sábado, 26 de setembro de 2015

26-9-2015 XV Manobras (GPS EPIC)


XV Manobras, sendo cá no nosso quintal não podia-mos deixar de aparecer, como tem sido nos últimos anos sendo também um dos primeiros passeios em que participamos. Devemos ter feito mais de metade dos Manobras. Os primeiros eram sem GPS e com guias e com os varredores de trilhos a levar os empenados e os que passavam mais tempo no tasco até ao fim.
Nagy, PedroS e Rocha, este ainda a afinar o corpo e ajustar rebites da keda que o manteve no estaleiro durante dois meses. Como é nosso hábito nestes passeios juntámo-nos pelas 7.30h e tentamos arrancar logo de seguida.
Com direcção a Vale de S. Come e Telhado, nesta transição juntou-se ao grupo dois colegas de Braga o Nuno e o Rui, ao grupo tb se juntaram as subidas, descidas técnicas e subidas boas para descer. 




Já a chegar às pedreiras (zona mais dura do percurso) com grande quantidade de pedra solta a subir!!! Com os músculos das pernas duros como a própria pedra que os pneus iam calcando, manter-se em cima da bike era bastante difícil. Mas há que tentar SEMPRE.
Passando esta dificuldade, com a descida para o Penedo das Letras no GPS, aparecia a adrenalina, e realmente é das descidas que mais gostamos de fazer, mas tem que se pedalar e não ir só na corrente.  



Já no Penedo das Letras fizemos como se não fossemos de cá e lá subimos ao penedo para ver as vistas, estava… diferente, cada vez menos arvorizado, constatei que estamos ficar sem monte e cada vez se vê mais abate de árvores…
A descer um trilho que já não passávamos há muito tempo, estava um pouco escavado pela erosão e senti algumas vezes o chão a subir, mas safei-me com alguma sorte, o Rocha que vinha atrás tb se viu um pouco à nora e o Nuno esbardalhou-se e estragou um pouco o cromado do lado esquerdo. 




Mais uma descidinha que adoramos fazer, e não nos importamos de a subir, sabe bem das duas maneiras. 




O Rocha começa a dizer que para treino está bom, para tentar chegar à forma em que estava antes da keda, ele está satisfeito e quer ir embora. Os colegas de Braga ainda disseram para ele ir com eles para os 50km, eu tentava que ele pedalasse mais um pouco, pelo menos até ao meio dia. Em Jesufrei rumou para casa.
Estávamos agora pelos km 40 Arnoso/Nine e esta foi a parte mais chata do percurso, um misto de alcatrão e paralelo, para passarmos para o Monte de Fralães.
No inicio do Monte de Fralães estava a divisão para os 50km, e os nossos colegas de Braga seguiram esse percurso. PedroS e Nagy continuaram para os 70km.
Conseguimos acelerar mais um pouco e nas subidas técnicas a 29” pedia 3 rodas pedaleiras mas o papá não dá.




Foi um percurso duro mas muito fixe, com subidas curtas mas com pendentes de fincar os dentes no avanço, mas tb deu para descontrair e injetar no corpo bastante adrenalina. Até para o ano e com a Renault Express  a circular.


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domingo, 20 de setembro de 2015

