tag:blogger.com,1999:blog-65445811810157009212024-03-13T12:09:27.976-07:00KedasBikeKedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.comBlogger248125tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-14981744376575894162023-11-25T08:50:00.000-08:002024-01-17T10:07:10.270-08:0025-11-2023 CAMPO GERÊS<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/45CoJ2YDSVH8ewHp7" target="_blank"><img border="0" data-original-height="858" data-original-width="644" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm8jH6iTLXowCHuf7qtzEcTrBZ7P3SKK8u3gHkiMm3scTLazwtTXPqEr3u2J_MeFfUGIGUEx0Ykx-gaAvVJB8zFLFlT2L-pvBsF85kPMQ6GVQHBX3gm1oS6ZcNabt531mabPzKScflHITzQNDhlvkZeBSV3RtQQccJ6_3LFfJ3sC3505e1KKCZpN3n/w300-h400/PHOTO-2023-11-25-21-31-05.jpg" width="300" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/45CoJ2YDSVH8ewHp7" target="_blank">clica na foto para aceder à galeria</a></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Este percurso saiu de uma alucinação do Faria, as cobaias
que se lhe juntaram foram Rocha e PedroS. Eram trilhos para todos estarem de
E-Bikes, o que aconteceu, PedroS levava uma de teste.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Saída do Campo do Gerês em direção à barragem e Vilarinho
das Furnas. Ao chegar lá cortamos à esquerda para seguir na autoestrada da
GR50. Logo a começar na entrada da GR50, uma subida que fiz com a bike à mão
para não gastar bateria, (era para andar todo o dia e não podia sair do eco) o
Rocha usou a mesma tática, era tanta pedra verde… Quando montamos não ficou
mais fácil, sempre a montar e desmontar, o ritmo cardíaco já estava lá no alto,
300m à frente desmonta para descer uma zona como a que subimos inicialmente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Estava a ser um beeeeelo diaaaa…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mais 100m e o Rocha deixava a bike na GR50 e corria monte
abaixo depois de ter perdido o controle da bike a tentar não cair.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjPtfDl1ZaVIl0Hp-gQnjFplaWYk7mBRODnZvd3UG2jU0tEpt7s0VYzrNhko3A5qqLB3nEsIGLg1W9NZOhcyaNnzELFyQFlUbBf-83rnHE1d9Lv6_EknoaCL2I4X7J9G7nN_6b0gE9WAzKFGxTJ8X_57EzGElA7Mq8gB6boxDknRxGqBbaJoBhTOCZ/s858/PHOTO-2023-11-25-21-31-13_1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="858" data-original-width="644" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjPtfDl1ZaVIl0Hp-gQnjFplaWYk7mBRODnZvd3UG2jU0tEpt7s0VYzrNhko3A5qqLB3nEsIGLg1W9NZOhcyaNnzELFyQFlUbBf-83rnHE1d9Lv6_EknoaCL2I4X7J9G7nN_6b0gE9WAzKFGxTJ8X_57EzGElA7Mq8gB6boxDknRxGqBbaJoBhTOCZ/s320/PHOTO-2023-11-25-21-31-13_1.jpg" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">1,5km a bike já ia às costas, 25kg, navegação à vista é o
que dá… Estava a ser um beeeeelo diaaaa…</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegávamos à ponte medieval de Quintão com 6,3km em 1:26h…
que média…. Agora era subir até à aldeia de Brufe entre trilhos e alcatrão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Na aldeia de Cutelo apanhávamos a autoestrada da GR34 em
direção a Germil - Ermida para fazer uma descida orgásmica em calçada. Esta tb com o
musgo do presépio e com água a fazer a descida.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAbZkSQW9bSofqHxmRW7d6qq3iIJXNRnsewC-j-IJVT4PNzdYCbRdffis9gA5zf2vau1lDnCTgugwFNQfiV78B58_ps17NV0lcVyzoZLFG6-vT9Kyfu8qb1_KxSXPVVWElS0yW5D2brxuN9_Q6T3xRfbCwkyHq2kKZqr82hbo5tdtpp9k6e0okXxwd/s858/PHOTO-2023-11-25-21-30-58%20(2).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="858" data-original-width="644" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAbZkSQW9bSofqHxmRW7d6qq3iIJXNRnsewC-j-IJVT4PNzdYCbRdffis9gA5zf2vau1lDnCTgugwFNQfiV78B58_ps17NV0lcVyzoZLFG6-vT9Kyfu8qb1_KxSXPVVWElS0yW5D2brxuN9_Q6T3xRfbCwkyHq2kKZqr82hbo5tdtpp9k6e0okXxwd/s320/PHOTO-2023-11-25-21-30-58%20(2).jpg" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span><a href="https://kedasbike.blogspot.com/2016/10/8-10-2016-serra-amarela.html" target="_blank"><span style="color: red;">Há uns anos atrás</span></a><span style="color: white;"> quando a fizemos pela primeira vez um
amigo disse “o prazer de fazer esta descida é saber que nunca mais vou fazer
esta p#$%” outro “Tem efeitos psicóticos na cabeça dos ciclistas” dois km de
puro prazer. Passamos na ponte ribeiro de Carcerelha em direção a aldeia de
Lourido e descemos com a bike à mão em direção ao rio Froufe atravessamos a
ponte e voltamos para trás, as baterias e as pernas estavam a ficar curtas bem como
as horas com sol.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Subíamos a bem subir até Germil por estrada, e aí voltamos a
entrar nos trilhos, voltamos a esfolar o rabo da cabra.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTgWbWwReFHUhxnlP32arOqBfaR6Qq0lShFI6uVdPdz44Mn6adIgu9tlaOry074ha7L82v0wpytVdis0o1K5PsIysS_oeOXyEUhUvQYIA8d1-34jWiHtn0m2d2P4aeV5hyphenhyphen4bsMSph7t3pwL1HHqiOJB7uHZtGBXFv3NBh9zK6MTidWcuhVxiqBWF5p/s858/PHOTO-2023-11-25-21-31-02%20(2).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="858" data-original-width="644" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTgWbWwReFHUhxnlP32arOqBfaR6Qq0lShFI6uVdPdz44Mn6adIgu9tlaOry074ha7L82v0wpytVdis0o1K5PsIysS_oeOXyEUhUvQYIA8d1-34jWiHtn0m2d2P4aeV5hyphenhyphen4bsMSph7t3pwL1HHqiOJB7uHZtGBXFv3NBh9zK6MTidWcuhVxiqBWF5p/s320/PHOTO-2023-11-25-21-31-02%20(2).jpg" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Rocha ia perdendo sinal de satélite, não o via tão
arrebentado desde que passou para a elétrica.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A subir com a bike à mão eu e Rocha conseguimos cair, mais
que uma vez, estava a ser um beeeeelo diaaa…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando fizemos a descida para Cutelo, a trepidação foi
soltando os músculos dos ossos do Rocha e “bastou” uma pequena subida bem
inclinada para se atirar para o chão a gemer de dores, nem se conseguia por a
pé que os músculos voltavam a sair.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Depois de se recompor um pouco o Rocha abandona por estrada
até ao carro. Era sempre a descer em alcatrão. Nós continuamos a partir pedra
pelo monte fora.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Faria e PedroS continuavam nos trilhos exigentes sempre a
olhar para o relógio. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O GPS está a indicar o trilho quase impercetível pela
vegetação, a dificuldade de visualizar o trilho cada vez mais denso e o
afastarmo-nos de zonas povoadas decidimos virar o bico ao prego e começar a apontar
para o carro. Passamos pela aldeia de Cortinhas e Brufe usando a GR50, e com o
sol a ficar sem força para nos aquecer vestimos a roupa toda que tínhamos e
cortamos por estrada até ao carro. Estava mesmo frio e sensação térmica na
descida devia estar nos 0º graus. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Foram 49km com 1900+ de acumulado.</span><o:p></o:p></p>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-74384679959602854932023-07-02T14:38:00.000-07:002023-12-11T09:46:38.572-08:0002 de julho 2023 dia 2 Vimioso<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/SPjRVaWjdefDVs6C7" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="965" data-original-width="724" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8yaor1LmSEqEYEuHS7v87BvKQChvku_Ol5lhfhYkqWPkMLpBfOoFLtBhvIqb2OAUoRYDzejLT9CD4agIF17MA8u4gproxWZRz5Cjd_yTPtXDcTaCR5ziEVRw5ulw0H3BM9EUqVrE1JFnq4EihZQaUQhjBspuZrDVsfrtbQ7NrynTPbS6_cWuiPz9R/w300-h400/PHOTO-2023-07-02-20-44-06_1.jpg" width="300" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A Albergaria Vileira não tinha serviço de pequeno almoço à
hora que nós pretendíamos, sete da matina. O patrão resolveu o assunto e ligou
na véspera para o café madrugador de Vimioso para nos fornecer o pequeno almoço
que ele pagava. E assim foi.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">8.00h já pedalávamos pelo trilho que eu e o Rocha não
tivemos “vontade” de fazer no dia anterior. Ficavam agora os 2km feitos. Check!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">De Vimioso à aldeia de Carção, 6,5km, o trilho era igual ao
do dia anterior, mas em sentido contrário, a descida de ontem hoje era a subir,
não eram 8:30h o som do metrónomo da subida eram os pingos de suor a bater no
quadro. Ia ser um beeeelo dia…</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/MM7ihMqkD-0" width="320" youtube-src-id="MM7ihMqkD-0"></iframe></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Em Carção a boia de aviso de falta de água já acendia num
dos tabliers, aproveitou-se para ajustar água até à borda do cantil.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">A caminho da Vila de Argozelo, num topo, conseguíamos ver
mais um vale sobre o Rio Maçãs. Uma escarpa aos nossos pés, o rio lá em baixo,
uma azinheira convidava-nos para baixo da sua copa protegendo-nos do sol que já
estava abrasador e assim podermos contemplar as belas paisagens.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Entramos pelo sul de Argozelo, demos uma pequena espreitada
à Vila e seguimos de volta aos trilhos, um pouco de alcatrão a descer 66km/h e
voltar a entrar outra vez no trilho, íamos atirar a bike para mais um buraco, e
não sabíamos ao certo se o buraco iria ter saída.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjPl_LmjbgWh14I8nPVspkg_zpiYU3Whzr-fQXENCwtvNDthBvJuR4xS7mOOaaTLzurm4_q5g7DoFA3Ac_i6uF5uRByykmMpUj2mRTrBMPqyPKyPfPh2eYJTAxfpmAsGfJTyCbWDIgYGJonej8Br4aMs5iChnpy-vMGO1g9riUTgIPZRojT7skQ0cm/s1286/cordas.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="965" data-original-width="1286" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjPl_LmjbgWh14I8nPVspkg_zpiYU3Whzr-fQXENCwtvNDthBvJuR4xS7mOOaaTLzurm4_q5g7DoFA3Ac_i6uF5uRByykmMpUj2mRTrBMPqyPKyPfPh2eYJTAxfpmAsGfJTyCbWDIgYGJonej8Br4aMs5iChnpy-vMGO1g9riUTgIPZRojT7skQ0cm/s320/cordas.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A ponte dos mineiros sobre o Rio Sabor, era uma ponte de
cordas, e a conservação desta poderia não estar grande coisa e teríamos de
voltar para trás. Felizmente não aconteceu. Dava para atravessar de bike com a
roda da frente levantada e rodando o guiador quando passávamos as cordas que
sustentavam a ponte. Esta ia abanando à passagem. Um a um com a sua bike e não
exceder o peso. Uma bela engenharia.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Já a subida… a paisagem sobre o rio, e os antigos edifícios
destinados à mineração iam-nos distraindo das dores de pernas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A inclinação já acentuada e a vegetação alta por onde
trilhávamos por falta de uso dificultavam bastante a progressão… não sei se já
falei do calor… mas este vale estava bem quente, até o simples respirar ar
quente não ajudava a subir. 2km e 200m+ no trilho e depois mais alguns em
alcatrão até chegar à aldeia de Coelhoso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Na aldeia não queria água da fonte, esta já vinha morna.
Entrei num café e tive sorte que apanhei uma garrafa de 1,5l meia congelada que
coube toda dentro do camelbak, com ajuda de uma faca consegui meter metade de
água outra metade de gelo no cantil, o Sr do café encheu com gelo e adicionou
mais água gelada. Que P”#$%v de calor que estava, pelo menos durante uma hora
não ia beber chá quente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Eram horas de parar e encher bem a barriga para continuarmos
a ser fustigados nos trilhos, não descorando a hidratação, estava difícil era
arranjar uma sombra onde coubéssemos os quatro. Não foi fácil nos primeiros kms,
a barriga mandava parar e não havia sombras. Mas num pequeno carvalho deu para
almoçar todos juntinhos por causa do frio…</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Z8smYV65ZLU" width="320" youtube-src-id="Z8smYV65ZLU"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A descida até à ponte medieval de Grijó de Parada, foi uma
bela descida por estradão, com algumas lombas onde podíamos fazer o Super
Homem, foram 4km muito rápidos.</span></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaboTU9pDa3gia2EtJ9XNvIyANcr7fIq4GeITuPXgInj4TehORgsV9xvHaurhnib16VeKHivpUeRRMyIq1r7eoNMf3h_12KBVK6yYoAEUMUy2dRGfGi998JETv7sGkbz-8UD7-UjAGzNNUZrlY-HYYhMegsnVwDNG-G4cdqbkwVLKoceILHy0j2Gg7/s1286/ponte%20med.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="965" data-original-width="1286" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaboTU9pDa3gia2EtJ9XNvIyANcr7fIq4GeITuPXgInj4TehORgsV9xvHaurhnib16VeKHivpUeRRMyIq1r7eoNMf3h_12KBVK6yYoAEUMUy2dRGfGi998JETv7sGkbz-8UD7-UjAGzNNUZrlY-HYYhMegsnVwDNG-G4cdqbkwVLKoceILHy0j2Gg7/s320/ponte%20med.JPG" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começamos mais uma penitência, 46 minutos para subir 3,2km…
que p”#$% men… cheguei ao topo nem apanhava rede…</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O track não entrava na aldeia de Outeiro, os nossos
reservatórios de água estavam muito leves, e lá fomos visitar a aldeia para ver
se encontrávamos um café. Estava difícil encontrar alguém para nos indicar o
que quer que fosse.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegava um sujeito de carro e estacionava, abordamos o Sr e
ele indicou-nos ao lado da junta de freguesia que devia estar alguém lá dentro.
E assim foi, encontramos alguns nativos, mas água fresca nada, aproveitamos o
que havia e siga. A cada 20km desapareciam 2,5l de água. Já falei por algum
acaso que estava um c&%$#” de um calor?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Santuário Do São Bartolomeu fornecia-nos uma bela vista, e
conseguíamos ver os trilhos calcados da manhã o mais perto passava a 300m</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-BGJAVNF4batURBmUke46Ps-pYl6pqIf6krwtyuVA_AYqU0z61El4xgviF3kc8ZW0yR1pHOM9bGvqILJt9gFMy02DN-ZlwEKsYNshZDdOk9RBHtL_6YLPOdvULPgcwrnZ-FKczmuBKDcc4ULBDkp5gMQJFyZX70H66s3NQfpheFlmbCiII4N5eq3A/s4160/DSCN4634.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3120" data-original-width="4160" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-BGJAVNF4batURBmUke46Ps-pYl6pqIf6krwtyuVA_AYqU0z61El4xgviF3kc8ZW0yR1pHOM9bGvqILJt9gFMy02DN-ZlwEKsYNshZDdOk9RBHtL_6YLPOdvULPgcwrnZ-FKczmuBKDcc4ULBDkp5gMQJFyZX70H66s3NQfpheFlmbCiII4N5eq3A/s320/DSCN4634.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Argozelo, agora entravamos pelo norte da aldeia, e mais um
afundanço para ver a Ponte Gótica. A subida deste buraco não foi de ferrar no
avanço da bike e foi gradual, mas os km do dia anterior mais os de hoje já
estavam a pesar e anunciava-se homem da marreta.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">58km chegávamos à Aldeia de Pinelo, um tanque com água a
correr… não mostrávamos felicidade por tão grande dádiva, em silencio
banhávamos o corpo, refrescávamos a cabeça, humedecíamos os lábios para depois
tentar o afogamento. Pelos poros da pele já se via que a água já tinha chegado
a todas as extremidades do meu corpo, faltava encher os depósitos. Ansiava por
uma cerveja fresquinha mas não era boa ideia, só quando faltassem menos km.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Trespassamos pelo meio a Aldeia de Vale de Frades e
circundávamos a Aldeia de Serapicos, o trilho entrava na margem Rio Angueira,
muito mais fresco e com sombras, a energia parecia que tinha ressuscitado. </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkWUEgnE_y3dTMKjDnzPX_-bUTNeTDVQkIqgOAKZ0vdP_ohBCYx1RmROaPAcrirNJ4iUilzxUnA0ObtCMcPmgdRzBBL-BKPIBuynXjKuzY7SkhHaCsov-i-YPzOyDNpt0eouwKkImXONUMH6qI5P-iVwr6UzMKpKfa__JAD432_4m5x44dMyCw2rVm/s1031/----.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="774" data-original-width="1031" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkWUEgnE_y3dTMKjDnzPX_-bUTNeTDVQkIqgOAKZ0vdP_ohBCYx1RmROaPAcrirNJ4iUilzxUnA0ObtCMcPmgdRzBBL-BKPIBuynXjKuzY7SkhHaCsov-i-YPzOyDNpt0eouwKkImXONUMH6qI5P-iVwr6UzMKpKfa__JAD432_4m5x44dMyCw2rVm/s320/----.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">São Joanico era a última aldeia antes de Vimioso, tb tinha
uma ponte, atravessamos para o outro lado para ver as vistas, o track não
passava por lá, foi mesmo atravessar a “ponte é uma passagem, prá outra
margem”.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Um colega bttista passava por nós em cima da ponte, depois
voltava a passar freneticamente, e nós a tirar fotos à ponte, devia estar a
fazer series de 300m.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Avistamos um café e fomos emborcar umas cervejas na
esplanada que estava à sombra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Um Sr já bebia a sua cerveja com um pires de tremoços,
pedimos a mesma coisa. Mas havia no ar um certo cheiro a merda calcada,
levantei os pés para ver se tinha sido eu que tinha calcado, fui ver os pneus
da bike e nada, pedi aos outros para ver se tinham calcado bosta e nenhum tinha
calcado, começava a desconfiar do sujeito que estava na mesa ao lado,
afastei-me dele e deixei que o Miguel ficasse mais perto a fazer de toldo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O bttista continuava freneticamente a subir e descer a
ponte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">As cervejas estupidamente fresquinhas lá iam goela abaixo, e
o bttista lá continuava, quando veio o prato dos tremoços o cheiro a merda
acentuou-se, o rasto vinha do dono do tasco, mas quando começamos a comer os
tremoços sem sabor e com um cheiro estranho, é que reparamos que o cheiro a merda
vinha dos tremoços. O outro continuava a fazer series e nós series de cerveja. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Depois das cervejas e das risadas e de me cansar de ver a
fazer series de 300m, arrancamos junto ao Rio Angueira. A parte dura ficou para
o fim, o piso irregular com muita pedra solta e buracos num sobe e desce
constante a romper as pernas que já estavam pouco presas, com a cerveja a bater
no lastro quase até ao esófago. Já estava arrependido de ter bebido as
cervejas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ainda faltavam duas picadas de 100m e eu já só pensava em
chegar à piscina da Albergaria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os outros três só os vi na última picada já em Vimioso.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">81km com 2300m+ claro que o GPS do Faria deu mais e para nós esse é que conta</span></p>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-69571734331946180492023-07-01T06:13:00.000-07:002023-11-30T08:07:09.437-08:0001 de Julho 2023 dia 1 Vimioso<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/LNN5dZbEzXCrKPjY7" target="_blank"><img border="0" data-original-height="993" data-original-width="1324" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoObyIuA1BXW00RTE7QLreQFFVYonAfivJfcnAXI92D3URq2kaaBHrKyd950wKoTx8O8okaS8G29LRnGig2odZUsqtfzzszeMETEM-pRiUM-weD0dnxNHgjQGXqS1zMa8e541LuxHYIP0_YetIvO0wdaJmN8jIpNVq09O-h3EghQQOQXAmhIRCNFqE/w400-h300/PHOTO-2023-07-01-20-56-29_1.jpg" width="400" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/LNN5dZbEzXCrKPjY7" target="_blank"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></a></td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Vimioso aqui vamos nós. Rocha, Pedro Faria, PedroS e Miguel
Martins partiram para a terra quente com o pretexto de ver pontes e castelos
medievais e ou romanas, e já que lá estávamos… comer bem tb.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Arraiamos espias na Albergaria Vileira. Chegamos cedo e ainda
não havia ninguém na albergaria para nos receber. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deixamos os carros no parque, saltamos para cima da bike e
começamos a desidratar. Ainda não eram 9:00h já estava muito calor. Julho em
Trás-os-Montes… o bem precioso eram as sombras (raras) e líquidos, bastante,
água muita, qualquer liquido que escorresse, um poste ao alto tb fazia sombra.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/rxBGnVgsqtQ" width="320" youtube-src-id="rxBGnVgsqtQ"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Passamos pelas aldeias de Campo de Víboras, Vale de Algoso e
Algoso. Não se via vivalma.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Saímos de Algoso, lá no topo do topo víamos o seu castelo, a
convidar-nos a entrar, a escalar, a usar o teleférico, ou o garibaldo, etc
& tal… tentaríamos a sua conquista aquando da volta a Vimioso, ia ser
bonito só pelo aspeto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Lá em baixo sobre o rio víamos uma ponte que nos levaria
para o outro lado, um lado mais triste, mais serpenteado, mais inclinado, mais
duro e mais uma grande desidratação.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAAS07Aa1qDNNJh-cvldnwcgW-6CtwqbsQqbpikzonDtEQZmQv6btW3-f10w45wgqN_80V3wNk660u6OrD-rSbZviyvG6ilajJUg6GLSyMVNEeYjVpCOEj6Nb7Cvz_H8A7g0oWZfx6FkfsBI2q4ccjrILP5n_wZH_TFxMIt1i46UMNN2XSBm97HG8f/s1324/PONTE%20ALGOSO.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="993" data-original-width="1324" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAAS07Aa1qDNNJh-cvldnwcgW-6CtwqbsQqbpikzonDtEQZmQv6btW3-f10w45wgqN_80V3wNk660u6OrD-rSbZviyvG6ilajJUg6GLSyMVNEeYjVpCOEj6Nb7Cvz_H8A7g0oWZfx6FkfsBI2q4ccjrILP5n_wZH_TFxMIt1i46UMNN2XSBm97HG8f/s320/PONTE%20ALGOSO.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Descemos por uma calçada medieval em direção à ponte
medieval de Algoso sobre o rio Angueira. Paramos para arquivar memórias futuras
e tentar sentir a frescura da água lá em baixo. O Rocha estava com a vontade
toda de encontrar uma corda para poder ir lá baixo refrescar, mas só tínhamos
feito 20km ainda faltavam muitos trilhos e não podíamos para já estar a perder
tempo. Ficou prometido que ao passar por lá na vinda, ele podia molhar os pés.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mal largamos a ponte começou a subida até à aldeia de
Valcerto, em 2,1km subimos 230m, simples, as pernas, o coração e os pulmões que
façam o trabalho deles, os olhos… esses… nem conseguiam deitar uma lágrima, não
havia stock.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os trilhos eram em grande parte feitos por estradões,
estávamos a fazer turismo em btt. Havia zonas que as paisagens nos faziam
lembrar o Alentejo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Sobreiros e azinheiras escoltavam-nos até à aldeia de S.
