sábado, 9 de julho de 2016

09-07-2016 NGPS Castelo de Paiva

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NGPS Castelo de Paiva, o prometido eram 62km com 2100+ de acumulado. Do Gráfico memorizei os km 15, 25 e 35 como as subidas do dia, ou melhor, as durezas do dia e a partir do km 55 era para serrar dentes, arrastar a bike ou arrastar-nos os dois. Prometia muito calor, muuuito calor e foi o que aconteceu.
Rocha e PedrosS iam tentar sair o mais cedo possível, mesmo que para isso não levantassem o dorsal para não estar muito tempo debaixo do sol. Os minutos andam demasiado rápido e arrancamos com o dorsal às 7.45h.
Com o nosso novo equipamento a estrear, a nossa pele no BTT, foi apresentada, logo no km 22. Um Keda deu uma keda, rompendo a pele nova e a velha pele. Provocou o encurtamento do percurso ao Rocha. 


Os primeiros 12km eram particamente a descer em direção ao Rio Douro, com bastantes zonas protegidas do sol, e o pedalar perto do rio sempre era mais fresco. Para ajudar haviam túneis de vegetação a proteger do sol, ainda era cedo mas já se adivinhava um dia tórrido.
A subida ao cimo do monte São Domingos fez-se bem sem dificuldade e pela fresca. A vista sobre o Rio Douro era fantástica. Aproveitamos a vista para comer. 


A descida com algumas zonas técnicas e a dificuldade do gps apanhar sinal, deu para alguns erros de navegação, mas a Keda do Rocha é que veio estragar a manhã. Um pinheiro inclinado no trilho não deu para ele evitar a Keda. Ossos do ofício, desta vez ficaram intactos, foi só chapa, mas ainda cortou a chapa bem funda. Vamos andando para ver se há mais mazelas. A meio da 2º grande subida, pelo km 29 Rocha decide ir por estrada até Castelo de Paiva, está com algumas dores e as subidas mais técnicas/ingrimes chateiam-lhe as maleitas.


PedroS após conversações com o Rocha decide atacar o restante, e que restante, do que faltava do percurso. Com a ideia de chegar ao topo do alto de Santo Adrião antes das 12h e com metade da subida do 25º km por fazer, já se estava a prever um grande empeno. Mas siga que quanto mais cedo acabar mais cedo descanso. A outra parte da subida foi bem acentuada com pendentes a andar pelos 18%. O calor estava no pico. Outra paisagem de cortar a respiração, mas não dá para estar muito tempo a comtemplar, não há sombras. Só dá tempo de comer uma barra e descer há procura de uma sombra para voltar a carregar o estomago.
Na separação dos percursos a organização estava a fornecer água num lago/ribeiro onde mantinha os garrafões de água frescos. Os bttistas transformavam-se em patos, equipados a rigor dentro de água, já se via muito homem da marreta em muitas caras, e enquanto me mantive por lá eram muito poucos os que iam para 62km. Apanhei um grupo que ia para os 62km e apanhei a roda… mas a roda depressa desapareceu não era o meu ritmo. Mais vale ir só do que arrebentar sem saber porquê.
A subida ao alto de Santo Adrião, o 35ºkm começou com alguma sombra, para logo ficar praticamente a assar ao sol, brisas ?!!! nem se sentiam, era a subir… o vento não ajudava a refrescar. Conseguia ver muito à frente e muito atrás num monte despido de vegetação, e carregado de pedras para manter/aumentar o calor. O não avistamento de um  bttista nesta subida, começava a pôr-me apreensivo. Fiz este exercício a subida toda, e nada, o calor já o sentia debaixo da pele e ainda tinha muito que pedalar. Depois de chegar ao cimo, uma pequena descida para arejar e começar a subir uma trialeira que a descer tinha de ter cuidado e antes que visse fogo-de-artifício pus o descanso e fui com a bike à mão até ao estradão, dasse p“#$%&.
Quando cheguei ao alto de Santo Adrião eram 12.50h o ponto da água marcado no gps era o mais interessante, mas fiquei contente de ver mais três bttistas, sempre dá para falar com alguém porque na subida nenhuma pedra me dirigiu a palavra e devo ter demorado cerca de 1h a fazer a subida desde a zona de paragem para abastecer água.


Fizemos a descida juntos, e mais alguns km dois colegas informam que vão parar para almoçar, arrancamos os dois e mais à frente o companheiro da curta viagem também vai parar. Outra vez só a carregar nos cranques.