20-9-2015 5 Cumes Barcelos


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Às 8.00h já estava à porta dos 5 Cumes, estava eu e o meu ego simplesmente sós, prontos para fazer um bom passeio. Com os 80km e os 1800+ de acumulado que a organização apresentava não era nada de extraordinário. A tática muito estudada com os meus treinadores era: a partir com os seiscentos melhores dos 5 cumes até ao meio da subida do primeiro cume, sempre em alcatrão durante os primeiros 7,5km e depois abrandar para o ritmo a que estava habitado.
Dá-se o arranque às 9.30h (tão tarde).
Quando dou por mim estou no fim da seta que lidera o pelotão da frente e a sentir-me bem, fui acompanhando até ao inicio da subida e fui subindo a bom ritmo, já perto da separação o Jardim passa por mim com mais algumas mudanças. Com ideias de o acompanhar apostei na descida para o alcançar, mas logo nas primeiros metros da descida a tentar desviar de tantas pedras houve uma que não consegui desviar e o pneu começou a cantar, furo, furo, tentei que o liquido fizesse o seu trabalho, mas como era traçadela, não foi possível. Toca a desmontar para mudar de câmara de ar e com o calor que já se sentia o corpo, para arrefecer, começa a tirar água do organismo. Perdi uns 20 minutos. 


A descida continuava interessante mas não tinha mais câmaras, lá fui descendo mais à cautela.
Mais à frente e a descer, uma moto a subir pregou-me cá um susto…


Como este ano os 5 Cumes não contavam para a taça deviam existir belos ST como nas minhas primeiras participações, o que se veio a verificar.
Os três primeiros cumes deram bastante gozo tanto a subir como a descer, com muitos tipos de trilhos que não te deixavam na monotonia. 


O reforço de sólidos não era grande coisa em qualidade e quantidade, e não me entusiasmei, comi pouco, mas como vinha sempre a mordiscar comida que tinha trazido de casa, peguei em duas bananas e meti ao bolso para ir comendo até ao próximo reforço.
O calor continuava a apertar e pedalava já para apanhar o lado mais fresco do trilho ou estrada quando a tínhamos de passar. O segundo reforço, mais do mesmo, mas agora a pedido de várias famílias foram buscar as famosas bolas de Berlim, e quanto a doces era só, mais umas bananas e retomar a pedalar, pensando sempre na última subida do dia, uma verdadeira p#$%& já conhecida.


Estava perto dos 50km e já sentia picadas nos músculos, JÁ!, pensei eu, ainda falta tanto e já estou a ficar f%&$#”$. Salto da bike e começa o DH (andar com a bike ao lado em PLANO! Dasse) estou mesmo bem!!!
Já andávamos perto da margem do Cávado e aproveitava todas as descidas para ir alongando os músculos. A travessia do Cávado numa ponte flutuante a fazer de barragem a nenúfares, deram um colorido à minha alma apagada. Já tinha ingerido mais bananas do que um zoo gasta ao domingo.



No último reforço já com algumas bebidas “profissionais” fui bebendo o que podia e tb esforcei-me para comer mas já sem vontade nenhuma. Arranquei, e pelo caminho cada vez se viam mais empenados a fazer DH. Aproveitava as retas para pedalar com os calcanhares para manter os músculos no sitio o maior tempo possível.
O 4º Cume foi feito a meias, ora ela empurrava-me a mim ou eu empurrava-a a ela. O Ego esse já devia estar a chegar ao mar, aproveitando o rio Cávado e no cimo do 4º cume via-o deitado na praia a ser banhado pelo sol com o mar a torrar-lhe nas pontas dos dedos, com um vai e vem. 