Martinho do Peso.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH4MZcbxX2kTNdv0ZmmFR9_AkLeurLy_Cl_rx2aLnVl6f7StaBEciUEv79HNCNiC6EwJA3QvdxAQhyPd-gUfEBDgS_pogf9ylUuW-arBdqm6EHVZDzoneRm2NncJWgc0fFaPLGYjxdsUPwWJ6Y1ypZ4NqeA2-CAQrnGcbnzwbWvMP6R4ualHCLKjVj/s993/PENAS%20ROIAS%20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="993" data-original-width="745" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH4MZcbxX2kTNdv0ZmmFR9_AkLeurLy_Cl_rx2aLnVl6f7StaBEciUEv79HNCNiC6EwJA3QvdxAQhyPd-gUfEBDgS_pogf9ylUuW-arBdqm6EHVZDzoneRm2NncJWgc0fFaPLGYjxdsUPwWJ6Y1ypZ4NqeA2-CAQrnGcbnzwbWvMP6R4ualHCLKjVj/s320/PENAS%20ROIAS%20.jpg" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A próxima aldeia, Penas Roias, tinha castelo e barragem daí
uma visita mais demorada. Nesta já se via alguém às janelas a espreitar, quem
de seu perfeito juízo andava na rua com o calor que estava.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O castelo medieval que pertencia à ordem dos templários,
fornecia uma vista circundante e desafogada, com o impacto de se ver a pequena
barragem e o planalto de telhas da aldeia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deste ponto (Penas Roias) ficávamos a 2/3km de um trilho que
fizemos em <a href="https://kedasbike.blogspot.com/2021/11/13-de-novembro-2021-mogadouro-monoptero.html" target="_blank">11-2021</a>, onde fomos visitar um monumento, Monóptero de São Gonçalo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Abandonávamos o alto do castelo para seguir viagem pelas
aldeias de Vilariça e Castanheira, por prados vestidos de flores e voltávamos à
Aldeia de Valcerto. Agora seria a descer… yuipiiiii</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/ylHgoOsXI14" width="320" youtube-src-id="ylHgoOsXI14"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Descida rápida com curvas fechadas e logo estávamos sobre a
ponte.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Pronto para começar a subida para o castelo de Algoso e
esperar que o Rocha tivesse Alzheimer e não se lembrasse de ir ao rio molhar os
pés que ainda ficava mais lá em baixo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A campainha tocou no cérebro do Rocha e lá tivemos de ir
molhar os pés, as, canelas, as coxas, o c#$%&, a barriga, os ombros e já
que está, a cabeça tb. O Faria levou a água até às canelas e está bom. A água
esverdeada e fresca escondia alguns lagostins e o relaxamento não era total,
pois tb se via o castelo lá em cima, muito lá em cima e a subida era em
calçada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Para ajudar, o Miguel diz que está a ver uma cobra a nadar e
a subir para uma pequena “ilha”, lá fomos nós ver se era verdade ou se era
altura de nos vestir e começar a trepar. Era verdade e lá estava a pequena
cobra a tentar estar sossegada e que ninguém a chateasse, pois tb ela foi para
Trás-os-Montes para estar descansada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">E era altura de ver se o refrescamento do corpo iria trazer
benefícios físicos para fazer a pequena subida. 2km e 250m+ com inclinação a
atingir os 32%. A subida da calçada os analógicos ainda fizeram em cima da
bike, depois quando apanhamos as pendentes mais inclinadas e o piso forrado a
pedras soltas do tamanho de bolas de golfe e ténis, nem pulmões, nem pernas
conseguiam manter-me em cima da bike. Mas foi em cima das sapatilhas que
conquistamos o castelo, deu luta, mas lá conseguimos colocar a nossa bandeira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deixamos as bikes, e lá fomos treinar pernas escadas acima até ao topo do castelo, ficamos sem ar ao ver a imponência
paisagística do local.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiupIlMc-_aB4W7WOk2qgj1yegDHuQn9bfQ_GCBNRNfgjp1GIjRPTD0wYR9aAMpgqbq3V4ReNQdGXLvSdkCwOSfHHJ2T8eln03I3YXRNsVlhkzRjSsyGjOEr7Iar2_guIiF2iRul_vPyuv6mA3BIeo6cOSS2RxmncvHr8bw__nqHv4JB2UYs36POGzy/s1324/GOPR5687.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="993" data-original-width="1324" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiupIlMc-_aB4W7WOk2qgj1yegDHuQn9bfQ_GCBNRNfgjp1GIjRPTD0wYR9aAMpgqbq3V4ReNQdGXLvSdkCwOSfHHJ2T8eln03I3YXRNsVlhkzRjSsyGjOEr7Iar2_guIiF2iRul_vPyuv6mA3BIeo6cOSS2RxmncvHr8bw__nqHv4JB2UYs36POGzy/s320/GOPR5687.JPG" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltávamos à aldeia de Algoso, agora já com movimentação de
pessoas, (o percurso passava duas vezes pelo mesmo sítio, 5km para cada lado) e
direcionávamos as bikes para mais um monumento, a ponte Matela, uma ponte de
estilo românico por cima do Rio Maçãs.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Na aldeia de Matela, pedimos água a um Sr. que chegava a
casa, foi muito prestável e deu-nos água fresca. Passamos na aldeia Avinhó, e
Santulhão, nesta paramos num café e emborcamos umas cervejas e uns aperitivos,
75km já tínhamos direito a beber água com cereal, a alma e a boca agradecem,
mas as pernas… essas não, mas temos de agradar ao corpo todo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A Aldeia de Carção ficava perto de Vimioso, o ânimo volta
para cima e já pensava na degustação do jantar, só nos separava uma ponte… as
pontes… estas são sobre os rios, os rios correm pelos vales, os vales são a
subir ou a descer, dependente de como apontas a roda da frente da bike. Já
sentia o costeletão mais longe.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdJ80kUjuzd1UVc-ilXtjS_pfVrcL-2RIMyHUAj9v4_QhSv0WPDFzLeDdLMpoI3lsPIKd9QxW3vOpU-QEG4N289t-KQM-YaaeIndT8q03zg2MX57bchQQFib1-cCfVvqOzPrwgx58vUs6QpolVuCvpFNCCLG_tiBFwCt6I6qkCeuq0tW8igDEXzhfj/s1324/uuuu0.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="993" data-original-width="1324" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdJ80kUjuzd1UVc-ilXtjS_pfVrcL-2RIMyHUAj9v4_QhSv0WPDFzLeDdLMpoI3lsPIKd9QxW3vOpU-QEG4N289t-KQM-YaaeIndT8q03zg2MX57bchQQFib1-cCfVvqOzPrwgx58vUs6QpolVuCvpFNCCLG_tiBFwCt6I6qkCeuq0tW8igDEXzhfj/s320/uuuu0.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">2.5km a descer para o buraco, a meio paramos para ver o arco
da ponte de um miradouro, continuamos para o tabuleiro até o Faria dar um
saltinho e rebentar o pneu da E-bike, com pneus plus, a camara de ar precisava
de reforço que já se via a borracha a sair pelo rasgo do pneu.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Como não levávamos nada para colocar no pneu, inventamos com
um plástico grosso que estava por ali perto, a reparação demorou bastante, a
subida até Vimioso tb. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">3km e 230m+, o Rocha já vomitava btt, estava cheio, queria
pousar a burra, tomar banho e sentar-se à mesa. Aquela ideia sempre a bater-me
a cada pedalada da subida e com o sol já no litoral, cortamos os 2 km por
estrada, já que de manhã voltávamos a passar por lá para fazer o 2º dia. O
Faria e o Miguel foram pelo trilho e ainda chegaram primeiro que nós nos mesmos
2km<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">87km com 2330m+ e as maiores subidas eram os 250m+ foi um belo
rompe pernas com temperatura media de 36º<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Fizemos o Check-in, tomamos um banhinho na piscina, voltamos
ao quarto para nos preparar com o fato de gala (todos rotos do enorme dia que
tivemos), descansamos 5 minutos e descemos para reforçar bem as paredes do
estômago. Muito bem atendidos pelo pessoal e patrão… grande manjar na
albergaria Vileira<o:p></o:p></span></p>
<div style="text-align: justify;"><br /></div>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-30821393072305125672023-01-15T02:31:00.020-08:002023-11-08T04:27:06.453-08:0015 de Janeiro 2023 Passeio de Reis KEDASbike<p><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOXsF8qI9bJyymDUeYhUBDsvvcgaKq5hPtcTt5VI9J3g8D-sNiL-Jl-X_F_ccSOuQQwxedl6DiZNlozGieKPEbOoH1MpGrZgUcQrUKSWsZNIjiuyYWLt3pPYUDC0wbA9lMgxlFIlVxPPJZJIU7w4GiBbzQExhcg7uvu2Zk2S2G8tipZm8rDsDP53xB/s1024/PHOTO-2023-01-15-10-58-16_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="769" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOXsF8qI9bJyymDUeYhUBDsvvcgaKq5hPtcTt5VI9J3g8D-sNiL-Jl-X_F_ccSOuQQwxedl6DiZNlozGieKPEbOoH1MpGrZgUcQrUKSWsZNIjiuyYWLt3pPYUDC0wbA9lMgxlFIlVxPPJZJIU7w4GiBbzQExhcg7uvu2Zk2S2G8tipZm8rDsDP53xB/w400-h300/PHOTO-2023-01-15-10-58-16_1.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O nosso passeio de Reis realiza-se no primeiro domingo a seguir ao dia de Reis. Como no dia 8 estava a chover muito… e há pessoal que se molha quando anda à chuva… e não gosta, optamos para adiar para o dia 15, com sol.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Rocha, PedroS, Rui, e Joel, foram os kedas que se apresentaram nesta nossa tradição.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Como tem vindo sendo habito, o nosso ponto de encontro é na pastelaria/padaria Xilas, pelas 8.30h</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Bolo Rei foi patrocinado pela pastelaria/padaria Xilas, o Vinho do Porto foi patrocinado pelo Rocha e pelo PedroS, ao todo 1.33l de Vinho do Porto para 4. Sede já não passávamos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Joel tem faltado aos treinos e por isso os km foram feitos à sua medida. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mouquim, Lemenhe, Viatodos foram os montes por onde andamos para merecermos comer o bolo rei e saborear o Vinho do Porto. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj90K8-u60-qo9SAX_ZbEK1SMk8jvj4W6JsyGwpOXD35qbSH5raG39B8LhVSYACuMUKpiTd7zLhtBsOA94DOlnf4cr1Z5aSqWf8S2hTqsCbjpIfW1pLR8ZhH3thCIv6OZj6rq44yGgL3LzuBOOQh_U0mBFobWMP6A3Jl2xz6QJUIsAF08aaQVdxWUOE/s1024/PHOTO-2023-01-15-12-38-37_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj90K8-u60-qo9SAX_ZbEK1SMk8jvj4W6JsyGwpOXD35qbSH5raG39B8LhVSYACuMUKpiTd7zLhtBsOA94DOlnf4cr1Z5aSqWf8S2hTqsCbjpIfW1pLR8ZhH3thCIv6OZj6rq44yGgL3LzuBOOQh_U0mBFobWMP6A3Jl2xz6QJUIsAF08aaQVdxWUOE/w400-h300/PHOTO-2023-01-15-12-38-37_1.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheU9oKcwGlEfs2bfH90pwU3OSJqgaBll-NHNs6I3xdnq2qJzu_EDG7ZY9-b7mAt6Oq7A1VQX5cPsUbMYs3BeyVivXn_V7WvxyJjzsmcRqjaKy7rFf59bi4xDR1pQPzeZD6LsDOu5dBgbYBwHUv5wNSF1f4f7arIiCsiB1M70lC-vlQRS4T5-Eleed-/s1024/PHOTO-2023-01-15-10-58-16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheU9oKcwGlEfs2bfH90pwU3OSJqgaBll-NHNs6I3xdnq2qJzu_EDG7ZY9-b7mAt6Oq7A1VQX5cPsUbMYs3BeyVivXn_V7WvxyJjzsmcRqjaKy7rFf59bi4xDR1pQPzeZD6LsDOu5dBgbYBwHUv5wNSF1f4f7arIiCsiB1M70lC-vlQRS4T5-Eleed-/w400-h300/PHOTO-2023-01-15-10-58-16.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No topo do Monte da Saia em Fralães, foi o ponto escolhido para o piquenique de Reis, para o Joel foi a parte onde não se ouvia a arfar, só a mastigar. Quando tudo ficou limpo descemos pela pista de enduro cheios de entusiasmo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Depois foi ir nas calmas até casa</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">32km com 670 de acumulado+</span></p><div><br /></div>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-38489818255448351542022-12-27T05:46:00.031-08:002023-11-06T02:16:13.838-08:0027 de Dezembro 2022 Miranda do Corvo<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/F7Mpm3UGAunqcMXP9" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="991" data-original-width="1321" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKOD78stc_P38rnCUnvJ1rv0_CsgWyLrp-oagY8YQ39-NbCTXbEnnQZx7K4VgIpGqceWb_Haacb62EPVgs0INevvTOUITgvJAFiaJWn63VkX8zHn6H0d-YykWATRNHXjJbJXPXDVgV2UKMHuH9dkUlKdodm9KI9FwAzE1t2zXyFiR3eraa6rOb6ovT/w400-h300/GOPR5547.JPG" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">clica na foto para aceder à galaria</td></tr></tbody></table><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Já tínhamos este track para fazer há um ano, com a desculpa
de ir tascar ao repasto do Evaristo que ficava lá perto, o que não aconteceu…
baaaa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Rocha, Faria, PedroS e Miguel Martins não havendo o repasto,
as Buracas do Casmilo eram o ponto de interesse do dia. Claro que os trilhos e
as paisagens inverneiras tb.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Vry9lEkm2jg" width="320" youtube-src-id="Vry9lEkm2jg"></iframe></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O primeiro ponto de interesse foi em Penela, com o seu
castelo envolto em nevoeiro protegido das investidas de quem o tentasse conquistar.
Dentro das muralhas demos umas voltas para conhecer e retroceder uns séculos, e
tentar perceber como se vivia nessa época.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deixávamos o castelo de Penela e 6km depois… mais um
castelo, ou melhor, os restos do castelo de Germanelo. Aqui sem o nevoeiro
conseguia-se ver ao longe a paisagem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os trilhos em muitas zonas enlameados e escorregadios, onde
mesmo os elétricos tinham dificuldade em manter-se em cima da bike. Zonas do
percurso sempre encharcadas dificultavam a progressão e os km ficavam lentos.
Mas tínhamos mais tempo para apreciar a envolvência por onde trilhávamos.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/dqAr_jO_gVU" width="320" youtube-src-id="dqAr_jO_gVU"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A “subidinha” do dia apareceu ao km 23 e acabou no km 30.
Começou logo a empinar com percentagens de inclinação a atingir os 19%. O piso
estava compacto e com boa aderência. As pernas rodavam os cranques
freneticamente para manter a bike no trilho certo nas zonas mais inclinadas. A
meio da subida a inclinação foi amaciando e a dor de pernas tb, para nos
últimos km voltar aos 19%. Agora o trilho estava carregado de pedras soltas e
era grande a dificuldade de manter a bike na linha traçada pelo nosso cérebro
sedento de oxigénio. Chegando ao topo só via estrelinhas, e só de ouvir a minha
respiração ofegante ainda ficava mais cansado…</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Depois do baloiço de Soure, entravamos balanceando numa
descida onde eu e Rocha nos divertimos bastante monte abaixo, serpenteando o
trilho com curvas de 180º num bailado num piso carregado de pedras soltas.
Muito fixe a descida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegávamos às Buracas do Casmilo onde o primeiro olhar sobre
as buracas provocaram os espasmos nas mãos e estacavam os travões. Do topo do
monte víamos aqueles gigantes buracos como um queijo. Fizemos a aproximação
devagar com o pescoço a fazer 360º de um lado para outro. O Faria ainda fez uma
umas visitas aos buracos, era o mais fresco e com mais bateria. Os outros
ficavam a olhar debaixo a poupar energia para o que ainda faltava. </span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/EcEmjK6wAeQ" width="320" youtube-src-id="EcEmjK6wAeQ"></iframe></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O percurso continuava a surpreender, muito diversificado em
paisagens e tipo de trilhos. Havia ST onde o sol não chegava e parecia que
estávamos a pedalar em cima de gelo, com a bike sempre a escorregar e nós a
tentar mantermo-nos em cima do touro mecânico. Não estava fácil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Nos trilhos que não estavam escorregadios, a diversão era
total curvas contra curavas, travagens acentuadas nas descidas vertiginosas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O percurso estava na sua faze final, o Rio Alheda
acompanhava-nos atá ao centro de Miranda do Corvo nuns bonitos passadiços a
embelezar o excelente percurso 68km com 2000+<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-75164564691238083452022-12-10T06:27:00.003-08:002023-11-06T02:16:22.181-08:0010 de Dezembro 2022 Passeio Natal/Jantar Kedasbike<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/TUtLysg7pDLQFWmMA" target="_blank"><img border="0" data-original-height="967" data-original-width="1289" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglivACnlLr6773QbsOdM5yG3EfvLVRr_0juCKtKP7kYNY9N3zbsPihXluySZMP-z7xl9KkrGOMD7fBolmyG8q9ZonGtCWBt5x24Gel_fbBi6XdtfcFSmL9hWMBLM8SIaOMk7wlZZFGfr9BtYpbwZm9Wl7gA_ObqJZdUXjQCf5IRpDXUwRAEdg28LZR/w400-h300/IMG_0010.JPG" width="400" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/TUtLysg7pDLQFWmMA" target="_blank">clica na foto para aceder à galeria</a></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No nosso passeio de Natal, levamos as bikes a passear para
Póvoa de Lanhoso, Porto de Ave foi o local para a partida.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Carlos Pereira, Joel (ainda sabem o que é uma bike)
apareceram para desenferrujar os joelhos e a bike. Rocha, Faria, PedroS e Rui
engrossavam a comitiva carral para parecer que somos um grande grupo e não um
grupo grande.</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/ZLnGOmjl4SY" width="320" youtube-src-id="ZLnGOmjl4SY"></iframe></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A ementa para o dia eram 40km com 1100+ de acumulado. O
ritmo era o ritmo de passeio de Natal, até o amortecedor da bike do Carlos
Pereira entrar em modo de presente, e dizer que está na altura de trocar de
amortecedor. O ar desapareceu na primeira descida ficando a bike em formato
shouper o que ia dificultando a pedalada.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Joel parecia que estava a pedalar em pleno verão, mas com
excesso de roupa, parecia uma panela de pressão prestes a explodir de tão
vermelho que estava. Os dois com 17km cortaram para a estrada para se
prepararem para o nosso jantar de Natal KEDASbikel.</span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe884rT-uW1wuXEySEWjCmrrw3i1oIC_h0Dr48j4w1H2tsC8MVT2Ao4uTaR1HhOtHVQT4-gZbRh3KdiOcm9QFXRM6OPBE-ZlULrXBnEXztwdbtOlpatxqKUuCvehVyuY7yL01cnd1JwgkD_VZ5xlzKY9zRsfjiAb1CoweBdoJyYhqvX5gq7BRW7EqC/s1289/GOPR5476.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="967" data-original-width="1289" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe884rT-uW1wuXEySEWjCmrrw3i1oIC_h0Dr48j4w1H2tsC8MVT2Ao4uTaR1HhOtHVQT4-gZbRh3KdiOcm9QFXRM6OPBE-ZlULrXBnEXztwdbtOlpatxqKUuCvehVyuY7yL01cnd1JwgkD_VZ5xlzKY9zRsfjiAb1CoweBdoJyYhqvX5gq7BRW7EqC/s320/GOPR5476.JPG" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Rui ficou triste com a desistência do Carlos Pereira e
Joel, era ele agora quem vinha na cauda do passeio de Natal a resmungar que não
estava em nenhuma prova de xcm.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O track era o da Rota dos Bifes, tem sempre alguma exigência
como tb espetacularidade de diversidade de trilhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Passamos pelo recinto da capela Nª Sª da Lapa, com um ST
logo a seguir a abençoar o resto do percurso. </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDjVwsm_R4SAI-raMfMMBFBcGZCZTNp5F3XvVozZim5O2kTxA4O4q4Farax91nZY6RENlTxE5iOwjY6k2HBV8ebkGBmp7GFOCW6Qe5zAynpvZ4NwoTcRUVjVEfnIDCww_1rYRyscSCSGJ39XbyPh6Bxhy0PEEGSQEEQHGrIDVKGjE3bNc58j_qe1A-/s1649/IMG_0017.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="1649" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDjVwsm_R4SAI-raMfMMBFBcGZCZTNp5F3XvVozZim5O2kTxA4O4q4Farax91nZY6RENlTxE5iOwjY6k2HBV8ebkGBmp7GFOCW6Qe5zAynpvZ4NwoTcRUVjVEfnIDCww_1rYRyscSCSGJ39XbyPh6Bxhy0PEEGSQEEQHGrIDVKGjE3bNc58j_qe1A-/w400-h104/IMG_0017.JPG" width="400" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">As horas estavam a andar muito rápido e era dia de
Portugal-Marrocos no mundial e queríamos estar presentes para ver o jogo às
15:00h, por isso os cranques tinham de ser fustigados para chegar a tempo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p> </o:p>O Jantar de Natal foi degustado pelos Kedistas Nagy, Carlos
Pereira, Tó, Mendes, Rocha, Faria, PedroS e Joel no restaurante João da
Margarida</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-58437170718321422172022-11-12T04:23:00.022-08:002023-11-06T02:16:29.499-08:00 12 de Novembro 2022 GPS EPIC Monção<p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/2hbUGJ3338VhbuUj7" target="_blank"><img border="0" data-original-height="967" data-original-width="1289" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpLtaStjUKnLgnW7pj-h4Ndod4N-boyxYFDGaZAqHbphkLb6jOk9oqcNp5TJ4agxVkXeDuFrWUzbaeAhs0s2qwlul6xPes6k7UG623LqXL3ohQjd93clW6uoE_H6FSR6CNrYWTagAsDlXdVPcMMRBS6KCDgHClDRRgAYpgTdAAkt3GK993EOIrdnSn/w400-h300/GOPR5432.JPG" width="400" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/2hbUGJ3338VhbuUj7" target="_blank">clica na foto para aceder à galeria</a></td></tr></tbody></table><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"></p><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Um carro com três bikes e três riders em direção a Monção
para participar no GPS Epic. Rocha, PedroS e Miguel Martins prontos para
desfrutar do BTT.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando chegamos as caras conhecidas iam aparecendo em
catadupa, colocamos os dorsais e arrancamos. </span></div><p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/-r8TY1IuYLk" width="320" youtube-src-id="-r8TY1IuYLk"></iframe></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="text-align: justify;"><span style="color: white;">As primeiras pedaladas levaram-nos para os
jardins/passadiços da Fortaleza de Monção, para apreciarmos a beleza
circundante com vista para o Rio Minho, passando pelo centro da vila.</span></span></p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Em termos de gráfico de altimetria era subir praticamente
até aos 36km e depois descer até aos 70km.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Com zonas já enlameadas as calçadas tornavam-se difíceis de
transpor.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A subida do Sistelo para a Branda de Santo António, (<a href="https://kedasbike.blogspot.com/2022/01/15-de-janeiro-2022-mezio-sistelo-mezio.html" target="_blank">já a fizemos a descer</a>) foi acompanhada pelo Cocas outro Kedista que desde o inicio
do percurso nos íamos cruzando constantemente.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A e-Bike do Rocha chegava à Branda de Santo António com
problemas na centraline, não ligava. O Rocha ficava com um peso nas mãos, ou
melhor… nas pernas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ainda tentamos que continuasse já que era praticamente a
“descer” até ao fim, mas optou por ir por estrada. Fez bem 😅 ainda havia umas
pequenas paredes para escalar.</span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Caz3Ktm_JTY" width="320" youtube-src-id="Caz3Ktm_JTY"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">o Miguel estava entusiasmado com a prestação da Specialized
Epic em subida, estava a testar/experimentar, faltava ver como se portava em
descida.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deixamos o parque eólico e começamos a descida em alcatrão,
já deitava fumo 3,5km de “espiche” dasseeee P#$%” que P€£§@, tanto esforço na
subida para descer numa bike de estrada?!!!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mas a coisa compôs-se, trilhos rápidos, muita pedra, água a
correr, lama, e pedras forradas a musgo deram a adrenalina que procuramos no
btt, com a bela natureza a mostrar a sua camaleónica diversidade de cores e
feitios. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A trepidação era tal que o guiador da epic desapertou,
pregando um grande susto ao Miguel que quase se esbandalhava no trilho de
pedras forradas a musgo.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/6c8YJ187thU" width="320" youtube-src-id="6c8YJ187thU"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os trilhos continuavam, bastante divertidos que me
satisfizeram a mim e à minha bike, vínhamos os dois com um sorriso monte
abaixo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Um Pit STOP para tomar um café de pote, e reforçar o combustível
para continuar a ter energia para curtir o que os trilhos estavam a dar.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Xoio e os amigos de Barcelos no reforço, falavam da
dificuldade da descida esverdeada, não gostaram, mas de resto estavam a adorar,
como nós.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Nas descidas pensava no Rocha e no que estava a perder, nas
subidas pensava no Rocha que se ia F#$%&b tanto que nem era bom…</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Acabamos na margem do Rio Minho num bela e agradável
ciclovia.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">71km com 1800+ de acumulado.</span></p>
Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-88826511142572932642022-10-01T07:55:00.043-07:002023-07-05T06:21:27.364-07:001 de Outubro 2022 Rota do Beça e Tâmega<p> </p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/yg16NNLsvxkspnb17" target="_blank"><img border="0" data-original-height="972" data-original-width="1296" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLVr_t7EvOs3QFvClIrvxcsAVtsxySDBy-0TaqkgIhtKDK97ZiKb4JdavkQ6d-eoKCBdA7hRhhPEXa80paqd89pBRzZ0uQ-W3Skb1UPu1ugpoA3RZABnRXECZd8ZV0s8rkDG29QlEWrdt06P-5Jwn-DOZmVdUN6IKoe5zkL3wWa1bHz9IspoU--Q/w400-h300/GOPR5389.JPG" width="400" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/yg16NNLsvxkspnb17" target="_blank"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></a></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Desde o meio de abril que não saía para as grandes voltas de
btt fora do meu jardim. As costas tem obrigado a deixar a bike de lado😞.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Falei com o Faria para arranjar um track escape para matar o
vicio, para a mesa lancei os 80km com os 2000+ para sentir como as costas se
iam aguentar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Saiu na rifa Ribeira de Pena, como ponto de partida. O Track
chamava-se Beça e Tâmega… sugestivo. Água havia de certeza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Perguntei quantos anos devia ter o track, ele respondeu uns
5 anos. A ver vamos se não vamos ter surpresas.</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Okjwm0JHGJk" width="320" youtube-src-id="Okjwm0JHGJk"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"> Uma manhã bem fresca quando começamos a pedalar, fizemos a
descida em direção ao rio Tâmega a usar os travões tal era o frio e a sensação
térmica provocado pelo vento.</span></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O track levava-nos em direção ao rio, tipo travessia sem
água ou pouca água, ou uma pequena ponte a seguir a um braço de terra. Não, não
havia ponte nem barco, havia uma barragem, havia pontes novas, estradas com
alcatrão a espelhar de novo. Começava a desconfiar que o track era muito mais
antigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A travessia foi feita pela ponte mais perto, a opção a nado
foi descartada. Apanhamos o track do outro lado do rio e seguimos com algumas
subidas interessantes. Os medronheiros com pintas vermelhas chamavam por nós,
escolhíamos os mais escurinhos que estavam mais saborosos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">20km feitos mais um problema a resolver, pedalávamos num
estradão e o track ia virando à esquerda, não encontrávamos o trilho numa
vegetação já densa. A vegetação já tinha comido o trilho. Fizemos uma procura
de alternativa no GPS e não havia aparentemente uma solução mais fácil, optámos
por fazer parte da vegetação e trilhar um trilho a descer muito apertadinho
entre vegetação que já nos cobria.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQlzCuk26JiY4rHHAGK1bBrgsQkIagr1hwFFuucPFSJCqKM6x1e0PSEALTPhVUOXddy4MAiCSdIIU9ntTSqLqh8CADbta2OzhvMkcQZhiPaNzELo9kZTJUavYyAU1-59VhkaNc-H4f9xFlHvSGXDSO65ciPP9_FqkU5x2MMdluvoAUGpMfzWZb_A/s1296/GOPR5362.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="972" data-original-width="1296" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQlzCuk26JiY4rHHAGK1bBrgsQkIagr1hwFFuucPFSJCqKM6x1e0PSEALTPhVUOXddy4MAiCSdIIU9ntTSqLqh8CADbta2OzhvMkcQZhiPaNzELo9kZTJUavYyAU1-59VhkaNc-H4f9xFlHvSGXDSO65ciPP9_FqkU5x2MMdluvoAUGpMfzWZb_A/s320/GOPR5362.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando ficou mais fácil a locomoção entre a vegetação o rio
Beça precisava de ser transporto, uma ponte suspensa por cabos de aço com os
tabuleiros da ponte em madeira, tinha sido atacado por um incêndio há anos,
tudo o que era de metal estava muito enferrujado/podre, uma tentativa de passar
por cima estava fora de questão.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Um dos três tinha de descer e ver se se conseguia atravessar
o rio em algum lado. A sorte saiu ao Faria. Desceu por uma ravina abaixo e foi
desaparecendo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Como não sabíamos a profundidade do rio e se este tinha
corrente e o Faria não sabia nadar YOU, os nossos ouvidos é que iam saber se o
rio era atravessável ou não.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitG-28Nmgh7Bbwlm0yWQcK4154DNDZp0DmQYTSElyuw3nuijCiMy72OK5xjO-j9VY0El7sCGx44WDvc1hQFTRIDPvZAy7HeG-rULxr9aup17kPWtDxMjbtry-xtsDxY3AwFq6qOWadBwlwo184i-aImtRtik8KctV67Aa9Bxp351KycLeO043oCQ/s1182/GOPR5368.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="887" data-original-width="1182" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitG-28Nmgh7Bbwlm0yWQcK4154DNDZp0DmQYTSElyuw3nuijCiMy72OK5xjO-j9VY0El7sCGx44WDvc1hQFTRIDPvZAy7HeG-rULxr9aup17kPWtDxMjbtry-xtsDxY3AwFq6qOWadBwlwo184i-aImtRtik8KctV67Aa9Bxp351KycLeO043oCQ/s320/GOPR5368.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Se ouvíssemos um splash sem berros era sinal que o rio era
fundo, se ouvíssemos um splash e berros a desaparecer a ficarem cada vez mais
baixos, era sinal que o rio tinha corrente forte. Se ouvíssemos o Faria a dizer
que friaaaa, era possível a travessia. Aiiii que friaaaaa…</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Tiramos as botas e pés a caminho água adentro. Água até ao
joelho, escolhemos a travessia por cima de umas pedras que estavam mais à
superfície.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Aquecemos logo ao sair do buraco que nos tínhamos metido.