Estava a descer em direção ao Rio Paiva e finalmente sentia o corpo mais fresco pela quantidade de sombras que apanhei na descida. Chegava ao 55º km e já vou encontrando mais bttistas e mais sol e mais subidas, e mais subidas e mais sol, e subidas e mais sol. As pernas começam a informar que o acumulado já está feito mas continuas a subir por estrada. Já perto dos 60km entramos num ST a subir bem técnico com uma paisagem espetacular, dizia a mim mesmo que só ia até aquela pedra e até aquela árvore mas lá fui. Tirando a parte inicial foi onde encontrei mais bttistas.
Acabei com 63km e 2500+ de acumulado. Foi um belo passeio mas o sol derreteu-me…

Restantes vídeos
https://www.youtube.com/results?search_query=kedasbike+9-7-2016+NGPS+Castelo+de+Paiva+%28trilhos+do+Paiva%29+

sábado, 2 de julho de 2016

02-07-2016 NGPS Tábua (trilhos do paraíso)



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Após duas semanas de ter falhado o dia do passeio (com muita pena minha), e antes que as silvas tomassem conta dos trilhos, voltamos a Tábua para o parque de diversões do BTT, que muita alegria nos tem dado.
Inserido noutro conceito, os Trilhos de Tábua no NGPS foram mais rolantes, sem a quantidade de ST que nos tem proporcionado ao longo dos anos, logo menos duro.
Nagy e PedroS às 7.30h, hora definida para arrancar em cima da bike. Já com o nosso guia, o Tó Gonçalves, um dos mentores deste passeio.
Para o Nagy, depois da grande keda na Páscoa, o calvário acabava no início deste passeio. Ia começar a exagerar em quantidade de trilhos mais exigentes, e esteve há altura da exigência traumática.
Reviver alguns trilhos como o Trilho dos Caparos, Vale Perdido e Trilho dos Gaios, sabe sempre bem e descobrir outros era a expectativa.
O Tó com o relógio apertado em termos de tempo, só podia pedalar até às 11.00h.
Dois vídeos de perspectivas diferentes.



O Trilho dos Caparos foi a primeira dose de adrenalina a ser servida pela manhã, o Tó a servir de roda, a descida foi rápida, “as descidas são sempre rápidas”.


O Tó fazia as despedidas e nós descíamos até ao Rio Mondego, uma zona mais fresca, que bem que soube. O calor estava a apertar e pedalar ao longo do rio uns 10km na sombra sabia mesmo bem. Só uma dificuldade a subir um trilho até à estrada com alguns godos a dificultar a tração.
O rabo da cabra do passeio estava na subida ao penedo (“ cabana” “que abana”) e realmente abanou com as pernas, mas deu para ver a paisagem sobre o Rio Mondego e suavizar as dores, mas a subida não ficava por aqui e continuou, e continuou, o GPS marcava 37º, aproveitamos a Póvoa de Midões para abastecer e conversar um pouco com o pessoal da aldeia. 


Aproximava-se Vale de Gaios e o espetacular Trilhos dos Gaios, e ao entrar no trilho um frio miudinho começava apanhar a barriga, tal era a excitação. Câmara e ação, ainda perguntei ao Nagy se queria ir à frente, mas declinou e saltei para a montanha russa.
Com muito areão na descida fui controlando mais os travões, a erosão trouxe muita areia e mesmo ao acompanhar o rio a areia era predominante. Com mais tempo, deu ainda para descer da bike e apreciar a engenharia das pontes e apreciar o som das minis cascatas espalhadas pelo trilho, e ver a evolução desta zona ao longo dos últimos anos. Este foi dos (o) melhores trilhos que fiz.



O Trilho Vale Perdido, era fresco, muito fresco, tínhamos um guarda-sol vegetal muito denso, tão denso que os óculos de sol tinham de ter luz para visualizar o trilho. Não apetecia sair dali, rolava ao som dos pássaros e deslumbrava os focos de luz aqui e ali aumentando o verde da vegetação.
Nos últimos 5km apanhamos zonas a 40º e o esforço foi reduzido a vapores de esforço… para a marreta não ser demasiada pesada.


restantes vídeos
https://www.youtube.com/results?search_query=kedasbike+2-7-2016+NGPS+T%C3%A1bua+%28trilhos+do+para%C3%ADso%29+