar já a mandar um bitaites ao mineiro “já andamos perdidos” e o mineiro a não ligar, lá fomos levando o barco.
A verdadeira aventura começou após a atravessarmos a estrada nacional na trofa em direção ao monte de Covelas, muita água e lama e para variar o Joel deu cabo de uma perna, entretanto o Sílvio resolveu ir embora.



Monte acima com uma subida de cortar a respiração e muita a gente pedir para chegar a casa cedo porque era o dia da Mãe, quando chegamos ao cimo e a pedido de diversas famílias resolvemos remar em direção a casa, no final o saldo ficou-se pelos 37 km com muita risota pelo meio.