Onde há rios há sempre subidas e descidas a pique.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Castro do Outeiro do Lesenho ficava a meio do percurso e o
ponto mais alto tb. <a href="http://kedasbike.blogspot.com/2017/12/9-de-dezembro-2017-passeio-de-natal.html" target="_blank">Em 2017</a> já tínhamos estado cá em cima, mas com um tempo merdoso que
não dava para ver nada.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Desta vez podemos apreciar a paisagem à vontade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O percurso e tipo de trilho era dos que rende, não dava para
ganhar grande velocidade, nos estradões de pinheiral já dava para subir um
pouco a média, mas logo entravamos em curvas e ganchos apertados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Aos 50km já tínhamos mais de 2/3 do acumulado feito, era
praticamente a descer, mas a descer lentamente, a render…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando chegamos ao Tâmega atravessamos a mesma ponte da
manhã e foi sempre a subir até ao carro. 4km nojentos de alcatrão que até
tiraram a fome ao Faria, que só comeu um pires de moelas que deu até ao dia
seguinte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Foram 82km com 2200+</span><o:p></o:p></p>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-65261686835642193932022-01-15T11:46:00.069-08:002022-05-13T13:17:54.811-07:0015 de Janeiro 2022 Mezio-Sistelo-Mezio<p> </p><p class="MsoNormal"><o:p><br /></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/Hgxp4oCQmQCzQ8t1A" target="_blank"><img border="0" data-original-height="789" data-original-width="592" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWAjsw_aNRw2toB_aWFEq5jrT9tag4E0WK2VD82UiibmMoCWQ9L8bVjYH5uC3IyssbB0TCGFYldkUbi_D6ipV27cp5X38LzKFOxQ8EOLAp7yMcmqcSMnzhWeTiLNZKsSUW5d6K48nn6ele-bgKjL4YYl8E2k7sjOFOPUbeqaNIJ5ugkTVGNMbIxA/w300-h400/PHOTO-2022-01-17-16-40-22_3%20(2).jpg" width="300" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/Hgxp4oCQmQCzQ8t1A" target="_blank">clica na foto para aceder à galeria</a></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começamos por um track idealizado pelo Joel Braga que saía
de Arcos de Valdevez, colocamos a GR50 partir do Mezio ao nosso serviço, mais
uns apêndices para voltarmos ao trilho inicial. Juntamos mais dois tracks do
Miguel Martins e nasceu o nosso tack para o dia.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;">
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os dias ainda estavam pequenos e dada a tipologia do
terreno, e em conversa com o Miguel para saber se a GR50 do Mezio até perto da
Srª da Peneda Gerês era minimamente ciclável. O trilho por nós idealizado nesta
altura era mais ou menos impraticável e seria um empeno descomunal com chegada
só no dia seguinte ao carro. Mais uns ajustes ao track, usamos a tesoura.</span></p></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/0zL1aOdZuNQ" width="320" youtube-src-id="0zL1aOdZuNQ"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Chegamos de carro às Portas do Mezio e fomos logo
cumprimentados por uns latidos de boas vindas, uma cadela com crias queria
mimos, mas sobretudo comida que pudesse alimentar os filhotes que deviam estar
no ninho quentinhos. Demos-lhe alguma comida e mimos e se ela olhasse bem pelos
carros seria compensada 😎<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Cem metros de percurso, as dificuldades da GR50 já
assustavam, um trilho a descer com muita madeira cortada há algum tempo, com o
verde escorregadio em pedras e paus a juntar à dificuldade técnica, o som de
queda ecoou aos ouvidos. O Rocha “kedava”, não se aleijou, mas as campainhas
ficavam ainda mais despertas com o imprevisto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Subidinhas curtas e bastante inclinadas que as fazia à mão,
nem sequer tínhamos feito quatrocentos metros e as dificuldades da GR50 não
abrandavam.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">15km de GR50 até à Aldeia de Tibo, foram muito duros, com
muita pedra a subir, a rolar e a descer, zonas escorregadias, mas tb muito
bonitas. Há partes deste percurso que nem me lembro de nada tal a concentração
que tinha que estar para me manter em cima da bike.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Saímos da GR50, até o alcatrão a subir pelas aldeias de
Rouças, Gavieira parecia manteiguinha. <span style="text-align: justify;">a</span></span><span style="color: white; text-align: justify;">mos </span></p></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1iboYLAkSkphGBNRaTyctV6987O7x2eCKeg0_S0jaBaGf5vqB6kwUDiixE7-aSRYXCKCT83x6CJq9MIJktzqV0rlKiH4GNjWJFGvQa1sxYMGWCljAtqwyH2YbU6S4Zcq_gycqHLcshurLws50bkysxv6A18lJ23zyF09jRhOwAVHCsTcZRBuHGA/s976/PHOTO-2022-01-17-16-40-21.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="732" data-original-width="976" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1iboYLAkSkphGBNRaTyctV6987O7x2eCKeg0_S0jaBaGf5vqB6kwUDiixE7-aSRYXCKCT83x6CJq9MIJktzqV0rlKiH4GNjWJFGvQa1sxYMGWCljAtqwyH2YbU6S4Zcq_gycqHLcshurLws50bkysxv6A18lJ23zyF09jRhOwAVHCsTcZRBuHGA/s320/PHOTO-2022-01-17-16-40-21.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A subida em paralelo levava-nos agora até à branda da
Junqueira que nos proporcionava umas vistas magnificas sobre o vale e o maciço
granítico da Peneda. Quanto mais subíamos mais perto estávamos de voltar ao
trilho inicial e mais frio ficava. Os charcos estavam congelados, o vento vinha
em forma de facas afiadas provocando um elevado desconforto. Bastava parar para
dar uma trinca comestível ou tirar uma foto que o arrefecimento era
instantâneo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Apanhávamos o track inicial e tínhamos mais uns apêndices
para fazer Branda de Bosgalinhas e S. Bento do Cando, mas com frio e a
quantidade de tracks no GPS, o Rocha já dizia que as baterias o iam deixar mal.
Estávamos com 28km, falhamos essas brandas ficando para uma próxima volta nesta
zona.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Estávamos a contar que a descida para o Sistelo ia ser
interessante, mas essa passou muito ao lado, era um estradão sem grande
assunto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Já com vista para o Sistelo, o Faria quer fazer uma calçada
que viu em sonhos, que podia ser uma mais valia para esquecer a descida pelo
estradão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Da Aldeia de Estrica lá apanhamos o comboio da calçada e
afundamos descida abaixo a tentar descolar o cérebro do crânio tal a trepidação
que sentia.</span></p></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/wsgHFGj5bS4" width="320" youtube-src-id="wsgHFGj5bS4"></iframe></div><br /><div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Pela calçada abaixo ainda acordamos umas vacas que dormiam
numa cama de folhas aquecidas pelo sol<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Continuamos até ao Rio Vez, e as pedras colocadas umas atrás
das outras entregavam-nos na Aldeia do Sistelo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uma visita curta à aldeia e voltávamos ao trilho, calçada…
outra vez… até aos Passadiços do Vez. Esta zona muito interessante com o
percurso a ser feito nos passadiços em madeira com algumas zonas escorregadias e
trilhos em ST num sobe e desce constante, mas com uma envolvência na natureza
muito bem inserida. Gostei bastante desta zona (a voltar). A companhia do
límpido Rio Vez e outono com sol.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Da Aldeia de Cabreiro, km 53, subir até aos 61km em
alcatrão, juntar mais 6km em trilho carregando 800+ de acumulado, com as pernas
a latejar ao tempo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A paisagem pintada com o sol morno, ia acariciando a
vegetação, com outras a serem só refletidas em sombra. Duas horas a mexer as
pernas e os olhos nesta subida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A bike do Rocha nas zonas mais inclinadas já não dava apoio
elétrico, e fez algumas centenas de metros ao lado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Acabamos a descer, o que sabe realmente bem, descemos em
direção às Lagoas da Travanca com uma quantidade de caminheiros no trilho.
Aproveitamos para fazer um Slalom gigante entre caminheiros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">As árvores nesta zona estavam vestidas de Natal com luzes em
volta do tronco.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegamos ao carro e lá estava a cadela com os seus filhotes,
comeram um belo lanche.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Foi um passeio demasiado duro, não me lembro de muita coisa,
quando o empeno é grande só conseguimos ver a roda da frente e o chão. A ver
vamos quando voltarmos, mas espero, com melhor forma. Foram 72km com 2500+ e
muita pedra.</span><o:p></o:p></p><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-64328525800110383912022-01-09T07:15:00.000-08:002022-02-02T07:16:28.225-08:009 de Janeiro 2022 Passeio de Reis KEDASbike<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgmPnIvdI_k9rb4Ke7Uh27EWb4mlZD3MO90Nfjz6m2PJfqBcsdqlYZz1jsOYdOk5BeMez9KdiAxaRxxrj_5G2dWGHr5HIvvLvQ1JL4rCTcoO6BqVKE2qNRQUda7M3IZNu_7WJgAXj3ehfhlgEKu0_w4Uhsy6g7GT1-TGtuHpN-ovGTdHiBhDS8YGQ=s2048" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgmPnIvdI_k9rb4Ke7Uh27EWb4mlZD3MO90Nfjz6m2PJfqBcsdqlYZz1jsOYdOk5BeMez9KdiAxaRxxrj_5G2dWGHr5HIvvLvQ1JL4rCTcoO6BqVKE2qNRQUda7M3IZNu_7WJgAXj3ehfhlgEKu0_w4Uhsy6g7GT1-TGtuHpN-ovGTdHiBhDS8YGQ=s320" width="240" /></a></div> <p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O nosso passeio de Reis realiza-se no primeiro domingo a
seguir ao dia de Reis<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Este passeio foi assim um pouco como uma família muito
pequena, tão pequena, que uma fatia de Bolo Rei e um cálice de Vinho do Porto
chegava. Mas não… nós somos os KEDASbike e mesmo sendo poucos as doses têm que
ser de festa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Com as idades a avançar, o reumatismo, a miopia, o covid, a
falta de vontade, as bikes avariadas, a chuva, etc & tal, só quatro Kedas é
que apareceram.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Nosso patrocinador Pastelaria Xilas forneceu bolo Rei. O
Rocha e o Rui patrocinavam o Vinho do Porto. Pedro Faria e PedroS carregavam o
Bolo Rei. 😋<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Pelas 8.30h estávamos os quatro na pastelaria Xilas,
embrulhamos bem o Bolo Rei para não apanhar chuva e zarpamos para o monte à
procura de uma trégua da chuva ou encontrar uma gruta ou um pontão para não
molhar o lanche.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhrE4DvzisL4yzAItoqDYUzFA91uRyGmVfSd6i4xjadhRXO7TQd3DUyjvh0vJVqvPTP6PdTo67-5AwSBzheS39ezuogHUyx6RoqReC5BIqQsjwmyU8YRpVHDLh5Lq8DR6C1K94mvluerXSiPBWat7a24sf3mqrut7HiBGu45OwZtYZM1Gb7LkTgwg=s2000" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="1500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhrE4DvzisL4yzAItoqDYUzFA91uRyGmVfSd6i4xjadhRXO7TQd3DUyjvh0vJVqvPTP6PdTo67-5AwSBzheS39ezuogHUyx6RoqReC5BIqQsjwmyU8YRpVHDLh5Lq8DR6C1K94mvluerXSiPBWat7a24sf3mqrut7HiBGu45OwZtYZM1Gb7LkTgwg=s320" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Aterramos no Penedo das Letras e enfaixamo-nos na “gruta”,
descarregamos o Bolo Rei e o Vinho do Porto… ½… litro… F”#$%&… o que é isto
tanta chuva e só há ½ litro de Porto, a troica apareceu aos KEDASbike, já
faltam bttistas agora tb falta Vinho do Porto. O Bolo Rei o Faria ainda levou
para casa, agora um gajo habituado a beber ½ litro por cabeça… este mundo está
perdido, todos a cortar nas despesas como há de um grupo de bikes sobreviver e
andar prá frente se cortam no Vinho do Porto? Hummmm?😡😡😡</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjHxIWkadOKmXfVByBz6AI0IctPJqp28XypNroW6PpChSL0woQZy9-ffsUIjodogWV-7N7TNfjomjZwegWbTevsB50gjX9WLa4gMBYxxLNEaI8_se5D3xDObKtd_303NmX01RmXScxvA4haf58_1J0FnZq5YG2aYo5XwZsTcj5IlTXKbwldM9glmw=s2000" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="1500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjHxIWkadOKmXfVByBz6AI0IctPJqp28XypNroW6PpChSL0woQZy9-ffsUIjodogWV-7N7TNfjomjZwegWbTevsB50gjX9WLa4gMBYxxLNEaI8_se5D3xDObKtd_303NmX01RmXScxvA4haf58_1J0FnZq5YG2aYo5XwZsTcj5IlTXKbwldM9glmw=s320" width="240" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Depois de uma grande manifestação em cima do Penedo das
Letras, fomos beber o que nos era prometido, passamos na casa do Rui e Rocha
para beber o que faltava até ao ½ litro por pessoa...</span><o:p></o:p></p><br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-24541246643852278052021-12-11T06:07:00.065-08:002022-02-02T06:42:40.966-08:0011 de Dezembro 2021 Passeio Natal Kedasbike<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/JKoXZXFaZ6om2kSW8" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj2jxMpAxNe_EoIEhOpOXYXJg2_Qyfn-Ify4DoRxUc3bQaiRMEX3slj6RCj5c-LlV4AtjQHipJIyPUU0Hbxx2avsX2ZQAi4u2aZ7xwfICOr8xvX_JJyJGLgig6c-QGAsQDmLPjggfS-1ND2476N3Pw4w2SmqOxGy_r9myhIVGwxPkf97pjALSnJEg=w400-h300" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">clica na foto para aceder à galeria</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Escolhemos as serras de Fafe para colocar o nosso passeio de
Natal no calendário. Em março de 2020 andamos por lá. Com alguns ajustes no
percurso, conforme as pernas dos participantes, e alguns cortes e opções
tirados no Google Earth. (vamos lá ver se estes cortes tirados no Google Earth
iriam correr bem 😎)</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Rocha, Faria, PedroS, Joel, Rui e Rui Ondas foram os cinco
Kedas e o amigo Ondas que investiram nos trilhos.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/rYHqzdHbw8I" width="320" youtube-src-id="rYHqzdHbw8I"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Saímos do centro de Fafe pelas 9.00h, cafezinho, e
arrancamos à procura dos trilhos propostos.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uma subidinha em alcatrão que quase dava para encostar a
barriga ao “piche”, tal a inclinação. Uns optaram por não ficar logo ali e
subiram com a bike à mão. No fim dessa subida, metade da roupa já estava
amarrada às costas. (Joel come uma sande de panado e uma banana)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O nevoeiro acompanhava os primeiros km, e quanto mais
subíamos mais em baixo ele ficava fazendo cortinas cinzentas ao nosso redor.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjKWrw8bCG3NLemAX6AyG29WgU70ZKQ8aWs5AeEzXtEu3aVOYyGAuqIwpi3Vpv0lHxNtOBQPcnt39QmSxT26IwBBh_RkcT6G5XGqeLcmAOQWrl29GmfazTk1BzKgO4hN4o3IPjC4FFumlxprpoALBThOU3AByvboLw007dtb40PqySea-f_GYQveg=s1024" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjKWrw8bCG3NLemAX6AyG29WgU70ZKQ8aWs5AeEzXtEu3aVOYyGAuqIwpi3Vpv0lHxNtOBQPcnt39QmSxT26IwBBh_RkcT6G5XGqeLcmAOQWrl29GmfazTk1BzKgO4hN4o3IPjC4FFumlxprpoALBThOU3AByvboLw007dtb40PqySea-f_GYQveg=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Trilhos muito bem decorados com o outono e água em
abundância, com o nevoeiro a dar um ar fantasmagórico ao percurso.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Joel ia mais carregado do que quando nós fomos fazer a
GR36 em autonomia de 3 dias. Meia em meia hora tirava uma sandes descomunal que
nos deixava a salivar, o Rocha já lhe apetecia beber cerveja, e ao encontrar um
tasco já queria comer a famosa vitela de Fafe. Não tínhamos horas suficientes
com luz para parar nos tascos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A famosa casa construída entre dois penedos estava fechada
às vistas, nem a sombra era visível tal a densidade no nosso amigo nevoeiro.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/ycSpWI21At8" width="320" youtube-src-id="ycSpWI21At8"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O apêndice Google Earth, ia entrar ao serviço, vamos lá ver
o que ia sair dali.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Fugimos a um estradão e metemo-nos uma trialeira onde os
jipes se deliciavam a subir, muita pedra, regos e dropes, alguns com uma
inclinação assinalável, não dava muito para soltar a burra, não vá ela
entusiasmar-se e atirar-nos ao chão. Foi um belo de um apêndice, o entusiasmo
foi geral.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O apêndice levava-nos ao cruzamento do confurco, as imagens
do rally apoderavam-se das memórias e da conversa, só a velocidade é que não
era a mesma.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjGBSI7Gt0H8sKjD-cMa0aAWa8o0CRhQgVzpM8mCMWe7OAWZTMhgcrQipSC8GbvF3YLLzbl-24iQtClQoDWAOcr0GTDFTLYyMEaM8c4kdnGD1T9e106-Ol-9LnmAUZzvxF8Cl65nD_lVb8JpRVlhCl7OiiW5lDonu8QOT51vhov8ivR3Pk3curwYg=s1024" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjGBSI7Gt0H8sKjD-cMa0aAWa8o0CRhQgVzpM8mCMWe7OAWZTMhgcrQipSC8GbvF3YLLzbl-24iQtClQoDWAOcr0GTDFTLYyMEaM8c4kdnGD1T9e106-Ol-9LnmAUZzvxF8Cl65nD_lVb8JpRVlhCl7OiiW5lDonu8QOT51vhov8ivR3Pk3curwYg=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No famoso salto a foto da praxe… somos uns gajos modernos e
seguimos as tendências <span style="font-family: "Segoe UI Symbol", sans-serif;">😉</span></span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/fFs0W278RgM" width="320" youtube-src-id="fFs0W278RgM"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"> O percurso fornecia diversos tipos de trilhos de que
gostamos, que adoramos, que explodimos quando entramos no seu habitat e que por
fim nos esgota. Depois temos as ligações entre trilhos, onde vamos recuperando
as energias (Joel a comer uma batata doce) e falamos sobre o tempo… e claro… os
trilhos que acabamos de fazer e da sua beleza miopia, não dava para ver a mais
de 80m.</span></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Faltava a subida do dia, o alto do Morgair, depois seria
sempre a “descer” até Fafe.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Ondas estava a ficar flat. A memória de 2020 dizia que a
subida pelo track era complicada, não sabíamos se estava pior ou melhor.
Enviamos o nosso melhor batedor (o Faria) com os seus 1125W e quando chegou
disse que estava uma trialeira. Quem quisesse empenar mais um pouco podia
subir, os outos seguiam por estrada e por um estradão e encontrávamo-nos a meio
da subida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Faria, Rocha e PedroS seguiam o track, Rui, Joel e Ondas
apanhavam a subida mais longa mas menos dura.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiMnHY7fuzV6x2w4gpTtAemX0cjhG2UGRWsbnCuHNH2OIDNjllRh56uWDmLJ5MQD6_LHrG1MuTyebcSe-bvKhWJMBOpQZ09e9bigdxeymdWa354L8ApK23dRzrZCNbl3BUX2a9upv7ILaa5E-5sZ_GZE_ewH1YFaiTW2gOuqB-PBRtZBEHKwwvZhw=s1239" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="929" data-original-width="1239" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiMnHY7fuzV6x2w4gpTtAemX0cjhG2UGRWsbnCuHNH2OIDNjllRh56uWDmLJ5MQD6_LHrG1MuTyebcSe-bvKhWJMBOpQZ09e9bigdxeymdWa354L8ApK23dRzrZCNbl3BUX2a9upv7ILaa5E-5sZ_GZE_ewH1YFaiTW2gOuqB-PBRtZBEHKwwvZhw=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O alto do Morgair está moderno com escultura alusiva à sua
altura, (Joel a comer uma sandes de ovo frito e bacon) as vistas… não vale a
pena falar… as pás da eólicas só se viam as pontas quando estas passavam mais
perto do chão.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Lá no topo tem uma vista fantástica sobre o Ermal, sim tb
não vimos, foi de memória.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Apontamos a bike para mais trilhos, bons, e muito bons. A
descida ia levar-nos até à Barragem da Queimadela foram 10km de pura
satisfação.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg3KaqvBuXRYNyKCrQyFS5yohFehnvhRx7Scr8ZJDO2aAFIi7sRU0Wi5ORR3-7Em2u7YkuRG4hQihn-JSK9ogQeCB1hJTUvmhYcCoDAM4q-09pjUPo3o_1bzVI80L1IXgndkyPbyyJ9w1fivnBTt4LKQd26rq5TWSbzkCpLlJpBoxkQpOzjh04H3g=s1315" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="986" data-original-width="1315" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg3KaqvBuXRYNyKCrQyFS5yohFehnvhRx7Scr8ZJDO2aAFIi7sRU0Wi5ORR3-7Em2u7YkuRG4hQihn-JSK9ogQeCB1hJTUvmhYcCoDAM4q-09pjUPo3o_1bzVI80L1IXgndkyPbyyJ9w1fivnBTt4LKQd26rq5TWSbzkCpLlJpBoxkQpOzjh04H3g=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Nos passadiços da Barragem da Queimadela com a humidade e as
folhas em decomposição transformavam os ripados de madeira numa pista de gelo.
