|
Clica na foto para aceder à galeria |
Do
telemóvel sai o som de um sms, em vez da música que está programado para
despertador. É um aviso que está mau tempo e um dos Kedas está a tentar dizer
que está chover. Vejo o sms, é o Mendes e pergunta se é para ir com este tempo.
Respondo-lhe com uma pergunta. Não sabes nadar?
Depois
de trocas de sms com Carlos Pereira, Rocha e Sílvio uns mais convencidos do que
outros lá confirmamos o arranque para as 7.30h na padaria Dalas. Mas com a
indecisão e os sms PedroS e mais tarde o Mendes lá chegaram ao ponto de
encontro atrasados. Pedro Faria e Nagy sairiam pelas 8.00h.
Ao
passar pelo bar do pavilhão, que agora é explorado pelo Victor Nine, estava
aberto, entramos para tomar mais um café e moer-lhe a cabeça.
Estava
lá um colega do Rocha, o Ângelo que tb ia participar e juntou-se ao nosso
grupo. Ao sair do café encontramos o Pedro Faria e o Nagy e formamos o primeiro
pelotão a arrancar.
Começamos
pela subida da Santa Catarina, e logo aí fomos ultrapassados pelo Filipe Brito
que ia de “mota” pelo monte acima. Na descida muito complicada PedroS
amedronta-se e pára, e incentiva o Rocha a ir à frente. PedroS vai passear a
bike monte abaixo, Carlos Pereira passa pelos dois montado em cima da burra, de
seguida Rocha meio montado vai atrás dele, PedroS ao lado da bike alcança o
Rocha que diz, “pelo barulho Carlos Pereira esbardalhou-se.”
Quando
chegamos ao X (local onde estava o Carlos Pereira
mais a sua biKe) vimos o Carlos Pereira a segurar a canela ensanguentada com
uma valente cratera. Era preciso estancar o sangue e necessitava-mos de panos
para fazer um garrote. Onde vamos arranjar um pano? PedroS pega no lenço que
está na cabeça, amarra à canela do Carlos Pereira para tentar estancar o
sangue. Entretanto chega o Sílvio, o Nagy, o Ângelo e o Mendes que utilizaram a
mesma técnica de descida do PedroS e o Carlos Pereira explica a Keda. Perdeu o
controlo da bike e quando estava prestes a cair tentou saltar por cima dela
(visto que ele é campeão de salto em altura) batendo com a canela no pedal.
Acabamos
a descida e fomos juntar-nos ao Pedro Faria, o Nagy queria ver a ferida para
ver se podia fazer alguma coisa, tira o lenço e mete os dedos na ferida aberta
à procura da veia (parecia um aborígene), encontra a veia
dentro da canela do Carlos Pereira e diz, “estou a apertar-lhe a veia” !!????
dasse e põe-se a olhar em redor para ver se encontra uma planta para mascar e
fazer um antibiótico para ele continuar a pedalar.
O
Carlos Pereira começa a sentir-se atordoado, não, não era com o fumo do
curandeiro, só faltava essa abordagem. Voltamos a colocar o lenço em volta na
canela e fomos até à estrada para ser levado para o hospital. AH, é verdade,
ainda não tinha parado de chover.
Com
o Carlos Pereira a caminho do hospital lá fomos continuando a pedalar à chuva e
já no Monte da Saia o Pedro Faria e Mendes vão programando o caminho para casa
mal chegassem à EN, mas ao chegar lá e olhando para o relógio decidiram ir até
Arnoso e ai apanhar a EN14 em direcção a casa.
Os Trilhos estavam bem durinhos com zonas cheias de lama ramos e árvores deixadas pelos madeireiros, outras zonas mais parecia que estávamos montados em hovercraft tanto era a água pelos trilhos.
Na ascensão ao Penedo das Letras o Ângelo começa a perder pressão e foi de capôt aberto a subida toda. Mas quando chegou ao topo e vê que é a descer ganha novo fôlego.
Na descida a suspensão da bike do PedroS transforma-se num pau, não amortecia, com
tanta água ficou bloqueada e a descida não teve o mesmo encanto.
As
horas estavam a apertar, os Kedas tinham de estar às 15.30h em Gavião para o
passeio da Feira das Colheitas e em
S. Tiago Cruz foi a nossa vez de abandonar o passeio
apanhar a EN14 e rumar a Gavião. O Ângelo ficou à espera de boleia de GPS para
acabar o percurso.
De
salientar que este passeio “desorganizado” pelo Clube BTT Famalicão é grátis e ainda tivemos dois reforços.
Obrigado.