Chegado ao cimo à que descansar e comer, hidratar com sais e tentar não partir os dentes ao descer. O olhar de empenados têm alguma graça, não olham para lado nenhum, dizem um monte de patetices ou estão simplesmente calados. Um estava a descer e pensava que já tinha feito os cumes todos e era só levitar-se até à meta, mas ainda faltava o PENEDO DO LADRÃO, o último cume esse F”#$$” da P&%$#. Parece que só estou a falar de sofrimento, e de bikes nada. Já há algum tempo que não levava uma coça destas, com esta somo 4.
Mas ainda não tinha acabado, estava a começar a minha penitência a subir e vamos lá ver onde é que vamos parar, ou os músculos me atirarem ao chão. Viam-se alguns colegas de empeno a fazer DH intercalado, outros, mal começaram a subir colocaram-se em posição de DH. Eu ainda consegui buscar força ao último ano que tinha passado por ali, lembrava-me de cada curva e obstáculo que ia aparecendo. Consegui fazer quase tanto como da última vez. Cheguei ao cimo das duas vezes, da primeira sem por o pé no chão, desta vez fiz pelo menos uns 150m a 200m. Depois foi a arrastar uma espécie de sonho ébrio, alguns ainda passavam por mim montados, mas a curva não quer dizer que a ascensão acabasse, continuava e desmontavam, pelo que me pareceu só um, que eu visse, a chegar montado, dasse que empeno. Enquanto repetia a tradição do 4º cume e como estava mais roto demorei mais um pouco a oxigenar o cérebro. Esta descida era bastante exigente, e foi feita bem devagar para a queda, se acontecesse, não chorar muito. Devo ter feito uns 7km a 8km de DH e mesmo a chegar à rotunda da meta tb a tive da fazer a pé… estava tão roto que até mudei de voz. Para a próxima levo uma grande sémia e um presunto às costas.


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sábado, 19 de setembro de 2015

19-09-2015 3h Nocturnas de resistência urbana em Famalicão

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No dia 19/Set/15 o Kedasbike mais uma vez  esteve representado num evento de BTT “só para duros”  « 3h Nocturnas de resistência urbana em Famalicão» (no inicio quando me falaram desta prova até pensei que fosse passar 3 horas dentro dum shopping J ) ….
Às 20.30 os  «Kedas»  Toni P. e Ripe C. estavam na zona de partida entre as elites do BTT Mundial que competiam na categoria “solo”. Num segundo grupo estavam os fraquinhos que iam competir em “duplas” e que partiam 1min depois.


Às 21.00 é dado o tiro de partida e rapidamente esta dupla endiabrada se começa a destacar …….. a ficar para trás ….   (correcção: estrategicamente para trás ).
O objectivo era começar e acabar juntos pelo que depois 2 primeiras voltas dadas a um ritmo “normal”  (abaixo dos 30min volta) decidimos (mais uma vez estrategicamente) abrandar o ritmo.
O percurso tinha poucas zonas de monte (mas até eram interessantes) e infelizmente não tivemos oportunidade de dar os saltos que estavam montados no final da Rua Direita e junto à Igreja Matriz porque logo na primeira volta os indivíduos que iam na frente da corrida decidiram atirar-se para o chão e ocupar todos os bombeiros e ambulâncias disponíveis (a organização fechou logo as 2 rampas)
Queremos agradecer às simpáticas pessoas que estavam no reabastecimento de “Mões de cima ” que para alem da banana e da agua também davam musica (estava tão agradável que paramos por lá 2 vezes J  )
Segundo o nosso cronometro percorremos aprox. 40kms em 2h28minutos (o cronometro do toni foi ligado 10minutos antes da prova começar). Não demos mais voltas porque já estava a ficar monótono, porque nos no final estávamos  fresquinhos como dá para ver.
  


Parabéns à organização e aos Famalicenses que me estão sempre a surpreender

“É Bom viver em Famalicão”

Melhores cumprimentos,
Rui Carvalho

domingo, 13 de setembro de 2015

13-9-2015 Trilhos Penosos

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Mais uma participação nos fabulosos Trilhos Penosos, do melhor que se faz cá no nosso quintal.
As 8.00h foram escolhidas para o arranque de Famalicão, e com um atraso de 8 minutos já com bastante chuva, Carlos Pereira e Rocha já estavam a comparar PedroS aos amigos de Barcelos Biclas08 que se atrasavam sempre.
Fomos a pedalar até Joane e pelo caminho já víamos colegas com a bike no carro na mesma direcção.
Chegamos ao centro nevrálgico dos Trilhos Penosos para levantar os dorsais, tomar o pequeno almoço oferecido pela organização, enquanto conversávamos com outros colegas. Estávamos atentos ao sorteio de prémios a ver se este ano a sorte sorriria a alguém do grupo, não tivemos sorte.
O Rocha depois de se desfazer contra um pinheiro uns meses atrás ia agora ver como estava a sua forma física e se as dores ainda andavam por lá. Nada como os Trilhos Penosos para ajustar uns rebites e apertar umas porcas.