Havia zonas tão escorregadias que só o virar da cabeça para apreciar a paisagem
já provocava calafrios. O ouvir atrás um ui junto com dois estrondos de bikes e
corpos a cair ao chão, sem rasgar uma expressão para não me acontecer o mesmo,
foi hilariante. Qualquer movimento que fosse, nessa altura acontecia-me o
mesmo. Depois de passar a zona critica o Rui e o Faria foram os que ficaram nos
destroços.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Saímos da barragem e o Faria tinha colocado mais um apêndice
ao track, no século passado tinha passado por lá e queria ver como era, se
ainda lhe dava as mesmas sensações, o Alzheimer está a dar cabo dele. Até era
interessante, mas já havia pessoal que só queria comer a vitela, e já não
conseguia ver mais trilhos. (Joel a comer uma sandes de vitela)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegamos ao carro perto das 17.00h com 56km e 1570+ e muito
satisfeitos com o passeio e a qualidade de trilhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Neste dia tb fizemos o nosso jantar de Natal, incrível, mas
ninguém tirou fotos.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Dos que foram ao passeio tiramos o Rui e o Ondas e entraram
os irmãos Vilas Boas, Tó e Locas, entrou o Mendes, Tony e Carlos Pereira, no
fim para a sobremesa apareceu o Vítor Xilas que nos levou até à pastelaria para
degustar um Porto e trincar um bolo Rei para fechar o dia em beleza.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-13772835623452747762021-11-13T02:00:00.083-08:002021-12-23T02:25:54.763-08:0013 de Novembro 2021 Mogadouro Monóptero Bikers<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/Umigv5oYC8rqrypw8" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="988" data-original-width="1318" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgmvSSJg2M0ruWzX7PRncX9n9UHL8OEH13HvH4UanNWCX-if6ujXf8VD7wTLEYjJsPBIiC1gVu1rwlvChsGKlrRyvR0ZyZg7GhWplhb_nJUy4YOHKTcKKrmS6R2fbM2IXwVLFzJiJQT8rcQ3Z9sOvGkdsyn5IKRKelZx5KmMalxUtSq0ZCT9wq9bQ=w400-h300" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></td></tr></tbody></table></p><div style="text-align: center;"><span></span></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Depois de fazermos a <a href="http://kedasbike.blogspot.com/2021/10/2324-e-25-de-outubro-2021-gr36.html" target="_blank">GR36</a> o Norberto convidava-nos para
aparecermos no Mogadouro para participar no magusto da associação Monóptero
Bikers, aceitamos logo no dia. O Faria por compromissos familiares ficava em
casa a chorar. Rocha e família iam de véspera, PedroS e Miguel iam no dia em
mais uma madrugada de btt.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O centro nevrálgico ia ser na aldeia de Variz. O Norberto e
amigo já lá se encontravam, montamos as bikes e fomos ao encontro do Rocha que
vinha pela estada desde Mogadouro, tivemos sorte de o encontrar pelo caminho,
lá calhou…</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/81NBxFkUQig" width="320" youtube-src-id="81NBxFkUQig"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Haviam outros Monóptero, o Manel, o Nuno e o Sandro no
Mogadouro à espera, e num misto de trilhos e estrada lá nos apressamos a ir ao
encontro deles para fazermos os Lagos do Sabor mais a norte.</span></div><span style="color: white;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Engrossávamos o grupo para 8 riders, os de Variz já
acartavam 12km às costas, e começávamos verdadeiramente a percorrer os trilhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Com pessoal já a pertencer ao pelotão nacional de estrada e
outro a iniciar, e algumas das bikes ainda com terra do último inverno <span style="font-family: "Segoe UI Symbol",sans-serif; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">😊</span>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A temperatura fresca, mas agradável. No dia anterior parecia
que ia fazer mais frio. Os trilhos campestres levavam-nos até ao Miradouro da
Fraga do Poio. O nevoeiro tb se queria debruçar na varanda, estava cada vez
mais presente, quanto mais nos aproximávamos do miradouro. Entre pequenos vales
o nevoeiro entrincheirava-se não deixado penetrar os olhares curiosos. A
temperatura baixava uns graus e os olhos só enxergavam uma cortina cinzenta, só
conseguíamos ver a uns 30m.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Norberto para podermos ver o miradouro, fura. Enquanto
consertamos o furo com cuspe e com coisas que encontrávamos nos bolsos demos
tempo ao nevoeiro para se dissipar. Assim podemos ver alguma da beleza que por
baixo se escondia. </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiO1CjeJkCSIjSyPOmgx1e2SMPZqU2B7gctD7XWtpWL925y6AwFFmjJGIKApdh7FwKfMapRdVd8ayeYiEOOCsK2j1lh9QoITazfv6ex3yOmo-9iQJwsdwF5jhHWItWdB8rkorGT5moALva-flOZyk9CdOPj7FvSOG4A6PqoHOkHM00ud_RdU2Btpw=s1241" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="931" data-original-width="1241" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiO1CjeJkCSIjSyPOmgx1e2SMPZqU2B7gctD7XWtpWL925y6AwFFmjJGIKApdh7FwKfMapRdVd8ayeYiEOOCsK2j1lh9QoITazfv6ex3yOmo-9iQJwsdwF5jhHWItWdB8rkorGT5moALva-flOZyk9CdOPj7FvSOG4A6PqoHOkHM00ud_RdU2Btpw=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltamos ao trilho e poucos metros à frente foi a vez do
Sandro furar, estava uma média boa de furos. Tens líquido no pneu? –
perguntávamos nós. Sim, sim, devo ter – dizia ele.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A bomba a trabalhar freneticamente em vão e lá tivemos de
desmontar o pneu e converter tubeless em camara de ar. Foi uma risada esta
avaria, o pneu ficava colado, em vez de líquido para tapar os furos devia ter
cola, ficou da espessura de um pneu de bike de estrada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mais algum tempo perdido e o Manel já achava que não íamos
conseguir chegar até ao Rio Sabor, ia ser o afundanço no gráfico, e depois não
teríamos tempo para pegar no 2º turno no fim do almoço.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O gps já não estava a ter utilidade, agora era navegação à
vista. Visitamos na aldeia de Viduedo um antigo lagar de azeite transformado em
museu e café, com história viva a ser contada por quem tantas vezes usou
aquelas máquinas. Paramos e alguém foi buscar a chaves para podermos beber uns
Favaios e ouvir historias de quando a caldeira explodiu deixando uns furos no
telhado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando saímos ainda haviam estragos dos furos, a bike do
Manel pousava o aro no chão. 3º furo em 23km… bombaaaaaaaaa<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Antes de chegarmos à aldeia de Azinhoso o Sandro volta a
furar, ficava para trás com o Nuno, já não haviam mais camaras de ar suplentes,
só a do Rocha que era de mota.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Certamente eles não precisam de material suplente, basta ter
um tlm, ligam e aparece alguém de Jipe, Pick Up ou trator 😂</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiI1ISQUqawkYb6GYovXaC5cS5D8gBfCYAZcdqXAuxUmiWCiVKuY4CoPDZliU_zYpWWlLFrR0tA7iJeqak45mxjL8phv8rs-dNhtKRo9PrfvXQ5wbV8ufnYD9galNiJ00NyJvKjJLuC7BNyBqqzzYRGt8WTpEcYxCfDVAAO5sWKGMtrIILlq55YOA=s931" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="931" data-original-width="697" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiI1ISQUqawkYb6GYovXaC5cS5D8gBfCYAZcdqXAuxUmiWCiVKuY4CoPDZliU_zYpWWlLFrR0tA7iJeqak45mxjL8phv8rs-dNhtKRo9PrfvXQ5wbV8ufnYD9galNiJ00NyJvKjJLuC7BNyBqqzzYRGt8WTpEcYxCfDVAAO5sWKGMtrIILlq55YOA=s320" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Visitámos o monumento que dá nome ao grupo, <a href="http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=692" target="_blank">Monóptro de S.Gonçalo</a>. É um monumento raro e de uma grande beleza arquitetónica.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Zarpávamos para Variz, para um almoço já tardio, os
familiares do Rocha já estavam cansados de olhar para o relógio.</span></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/XPCJwAWo5NM" width="320" youtube-src-id="XPCJwAWo5NM"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O repasto era para o triplo das pessoas que estavam à mesa e
ainda sobrava. Comemos e bebemos só o que conseguimos…</span></div><span style="color: white;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Na hora do café começavam a aparecer os do turno da tarde, e
foi café e água ardente para quem se aventurou, houve quem repetisse uma e
outra vez, a água ardente, estava boa, ia ser uma tarde a arrotar a bagaço
enquanto se pedalava.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Eles os Monóptero Bikers eram muitos, já se contavam a
dobrar e chegavam sempre mais uns. Hique!!! Hique!!!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Arrancamos por estradões juntos ao IC5, alguém teve a feliz
ideia de nos mostrar mais um miradouro, depois de saberem que tínhamos passado
por ali na GR36. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Passávamos por Urrós e tivemos um Déjà Vu, ainda há poucos
dias tínhamos passado por ali. Foi uma surpresa quando chegamos ao Miradouro da
Cerca, uma descida em estradão com o sol já a dizer adeus. Uma pequena subida
em cima da bike e uns metros a pé entre penedos e vegetação, íamos furando e
trepando, chegados ao topo temos o impacto provocado por uma paisagem de outro
mundo!</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/bDCdmBHMrbU" width="320" youtube-src-id="bDCdmBHMrbU"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="color: white;">créditos Luis Meleiro</span></span></div></div><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A grande parte dos Monóptero Bikers já tinha abandonado a
varanda, para eles deve ser usual ver estas paisagens, para nós dava vontade de
ganhar ali raízes, mas não dava, tínhamos a festa, festa e festa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Tudo o que desce sobe, e o sol tb já descia, e nós subíamos
até à aldeia de Urrós, uma paragem para abastecer líquidos fermentados, ainda
estava alguma trupe no café. FESTAAAaaaa!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deixávamos Urrós para trás e entravamos num track mais
técnico, mais lento, com uma hora de luz solar a vapores. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Tivemos de dar uma ajuda a um colega que já não tinha
energia, não é muito de comer e depois a energia acaba, foi rebocado para não
chegarmos depois do jantar e da festaaaaaa.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiMdi96tPmMUYOENMokNlSOaukNgdloTckMpyE9IJxOUsHCD7kRAtm1UYvucQROfSuVOVQpI1v6TFDDRg9knh8M83ccnrC6jwDd9MGqFFfG_H3QrSRE8xBZjNx8YvZ_8G8omaxK30pjaAsbLXsTqGPtvghMMlDZYIhUgr3s6VJzlw2p3Tjc3NEjCA=s1241" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="931" data-original-width="1241" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiMdi96tPmMUYOENMokNlSOaukNgdloTckMpyE9IJxOUsHCD7kRAtm1UYvucQROfSuVOVQpI1v6TFDDRg9knh8M83ccnrC6jwDd9MGqFFfG_H3QrSRE8xBZjNx8YvZ_8G8omaxK30pjaAsbLXsTqGPtvghMMlDZYIhUgr3s6VJzlw2p3Tjc3NEjCA=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Claro que chegamos de noite, já não é notícia. Tomamos um
banho quente para tirar o frio do corpo e vestir a pele da festa.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A ementa principal era cordeiro assado na brasa, com algum
porco e um espetacular ensopado de miúdos do cordeiro que estava divinal, umas
entradas saborosas e sobremesas feitas pelo pessoal dos Monóptero Bikers. Foi
um jantar com ajuntamento familiar, o magusto a simbolizar a “desculpa” para se
conviver, confraternizar, cantar e tocar com instrumentos e alguns baldes de
tinta.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyhp-ALHqyDavETuBZmiBDfKPrA0kYIO7NsxEb7_RrpVKGyHjWt2xUr2Fdqg2RspcOCmZa4BCKEz6fgkTtVRQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Campeonato de matraquilhos onde o Rocha ainda foi
desenferrujar os pulsos, eu e Miguel continuávamos a atacar de faca e garfo e
de caneca. A cantoria estava boa e os tocadores já estavam cansados e com os
instrumentos já guardados, mas o Miguel ainda foi pedir para eles tocarem mais
uma. E lá lhe fizeram a vontade e tocaram mais uma hora. Que belo e grande dia,
depois 24 horas acordados, acordamos no Mogadouro e zarpamos para Famalicão</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><span style="color: white;"> </span></span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-66612142169320673182021-10-23T10:15:00.005-07:002021-12-22T08:28:35.435-08:0023,24 e 25 de Outubro 2021 GR36<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/KUUz53WrxscY4KeL9" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgl751k08U4TLpzjxI4u04Kj1YAwCg2sVmRX3cpdOJQzv-2ZP7spm9c9STX3Zj0d7SfFD-od3LqPmvtNsjXkamRaPMr85V2cre5bQ0XaRBGpBDGLLQ-LMKOicj9uJ42CvmMHXar5vUZcrnWcn00rhROetL3zj_4T1ej5YTszhuN7KYhf4EOfDg08Q=w400-h300" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></td></tr></tbody></table><br /><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: white; font-size: medium;">1º dia - Paradela, Miranda do Douro – Lagoaça, Freixo de
Espada à Cinta</span></b></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Andamos a farejar a zona do Alto Douro. Depois de <a href="http://kedasbike.blogspot.com/2021/07/10-de-julho-2021-barca-dalva-f-castelo.html" target="_blank">BarcaD´Alva</a> o Miguel Martins lançou o mote para fazermos a GR36, desta vez
passaríamos pelo miradouro do Penedo do Durão de bike e não de carro. Iam ser
três dias em autonomia (já começava a doer), o formigueiro e a ansiedade
começaram quando a data ficou marcada no nosso calendário da bike.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Rocha, Pedro Faria, PedroS e Miguel Martins juntavam-se à
volta de umas cervejas para pormenorizar os três dias, dormidas, jantares,
lavagem de equipamento, tracks etc & tal. Ao pesquisar na net “GR36” caímos
num rescaldo/crónica no fórumbtt realizada por uns colegas de Lousada, Sampaio
e Gaspar, que os costumamos encontrar nos NGPSs, aí começamos a ter noção do
que nos esperava.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os dois primeiros dias iam ser destinados à grande rota
GR36, e aos seus miradouros, o terceiro era destinado do final da GR36 até onde
tínhamos deixado o carro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Um colega das bikes do Miguel, de Mogadouro, tratou de dar
uma ajuda no terceiro dia para saber como se encontravam os trilhos e se estes
estavam cicláveis por onde pretendíamos pedalar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A logística do que íamos carregar às costas estava a ser
complicada, como era em autonomia, levar roupa para o fim do banho, calçado, higiene
pessoal e alimentação para os três dias… era de balança a pesar a roupa, e tudo
mais. O mais leve é que entrava na mochila, as gramas às costas fazem toda a
diferença. No dia antes de arrancar, as mochilas andavam entre os 6.2kg e os
9kg. </span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/vIunTFSQX08" width="320" youtube-src-id="vIunTFSQX08"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Dia 23 às 5.30h apontávamos os carros para Paradela, Miranda
do Douro, 3h de viagem e chegávamos ao local onde deixávamos os carros no
centro da aldeia. Montávamos o puzzle que trazíamos dentro dos carros e
transformamos as peças em quatro bikes e quatro bigs mochilas.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deixávamos os carros e percorríamos os primeiros km a
atualizar o corpo ao peso da mochila, era um peso que ia fazer parte do nosso
corpo durante muitas horas do dia (quase todas) e algumas de noite.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A GR36 começava onde o Rio Douro entrava em Portugal. Do
carro até ao inico da GR36 eram mais uns 2km a descer, vá lá… depois era a
subir… e daí?... <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Lá no alto começamos a fazer zoom ao ambiente que nos
rodeava, e aí começávamos a ver o desfiladeiro por onde o Douro serpenteava ao
longe. Largamos os travões e aumentamos o zoom até ao primeiro miradouro da
Penha das Torres. </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgTJsxKhYb1YDpGQiXr5gVIMsq0J50t3zRLe5kWLM5u8Y_Qizzl3LjxAnYzQhVam7NKFJmKhFQGFp5fRt39hbbgTj_d8k_PdiIiO3NynW_tNSaOTYUYrjo2dEKhSqmjjmCiD2QyBOCbBZnjH4MCnXMFlWn6xyAitQEdyL0-l6jOzKGsDe2sCKIpVA=s1052" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="789" data-original-width="1052" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgTJsxKhYb1YDpGQiXr5gVIMsq0J50t3zRLe5kWLM5u8Y_Qizzl3LjxAnYzQhVam7NKFJmKhFQGFp5fRt39hbbgTj_d8k_PdiIiO3NynW_tNSaOTYUYrjo2dEKhSqmjjmCiD2QyBOCbBZnjH4MCnXMFlWn6xyAitQEdyL0-l6jOzKGsDe2sCKIpVA=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">A chegada foi como atravessar a barreira do som, de repente
ficou tudo em silencio a ver a maravilhosa paisagem que os olhos sugavam. A
sensação era sentir-me a mingar ao ponto de um grão de areia ao ver a imensidão
das arribas. 9km depois voltávamos a outra varanda do Douro, o Miradouro de São
João das Arribas e a sensação ainda era mais imponente com os abutres a usufruírem
de um habitat magnifico, acentuando ainda mais o prazer de ali estar.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Miranda do Douro, uma visita rápida à cidade e ficava mais
um miradouro para trás. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Seguia-se Miradouro da Freixiosa, este ainda pouco visitado,
mais um afundanço no gráfico da altimetria. Na descida o primeiro contacto com
os canídeos, são assanhados os desta zona…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Da aldeia da Freixiosa à aldeia Vila Chã da Braciosa os
primeiros trilhos com sal e pimenta, estava a contar com trilhos
maioritariamente em estradões na GR36, a juntar às belas paisagens, apareceram
trilhos com um T grande, não podíamos pedir mais nada nesta atividade.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjnNahoXl862AvQiWQXN0kGI3FIVcjSnCGF2GrDriV1n9a_m-mR5AvXKBKNAFmH1g62BRaOF78RQSiKTh7r9pBoEjM3GWcDUOlrGfp2_x7a7WhYyh9Vusd-9lqR-Kzg1Q5icl9THK9gGbC9fU49EdkmCd8jx9Ho4ee8nw6C4p21-fEgcVGl0lLMpg=s2048" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjnNahoXl862AvQiWQXN0kGI3FIVcjSnCGF2GrDriV1n9a_m-mR5AvXKBKNAFmH1g62BRaOF78RQSiKTh7r9pBoEjM3GWcDUOlrGfp2_x7a7WhYyh9Vusd-9lqR-Kzg1Q5icl9THK9gGbC9fU49EdkmCd8jx9Ho4ee8nw6C4p21-fEgcVGl0lLMpg=s320" width="320" /></span></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Na aldeia de Picote com algumas varandas sobre o Douro,
visitámos o Miradouro da Fraga do Puio, mais um de cortar a respiração, (três
semanas mais tarde voltamos à aldeia de Urrós e descobrimos um dos mais
espetaculares miradouros que vi sobre o Douro, uma verdadeira varanda).
Aproveitamos esta varanda literalmente, para fazer a refeição mais longa, usar
o garfo para encher bem a blusa, o Rocha ainda tentou que o Faria fosse buscar
uma garrafa de vinho ao café mais próximo, uns 200m, mas ficamos a ver a água
do Rio Douro a viajar até ao mar. Foi um belo “piquenique”</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">As árvores de fruta iam dando uma ajudinha ao estômago, e
tudo o que pudéssemos vindimar aproveitávamos.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgSajEub_jcVZF1EMAf-ZV1ETGjM7xWcqnG0pw8ZilU59wCtV8qNKUZZBrViwghhViKfBQj7JKtI2nIcm1mAfwgN8idmkqWx6O2VnENKTwrmC52FpsP_Y0ywmSU7zkVCIceU-WcDjEtrNBYcnCrlrS6E8oef0mLOaa2WgtUGsrLOnyKKt8pZcr8Ow=s1318" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="988" data-original-width="1318" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgSajEub_jcVZF1EMAf-ZV1ETGjM7xWcqnG0pw8ZilU59wCtV8qNKUZZBrViwghhViKfBQj7JKtI2nIcm1mAfwgN8idmkqWx6O2VnENKTwrmC52FpsP_Y0ywmSU7zkVCIceU-WcDjEtrNBYcnCrlrS6E8oef0mLOaa2WgtUGsrLOnyKKt8pZcr8Ow=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A GR36 afastava-se do Douro, proporcionando trilhos mais
duros, os km já eram mais lentos,</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Calçadas (calçada da Bemposta) a subir, descidas desafiantes que iam colocando
mais pressão nas minhas costas, estas já estavam a pedir uma mochila mais leve.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg5uScwqhh0WjFwYybBQfEdzZbNbzegs6uwbbkEAgwVQ1E0ui-uBmj-uI7KeZUxj-oiYwPsA-Q1rrtBTfuSc8nEfRSuDuEP4TVl63qehB2BLRfPbeTGSQEDdRmpQn3dNqSuQ-jRD-XyEvOc4KdMwZIlM-g1izotfxDE6SKyVR1yF4wlSe0Gf5o_fQ=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg5uScwqhh0WjFwYybBQfEdzZbNbzegs6uwbbkEAgwVQ1E0ui-uBmj-uI7KeZUxj-oiYwPsA-Q1rrtBTfuSc8nEfRSuDuEP4TVl63qehB2BLRfPbeTGSQEDdRmpQn3dNqSuQ-jRD-XyEvOc4KdMwZIlM-g1izotfxDE6SKyVR1yF4wlSe0Gf5o_fQ=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Miradouro de Picões com uma vista mais alargado sobre o
Douro e o Miradouro de Miguel Bravo, um dos mais famosos em forma de
ferradura. </span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/yL9o7VT2b10" width="320" youtube-src-id="yL9o7VT2b10"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Depois de nos deliciarmos com estes miradouros, tínhamos
dois rabos de cabra para esfolar. Em 3km fazer 200+, mas a descida tb era muito
complicada, um agricultor da zona decidiu passar a fresa na terra, levantou
muitas pedras soltas e o piso ficou muito irregular. Era muito difícil pedalar,
o andar ao lado da bike já era difícil, que fará tentar ir em cima dela.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Faria liderava a descida, e ia avisando que esta estava
complicada ao chegar à entrada da ponte de madeira que nos aguardava de braços abertos, enquanto descíamos a pique. Era só tentar descer em cima da bike sem que ela
ganhasse muita velocidade e depois acertar na ponte que era praticamente da
largura do guiador, sem dar cabo das mãos. Simples diz ele, desmonta que tb
está bem assim. A subida foi a acartar as bikes às costas, as elétricas com
30kg… Não foi fácil transpor os socalcos de oliveiras com as analógicas, fará
com as outras. </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjoxF_0kK4IWNbz3NSLy02gRC2zLQvMgnsVL9sINBftofdiKmzfJtAZDLTxoqAejh4WxaN5mCdGJH5_QqT_ZfQT0vvgCinbptSJkXTxdKtlTxW2G7mhEN0pcboo11ru--zsu_bslBJHC63drIkewPUy1Fm8_--CO2Kji7ayiv07qGmvso0NMRP8LA=s2048" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjoxF_0kK4IWNbz3NSLy02gRC2zLQvMgnsVL9sINBftofdiKmzfJtAZDLTxoqAejh4WxaN5mCdGJH5_QqT_ZfQT0vvgCinbptSJkXTxdKtlTxW2G7mhEN0pcboo11ru--zsu_bslBJHC63drIkewPUy1Fm8_--CO2Kji7ayiv07qGmvso0NMRP8LA=s320" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Acabava a subida já a dar pisca, 3km depois voltava a ter um
Déjà Vu. Descida a pique, a descer foi como dava mais jeito, com 90km e já
acordados há muito, as pernas e a lucidez não eram as melhores, a opção
desmontar nas zonas mais técnicas foi a escolha acertada. A subida foi como a
outra atrás. Subir em escalada, subir em cima da bike, arrastar a bike… lá
está… era como dava jeito e o espirito mandava. Do outro lado do vale
apreciávamos a descida, não parecia muito complicada, mas… estava do outro
lado😅</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A falta de sol já estava acentuada, nas zonas dos vales, uma
encosta ainda se via alguma coisa, a outra já calcávamos zonas muito escuras.
Ainda faltavam 10km e as pupilas começavam a dilatar, íamos chegar de noite de
certeza.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhHHLk9qM70gxhC0jS3sRtJ6V-98aw5EV4itBDWsAP7_LJWwwwt8zMo16yAkaCGbVonoZU9fDZB3KjFFUb8AXux0zQXuPiilEfQC0xy2n3uWkfb07jjfu0Qpx_NnGL_WWpd-SRsB9K3Uqx1MkyEUzHfOv-F4S3J1rSofwORbyY9k24TuMbWGSKblQ=s1241" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="931" data-original-width="1241" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhHHLk9qM70gxhC0jS3sRtJ6V-98aw5EV4itBDWsAP7_LJWwwwt8zMo16yAkaCGbVonoZU9fDZB3KjFFUb8AXux0zQXuPiilEfQC0xy2n3uWkfb07jjfu0Qpx_NnGL_WWpd-SRsB9K3Uqx1MkyEUzHfOv-F4S3J1rSofwORbyY9k24TuMbWGSKblQ=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Miradouro dos Abicheiros era o último do dia, ainda o apanhamos com alguma luz</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começamos a aumentar o ritmo num estradão que ainda se
conseguia enxergar, mas sentia-se a bateria da luz solar a perder força. O
Rocha tb se começava a queixar do mesmo, as baterias da bike dele tb já estavam
no limite.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O track saía do estradão e entrava num trilho mais sujo, com
vegetação de alguns tamanhos, pedras soltas e ramos ao nível da cabeça. A
iluminação artificial estava ligada, para partilhar peso uns levavam luz para a
frente e outros para trás, mas no monte em zonas técnicas uma iluminação é pouca,
que fará uma para dois. Encostado na rodinha do Rocha e o Miguel na do Faria
desviados poucos cm uns dos outros ouvia-se, pedra à esquerda, ramo ao nível
dos ombros, pedras soltas, pedra grande à esquerda, cuidado drop, etc &
tal. Isto durante uns 2km, nunca mais acabava, para mim estava a ser a zona
mais complicada, fiquei esgotadíssimo tal era a atenção exercida nestes 2km.</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhTSDqJIUcqbdAo_SaegHJqddmRadWrvaWPuk_FTL58AnvpANZjrgGlqJ9LlW-atMe4kGpSYaif87E520zLT8r6t77P2lXpEu5ENAmgyT9IJCjnGUY1mDujwsReIAcGo4yI2WgS3GlK_h8SFK7MWdfjTdJPjl_PhKe8WVLoC84oc7scfXytX04Rwg=s1241" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="931" data-original-width="1241" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhTSDqJIUcqbdAo_SaegHJqddmRadWrvaWPuk_FTL58AnvpANZjrgGlqJ9LlW-atMe4kGpSYaif87E520zLT8r6t77P2lXpEu5ENAmgyT9IJCjnGUY1mDujwsReIAcGo4yI2WgS3GlK_h8SFK7MWdfjTdJPjl_PhKe8WVLoC84oc7scfXytX04Rwg=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Avistávamos as luzes de Lagoaça e no estradão, já voltava a
descomprimir. O Rocha já só estava a pedalar com vapores de bateria.</span></div><span style="color: white;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os latidos de cães obrigavam a nova formação, juntinhos, com
Rocha e Faria a iluminarem o trilho. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Iam aumentando a quantidade de cães a ladrar bem como o
presumível tamanho destes, os latidos eram bem graves e quando começamos a ver
aos cães dentro de uma exploração pecuária com rede ficamos mais tranquilos.
Havia só um pequeno pormenor, o portão estava aberto, alguns já se encontravam
à espera e foi uma aflição. O trilho era a descer, os da frente pareciam que
estavam parados ou eu com demasiada força, estava na parte de trás era normal a
aflição, não dava para olhar para trás, ia coladinho aos da frente, não havia
espaço para ultrapassar e depois se os ultrapassasse ficava sem luz. Ouvia a
cavalgada deles juntinhos a nós e visualizava alguns ao lado, com o afastamento
da propriedade eles foram ficando para trás, e ainda bem que começava a subir
para Lagoaça, o Rocha ficava definitivamente a pé, a bateria dele abandonou-o à
sua sorte, 2km até à Estalagem Soeiro Meireles onde íamos jantar e ficar a pernoitar.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh1Iw3nHb8wQPFce8S0P6TYGq7nrChWwo9hh4GndCORlcdWElgDX-zjWgIqOvJdPMhZZwogu46Y63ciZdC-Tbu4Gsr0DKCyWR6DuBUVoLcDx3KMwDuS6bLv-6zSG9DZmLTX-n6dsvlvkxDzJyWZwPETLffnalMUHoy1HmgKtwe8PGjkzkEA2pWVZA=s931" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="931" data-original-width="698" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh1Iw3nHb8wQPFce8S0P6TYGq7nrChWwo9hh4GndCORlcdWElgDX-zjWgIqOvJdPMhZZwogu46Y63ciZdC-Tbu4Gsr0DKCyWR6DuBUVoLcDx3KMwDuS6bLv-6zSG9DZmLTX-n6dsvlvkxDzJyWZwPETLffnalMUHoy1HmgKtwe8PGjkzkEA2pWVZA=s320" width="240" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Colocar as E-bikes a carregar e os restantes gadgets, banho,
equipamento para lavar na estalagem, jantar à patrão e no final uma pequena
caminhada pela aldeia para desgastar e tentar endireitar as costas.</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><b>---------------------------------------------------------------------------------------------------------</b><br /><p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><br /><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/HBKJjWUS1MK8YnZg7" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh93K8CHZINBzzjeczKBRr42msp0WW8q_wTOd-h04s0QFSnJUYB6cSBi5jPWLc3yUPu5Mp3l8oscte1cZqYVwaAy-qV30GS_227QhvoqLHy3VPt76GZoCFRrPtGALFOSXxNCNciGS9uDwQddXmuhdBbhjd-LyGrn0jm6OVN9R2EFe-mFMcb80qkdg=w400-h300" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></td></tr></tbody></table><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><b><span style="font-size: medium;">2º dia - Lagoaça, Freixo de Espada à Cinta – Pocinho, Vila
Nova de Foz Côa</span></b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p> </o:p>Dia 24, o relógio acordava cedo, começava por alongar a
coluna e os músculos do trapézio. No dia anterior já o tinha feito e tinha
melhorado bastante, era mais um dia longo e não pretendia sofrer tanto das
costas como no dia anterior.</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/LkLEz3sziAo" width="320" youtube-src-id="LkLEz3sziAo"></iframe></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Pequeno almoço reforçado, e uma sandes para juntar ao
almoço. As mochilas em vez de perderem volume aumentaram, a arrumação não foi a
melhor. Equipamento lavado e seco, montar nas bikes e rumar ao primeiro
miradouro do dia, Miradouro da Cruzinha com direito a baloiço e tudo, a vista estava boa, mas um medronheiro
carregado de fruta bem madura e já com algum lastro no chão fez as nossas
delícias, era a sobremesa a seguir ao pequeno almoço, estavam deliciosos.</span></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgRcNPAF2tsR2zzMCzcXfe-qSJiwBNSJc584SYzN9aS930ZYd3bjl3qNisSFOxD0CDM-veyeUn2I3pcxn1SRIxAzkoa8LMdi3lQsyggkJvukqqr8YJPajWvvHziww3VRObzs1mGlmZ6x5tC-q-_syQCJp1_8GfJSG3-MnxACLseYwgFmjZqRRU52g=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgRcNPAF2tsR2zzMCzcXfe-qSJiwBNSJc584SYzN9aS930ZYd3bjl3qNisSFOxD0CDM-veyeUn2I3pcxn1SRIxAzkoa8LMdi3lQsyggkJvukqqr8YJPajWvvHziww3VRObzs1mGlmZ6x5tC-q-_syQCJp1_8GfJSG3-MnxACLseYwgFmjZqRRU52g=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj-khKLxEfv1z7Cv_tpuI6CEEvlq4W9RNnV_R7tsFT0aPywxHQbkjg6bCXWoasLpsGXdOmu4ZC0G3CPKYKGKebtt4FHeNY3yAmzKW74qKG1PnijKAwluPSL8CA6LsMT1fnHT3CZPYBIsvwg_A85u3syIVB7N96Hlmu1GelydZ7tsTGkqS5bGWGgsg=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj-khKLxEfv1z7Cv_tpuI6CEEvlq4W9RNnV_R7tsFT0aPywxHQbkjg6bCXWoasLpsGXdOmu4ZC0G3CPKYKGKebtt4FHeNY3yAmzKW74qKG1PnijKAwluPSL8CA6LsMT1fnHT3CZPYBIsvwg_A85u3syIVB7N96Hlmu1GelydZ7tsTGkqS5bGWGgsg=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">5km depois voltávamos a outra varanda sobre o Douro,
Miradouro do Carrascalinho, este era imponente, com paisagens a perder de
vista, os grifos lá iam esticando as asas ao sabor das correntes de ar quente,
um baloiço com aviso de peso suportado, dava só para tirar foto. Nem o Faria
podia pousar o rabo neste.</span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Em Fornos o Rocha fazia-nos a visita guiada à aldeia, passou
alguns dias por lá. Os Km começaram a ser rápidos e de Fornos, Mazouco até às
bordas de Freixo de Espada à Cinta estavam a voar, estávamos adiantados. A
companhia do Douro estava constantemente presente. </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgtLgDikUYhu3IIkeNaursZ3hTv88UPg2Pv6ucJW5qw1MPAkeJkmUf6OF7K9JHLqUi2kOgew047aV9hzLg2y4tm9WArPi4urcfI42jSnt3bvrmNdynkTsDBzZ7SQr0vwYHo12I2ZCgLt33zklE9e2Zu1YDt1r1kJEl68DWV3Z93mjrh-PYo0ubqpg=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgtLgDikUYhu3IIkeNaursZ3hTv88UPg2Pv6ucJW5qw1MPAkeJkmUf6OF7K9JHLqUi2kOgew047aV9hzLg2y4tm9WArPi4urcfI42jSnt3bvrmNdynkTsDBzZ7SQr0vwYHo12I2ZCgLt33zklE9e2Zu1YDt1r1kJEl68DWV3Z93mjrh-PYo0ubqpg=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uma figueira ajudava no percurso com figos maduros, estava
um belo dia para pedalar e as costas estavam a aguentar bem a pancada.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Com Freixo de Espada à Cinta à vista o track enviava-nos
para a Sª Dos Montes Ermos, ao começar a subida, ao longe, vimos um corço a
atravessar um descampado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Enquanto subíamos a paisagem engrandecia-se, do alto da Sª
Dos Montes Ermos com uma vista de 360º a sua imponência aumentava. Na descida,
a primeira parte em alcatrão com as bikes a passarem os 70km, e a segunda
parte, um trilho rápido entre muros e quintais com pitadas se socalcos e curvas
rápidas, um belo trilho.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg8lfQ2mJxwePTDykPODwJUt6Kb_EK45TXI9dsH3xjQR7B2me_FMT6uEfJW2T9-FPAKSuxswDiu80pOn-1FeuTaAYwm6IfK08LtJitUP9VgrVML_ehIgqHQgaPtSSgChULrROldS5DxRyD8mOxWJ4WKbCpHUpd54OpvvsrIRSt9UkH-BZYrPbnsAA=s741" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="556" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg8lfQ2mJxwePTDykPODwJUt6Kb_EK45TXI9dsH3xjQR7B2me_FMT6uEfJW2T9-FPAKSuxswDiu80pOn-1FeuTaAYwm6IfK08LtJitUP9VgrVML_ehIgqHQgaPtSSgChULrROldS5DxRyD8mOxWJ4WKbCpHUpd54OpvvsrIRSt9UkH-BZYrPbnsAA=s320" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegávamos ao Freixo com a Espada à Cinta, o nome desta
cidade não pode estar melhor representado com uma tabuleta viva no acesso ao
castelo altaneiro. Largamos as bikes e subimos à Torre de Menagem, alguns
deixaram as mochilas em baixo, outros quiseram treinar pernas escadas acima. As
escadas eram em espiral curta com degraus altos, cheguei lá cima já com pouco
oxigénio, era para aumentar o acumulado <span face=""Segoe UI Emoji",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Emoji";">😊</span>.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiwGoA7rPcGibSAGvsXX2koW83gQ9kr1fpTsUUCRtg_PZrRq4421OtqH0qhwEQuQavPfi7MM2vHd8N0YVITT5R0fiQ3V9XV_noZDJm2xAfdu_D-pfC9IGXFirG6y_84yaQDEMQyFfJPy8C1WlxLmNDvprnrZq83KoghPmjHmVH5zmLyK4DswrtVwQ=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiwGoA7rPcGibSAGvsXX2koW83gQ9kr1fpTsUUCRtg_PZrRq4421OtqH0qhwEQuQavPfi7MM2vHd8N0YVITT5R0fiQ3V9XV_noZDJm2xAfdu_D-pfC9IGXFirG6y_84yaQDEMQyFfJPy8C1WlxLmNDvprnrZq83KoghPmjHmVH5zmLyK4DswrtVwQ=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">De Freixo de Espada à Cinta até ao Penedo do Durão foram
+-7km, duros, as subidas eram bem inclinadas, trilhos com muita pedra, mas era
um espetáculo observar o que ia rodeando a difícil subida. Ao longo do trilho
cedros altos iam dando apoio, as cores das castas dos vinhedos iam
proporcionado uma paleta de beleza inimaginável. As oliveiras mantinha-se em pé
num relvado digno dos melhores craques. Foi tão prazeroso passar por ali…</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjcPRr07ugfPCPLVebwv41LHsX6hyv5qqQUWPYSXrmsCnsifsSltOz-2ZZ2uwEAXkRrb5nlMAExdXoVbIy7ZRaiBXdW72vltb8bGpw9_uNPztAuNaelqNJYEHUHrNQw-ham3UVhvOXJRP8FTz_J42QnfkhAV-dSidwWrPw9RBtSvtNf6ieIDs7Kkg=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjcPRr07ugfPCPLVebwv41LHsX6hyv5qqQUWPYSXrmsCnsifsSltOz-2ZZ2uwEAXkRrb5nlMAExdXoVbIy7ZRaiBXdW72vltb8bGpw9_uNPztAuNaelqNJYEHUHrNQw-ham3UVhvOXJRP8FTz_J42QnfkhAV-dSidwWrPw9RBtSvtNf6ieIDs7Kkg=s320" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjoMk0TdS2h5x30iPrCFYYbYoW7_HTse8izt-RPuWRjQ2HDoB2oQ5ypIDOoJeqavIeQUHq9M9lsXAS7s1aMoFbPFLi9qCxLUhvaE71ZxHN6s_IX9gA-9dRyahlheO5lE49K_iWtpKrludP7LDjgXF43ASwBl_WMVQSS8_nhBXEhu9AriAQKF_tBmw=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjoMk0TdS2h5x30iPrCFYYbYoW7_HTse8izt-RPuWRjQ2HDoB2oQ5ypIDOoJeqavIeQUHq9M9lsXAS7s1aMoFbPFLi9qCxLUhvaE71ZxHN6s_IX9gA-9dRyahlheO5lE49K_iWtpKrludP7LDjgXF43ASwBl_WMVQSS8_nhBXEhu9AriAQKF_tBmw=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Penedo do Durão que tinha ficado fora dos rodados da minha
bike, deixava agora as marcas. Local escolhido para fazermos a refeição grande
do dia com sol<span face=""Segoe UI Emoji",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Emoji";">😊</span>. No fim fomos apreciar os grifos a tomarem
conta dos céus por cima do Douro. </span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/jsW3nlu3Nhs" width="320" youtube-src-id="jsW3nlu3Nhs"></iframe></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">10km sempre a descer, o Penedo do Durão ficava para trás e
os km estavam a ser absorvidos rapidamente. Na aldeia de Poiares apanhávamos um
pouco de alcatrão numa rua estreita serpenteada na Serra do Reboredo, mais uma
zona montanhosa de elevada beleza com o Douro a acenar entre vales. A
grandiosidade desta serra, com os seus diversos montes gémeos, e de difícil
acesso obrigava a carregar nos travões para ter uma observação atenta aos
pormenores, que paz…</span></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj1JazWThXBp_Sm9-kJQ4XU_FItlAUCGYGlVYl2-PEd8WiKv2trnNncvL3A10FO09lh_dvKFwNYTYf3yy5o9yQ7MrVOsS7CGAys8MbUKKuHDbfwX7vd0jmAUlFoTHXLubGX8efSCpTZ5jlCdF8CAFkoDA6U1rmfWskMyiTBJGY_15ZvNNu7Qhx8IQ=s741" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="556" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj1JazWThXBp_Sm9-kJQ4XU_FItlAUCGYGlVYl2-PEd8WiKv2trnNncvL3A10FO09lh_dvKFwNYTYf3yy5o9yQ7MrVOsS7CGAys8MbUKKuHDbfwX7vd0jmAUlFoTHXLubGX8efSCpTZ5jlCdF8CAFkoDA6U1rmfWskMyiTBJGY_15ZvNNu7Qhx8IQ=s320" width="240" /></a></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">As rodas voltavam a calcar trilho, e que trilho!!! que foi
transformado em calçada, Calçada de Stª Ana, uma coisa de outro mundo. Escarpas
pinceladas de tons amarelados, com drops e curvas de partir rins, escadas
desformes continuas, apertos no coração e picos de adrenalina incontroláveis. A
banana é projetada da mochila para o chão chamando-nos à terra. Este sim um
verdadeiro trilho que nos marca para a vida, um trilho de coração cheio, de uma
beleza única com cores escolhidas e apontamentos divinos.</span></div><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh7Exa60yvTJTX_D2ckXewag31E6P5iKkkk4Bms4KXXqKXOuQTtMaHJJWOTGRKFygHxAUnLCvsAV8iyJYFWcPuuAyaBszUBT8x1vxVYgVkQ8WQGqErQ6pCXHnjBYK1LNdqEwHDRwP3wDbd80K5nh61AJw2ym_B_5g7lcM6A8N4cD5aEPWfHr4JrUg=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh7Exa60yvTJTX_D2ckXewag31E6P5iKkkk4Bms4KXXqKXOuQTtMaHJJWOTGRKFygHxAUnLCvsAV8iyJYFWcPuuAyaBszUBT8x1vxVYgVkQ8WQGqErQ6pCXHnjBYK1LNdqEwHDRwP3wDbd80K5nh61AJw2ym_B_5g7lcM6A8N4cD5aEPWfHr4JrUg=s320" width="320" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando chegamos ao Ground Zero que ficava em cima da ponte
por onde a Ribeira do Mosteiro se esgueirava, a explosão de bem estar por estar
ali foi muito boa, nem a dificuldade que seria sair dali preocupava
minimamente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A subida era bastante escorregadia, era em xisto esverdeado
do musgo e das ervas circundantes, o sol não entrava naquele lado do buraco,
empurrar a bike já era perigoso e do outro lado não havia gradil se alguma
coisa corresse mal. Mas estava-se bem… muito bem.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjq-qPRQ5VVPmqpLL0OJvxRqT_gAxibWCcEHZoQjZVxXhl35EDSJIdtlkPZEwaNfPRPbamp7p3aScxQgKYMijT1EfMrulLecYUV3UjLXYZ8l4nqgZdly3eTJDhh0YsCG8dcoetFBGVAOyZF2mWCheD3WpXYKRb3fI99PvyFqGlRPGb44er414Kk8w=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjq-qPRQ5VVPmqpLL0OJvxRqT_gAxibWCcEHZoQjZVxXhl35EDSJIdtlkPZEwaNfPRPbamp7p3aScxQgKYMijT1EfMrulLecYUV3UjLXYZ8l4nqgZdly3eTJDhh0YsCG8dcoetFBGVAOyZF2mWCheD3WpXYKRb3fI99PvyFqGlRPGb44er414Kk8w=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ao lado da calçada de Stª Ana tem a calçada de Alpajares que
tb está na ementa para um dia destes.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A saída da calçada tinha sido o canto do cisne para mim e
para minha bike. Depois de 1,5km fiquei sem tração, parecia avaria para todo o
dia, avaria no cepo foi a primeira sensação. (uns dias mais tarde o mecânico
disse que o cepo estava bom, a avaria tinha sido na roda dentada onde o cepo
amarra, uma avaria um pouco incomum, mas…)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Como é de esperar esta avaria quando estás bem longe de casa
e da civilização é sempre um grande contratempo. O Miguel ligou ao colega
Norberto que vivia no Mogadouro (40km em linha reta) para ver se nos conseguia
desenrascar, enviamos fotos da roda para ver o que ele conseguia fazer.
Entretanto as pernas começaram a fazer os km e os braços a empurrar a bike, a
cabeça ainda estava a atualizar toda a informação que estava disponível e
desligava-se de seguida, estava a ser mau demais. Era uma bela de uma subida,
6km com 350+. Tinha a GR36 a fugir, e estava a comprometer a dos meus amigos.
Precisava de chegar o mais rápido à povoação para eles continuarem com luz do
dia.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNQBwdbb3Whu8ke7YtTVwjsxpWxsuRVPxtbme3IcIpL_s2PxTeXH3a_q3QQb-ClZHgnp5bpDUlE6P5rzAoHjH0U8ZfHjnBPmUAwnlfbPSPeOxOjFzXf5A2nt-WvlTdDu8h99y38WmnG_AIVryVx0fCMnVUlSNSYiXay0yJwcrvVqa76Q7mlWen6w=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNQBwdbb3Whu8ke7YtTVwjsxpWxsuRVPxtbme3IcIpL_s2PxTeXH3a_q3QQb-ClZHgnp5bpDUlE6P5rzAoHjH0U8ZfHjnBPmUAwnlfbPSPeOxOjFzXf5A2nt-WvlTdDu8h99y38WmnG_AIVryVx0fCMnVUlSNSYiXay0yJwcrvVqa76Q7mlWen6w=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando a subida deixou de ser tão inclinada, subi para cima
da bike e com a ajuda deles fui rebocado e empurrado, troquei com o Miguel que
é mais leve e fomos puxando até chegarmos até à Aldeia de Ligares.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjBvV26HYUKllu3gPb0gscquxUef7nZPJlvgPH9fqbzRuPktn5Ys0UASOFqe7K3J6DfTIO0Qz4BDbCA00sDzc-MC20AIPn6N6vQnIuiqEHiSUGfPyUvnNqeXUk1NqTENUJayhVfHI-x_udzgwP21hNqWeBmSVSiF74pNQ0qs7nlrhhbvSW3MOHjOw=s790" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="790" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjBvV26HYUKllu3gPb0gscquxUef7nZPJlvgPH9fqbzRuPktn5Ys0UASOFqe7K3J6DfTIO0Qz4BDbCA00sDzc-MC20AIPn6N6vQnIuiqEHiSUGfPyUvnNqeXUk1NqTENUJayhVfHI-x_udzgwP21hNqWeBmSVSiF74pNQ0qs7nlrhhbvSW3MOHjOw=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Em Ligares apanhei boleia de uma pick-up até ao café
central, de lá podia esperar pelo táxi.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Enquanto esperava pelo contacto do taxista bebíamos umas
cervejas super geladas. Liguei ao taxista e ele estava no Mogadouro, só vinha à
noite… dassse “#%$%& o azar continuava. Disse para eles continuarem que
tentava arranjar alguém que me levasse a Torre de Moncorvo. Alguns telefonemas
de gentes de lá para ver se conseguiam alguém para me desenrascar, mas não
estava fácil e o Sr Nel (presumo que era esse o seu nome, nascido em Amarante)
com a carrinha cheia de material de pesca disse: “se ela couber ali dentro que
me levava” e assim foi. Tirei a roda da frente e as redes e canas do Sr Nel
apanhavam uma bike. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">20km até Torre de Moncorvo. Este Sr não aceitou dinheiro
nenhum de combustível nem do tempo perdido para me desenrascar, bem tentei, mas
não consegui. “Acha que eu vou aceitar algum dinheiro de um azar seu?” dizia
ele… vai ser uma pessoa que vai ficar na minha memória e história. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Já gostava de Trás os Montes com tudo o lhe é associado, mas
com esta experiência de humanidade ainda mais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ficava na ciclovia de Torre de Moncorvo, onde era o ponto de
encontro, o track passava por lá.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ligava ao Miguel a dizer que já me encontrava no ponto de
encontro. Eles estavam atrasados e a perspetiva de chegar de noite já se
avizinhava. Ele Dava-me uma boa noticia, o Norberto em princípio ia consegui
arranjar uma roda, e o melhor era eu botar bike ao caminho e ir em direção ao
Pocinho via ciclovia, antiga linha do comboio do Sabor e era o percurso que
iriamos fazer no dia seguinte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Baixava o banco e transformava a bike num skate, pezinho a
dar balanço e a gravidade tb ajudava. </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgu0UrzpGLFbWgd9z0tnvxg2a4drzX80tBvv5xrdjR2D-A1NnzSRCyg1cMqWmw_u2Tdj52tRiKM9CTVUZwhvwEtPfQD-1krgUZDIv893ug2xqFhyPI2BeDvNW3Uuct81FS82Pkh4JeXb3LvbVxzTCLDACTeJXVZYJ-Wslw2bz0Dy3uVHheLdjqltQ=s790" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="790" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgu0UrzpGLFbWgd9z0tnvxg2a4drzX80tBvv5xrdjR2D-A1NnzSRCyg1cMqWmw_u2Tdj52tRiKM9CTVUZwhvwEtPfQD-1krgUZDIv893ug2xqFhyPI2BeDvNW3Uuct81FS82Pkh4JeXb3LvbVxzTCLDACTeJXVZYJ-Wslw2bz0Dy3uVHheLdjqltQ=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">O Sol já estava a perder força, a ciclovia ladeava o Rio
Sabor e depois o Rio Douro, eu lá ia desaguando até ao Pocinho, fazia contas de
quantos km ficariam por fazer na GR36, 60km estavam feitos, ficavam por fazer
entre 20 a 30km, snif snif.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">10km de ciclovia mais uns 3km até ao centro do Pocinho,
estava acompanhado pelo som das rodas a rasgar a terra compactada e o som dos
pássaros a despedirem-se do dia. Os tons amarelos torrados do fim do dia
trazem-me uma nostalgia. Um dia grande que presta a fechar a porta. Um
sentimento de perda por não fazer esta GR36 toda.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgLKJx0LzNY8yLPZkwNSAVFJs4KcelPP1xpQJXJqqY7pUKmDV7bVNONUJ3AykLfT4lUeSf4X-_ztgaP6-l_aXDOwprIp-pIfjRQE93wF0SxdSTXk6jLzjX3d1mu6J6_Lh4v7dZbsCPCe9SAV-w7S8GurPuoEPhUma91xInH2jHRziP54cbUL8H6Qw=s790" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="790" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgLKJx0LzNY8yLPZkwNSAVFJs4KcelPP1xpQJXJqqY7pUKmDV7bVNONUJ3AykLfT4lUeSf4X-_ztgaP6-l_aXDOwprIp-pIfjRQE93wF0SxdSTXk6jLzjX3d1mu6J6_Lh4v7dZbsCPCe9SAV-w7S8GurPuoEPhUma91xInH2jHRziP54cbUL8H6Qw=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Aterro no Pocinho já sem sol, para afogar as mágoas vou
beber umas cervejinhas numa esplanada, outra vez cerveja super gelada… enquanto
aquece vou colocando a iluminação artificial na bike que já não se vê, e é
preciso ser visto na estrada.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Coloco no gps Taberna da Julinha, local onde íamos pernoitar
e jantar. Estava a uns 300m, era perto. Íamos ficar hospedados numa casa T2 e o
restaurante ficava a 30m da casa, tudo perto.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: white; font-size: medium;">*** versão do Miguel na continuação da GR36 ***</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">"Depois de uma passagem espetacular sobre a Ribeira de
Mosteiró, que inclui a descida da calçada de Sant’Ana e a correspondente
subida, em que todos reconhecíamos ser uma das mais espetaculares que fizemos.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Como prenda, a umas centenas de metros uma surpresa, daquelas que não devem acontecer neste tipo de voltas: o cepo (da
roda da bicicleta) do Pedro deu de si! Força a mais? falta de manutenção?(discordo :( <b> </b>Azar?... Lá teve o Pedro de fazer a subida atá Ligares a pé, connosco a
empurrá-lo (ui, que pesado!...) nos poucos planos que encontrámos. (…)</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p> </o:p>Deixado o Pedro entregue ao pessoal amigo de Ligares, que
ficou de o “entregar” em Torre de Moncorvo, lá prosseguiram as duas elétricas e
o “movido a pernas”. O tempo e a luz solar começavam a diminuir rapidamente,
não havia tempo a perder, e lá fomos, bem até Maçores. Abastecemos de água
(imagino o que será fazer este percurso no Verão, só para inconscientes),
bebemos uma cola, e eis que encontrámos o Sr. (?) que tinha levado o Pedro até
Torre de Moncorvo! Afinal, morava ali! Depois, o terreno é que não estava pelos
ajustes: esperava-nos uma subida bastante inclinada, com piso com muita pedra
pequena solta, que dificultava a progressão, que nos levou dos 540m para os 750
m em apenas 2 kms! As elétricas esperavam lá em cima, pacientemente, pelo
Miguel, que pedalava debruçado sobre o guiador, para conseguir colocar força
nos crenques. Depois, estava quase, nós no alto, e o sol a pôr-se… ainda
andámos 5 kms no alto da Serra de Reboredo, numa cota próxima dos 800 m, com
vistas espetaculares para o Poente, onde víamos o Sol a pôr-se, e o Pocinho,
pequenino, lá em baixo. Foi no exato momento que o sol se punha que chegávamos
à Fraga do Cão, na Açoreira.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiHtHGOQ3W0CzDYQuM_byT4a1_PIAVUf94EmtgVvAvPemJNuE0YSKcu9eRh7eiLZg9PO1JuwoRElP8hBMkweN_w1gXGJc07Ij3NtOlcROBEwsZdqsuyE-kp_KM4D7Uqu6lcwdxPdWfqJBNv312SjpXZ4CbK5mMVesatGvIABYwu26-GK5Ddtpf6sQ=s592" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="444" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiHtHGOQ3W0CzDYQuM_byT4a1_PIAVUf94EmtgVvAvPemJNuE0YSKcu9eRh7eiLZg9PO1JuwoRElP8hBMkweN_w1gXGJc07Ij3NtOlcROBEwsZdqsuyE-kp_KM4D7Uqu6lcwdxPdWfqJBNv312SjpXZ4CbK5mMVesatGvIABYwu26-GK5Ddtpf6sQ=s320" width="240" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjWLadeWX_1Z0MGNMsJaYfp72ichoAxA8vm10gzxiocz7Gic7MxDfk8yubN7FzqMJvhRZuJNZ9Wb0kdXcahTwtjFJgyP-_14cZzq-yDTgSjj6W7lTqS6iWbcdvBuJBOzFb0uyIoz6XwJXOqjX0D6LTerKMjoCnSoHvesZlc7SqDMF2IMJ0kKBYF6g=s790" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="790" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjWLadeWX_1Z0MGNMsJaYfp72ichoAxA8vm10gzxiocz7Gic7MxDfk8yubN7FzqMJvhRZuJNZ9Wb0kdXcahTwtjFJgyP-_14cZzq-yDTgSjj6W7lTqS6iWbcdvBuJBOzFb0uyIoz6XwJXOqjX0D6LTerKMjoCnSoHvesZlc7SqDMF2IMJ0kKBYF6g=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uma foto, para recordar, não havia tempo a perder, esperava-nos uma descida
alucinante, de quase 400 m de D-, em pouco mais de 3 kms, ao lusco-fusco! Rocha
seguia entusiasmado, a 70 kms / h, quando se lembrou que não valia a pena
arriscar, tinha uma família, e decidiu abrandar; Faria, para não fazer pó para
o Miguel, pôs-se ao lado deste, e assim rapidamente chegámos cá abaixo. No
limite, pois já era praticamente escuro. E o Pedro, onde
estava?! Tinha ido pela Ecovia, era sempre a descer. Como era noite, fizemos o
mesmo, faríamos o que faltava da GR36 no dia a seguir, no regresso, invertendo
o que estava planeado. Foi um bom treino, sempre a descer, a ver o Douro aqui e
ali, ao (pouco) luar, com as elétricas a terem de se esforçar para acompanhar a
bicicleta a pernas, que não está limitada a 25 kms/h. Todo o cuidado era pouco
para não irmos contra os vários paus verticais que, volta e meia, apareciam na
Ecovia. Pro fim, o Pocinho! Não fomos pela ponte antiga (ficaria para o dia
seguinte), era um bocado arriscado, e já era tarde. …"<b><span style="font-size: medium;">***</span></b></span></p><p class="MsoNormal"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiB3jPIcaCejw6yA-WkeYaBa88uV5G35JDO4W7REH8a7h_3Rl6LNxejtdoCvVUQiNcWnLA-qxxiPOhTeZVMfDVt1UwKzzfxtJpz_OXNjdvZbxAplPB5b8XlzlweX1CenqSg6SdutVK9FQI2p4SmzYqm2XhX9yAlyfby5xFYBa9ANfK_Rh8FYAuuXg=s854" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="854" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiB3jPIcaCejw6yA-WkeYaBa88uV5G35JDO4W7REH8a7h_3Rl6LNxejtdoCvVUQiNcWnLA-qxxiPOhTeZVMfDVt1UwKzzfxtJpz_OXNjdvZbxAplPB5b8XlzlweX1CenqSg6SdutVK9FQI2p4SmzYqm2XhX9yAlyfby5xFYBa9ANfK_Rh8FYAuuXg=s320" width="320" /></a></b></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Estava a tomar banho quando os outros chegaram, de noite
como mandam as regras das nossa voltas. Banhos rápidos para todos e sentar no
restaurante. Eles tb não fizeram o percurso todo em Torre de Moncorvo cortaram
tb para a ciclovia, essa parte do percurso ia ser feita no dia seguinte. Já