Os Penosos, tem este nome não por ser bonito, mas para ler bem as letras que compõe a palavra e com chuva o aumento das letras dá para ver a alguns km.
Começamos por subir como praxe, e subir, e já a gastar avozinha chegamos ao topo, depois as descidas técnicas com a quantidade de água e lama que circulavam nos trilhos, fizeram alguns colegas sujar mais o equipamento com algumas kedas.


Andamos por trilhos que se quisesse vir embora não sabia como, e o Rocha a poucos km do reforço de sólidos estava decidido a ir embora, sentia-se a desintegrar. O corpo ainda não está preparado para este empeno.
Com o Rocha a caminho de casa, foi a vez de Carlos Pereira sentir os músculos a começarem a ferrar, e nada como uma caminhada ao lado da bike para tirar os dentes de cima dos músculos. 



Depois de fazermos um estradão chato e duro até à ultima dificuldade, foi descer praticamente em ST até Joane, e por ali os dois kedas já conheciam algumas partes do percurso e foi desfrutar os novos trilhos abertos já todos ensopados em lama onde controlar a bike era bem penoso.
Agora é esperar que o tempo seque para sentir os penosos enxutos.



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sábado, 5 de setembro de 2015

5-9-2015 NGPS VN DE CERVEIRA

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O final das férias apontava para o dia 5 de Setembro, antecipei um dia a chegada a casa mesmo a tempo de participar no NGPS de VN de Cerveira.
A hora de chegada a casa era já tardia e os preparativos para zarpar às 6.30h da manhã deixaram poucas horas na horizontal de olhos fechados.
Do grupo só eu é que ia participar, um por lesão (não conseguiu atravessar um pinheiro a descer de bike, está a recuperar) outros por M$#&%#...
Mas como já participo há alguns anos no NGPS devo encontrar lá alguém conhecido.
Quando estou a estacionar encontro o Mário de Braga. Já tinha companhia. No secretariado mais uns quantos, Ângelo, Paulo… e se estivesse mais tempo mais ia encontrar.
Não sabia o que esperar depois das serras de VN de Cerveira estarem alguns dias a arder. Começamos a subir com um leve aquecimento por alcatrão até ao miradouro do Cervo em VN de Cerveira, e notava que a bike engordara um pouco nas férias, as escoras tb se iam queixando de dores musculares, e saíamos na primeira subida.
A vista era fantástica e dava para ver a Ilha dos Amores e o ponto mais alto onde o percurso nos ia levar, pelo caminho já se avistavam pontos negros que o incêndio pintou.


Na descida um colega dos NorteTrilhos juntou-se ao nosso grupo e andamos os três até praticamente ao fim do percurso em terra. Os trilhos estavam a ter pouco interesse, estradões e alcatrão e pouco a acrescentar. Os incêndios devem ter ajudado…



O prazer voltou quando entramos no km 47 com uma subida lenta e dura, com algumas zonas técnicas que acabou numa fonte onde a água fresca sabia que nem ginjas e ajudou a refrescar o calor que se sentia.
Com uns 2km de descanso e nova subida em estradão gravilhado até ao Alto da Pena, onde a vista era fantástica e fantasmagórico com a quantidade de negro que a vista conseguia alcançar. Pelo meio via-se a quantidade de trilhos que a serra tinha.


 

Agora era descer praticamente até ao Rio Minho, e a paisagem por aí, era toda preta, o trilho não fosse o negro juntava-se à subida em gozo que deu a descer.
Avarias: dois furos para mim e outro para o Mário


No fim até o quadro se queixava de dores musculares…

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