ficavam menos km por fazer na GR36.</span></p><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEipGNMaT6GLkDYqhXF19ek2yJgNHctSqBuQq922iDONV2UZNlYJPHt3qOV91AiQFRWQg-ylmiy83RZP8J_AgMRHkUttZ6Gpu3Z2lWax7--dgyFpja0-M19NSNo1xb0-Jh1ltc1hrgm5B7dKS-SoFP-CQBZRotaC6GICIcVhlkTtQ-WH7Z8A0-5frg=s592" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="444" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEipGNMaT6GLkDYqhXF19ek2yJgNHctSqBuQq922iDONV2UZNlYJPHt3qOV91AiQFRWQg-ylmiy83RZP8J_AgMRHkUttZ6Gpu3Z2lWax7--dgyFpja0-M19NSNo1xb0-Jh1ltc1hrgm5B7dKS-SoFP-CQBZRotaC6GICIcVhlkTtQ-WH7Z8A0-5frg=s320" width="240" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Fomos muito bem atendidos e servidos pela hospitalidade da
Julinha e do Sr Costa, estava tudo excelente, uma longa e preenchida refeição
com tudo a que tínhamos direito.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Eu ficava mais satisfeito ao saber que o Norberto ia enviar
uma roda na rede expresso, pelas 9.30h chegava à paragem do Pocinho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No fim da refeição o Faria foi para o quarto e os restantes
foram dar uma volta ao centro do Pocinho, uma volta pequenina, até deu para
conhecer a estação de comboios que é o ex-libris da zona.</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p><b>--------------------------------------------------------------------------------------------------------</b></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href=" https://photos.app.goo.gl/GUKtjw8dqX1rzaDT8" target="_blank"><img border="0" data-original-height="789" data-original-width="1052" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjAr22_NVoj1NmYG0ElAxvig4vR318-iCUp6pYeSTBnhtDD1GIlE4mG2m_kjdjrKWIfZHCxCMfK8H__p5IY60vM-4iojUyoJh765AXTKybnkRXVCT3o9Cf4n8R9tqFN47YCWz95cB04Xw5FBycF7ku6zscpY5LfF-fHy5vs1rOLWTdplRMYABUnSg=w400-h300" width="400" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href=" https://photos.app.goo.gl/GUKtjw8dqX1rzaDT8" target="_blank"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></a></td></tr></tbody></table><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><b><span style="font-size: medium;">3º dia - Pocinho, Vila Nova de Foz Coa – Mogadouro -
Paradela, Miranda do Douro</span></b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Dia 25, o dia voltava a acordar cedo, os habituais
alongamentos, tinha corrido bem e as costas passaram o dia sem dores, e equipa
ganhadora não se mexe.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Na nossa cozinha com pequeno almoço caseiro, nós é que
tínhamos de fazer o trabalhinho todo. Tínhamos ingredientes muito bons e
caseiros, é como se estivéssemos em casa. Muito bom.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A preparação da mochila era agora tirar lastro, como tínhamos
de voltar ao Pocinho para levantar a roda da bike, deixávamos tudo o que não
precisávamos para a pedalada do dia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Às 9.20h Rocha e PedroS estavam na paragem de autocarro sem
bikes, mas equipados. Algumas pessoas que aguardavam o autocarro iam olhando
para dois cromos vestidos com roupa de ciclismo sem bike.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O autocarro chegava com 20 minutos de atraso, o motorista
nem foi preciso dizer nada, saiu e disse: “querem uma roda”, nem sei porque
disse aquilo nem onde foi buscar a ideia😇<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Montamos a roda e o disco não chegava às pinças do travão,
não há crise, não se perde mais tempo. O percurso era maioritariamente feito a
subir, e o travão da frente dava ou devia dar para tudo.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/_eysvkhndL0" width="320" youtube-src-id="_eysvkhndL0"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Agradecemos a quem nos acolheu tb, e começamos a jornada do
3º dia.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Já passava das 10h quando começamos por atravessar a ponte
antiga, num túnel de ferro com losangos simétricos com vista para o Rio Douro.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgv80VlzSXTDgEBr22wgR9UmduPscvPSGQDqkW1eJQd3YQ0FtsNPOi6EsRvWlkIsbA7oV-eaLfbPrtr-zrE0AXhTmRnWWzLFwXkMhwfcsm3RiNNO0g8i7t-aAzL7jWVYCaXhw8n5xOoQCqO5lxmQfYvneyYDAewfDLAJqGH1jmu6Hd7kNzzQQqYlg=s790" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="790" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgv80VlzSXTDgEBr22wgR9UmduPscvPSGQDqkW1eJQd3YQ0FtsNPOi6EsRvWlkIsbA7oV-eaLfbPrtr-zrE0AXhTmRnWWzLFwXkMhwfcsm3RiNNO0g8i7t-aAzL7jWVYCaXhw8n5xOoQCqO5lxmQfYvneyYDAewfDLAJqGH1jmu6Hd7kNzzQQqYlg=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Entravamos na GR36 a subir 20% e 15%, concentra-te na vista
que ajudo pensava eu, os pingos de suor já estavam a fazer barulho no quadro da
bike.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Que bela manhã, até Torre de Moncorvo (10km) ia ser mais ou
menos a rondar pendentes acima da média habitual. Ainda subimos mais um pico
até ao marco geodésico para melhor contemplar as vistas sobre o Douro.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhMD4KhmfEAuHGSI2M8EEsydfBhN7SXJn5_eDSI1TFhgNq5P1rpJk_Z4sq-LzpfyJVaJH7pzP9YAUQasdl7cVxPsVjr4j2M0g2Qki3DPbgb3fY2fHn6OrBfQW_FypQi-yRDUldNk359TR7k6wyCQsPMrjv7Qb1dwnivDyXa8slm3iwOI_Vm-eW2Kw=s1052" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="789" data-original-width="1052" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhMD4KhmfEAuHGSI2M8EEsydfBhN7SXJn5_eDSI1TFhgNq5P1rpJk_Z4sq-LzpfyJVaJH7pzP9YAUQasdl7cVxPsVjr4j2M0g2Qki3DPbgb3fY2fHn6OrBfQW_FypQi-yRDUldNk359TR7k6wyCQsPMrjv7Qb1dwnivDyXa8slm3iwOI_Vm-eW2Kw=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os 10km que lhes faltaram no dia anterior para finalizar a
GR36 estavam a ser feitos hoje. A mim ficavam entre os 18 e 20km por fazer.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O trilho era como um elevador, levava-nos por entre vinhedos
e amendoeiras com as vistas sempre a aumentar no horizonte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Entravamos no centro de Torre de Moncorvo, uma pequena vista
à igreja matriz e a sua envolvência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O relógio estava demasiado atrasado, para este dia as contas
eram cerca de 120 a 130km com mais ou menos 1500 a 1700+ de acumulado para
chegarmos ao carro.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiEBgq1eejhW2D9zMUiSP4zNJcTvyKS2eN1jw3cPhoRMKQjnyuysW3HqtvG9JC8_-fT71Tz_bZXOGhxSmL34bDwelD4NSBbpvySrIr4RdiSbC4aCbHWKX4aqJXdAsGU_kvVsuMrT-XosxmE0QRPCEysmyUKQMjF1F2WqPsJXUpl6iOvAtZ-ZQIe0g=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiEBgq1eejhW2D9zMUiSP4zNJcTvyKS2eN1jw3cPhoRMKQjnyuysW3HqtvG9JC8_-fT71Tz_bZXOGhxSmL34bDwelD4NSBbpvySrIr4RdiSbC4aCbHWKX4aqJXdAsGU_kvVsuMrT-XosxmE0QRPCEysmyUKQMjF1F2WqPsJXUpl6iOvAtZ-ZQIe0g=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A ciclovia no município de Torre de Moncorvo estava
impecavelmente ciclável, mas os km continuavam lentos. O joelho do Miguel
começava a soltar os rebites, a intensidade destes dias começava a desfazer a
fisioterapia que tinha antecedido a GR36, o meu tornozelo estava a portar-se
bem. Entramos os dois rebitados nesta grande volta e o treino não foi o melhor,
mas foi chegando para o ritmo imposto. Só neste dia com o atraso no arranque é
que começamos a ver que as horas do dia iam ser poucas para acabar o pretendido
quando começamos a GR363.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ao aproximarmo-nos de Carviçais o restaurante Artur de
Carviçais começava a dar-nos ideias de comer de faca e garfo ao almoço, mas
quando passamos era dia de folga. Lá tivemos de abrir a mochila e comer o que por
lá andava.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Miguel ligava ao Norberto a dizer que iriamos aceitar a
ajuda dele, ele levar-nos-ia numa carrinha até ao carro em Paradela, nós só
precisávamos de pedalar até ao Mogadouro.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgwprJTyEd9hkzCiT690ReXqawkQSn26kW-Y0jhviZ6mAujXbilQnf1oQ10k4PV5LfuQxK7HxyWhBLm609a5Dz28jQFzS5eD7rx9w2Cc9DPNgDcu_8XLPgarBx6BOFJbKFyYnHlQAEBac0fgK7TYREE1tOn1q3pwctTWS_Z9IwO8MWuNLJrHu75CQ=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgwprJTyEd9hkzCiT690ReXqawkQSn26kW-Y0jhviZ6mAujXbilQnf1oQ10k4PV5LfuQxK7HxyWhBLm609a5Dz28jQFzS5eD7rx9w2Cc9DPNgDcu_8XLPgarBx6BOFJbKFyYnHlQAEBac0fgK7TYREE1tOn1q3pwctTWS_Z9IwO8MWuNLJrHu75CQ=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Entravamos no município de Freixo de Espada à Cinta, a
ciclovia começava a ser mais difícil de pedalar, muita vegetação alta e
apropriação da mesma, saíamos para a N220, voltávamos a tentar a ciclovia à
frente e cada vez era mais difícil, já era preciso uma roçadoura e moto serra.
Voltamos para N220 e logo de seguida para a N221, ficava com pena porque haviam
estações e apeadeiros dignos de uma visita. Vi fotos de alguns deles com
painéis de azulejos muito bonitos, irá ficar para uma próxima oportunidade.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Pedalamos na N221 até Mogadouro, entramos na Vila e foi uma
bela surpresa. Estava bem arrumada com bom aspeto, local onde apetece estar
algum tempo para conhecer. Entravamos na zona histórica do castelo do
Mogadouro, subíamos ao alto para ver as vistas circundantes.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjzoBXT_3oaJNnBNhuGhjCbqfUZ_DTfLLbckkZRfXH0hLNlCYgayLgEXO-BtslhOqx25U16ywcqmsQZRajYFXHZg4eo_c2QR4Tsn-mo_9mE-K6rBAfpOe1Y8XcZUHUJ3sZvDZi9cjW_03i5dbtmAlcH0sfOchd0YlkzyhbxDCM0qXDmU6YMNbLX1A=s988" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjzoBXT_3oaJNnBNhuGhjCbqfUZ_DTfLLbckkZRfXH0hLNlCYgayLgEXO-BtslhOqx25U16ywcqmsQZRajYFXHZg4eo_c2QR4Tsn-mo_9mE-K6rBAfpOe1Y8XcZUHUJ3sZvDZi9cjW_03i5dbtmAlcH0sfOchd0YlkzyhbxDCM0qXDmU6YMNbLX1A=s320" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Queimávamos uns minutos até o Norberto estar disponível para
nos voltar a ajudar. Mas estava muito frio e fomos refugiar-nos numa esplanada
mais abrigada. Neste dia acabamos com 75km e 1400+ de acumulado</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Entretanto o Norberto chegava, foi-nos apresentado,
aprontamo-nos a agradecer a disponibilidade de arranjar uma roda e a ter
enviado via expresso, mais a viagem até ao carro, uns 60km ida e volta, se
assim não fosse iríamos trabalhar quase de direta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">E para nos deixar ainda mais incrédulos convidava-nos para
lá voltar no dia 13 de Novembro para o magusto da associação que ele pertence,
com pedalada todo o dia e depois tasco à noite. O que se pode dizer destas
pessoas? É que elas são mesmo bem vindas ao mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Tentamos pagar o despacho da roda via expresso, o
combustível e transtorno, mas o Norberto não aceitou. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegávamos ao carro já anoitecer. Desmontámos as bikes e
destino Pocinho. Íamos lá tomar banho e jantar. Era dia de folga na Taberna da
Julinha, mas abriram as portas para nos voltar a receber bem. Chegamos a
Famalicão pela 1h da manhã, foram 3 dias muito compriditos.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhOIlVFo2PfVixoxs5T7js_XH_v0_yjokTTtGC8OQRdq83CTalD9zcp10pi33Oby3s2x84bpj0dH706sXiY_6PunpsSDb0UxU92Nr1XPfZYOxwLFzuwek6NxqTyiRlthuvC2nrHsB4o7gSyVZSMPsQTfGrlkv4zxANgMKVQGLdCnbosrq2QS3dd0w=s741" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="556" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhOIlVFo2PfVixoxs5T7js_XH_v0_yjokTTtGC8OQRdq83CTalD9zcp10pi33Oby3s2x84bpj0dH706sXiY_6PunpsSDb0UxU92Nr1XPfZYOxwLFzuwek6NxqTyiRlthuvC2nrHsB4o7gSyVZSMPsQTfGrlkv4zxANgMKVQGLdCnbosrq2QS3dd0w=s320" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Nesta GR36 ficaram na memória os trilhos com os miradouros
sobre o Rio Douro como ex-libris, as diversas paisagens, muito riso e companheirismo.
Duas pessoas, o Sr Nel e o Norberto, que conheci e não vou esquecer pelo grande
coração que têm em ajudar sem pedir licença, e a quem nos recebeu nas dormidas
e restaurantes (principalmente na Taberna da Julinha) que fomos sempre bem
recebidos.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Três dias grandes e brutais!</span><o:p></o:p></p>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-25595347444281549532021-07-10T03:24:00.141-07:002021-08-19T05:05:17.041-07:0010 de Julho 2021 Barca D´Alva, F. Castelo Rodrigo, Ponte dos Franceses…<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/7hNcXUdxaUGAiZsB9" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="789" data-original-width="592" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-YdHqi6xb48k/YR4yAG_m4jI/AAAAAAAABkM/OjaCuTAE5gM6gjeHx5jqzkK7tkr2dAXDQCLcBGAsYHQ/w300-h400/DSCN0118.JPG" width="300" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Há uns anos atrás vi umas fotos de uns caminheiros em Freixo
de Espada à Cinta, fiquei logo com vontade de percorrer os trilhos de bike. Os
anos foram passando, e em conversa com o Miguel Martins, encontrava a data,
este ano no início da primavera percorreríamos os trilhos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Como parti o cotovelo, a viagem só pode ser feita em julho
num belo dia de calor na terra quente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O pedido do track era +- 100km e uns 2500+. Quando chegou
via mail <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>PedroS e Faria deram um salto
dos grandes, 150km e 4000+. Tivemos de fazer uns cortes e arrancamos de Barca
D´Alva.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Miguel Martins e PedroS no Renault com as bikes analógicas
dentro da mala. Rocha e Pedro Faria num Toyota hibrido com as bikes elétricas
no suporte do reboque.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mais uma bela madrugada para insuflar o cheiro a bike dentro
do carro, este cheiro é sublime que desperta a felicidade que é andar de bike
no monte o dia todo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A viagem de carro é longa, não chegamos lá mal acaba a auto
estrada. Tinha estada em Barca D´Alva há poucas semanas e vi que nos tínhamos
enganado quando vejo a placa do “bem-vindo ao Pocinho”. Os analógicos foram
tirados da liderança e entraram os elétricos no gps.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os elétricos com entusiasmo lá iam na senda de Barca D´Alva,
pela margem do Rio Douro em estrada estreita, mais apertada pela vegetação que
ia ganhando espaço à estrada. O gps deles já nos estava a enviar para uma
“estrada/trilho” em terra, o Faria já estava a entrar na loucura, desistimos da
terra e continuamos na estrada estreita de um só carro. O Faria tirava a pele e
era agora o Colin Faria McRae, sempre de gás nas curvas estreitas de montanha…
“EUFARIA” 😎… <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegávamos finalmente a uma estrada onde já dava para
circular entre dois carros. O gps dizia que faltavam uns 15km. A descida era
muito acentuada para Barca D´Alva, com o Rio Douro a dar-nos as boas vindas,
era de uma paisagem grandiosa de tanta beleza. O Faria continuava em modo Colin
Faria McRae na descida, os analógicos ficaram sem travões e tivemos de abrandar
e parar uns minutos para o carro voltar a travar. </span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/yu9dUAwRqjI" width="320" youtube-src-id="yu9dUAwRqjI"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começamos a andar de bike às 9.00h, o sol já levava um
grande adianto, já estava lá no alto. As pingas de suor já estavam presentes. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O percurso começava por ladear o Rio Douro e o caminho de
ferro, deixando o centro para o trilho que virava para as colinas de vinhedos.
Sentia-me um verdadeiro vindimador de trilhos. A paisagem é qualquer coisa de…
imensa beleza, e nós ali plantados a apreciar a junção de cores e relevos que os
olhos nos presenteavam… <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Rio Douro de margens largas começava a estreitecer enquanto
nos afastávamos nas subidas serpenteadas da vinha, o suor já funcionava como
rega gota a gota. </span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Jl-6T2fRhMc/YR48ES6L7YI/AAAAAAAABkU/ZU6HaB58eUs0bHPijkXmiIrTLUDOX61sACLcBGAsYHQ/s1052/DSCN9965.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="789" data-original-width="1052" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-Jl-6T2fRhMc/YR48ES6L7YI/AAAAAAAABkU/ZU6HaB58eUs0bHPijkXmiIrTLUDOX61sACLcBGAsYHQ/s320/DSCN9965.JPG" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deixávamos os vinhedos e mudávamos para os olivais, só não
mudava a inclinação, essa era sempre a subir. A água do bidão e camelbak já
estava em formato chá, o que é agradável com temperaturas acima dos 30º. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> <a href="https://1.bp.blogspot.com/--ubp_KKNktE/YR49a_Ko3YI/AAAAAAAABkc/BP3j3HQWpGUFWlXcTVG7Q7tuCDhsvGQaQCLcBGAsYHQ/s988/DSCN9974.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/--ubp_KKNktE/YR49a_Ko3YI/AAAAAAAABkc/BP3j3HQWpGUFWlXcTVG7Q7tuCDhsvGQaQCLcBGAsYHQ/s320/DSCN9974.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A paisagem voltava a mudar, parecia que estávamos em bocados
de Alentejo com as searas pintadas de amarelo torrado, mais uma quantidade de
postais onde dá vontade de criar raízes durante umas largas horas e seguir as
cores que o sol pintava, num planalto antes de Figueira de Castelo Rodrigo.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Todos os bocados de sombra eram aproveitados durante o
percurso, mesmo uma sombra a meia altura tb servia.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começávamos a ver o alto de Castelo Rodrigo, a média devia
estar uma loucura. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A nossa incursão ao Castelo Rodrigo foi feita pelo trilho do
pinhal, o alcatrão estava muito quente, e pinhal sempre tem algumas sombras,
poucas… mas muita inclinação, a bicicleta na subida ia quase parada, menos as
elétricas que se viam a desaparecer monte acima.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Conquistávamos a subida a ferrar no avanço, e entravamos
triunfantes nas muralhas do castelo. Fizemos um cerco a uma bica de água e
quase a esgotamos, demos uma volta ao centro das muralhas para ver as vistas e
exploramos o interior. Eu e o Rocha já lá tínhamos passado num <a href="http://kedasbike.blogspot.com/2018/09/15-de-setembro-2018-ngps-pinhel.html" target="_blank">NGPS</a>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Três horas depois do arranque 21km feitos!!! Grande média…
tb foi sempre a subir. O corpo merecia uma recompensa, ou o cérebro, uma
cerveja fresquinha que até arrepiava de tão saborosa que estava.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A primeira descida do dia, digna desse nome, refrescou-nos o
corpo um pouco. Entravamos na parte menos interessante do percurso, como
tivemos de reduzir km ao track inicial, um dos cortes era ir pela estrada a
seguir à descida de Castelo Rodrigo até Puerto Seguro em Espanha, 20km de
alcatrão quente. </span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/mXMw2skjHv8" width="320" youtube-src-id="mXMw2skjHv8"></iframe></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ponte dos Franceses, um ponto obrigatório de passagem para
este passeio, era-nos apresentado o trilho que nos levava até ela. Era um
trilho em forma de poço, descia a pique e subia a pique. A descida, um pouco
técnica pelas curvas acentuadas juntando à velocidade provocada pela gravidade,
os rins e os braços eram os que mais sofriam. Os rins eram apertados com as
curvas a 360º, as pedras que eles por lá vão fabricando eram esmigalhadas. Os
braços pareciam que estavam a fazer ginásio durante umas largas horas.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A vista do vale era deslumbrante, fazíamos um mix de descida
e paragem para apreciar a paisagem, os abutres com o som que fazíamos na
descida começavam a levantar voo, ou era o cheiro que trazíamos dava-lhes
ideias de carne morta ou hora do lanche.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-2_YkvvgCkxI/YR5HloOMdGI/AAAAAAAABks/wmrfXXYQkwcUURQixYQNfeyoENHc9hQCwCLcBGAsYHQ/s988/DSCN0087.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="988" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-2_YkvvgCkxI/YR5HloOMdGI/AAAAAAAABks/wmrfXXYQkwcUURQixYQNfeyoENHc9hQCwCLcBGAsYHQ/s320/DSCN0087.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Do outro lada da encosta víamos o serpentear da subida, já
doía… evitava olhar, fixava-me no Rio Águeda e na bela ponte em pedra e
apreciava a engenharia e sua arquitetura. Merece sem duvida uma visita.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Antes do começarmos a descida tínhamos a ideia de nos
refrescar no rio, mas só à base de Bungee Jumping ou rapel, ou simplesmente
suicídio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começava a subida, antes tiramos a febre à temperatura
ambiente e estavam 41ºc. A minha transmissão não estava a ajudar e a avozinha
não queria entrar, só entrava a tia avó. Quando a inclinação era grande (zonas com 18% e 24%) aliada
ao piso irregular a corrente caía da 1º para a 2º dificultando ainda mais a
minha progressão em cima da bike.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-KkDFD-Uy08g/YR5DMIHPcoI/AAAAAAAABkk/0Uemum1dEfUV04e6kaHgL9OcXnUz1avMACLcBGAsYHQ/s741/DSCN0132.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="556" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-KkDFD-Uy08g/YR5DMIHPcoI/AAAAAAAABkk/0Uemum1dEfUV04e6kaHgL9OcXnUz1avMACLcBGAsYHQ/s320/DSCN0132.JPG" width="240" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O som das pingas do suor a cair em cima do quadro da bike ia
dando o compasso subida acima. As sombras eram aproveitadas para descansar e
oxigenar e fazer de conta que via a paisagem mais demoradamente, estava dura a
subida… A água voltava a saber a chã em 10km. Já dava enjoos, mas não havendo
outra…</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Durante a subida só se falava em cerveja fresca, já estava a
dar em doido ou alucinado, até já sentia o sabor da cerveja goela abaixo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A primeira povoação a seguir à Ponte dos Franceses foi São
Félix dos Galegos, (pertenceu algumas vezes a Portugal e foi D. Dinis que
mandou construir o castelo) palmilhamos as ruas todas à procura de um tasco
para beber a prometida cerveja ao corpo, não estava fácil já todos dormiam a
siesta.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Encontrámos um com esplanada que
começava a arrumar as cadeiras, não arrumou todas e sentamo-nos a cantar (com
sotaque portanhol) “caminhando pela canha eu te vi”. As cañas estavam a estalar
e saborosas, o Rocha mal pegou no copo o guarda redes nem teve hipótese. Ah!!!!
O que um copo de cerveja consegue fazer… enche a alma, mas dá cabo das pernas.
Snif!!! Snif!!!</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/6WSnotTxwG4" width="320" youtube-src-id="6WSnotTxwG4"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deixamos São Félix dos Galegos com água fresca nos bidões, com
o corpo exterior refrescado e o interior ainda a mastigar a cerveja. A ver
vamos até onde vai dar este entusiasmo…</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O track entrava numa zona bem divertida com STs e trilhos
mais desafiantes, os estradões tórridos entre aldeias tb lá estavam. Não encontramos
mais nenhum motivo para cantar a musica “caminhando pela canha eu te vi” não se
via vivalma nem cerveja. O chá voltava ao palato e já não apetecia comer nada
que levava. A pele parecia que estava a levar um escaldão dos diabos, embora
tivesse colocado umas doses extra de protetor solar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Já dizia para mim mesmo não vou à Calçada de Alpajares e
Penedo do Durão, estou a ficar todo F#$%& prefiro ficar em Barca D´Alva na
cerveja, aprendi esta técnica com o Rocha. Depois de interiorizar a minha ideia
aviso os meus companheiros de insolação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Antes da chegada a Fregeneda aparece mais um rabo de cabra
para esfolar, uma curta subida técnica onde descarreguei a minha última vontade
de fazer mais subidas neste dia. Saí esgotado e com mais uma dor na boca do
estômago. Na tentativa de subir uma pedra, esta escorrega e eu bato com o peito
no avanço, era o sinal que o que eu queria era uma esplanada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Fregeneda, mais uma refrescadela de corpo e deitar o chá
fora. Agora voltava a ter água fresca no bidão durante mais meia hora.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Com o Rio Douro na retina Barca D´Alva devia estar a
aproximar-se, o calor esse estava a aumentar, mesmo na descida não baixava
um grau.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uma vista fantástica com o sol a pintar o Rio Douro em cor
prata, a ponte em Barca D´Alva já se avistava, voltava o ânimo da cerveja fresca.
Esta zona em descida foi a mais quente que o meu corpo sentiu no dia, havia
bocados do trilho em que era difícil respirar de tão abafado que estava.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Usávamos o caminho de ferro desativado para transformar as
bikes em comboios individuais, chegávamos à estação de Barca D´Alva e os carros
estavam a cem metros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Refrescamo-nos no Rio Douro com uma bela sensação de
frescura, a primeira do dia, depois usamos o rio como banheira gigante e
tomamos banho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uns finitos em Barca D´Alva, subir ao Penedo do Durão
(brutal a paisagem lá de cima) e depois jantar em Freixo de Espada à Cinta, que
bem que soube e sabe depois de uma tareia conviver e degustar. Quando chegamos
a Famalicão continuamos a conviver à volta de uma bela de 1,5L.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Que belo e grande dia… 93km e 2200+, 7h em movimento de bike</span><o:p></o:p></p>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-90930583981090694832021-06-19T13:07:00.001-07:002021-07-01T13:30:42.053-07:0019 de Junho Extreme Peneda Xures 2021<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/AGvXBTtvdq2b9w1u8" target="_blank"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="978" height="308" src="https://1.bp.blogspot.com/-ashkF3GSJKU/YN4hBU8CovI/AAAAAAAABjE/dBVcBPVXXSY0uV8kUQbtXh-_T2-c9hongCLcBGAsYHQ/w400-h308/206245695_552169909567716_1100411297752940439_n.jpg" width="400" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/AGvXBTtvdq2b9w1u8" target="_blank"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></a></td></tr></tbody></table> </p><p style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Passado um ano à espera do EPX 2021, eis que ele nasceu. O
ponto nevrálgico escolhido foi a Aldeia de Lindoso. A partida e chegada era no
meio dos famosos espigueiros, cheia de glamour.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Com quase dois meses de inatividade física por ter partido o
cotovelo numa keda de bike em março, a ansiedade era grande por achar que esse
tempo parado me podia fazer falta neste dia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No dia anterior ao EPX 2021, o tempo previsto não era nada
animador e a probabilidade de chuva era grande para o dia todo, procurei em
alguns sítios na net e em todos era… vais levar com chuva durante muito tempo.
Preparar para levar roupa a mais no passeio para trocar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O relógio estava pronto a disparar às quatro da manhã, uma
hora de viagem, mais pequeno almoço e preparar a bike para arrancar, devia
chegar. A minha box de saída só estava pronta lá para as 6.20h. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O tempo parecia que estava melhor para o dia e já não estava
tão ameaçador.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Às 5.45h já estacionava o carro, montar a bike e fazer os
preparativos para arrancar. Reparo que deixei o bidão com os sais em casa
F?&%$#”, (quando cheguei tb reparei que não levei o saco para o banho e
troca de roupa. (preciso de férias)</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-CIsh0HhO1t8/YN4kBV8KiTI/AAAAAAAABjU/2BrHGnzNCUoIPuFTmWIfKNLX_7PXWs0tACLcBGAsYHQ/s939/GOPR4407.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="704" data-original-width="939" src="https://1.bp.blogspot.com/-CIsh0HhO1t8/YN4kBV8KiTI/AAAAAAAABjU/2BrHGnzNCUoIPuFTmWIfKNLX_7PXWs0tACLcBGAsYHQ/s320/GOPR4407.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começo a ver caras conhecidas de companheiros das bikes, e
algumas caras conhecidas na organização.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando chego aos espigueiros vejo mais gente conhecida,
muitos com verdadeiras mochilas, como se fossemos fazer os caminhos de S.
Tiago. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Achava que a madrugada estava muito quente, e a subida aos
espigueiros já me punha a transpirar, roupa a mais, tira mais uma peça. Àquela
hora da manhã estava bom para pedalar de manga curta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Falei com o Miguel Martins, um dos pais da criança,
juntamente com o Joel Braga, para ver se havia um bidão que me pudessem
emprestar, ainda tentou, mas não foi possível. Esquecer a falta e tentar
resolver a falta de sais para a quantidade de horas a pedalar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O EPX2021, para mim, ia ter uma particularidade, como era o
último a sair não havia ninguém que ia passar por mim, a não ser o Daniel
(vassoura) que ficava no alto da subida à espera que eu chegasse.</span><o:p></o:p></p>
<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/pntjH57hp88" width="320" youtube-src-id="pntjH57hp88"></iframe></div></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deu-se o arranque e eu ainda de máscara, toca a tirar e
guardar, ai que nervoso…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os primeiros metros já só via o Daniel (vassoura), mas ao
chegar ao alcatrão já via o Luis Martins que ficou à espera do Paulo Gonçalves
que saía na mesma box que eu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Fizemos um pelotão final de 4 bikes. Os primeiros 10km eram
em alcatrão, começando por atravessar a barragem do Lindoso em direção à aldeia
do Soajo. O Paulo começava a desaparecer na frente do alcatrão e só o voltamos
a ver no Soajo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mais uma bela coleção de espigueiros e uma calçada muito
interessante, (saímos do alcatrão para por as pernas em sentido na calçada)
para se fazer à mão, dava para pedalar em cima, mas o esforço exercido podia
fazer falta mais para o final.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A meio da subida da calçada, tirava mais uma camisola,
estava um calor do C”#$%&, abafado e húmido, ainda não tinha estabilizado o
meu corpo para este empeno e não ia muito confortável.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Luís ficava na companhia do Daniel, o Paulo para a frente,
e eu começava a entrar no meu ritmo o os batimentos começavam a não oscilar
muito, estava finalmente em prova.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Juntava-me ao Paulo, e da Porta do Mezio até à aldeia Bouça
do Homens pedalamos juntos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Estávamos os dois com as mesmas ideias de fazer Green Wolf
130km e tentar o White Wolf 150km se as pernas e as barreiras horárias o
permitissem. Estávamos a pedalar igual, e com companhia a aventura torna-se
melhor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Antes da Porta do Mezio já se avistavam alguns bettistas,
ainda bem, não estávamos só os quatro.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-BXbSTNOwskI/YN4kaSkHPpI/AAAAAAAABjc/ZBUwEL7Jdr0mTmShCF7fwspaS3hZCg0awCLcBGAsYHQ/s1003/GOPR4429.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="1003" src="https://1.bp.blogspot.com/-BXbSTNOwskI/YN4kaSkHPpI/AAAAAAAABjc/ZBUwEL7Jdr0mTmShCF7fwspaS3hZCg0awCLcBGAsYHQ/s320/GOPR4429.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando chegamos à Aldeia de Avelar, mais movimento de
bttistas, o Joel Braga (outro dos mentores do EPX2021) mandava descer à mão, a
organização tinha tratado da logística toda, mas não conseguiram tratar do
dentista e ortopedista. Era melhor descer à mão e mesmo assim não foi fácil.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Joel, um gajo porreiro, dava-nos força, depois de descer
vai ser sempre a subirrrr, uma palavra com muitos Rs, deixou-me logo
entusiasmado. Foram 12km com 900+ de acumulado. No total, já íamos com 44km e
2000+ de acumulado nas pernas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Zonas bem inclinadas, mas a paisagem começava a brotar e
quando o nevoeiro deixava, e foram muitas as vezes, a paisagem ajudava a
subida. Voltava a vestir um corta vento, mesmo a subir o vento trazia dor de
tão gelado que estava.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A primeira barreira horária estava na aldeia da Bouça dos
Homens, e nós chegávamos com 1h de oxigénio a mais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Aproveitávamos para encher água e abastecer o depósito de
comida, enquanto fazíamos a reunião de condomínio. Uns 9 bettistas juntavam-se
à volta de uma fonte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Luís Martins chegava e tinha entregue a vassoura a outro.
Mas quando o vi a tirar a marmita, a toalha, garfo, copo, aparelho de música e
grupo de rancho folclórico, decidi arrancar devagar à espera que eles me
apanhassem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mais uns km de alcatrão até ao parque de campismo de Lamas
de Mouro, num ritmo descansado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Entrava numa zona muito bonita de trilhos que ladeavam o
parque de campismo. Voltava a parar para apreciar a beleza da natureza e dar
mais uma trinca na sandes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Dois colegas dos 9 do condomínio chegavam, perguntei se
tinham visto os meus colegas iniciais, disseram que quando arrancaram ainda ficaram
por lá. Estes dois ficaram a tomar café em Lamas de Mouro e eu subi para a
aldeia de Portelinha em ritmo pausado. Cheguei ao topo e aguardei mais um
pouco. Os colegas do café chegavam, e os iniciais nem vê-los. Optei por os
acompanhar, colocar o meu ritmo e zarpar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">De Castro Laboreiro até ao ponto mais alto do percurso, os
trilhos e estrada já estavam bem pintados de bttistas, já havia mais companhia.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-okyrN-tsLMg/YN4jpo5XSDI/AAAAAAAABjM/3uEe__Zx06w7J6GtAkY0gYoPsPKFls9vwCLcBGAsYHQ/s1003/GOPR4467.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="1003" src="https://1.bp.blogspot.com/-okyrN-tsLMg/YN4jpo5XSDI/AAAAAAAABjM/3uEe__Zx06w7J6GtAkY0gYoPsPKFls9vwCLcBGAsYHQ/s320/GOPR4467.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Enquanto dava aos cranques admirava o vale da Srª de Anamão,
uma zona que pretendo explorar.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Apanhava mais dois colegas e tentava convencê-los a virem
para os 150km. Um ainda estava com a guelra vermelhinha, o outro já estava a
precisar que o percurso não tivesse mais km. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Aproximava-me do ponto mais alto do percurso, onde jaziam
enormes ramos/troncos de pinheiro de um branco baço a lembrar ossadas de
animais de grande porte que por ali habitaram há muitos anos. Um quadro muito
bonito.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O vento estava a soprar com alguma intensidade, e quando
cheguei ao topo comecei a descida à procura de uma zona abrigada para encher
bem o depósito e vestir roupa mais quente. Não havendo alternativa sentei-me no
chão encostado a uma rocha para me proteger do vento e preparei-me para a
descida e restantes km. </span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/mo9F727dCCw" width="320" youtube-src-id="mo9F727dCCw"></iframe></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p> </o:p>A “descida” já era conhecida para mim e ia demorar algum
tempo, uma descida que tens que pedalar e o vento tb não estava a apanhar as
velas como eu gostaria. Era uma centrifugação de descida.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O dedo anelar começava a ter espasmos, parecia que estava a
despedir-se dos outros quatro, ia ficar pelo caminho, coisa estranha. Já não
devia ter sangue ou não havia circulação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Entrava numa zona rápida de pinhal com a temperatura a
subir, abria o capô para entrar mais ar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Agora apareciam ST, adoro ST principalmente a descer, este
era sobe e desce, carrega nos cranques que está a ser fixe, a temperatura
continuava a aumentar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Como estava a curtir os trilhos não me apetecia parar para
desencasacar, só quando os ST desaguassem num estradão é que estava para aí
virado por isso… vamos lá derreter até ao fim.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">E foi mesmo até ao fim. Parei para mudar as pilhas ao GPS,
tirar o casaco, e voltar a comer. Quando arranquei a bike não andava, vi a
pressão dos pneus, estava bem mas a bike continuava a não andar como vinha até
então. Olho para o chão a ver se via óleo não vá ter partido o motor, nada… nem
uma pinga de óleo. O arado estava acoplado à bike, deve ter sido o homem da
marreta que o acoplou sem eu me aperceber enquanto mudava as pilhas ao GPS?!!!
Ca p”#$% de marretada… 105km… pummm nem me apercebi.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Pus a minha melhor cara de empenado e lá fui subindo na
avózinha devagarinho só para manter a bike em equilíbrio. AHHHH que ST
porreiros… agora chora e pedala só com a alma.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Enquanto pedalava devagar (que remédio não dava para mais…),
ia hidratando e comendo o que podia, a ver se ainda conseguia parecer um
espetro em cima da bike sem cara de empenado. </span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/QicFC06GoCk" width="320" youtube-src-id="QicFC06GoCk"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A cidade de Entrimo ficava para trás, bem como track White
Wolf 150km, mudava para a primeira opção. Baaaaahhh.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O track voltava a enfiar-me noutro ST, a gravidade fazia o
meu trabalho, ai que estava a saber tão bem. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Atravessava o rio em direção a Lobios e aí é que eu vi que
estava num molho. Já estava com alucinações e achava que estava a fazer o
percurso da Stª Eufémia ao contrário. Como não parava de subir eu começava a
desconfiar que estava mesmo ao contrário. Desliguei o GPS e voltei a carregar o
track algumas vezes, como não parava de subir um homem desconfia, é normal não?
E pensava eu, ai tu querias ser um White Wolf? Ainda estás muito verdinho
(Wolf)….<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O tempo estava a piorar e eu já cantava, ai tu querias ir para
a Stª Eufémia? Sim, um empenado fala sozinho, não havia ninguém com quem falar…
disfarçava e parava para ver o espelho de água da barragem do Lindoso,
petiscando uns frutos secos como se estivesse ali por acaso.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-BpqMA6chTtg/YN4ktjH4eLI/AAAAAAAABjk/W5uCxI2L2YIA-vbV-oD0vvrwktG8vq2uQCLcBGAsYHQ/s939/GOPR4505.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="704" data-original-width="939" src="https://1.bp.blogspot.com/-BpqMA6chTtg/YN4ktjH4eLI/AAAAAAAABjk/W5uCxI2L2YIA-vbV-oD0vvrwktG8vq2uQCLcBGAsYHQ/s320/GOPR4505.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Lá estava eu na minha visita de turismo quando sou
ultrapassado por dois bttistas com cara de Stª Eufémia, passaram com uma bela
cadência, não iam empenados, deixei-os ir. Estava no sentido certo do track,
pelo menos essa preocupação desaparecia.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Logo de seguida por trás ouço uma voz conhecida do Roberto
Aires, a dizer para eu não fugir, até deu vontade de rir. Tb vinha da Stª
Eufémia e dizia-me que a subida foi dura como um corno. Levava a cadência
idêntica aos outros dois, ele tb não ia empenado e lá foi…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltava a gravidade da descida do estradão final que
entroncava no alcatrão, e que me levava para a meta. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Na descida de alcatrão apanhava o Aires (sou mais pesado…),
estava a encher o bandulho. Perguntei-lhe se ainda ia ao topo da Serra Amarela,
ele estava com dúvidas. Depois de ter visto o vídeo dele com os óculos
embaciados e a pingar no alto da Louriça, a gritar que nem um “louco”… vi que
se transformou num lobo preto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">E voltei eu ao ponto de partida, os espigueiros aplaudiam de
pé, agradeci efusivamente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">10.50h em movimento, 13.00h de tempo decorrido.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Sidónio, foi para o Black Wolf, o Paulo para o White
Wolf<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e o Luís Green Wolf<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Já conhecia algumas partes do percurso, que é uma zona muito
bonita e dura. Sabe sempre bem pedalar por estas zonas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Para mim valeu a pena, estava com fezada que conseguia ser
um White Wolf, o que não me deixou completamente satisfeito, mas fiz o meu
record de km e acumulado num trilho de btt.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">um abraço aos Mentores deste projeto, Joel e Miguel e a todos os que os ajudaram</span></p><br /><br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-83913386651440513152021-06-05T14:41:00.039-07:002021-06-24T14:52:35.190-07:005-6-2021 Portas Mezio/Peneda Gerês/Castro Laboreiro<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/PiB31viK79uet3q17" target="_blank"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="1003" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-j2Fe6I28UAY/YNT81YClByI/AAAAAAAABi8/RaU1Jw15BX0itUEzOyorAsmfo5OOpInggCLcBGAsYHQ/w400-h300/GOPR4359.JPG" width="400" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/PiB31viK79uet3q17" target="_blank"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></a></td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Rocha, Pedro Faria e PedroS com um track idealizado pelo
Miguel Martins iam para os trilhos da Peneda Gerês e Castro Laboreiro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Um suporte de bikes no gancho do reboque tirou-nos 1h de
pedalada, eram demasiados ferros/baterias para os apertos ficarem em condições
de segurar as bikes. Fizemos umas 1003 combinações para colocar as bikes
presas, e só ao fim de uma hora é que conseguimos seguir viagem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Antes de tirar as bikes do suporte documentamo-nos com fotos
para depois à vinda a montagem não ser outro vez um quebra cabeças.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/dvPpnMpjGDQ" width="320" youtube-src-id="dvPpnMpjGDQ"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Saímos da Porta do Mezio às 9.00h, já o sol levava um grande
adianto. Eu carregado de protetor solar no corpo, ainda fiquei mais branco.
Ofereci protetor aos amigos de viagem e eles educadamente declinaram a oferta.
Machos…</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ia ser a prova dos nove para o meu cotovelo partido em
Março, a ver se estava preparado para o Extreme Peneda Xures e o resto do corpo
tb.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">3km afastados do carro parávamos em cima de uma ponte para
admirar uma ribeira. Descobríamos uma lontra que trepava penedo a penedo nos
seus afazeres matinais, sem se importar com a nossa presença ou não a detetou.
Continuava a investigar cada charco ribeira acima. Pena a Gopro não ter a
qualidade de zoom…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começava a subidinhaaaaaa, pequeninaaaa… até alto da Serra
do Soajo. O Faria já via o mar… não sei o que é que este gajo anda a fumar,
mas…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Seguimos o estradão e passávamos pela nascente do Rio Vez.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Faria aumentou um apêndice ao track original e fomos
visitar a aldeia de Aveleira, parece que está a ser programada para turismo de
habitação.</span></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/bwzf0z2muhI" width="320" youtube-src-id="bwzf0z2muhI"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><o:p><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p> </o:p>Aldeia Bouça dos Homens com vista para Peneda, e para a
famosa calçada. A subida da calçada era exigente, mas a descida não ficava
atrás.</span></div></o:p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A trepidação era tanta que quase descolava o cérebro do
crânio. Tive de parar algumas vezes para descansar os braços e os músculos das
coxas que começavam a berrar de dor, eles estavam a avisar-me, ou parava ou
eles saiam e iam embora, não estavam para aturar estas merdas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os meus amigos elétricos lá iam eles todos pomposos quase
sem esforço nenhum nas descidas, sempre bem calçados e com a suspensão para dar
e vender, sim… estou com raiva.</span><o:p></o:p></p>
<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/zR-bQtXRvfE" width="320" youtube-src-id="zR-bQtXRvfE"></iframe></div></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uma visita à Srª da Peneda, para depois fazer mais uma
penitencia na GR50 até à casa do guarda florestal, uns km em alcatrão para dar
descanso às pernas para voltar à GR50 até Lamas de Mouro, (zona muito bonita).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Subida em alcatrão até ao alto da Portelinha, para continuar
a subir para o planalto de Castro Laboreiro, até nos encostarmos contra a
fronteira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">10km de planalto parávamos num miradouro para apreciar as
vistas e Castro Laboreiro, a descida para lá era tb muito técnica com muita
pedras escondidas por vegetação, mais uma coça para a minha bike e para o meu
corpinho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A marretada, quando chegamos a Castro Laboreiro já era
evidente, o Rocha tb começava a mostrar sinais que não estava confortável, e a
coloração avermelhada não deixava enganar que se ia f”#$% com um grande
escaldão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Estava na hora de virar a bike em direção ao carro, 16km de
alcatrão com passagem pelo vale glaciar da Peneda, mais uma paisagem de tirar o
folego. Olhando para a paisagem, amaciava o empeno. Mas depois na subida para a
aldeia Bouça dos Homens já só via a roda da frente. Os elétricos nestes km de
alcatrão vi-os duas vezes, diziam que era para eu me preparar/habituar para o
EPX2021, já que ia andar sempre sozinho nesse dia, e abandonaram-me.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mais 12km a subir desde o batateiro até ao alto do Soajo,
ufa!!! Ufa!!!. Era oficial eu estava todo roto, o Rocha tb já teve melhores
dias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Finalmente começávamos a descer, mas até a descer era
F$%&”#.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os dois elétricos a descer todos pomposos pareciam dois
cangurus aos saltos todos sorridentes descida abaixo, que nojo me estavam a meter,
eu tentava desviar de todas as pedras e sempre a carregar nos travões para a
bike não ganhar muito lanço e manter as rodas coladas ao chão para não sofrer
tanto. O meu corpo não aguentava mais a centrifugação. Durante a descida parei
algumas vezes para ver a paisagem e organizar o corpo, ai que a descida nunca
mais acaba, nunca pensei dizer isto no btt.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Cheguei ao carro todo roto, o Rocha parecia uma lagosta
saída do tacho todo vermelho, o Faria estava com bom aspeto, ainda bem que era
ele a levar o carro para o restaurante e depois para casa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Belo percurso com 103km com 2600+, um bom treino para o
EPX2021.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-769998922424344732021-01-10T11:14:00.043-08:002021-01-30T11:35:55.868-08:0010 de Janeiro 2021 Passeio de Reis KEDASbike<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/9nrWrqnAkGz3zNPR6" target="_blank"><img border="0" data-original-height="789" data-original-width="1052" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-THadfgTaYnk/YBWwrRapgRI/AAAAAAAABgU/iddxOStgsKkWT-pmiLXTFTOQPfiXwqMeACLcBGAsYHQ/w400-h300/PHOTO-2021-01-10-14-54-16.jpg" width="400" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: white;"><a href="https://photos.app.goo.gl/9nrWrqnAkGz3zNPR6" target="_blank">clica para aceder à galeria</a></span></td></tr></tbody></table>
<p class="MsoNormal"><br /></p><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O nosso passeio de Reis realiza-se no primeiro domingo a
seguir ao dia de Reis. Com este passeio conseguimos resgatar três kedas que
andavam fugidos.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Carlos Pereira, Rocha, Faria, PedroS, Rui, Victor, Joel e
Hugo, foram os kedas que se apresentaram nesta nossa tradição.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Como tem vindo sendo habito, o nosso ponto de encontro é na
pastelaria/padaria Xilas, pelas 8.30h</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ggbqHeQBSpA/YBWxokMBAGI/AAAAAAAABgg/rU4CVDVdwoQxKEwitnKFuDXZr2eHpaLPwCLcBGAsYHQ/s976/PHOTO-2021-01-10-14-54-24_1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="732" data-original-width="976" src="https://1.bp.blogspot.com/-ggbqHeQBSpA/YBWxokMBAGI/AAAAAAAABgg/rU4CVDVdwoQxKEwitnKFuDXZr2eHpaLPwCLcBGAsYHQ/s320/PHOTO-2021-01-10-14-54-24_1.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">O Bolo Rei foi patrocinado pelo Xilas, o Vinho do Porto foi
patrocinado pelo Rocha e pelo Rui, ambos com um bidão de Vinho do Porto, o Hugo
traz uma garrafa de vidro por estrear. Estávamos bem aviados para começar o
dia, com as mochilas dos três Reis Magos cheias de oferendas.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-as_5gHyLAgM/YBWyO_cLemI/AAAAAAAABgs/4sOvVKSvAA8sZrbA8tVGnT6wbXluvTf5QCLcBGAsYHQ/s976/PHOTO-2021-01-10-14-54-23_2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="732" data-original-width="976" src="https://1.bp.blogspot.com/-as_5gHyLAgM/YBWyO_cLemI/AAAAAAAABgs/4sOvVKSvAA8sZrbA8tVGnT6wbXluvTf5QCLcBGAsYHQ/s320/PHOTO-2021-01-10-14-54-23_2.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Victor já não o via em cima de uma bike desde… (não me
lembro), o Carlos Pereira das promessas anuais voltou, e o Hugo que mais parece
um pisca, vem mês sim mês não que totaliza umas 4 a 5 vezes por ano a pedalar
com o grupo.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Com este grupo forte não se esperava uma coça grande, os
desaparecidos pedalavam e estavam-se a aguentar bem. O topo do monte escolhido
foram as pedreiras, com algumas trepadeiras técnicas, não fomos sempre pelos
sete caminhos, para eles se lembrarem o quão bom é pedalar.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-6WzsSRHLEpg/YBWyw8rSy1I/AAAAAAAABg4/yFq4BzIkdIAQEwkDH1o4ZkM3hDJ6-mMtACLcBGAsYHQ/s976/PHOTO-2021-01-10-14-54-21.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="732" data-original-width="976" src="https://1.bp.blogspot.com/-6WzsSRHLEpg/YBWyw8rSy1I/AAAAAAAABg4/yFq4BzIkdIAQEwkDH1o4ZkM3hDJ6-mMtACLcBGAsYHQ/s320/PHOTO-2021-01-10-14-54-21.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-color: black; color: white;">Escolhemos o ponto mais alto das pedreiras para a degustação
do Bolo Rei e o Vinho do Porto, agora só faltava escolher as vistas, como
estava vento e frio, a escolha a foi o mais difícil, o grupo parecia a rosa dos
ventos a apontar para todos os lados (e o Bolo Rei à espera). Depois de muita
procura lá assentámos arraiais e começamos na prova dos Portos, este ano acertaram
todos na escolha, eram todos bons, a acompanhar o Bolo Rei que trazia um brinde
ou uma fava para todos. Na contagem ainda faltavam três fatias, estavam na
mochila do Joel que só os viu quando chegou a casa. Hummmm!...</span></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: black; color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-color: black; color: white;">Derretemos tudo e só ficou um fundo nos recipientes do Hugo
e do Rui para mais perto de casa fazermos um último brinde.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-color: black; color: white;">Como estavam todos com a adrenalina no máximo e sem cansaço fomos
fazer mais uns montes e atravessamos para o monte do Penedo das Letras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-color: black; color: white;">Pelo monte perdemos o Hugo e o Faria com algum do Vinho do
Porto, tínhamos de fazer tudo para os encontrar, o Vinho do Porto ia fazer-nos
falta. Foi uma tristeza e os outros dois ficaram perdidos no monte, lá se foi o
vinho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-color: black; color: white;">Os outros continuaram a curtir os trilhos até perto de casa.
Onde bebemos as ultimas gotas de Vinho do Porto, havia pouco só dois é que
beberam<span style="font-family: Wingdings; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">J</span></span> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-color: black; color: white;">40km com 1050 de acumulado+, portaram-se bem os kedas
fugidos</span><o:p></o:p></p>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-39592399586478740302020-12-29T00:52:00.084-08:002021-01-21T01:23:38.666-08:0029 de Dezembro 2020 Montesinho com Neve<p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/tL3uk8T2vbGt9sh47" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="992" data-original-width="1323" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-TDaflqm2Q5E/YAlBW8f05rI/AAAAAAAABfM/vW-uZn9cQT04VChPRZIbvzwzsi0JpUtBgCLcBGAsYHQ/w400-h300/GOPR4203.JPG" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/tL3uk8T2vbGt9sh47" target="_blank"><span style="color: red;">clica aqui para aceder à galeria de fotos</span></a></td></tr></tbody></table><p><span style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Terceira investida em Montesinho, na <a href="http://kedasbike.blogspot.com/2020/11/20-de-novembro-2020.html" target="_blank">primeira</a> vez fomos
quatro bikes, na <a href="http://kedasbike.blogspot.com/2020/12/12-de-dezembro-2020-rio-de-onor.html" target="_blank">segunda</a> vez fomos três bikes e na terceira vez fomos duas
bikes. Esta matemática é uma coincidência ou talvez não. São cálculos. Haviam
outras bikes mas…</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">PedroS e Miguel continuaram na exploração de trilhos,
paisagens, fauna e flora, e esta zona de Montesinho tem sido fértil em tudo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Como não podia deixar de ser, começamos o dia bem cedo, em
direção à aldeia de Aveleda em Bragança. A aldeia ficava num valente buraco, na
descida de carro víamos do outro lado da aldeia outra estrada com a mesma
inclinação, já anunciava que para sair e para chegar à aldeia era preciso boas
pernas. 2ºc quando paramos o carro.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/J-atSV64hI0" width="320" youtube-src-id="J-atSV64hI0"></iframe></div><p></p>
<div><span style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O percurso começava por visitar a aldeia, aproveitávamos
para fazer um aquecimento levezinho para começar a trepar. O track levava-nos
até à aldeia de França, por estrada, com algum gelo, a descida foi amarrado aos
travões para a bike não embalar muito. Ao longe víamos as montanhas carregadas neve,
saltava-me à memória algumas voltas em que a neve nos fez companhia, muito
bonita no inicio para depois só nos f”#$%&</span></span></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Entre as duas aldeias colocávamos os olhos nas paisagens na
companhia do rio Sabor, tínhamos sido informados que valeria a pena fazer o
percurso por ali, tinham razão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Logo ao deixarmos aldeia de França para trás, começávamos a
calcar terra, e entravamos no universo J. R. R. Tolkien, não víamos Hobbits mas
veados. Fiquei apaixonado por este vale, e vou querer conhece-lo noutras
estações do ano. As cores que ele emanava acentuadas pela cor do sol deixava-me
parado a ganhar raízes. Queria ficar ali horas a ver o sol passar por cima. O
vale, que o Rio Sabor fez de sua casa, tornando-o ainda mais gracioso,
deliciei-me a ver todos os pormenores que em cima de uma bike a uma velocidade
reduzida me permitia absorver. Fiquei rendido à diversidade de natureza
oferecida por este vale.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-B7FvGIRZxTU/YAlDMUHcgfI/AAAAAAAABfY/wOKOtEU4tecVTNdrNQj2JcaCJV9x2dQwACLcBGAsYHQ/s1247/GOPR4116.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="935" data-original-width="1247" src="https://1.bp.blogspot.com/-B7FvGIRZxTU/YAlDMUHcgfI/AAAAAAAABfY/wOKOtEU4tecVTNdrNQj2JcaCJV9x2dQwACLcBGAsYHQ/s320/GOPR4116.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O trilho começava e empinar, nenhuma parede, e o vento
começava a atirar a temperatura sentida para baixo, a gola já subia para manter
o nariz quente, e os primeiros vestígios de neve começavam, as campainhas dos
outos passeios com neve começavam a tocar.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uma tempestade de neve aproximava-se fechando o bonito céu
azul que nos vinha acompanhando. Avistávamos a aldeia de Montesinho envolta num
nevão, das chaminés brotava fumo, devia estar quentinho lá dentro. Visita à
aldeia, dar o nome a uma reserva natural tem de ser uma aldeia importante,
quanto a isso não sei… mas era bem bonita e com tascos <span style="font-family: "Segoe UI Symbol",sans-serif; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">😊</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltávamos outra vez aos trilhos de terra, ou de neve. Pelo
estradão acima os nossos limpa neves eram os jipes ou alguns carros que se
aventuravam subida acima, mas quando começou a empinar mais só a tração
integral ou de bike (malucos) é que se safavam.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Sol acompanhava-nos subida acima e o vento dava tréguas,
estava fácil estar em cima da bike a contemplar as obras de arte que a neve e o
vento produziram.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ao chegar à barragem de Serra Serrada com o vento a voltar
em força, devia estar um portão aberto, a estrada por cima da barragem estava
completamente gelada, a bike fugia por todos os lados, e o frio era mesmo
verdadeiro, os ossos berravam de dor. Devia ser de estar tão perto da água com
o vento forte a fazer ondas e a soltar mais humidade, vamos sair daqui e
procurar um porto mais abrigado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Fomos subindo, mas o vento continuava, não estava tão frio,
continuava só frio…</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/rLEclwmzs6Q" width="320" youtube-src-id="rLEclwmzs6Q"></iframe></div><br /><div><span style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegávamos a Lama Grande, um conjunto de edifícios e ruinas,
a casa de abrigo ainda tinha bom aspeto exterior, outros já eram abrigos para
animais que por ali pernoitavam ou se abrigavam.</span></span></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Um dos nossos limpa neves tinha “ocupado” a casa de abrigo,
estavam na patuscada. Conversa de circunstancia, e eles sempre a pensar que
grandes malucos de bike na neve, ainda ficaram mais abismados quando lhes
dissemos que íamos tentar seguir o trilho sem limpa neves pela frente. Íamos
pela neve virgem sem estradão.😲</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começava a experimentação e a apalpação do terreno, e ver
qual o grau de loucura. As bikes começavam a enterrar-se e a roda traseira
sempre perdida. O aparecimento de água já ficava com vontade de virar o barco
para trás, mas estava a dor gozo transpor esta dificuldade. Continuava a
progressão como dava jeito, a pé, em cima da bike, na tentativa de pedalar, a
pé, mais uma tentativa, em cima da bike, a pé mais uma tentativa, e por aí… <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A neve não molhava a roupa, o frio e o vento gélido não a
deixavam derreter sequer. Os pedais e as roldanas do desviador é que acumulavam
gelo, e esse é que era difícil de tirar. Os cleats não entravam nos pedais, era
à pancada para tentar tirar o gelo ou pedalar com os pedais congelados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Pegadas frescas de coelhos e veados tiravam a virgindade à
neve. O barulho da nossa progressão a rasgar a neve e os travões sempre a berrar
de frio não nos deixavam ver os animais, só a sua existência.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-3KNhVbuzTPw/YAlEokO-Q9I/AAAAAAAABfk/x_WJuw9va2AtBUBbw-JhZgWdxdzAY3dLgCLcBGAsYHQ/s1247/GOPR4215.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="935" data-original-width="1247" src="https://1.bp.blogspot.com/-3KNhVbuzTPw/YAlEokO-Q9I/AAAAAAAABfk/x_WJuw9va2AtBUBbw-JhZgWdxdzAY3dLgCLcBGAsYHQ/s320/GOPR4215.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Na tentativa de fazer mais um marco no canto, do cantinho,
do mapa de Portugal, a chamada à razão levou-nos a ficar a uns 600m do local
pretendido. A progressão não estava a
render, o vento gelado com mais uma tempestade por cima, as horas continuam a
correr mais que as bikes, tomamos a decisão de abortar essa incursão, devíamos
de precisar de mais uns 45 minutos.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-W1m3VS2PRxQ/YAlGVyG-ALI/AAAAAAAABgI/NLMzTWQFxfksBfbeRyX-n2U2a_IAx5s_wCLcBGAsYHQ/s1247/GOPR4249.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="935" data-original-width="1247" src="https://1.bp.blogspot.com/-W1m3VS2PRxQ/YAlGVyG-ALI/AAAAAAAABgI/NLMzTWQFxfksBfbeRyX-n2U2a_IAx5s_wCLcBGAsYHQ/s320/GOPR4249.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O trilho… ou melhor, o risco que víamos no gps a uma escala
de 20m era o que nos guiava, porque trilho, com nome de trilho só em sonhos.
Com o peso da neve na vegetação/arbustos, estes caiam para o lado que lhes dava
mais jeito, tornando a navegação um pouco anárquica.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ainda nos faltava metade do percurso, mas ainda deu para ir
visitar um marco geodésico. Mais uma subida que fizemos como deu jeito, nem se
via qualquer coisa parecida com trilho, mas arranjamos uma e lá trepámos para
mostrar a nossa bandeira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltávamos a Lama Grande para almoçar, o jipe já tinha
descido. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/USSy9EszqkA" width="320" youtube-src-id="USSy9EszqkA"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="color: white;">Com o estômago mais quente, à custa do chá que o Miguel
levou, e com mais frio no corpo começávamos a “descida”. O tempo voltava a dar
uma trégua, o céu ficava azul pintado de branco com rastos cinza, o sol estava
lá, mas desligado, não saía calor, pelo menos eu não sentia, estava mesmo
bonito aquela hora do dia.<o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Já sentíamos a velocidade, finalmente, até que a neve faz de
ABS e nos faz levantar o cu do selim, a bike voltava a afundar e colocava o pé
num charco de água. Lá se foi o pé, ficou gelado até à chegada ao carro. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uma descida técnica coberta de neve, era mesmo isso que
precisávamos, pedras soltas, drops, regos, vegetação caída que funcionavam como
catapultas de neve. Tocávamos com a roda na vegetação, esta perdia o peso da
neve e elevava-se à nossa passagem, como atirando confettis de neve à nossa
passagem. Tudo a que tínhamos direito. Também se fez, com calma, esta descida… <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltávamos a entrar no estradão com vista para a barragem
das Veiguinhas, e os km começavam a desaparecer. A paisagem ficava sublime, era
tão bom estar ali, nem sentia o pé gelado. Qualquer foto que tirasse na direção
que fosse ficava sempre um belo postal para a posteridade. </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-NfCcu0iig6E/YAlF4yAF5nI/AAAAAAAABgA/SP9AS6rNTCkRdTWx3N5yU7ab8neMjaWDQCLcBGAsYHQ/s1247/134350483_3805441709545660_3165990567937774226_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="935" data-original-width="1247" src="https://1.bp.blogspot.com/-NfCcu0iig6E/YAlF4yAF5nI/AAAAAAAABgA/SP9AS6rNTCkRdTWx3N5yU7ab8neMjaWDQCLcBGAsYHQ/s320/134350483_3805441709545660_3165990567937774226_o.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltávamos a reunir para ver qual ia ser o destino do track,
somando as horas com luz com os km, optamos por fazer uma curva maior e subir,
com outra tempestade por cima. Se o trilho estivesse carregado de neve e não o
conseguíssemos subir em cima da bike, voltávamos para o estradão.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-DLsiZVapMnw/YAlFD65jO_I/AAAAAAAABfs/hRBtddPhZxMEXfDMRd0oWu9MLg6WBxeNgCLcBGAsYHQ/s1247/134521595_3805450419544789_6211651644716674577_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="935" data-original-width="1247" src="https://1.bp.blogspot.com/-DLsiZVapMnw/YAlFD65jO_I/AAAAAAAABfs/hRBtddPhZxMEXfDMRd0oWu9MLg6WBxeNgCLcBGAsYHQ/s320/134521595_3805450419544789_6211651644716674577_o.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Começando a trialeira a subir, um condutor de um jipe
abanava a cabeça reprovando as nossas intenções. A tempestade voltava em força,
e nós pedalávamos tb em força. Chegávamos ao topo e o frio fazia-se sentir
ainda mais, o vento consegue amplificar o frio aí umas muitas vezes 😰</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Quando começamos a descer, a vegetação voltava a dificultar
a passagem. Com os km a passar a neve ia diminuído deixando a descida mais
fluida, para se tornar numa rápida descida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Passávamos pelas aldeias de Vilarinho e Cova da Lua, esta
última com uma bela parede. Aí já sentia as pernas espremidas, já começava a
perder a força, foram muitas horas a pedalar com mudanças baixas num ritmo
alto, estava a começar a pagar a fatura.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">E como tudo que sobe… a descida por um corta fogo deve ter
sido a maior e a mais inclinada que já fiz no btt. A descer fiquei com a
impressão que estava a descer uma bola gigante. Os travões bem apertados e
sempre a descer, a roda traseira ia batendo no rabo, e só conseguia ver uns
poucos metros à frente, tive de parar usando o ABS das giestas para os travões
arrefecerem. </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-EVZ6z78tXgQ/YAlFYiRHfrI/AAAAAAAABf0/o-cKCLJsH4wptLgwjk1jByxVsD9-UbArACLcBGAsYHQ/s1247/GOPR4300.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="935" data-original-width="1247" src="https://1.bp.blogspot.com/-EVZ6z78tXgQ/YAlFYiRHfrI/AAAAAAAABf0/o-cKCLJsH4wptLgwjk1jByxVsD9-UbArACLcBGAsYHQ/s320/GOPR4300.JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltávamos ao vale do rio Sabor, o sol já não se via, uma
ténue luz dele iluminava o caminho.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Já usava os punhos da bike para tocar piano para aquecer os
dedos das mãos, o frio ia-se acentuado enquanto pedalávamos ao lado do rio
Sabor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegávamos à aldeia de França e as luzes das bikes
acendiam-se para fazer uns km de alcatrão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ainda tínhamos uma bela subida para fazer ao luar até à
aldeia da Aveleda.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mais um belo passeio a ficar na memória, pela beleza natural
de Montesinho ajudado pelo dia que se proporcionou. A neve é bem bonita e ficou
bem retratada no nosso passeio mas tb é uma P”#$ que nos esgota, física e
psiquicamente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Claro que tb enquadramos umas casas dos guardas florestais
nos postais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No fim tudo passou com uma roupa quente, e quando fomos
comer a posta e costeletas de borrego já só pensava na próxima.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Acabamos bem o ano com três passeios muito bons e bem
distintos em Montesinho. O primeiro com bons trilhos e paisagem, o segundo
sempre em montanha com fauna a superar qualquer expetativa, o terceiro com a
neve como convidada improvável e um dia muito bonito.</span><o:p></o:p></p><br /><br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-57265195996460313772020-12-19T10:47:00.031-08:002021-01-10T11:51:54.132-08:0019 de Dezembro passeio de Natal Kedasbike<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XFyVn8eCfX0/X_tMejIX2BI/AAAAAAAABe4/rJTXbstQc4oBX25Y9F9XFUtuSmmfv1QbACLcBGAsYHQ/s1003/GOPR4067.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="1003" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-XFyVn8eCfX0/X_tMejIX2BI/AAAAAAAABe4/rJTXbstQc4oBX25Y9F9XFUtuSmmfv1QbACLcBGAsYHQ/w400-h300/GOPR4067.JPG" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/1gvBbcFqabku7xMLA" target="_blank"><span style="color: red;">clica aqui para aceder à galeria de fotos</span></a></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Neste ano pandémico o nosso passeio de Natal foi assim pró
sem sal, sem sexy appeal, sem maluqueiras, sem lanche e sem jantar. Faltava a
animação do convívio, sem nos por a pé de madrugada e sair para bem longe do
nosso quintal para andar de bike.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Não deixamos de fazer o passeio de bike mas foi perto no
nosso quintal. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Optamos por ir para Sto Tirso e fazer dos montes, Padrão e Córdova nossos aliados para o passeio
festivo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Joel e Rui para ganhar tempo nas pernas optaram por ir de
carro até Sto Tirso, Rocha e Faria optaram por ir de E-bike até Sto Tirso e
PedroS optou por ir de analógica até Sto Tirso.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/mS9QTB7krGs" width="320" youtube-src-id="mS9QTB7krGs"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Entrando no trilho, as pernas começaram a saber para o que
vinham, era um inicio trepadeira, 8km a subir, 400m+ mas durinhos, os músculos
das pernas apertavam bem os ossos.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mas depois fomos bem compensados com bons trilhos. Uma
visita ao Castro do monte Padrão e depois foi descerrrrrrrr com tudo a que
temos direito a gosto. Só no final do trilho era escusado ter-me “encostado” a
um muro coberto de musgo com dentes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Visitamos o Rio Leça e o seu caudal forte nesta altura
do ano.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/JCBnRfu72wQ" width="320" youtube-src-id="JCBnRfu72wQ"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Seguiu-se uma pista de enduro muito divertida e rápida,
alguns troncos caídos iam juntando o grupo, muito bom…</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/sl8fX7y-g8k" width="320" youtube-src-id="sl8fX7y-g8k"></iframe></div><br /><div><span style="color: white;">Com o confinamento a chegar começávamos a ter de virar o
barco para casa, optamos por seguir para a
Srª da Assunção (ficava a caminho)
e tentar encontrar uns trilhos que fazíamos há alguns anos atrás. Não
encontramos, mas fizemos uns tb muito interessantes.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Mais uma pista de enduro só que esta era muito “verde”,
escorregadia com raizeiros salientes, não dava para controlar muito bem a bike.
Mas saímos do trilho muito satisfeitos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Foi um bom passeio de Natal pandémico, continuamos na
tradição. Dentro dos possíveis <span face=""Segoe UI Emoji",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Emoji";">😊</span></span><o:p></o:p></p>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-56267729209623593322020-12-12T10:14:00.094-08:002021-01-10T11:52:38.100-08:0012 de Dezembro 2020 Rio de Onor<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-FdE4_0rskVk/X_n1eregtqI/AAAAAAAABa0/MXp9kMZpPa416Fc66xt2fpQiJ26zMfvJACLcBGAsYHQ/s1345/GOPR3936.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1009" data-original-width="1345" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-FdE4_0rskVk/X_n1eregtqI/AAAAAAAABa0/MXp9kMZpPa416Fc66xt2fpQiJ26zMfvJACLcBGAsYHQ/w400-h300/GOPR3936.JPG" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/YRkySNQQuqDTyRgBA" target="_blank"><span style="color: red;"><span>clica aqui para aceder à galeria </span><br /><br /></span></a></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Segunda etapa em Montesinho. O ponto nevrálgico escolhido
foi a aldeia de Rio de Onor, em Bragança. Mais uma bela e fria madrugada para
andar de bike. Perspetivava-se um bom dia para curtir a natureza.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Rocha, PedroS e Miguel foram recebidos na chegada à aldeia
por um canídeo muito festivo, sedento de mimos e brincadeira, que nos foi
apresentando a aldeia como um verdadeiro cicerone. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A aldeia já está a precisar de uma intervenção urbanística,
com muitos edifícios degradados, contudo um bom sitio a visitar, mais a sua
envolvência.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/7CeVCNajlaQ" width="320" youtube-src-id="7CeVCNajlaQ"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"> Começávamos a calcar os primeiros metros de terra em subida,
um aquecimento violento para os meus músculos ainda a acordar, com a
temperatura sentida poucos graus acima do 0, o Rio de Onor ainda ajudava o
termómetro a descer.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">1,5km a subir e a civilização deixava de existir, para dar
azo à natureza no seu expoente singular, nada de vestígios civilizacionais. A
demonstrar isto, dois veados confundidos inicialmente com cavalos, trotavam à
nossa frente. Nós incrédulos, com os poucos km feitos em cima da bike já víamos
a natureza rebentar.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XZ4rGscOeio/X_n4EBAZEvI/AAAAAAAABbM/nFbW1uYIPigjRdtp52A8cFcx4piSyoB2wCLcBGAsYHQ/s1244/131918184_3776595295763635_1499922658190605626_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="1244" src="https://1.bp.blogspot.com/-XZ4rGscOeio/X_n4EBAZEvI/AAAAAAAABbM/nFbW1uYIPigjRdtp52A8cFcx4piSyoB2wCLcBGAsYHQ/s320/131918184_3776595295763635_1499922658190605626_o.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="color: white;">5km feitos, já estávamos armados em castores, encontrar
madeira/pedras e fazer uma ponte/barragem para fazermos uma travessia do
ribeiro. Não estava fácil, o Rocha ficava numa ponta a segurar o tronco para
dar equilíbrio, os outros, em cima de tufos de vegetação que se seguravam em
pedras, tentavam levar as bikes para o outro lado da margem. O Rocha ia-se
divertindo a empurrar o tronco ao longo da margem, deixando-nos pendurados com
o rabo e costas quase encostados à água, tipo limbo.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-f9WLr7em95U/X_n4YlVqP4I/AAAAAAAABbs/TmPLxgvOjNIz1CCDM48OmBUXJ-0N5sPAgCLcBGAsYHQ/s933/131903719_3776596325763532_7602760168866498265_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="700" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-f9WLr7em95U/X_n4YlVqP4I/AAAAAAAABbs/TmPLxgvOjNIz1CCDM48OmBUXJ-0N5sPAgCLcBGAsYHQ/s320/131903719_3776596325763532_7602760168866498265_o.jpg" /></a></div></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Após a travessia uma parede a transpor, os km estavam muitos
lentos e com ajudas destas… o dia ia ser longo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Após a subida da parede, mais três veados, estávamos
deliciados com a elevada quantidade de encontros com este tipo de animais. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Esticamos uns metros e fomos ver a fronteira e as vistas,
continuávamos a falar português .<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Na descida avistava mais uns quantos veados a correr entre
pinheiros na mesma direção que o track nos levava. Nem 10km, e já precisava dos
dedos dos pés para contar veados.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Entrávamos num trilho mais fechado, com pouco uso, devia ser
um habitat de perdizes. Com a nossa aproximação um bando delas levantava, ou
melhor, eram tiros ensurdecedores como o barulho dos rotores de um helicóptero
a passarem à nossa volta. Ao admirarmos o voo delas voltamos a ver mais uns
veados que se precipitavam vale abaixo. Estes deram para apreciar alguns
minutos. Ficavam no fundo do vale a olhar para cima, para depois voltar a subir
a outra encosta. Que dia, só víamos montanha e animais, que geralmente
avistamos um, nem quando o rei faz anos. À frente, mesmo a 30m de distância,
outra manada subia o vale na nossa encosta. O Rocha dizia que já sentia falta
de ver um cão, tal a quantidade de veados que encontramos em 10km.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p><o:p> </o:p> <iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Gw7YX4ygcLE" width="320" youtube-src-id="Gw7YX4ygcLE"></iframe></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"> Voltávamos a encontrar outra travessia de um ribeiro, este
com uma corrente com mais poder, andamos a pesquisar onde podíamos fazer a
travessia, e usar os nossos conhecimentos transmitidos pelos castores, mas com
escarpas do outro lado e vegetação serrada optamos por ir… o Rocha tentou ir de
bike, mas encharcou até aos joelhos, o Miguel tb tentou uns metros, desistiu e
fez como o PedroS, tirar as botas arregaçar o mais possível as calças e esperar
que corra bem. No fim da travessia espremer as calças, secar bem os pés.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-6k71qfmmNK0/X_n4oTGlnEI/AAAAAAAABcc/wFDgZmOTyUoHnlFUGVftBN4-YVdaSNttwCLcBGAsYHQ/s1244/131931440_3776597452430086_1934171418399795928_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="1244" src="https://1.bp.blogspot.com/-6k71qfmmNK0/X_n4oTGlnEI/AAAAAAAABcc/wFDgZmOTyUoHnlFUGVftBN4-YVdaSNttwCLcBGAsYHQ/s320/131931440_3776597452430086_1934171418399795928_o.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Aproveitávamos para comer um pouco de energia, estava um
calorzinho bom e a temperatura da água não estava demasiado fria. Mas tínhamos
de dar aos cranques que o relógio nesta altura do ano anda muito rápido.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Casas dos guardas florestais, quando andamos com o Miguel,
elas têm de ser caçadas, e fomos apanhando algumas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Também apanhámos algumas travessias, íamos para a terceira,
mas esta corrente era demasiado forte para pôr os pés ou as bikes. Voltávamos a
vestir a pele de castor e procurávamos uma alternativa para atravessar. O leito
do rio era largo, e em algumas zonas com corrente forte. Depois de diversas
tentativas pela escolha de um sacrificado, optamos por arrastar um tronco de
8m, levantá-lo e tentar que ele chegasse ao outro lado da margem sem se afundar.
Só faltava equilibrar em cima do tronco com a bike às costas e tentar não cair
à água, se isso acontecesse, só parávamos na próxima barragem, tal a força da
corrente.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-U-AQQevbIHw/X_n43LOz95I/AAAAAAAABc8/8b-O-OI-s4k9XtEGxHzpUpVrJ714x_5FACLcBGAsYHQ/s933/131898246_3776598495763315_709869575058641076_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="700" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-U-AQQevbIHw/X_n43LOz95I/AAAAAAAABc8/8b-O-OI-s4k9XtEGxHzpUpVrJ714x_5FACLcBGAsYHQ/s320/131898246_3776598495763315_709869575058641076_o.jpg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-E-V7D6FdCmo/X_n43oaJ64I/AAAAAAAABdI/JBfn4KVK8hAqUK5M6Fu1DHOPIhXzgq47wCLcBGAsYHQ/s933/131950522_3776600999096398_6048130929878168781_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="700" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-E-V7D6FdCmo/X_n43oaJ64I/AAAAAAAABdI/JBfn4KVK8hAqUK5M6Fu1DHOPIhXzgq47wCLcBGAsYHQ/s320/131950522_3776600999096398_6048130929878168781_o.jpg" /></a></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Tentativa bem sucedida, mas as bikes elétricas são pesadas
como umas burras F”#$%&.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">O percurso era basicamente em estradões, corta fogos (estes
com inclinações do c”#$%&) mas estava a valer pela quantidade de animais
avistados e pela paisagem (estou a repetir-me?), essa que contemplas, admiras,
e te faz apaixonar e te vicia, “é disto que o meu povo gosta irmão”. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Algumas zonas do percurso tb passavam com vegetação mais
fechada e em floresta mais densa, aí apanhamos o susto do dia, um veado macho
atravessa o trilho a correr, uns 10m à frente da bike. Agora já só olhávamos
para os lados, ninguém queria ir à frente nem pendurado nas hastes de um veado
monte baixo. Estes deixavam um cheiro a rasto de bicho durante uns bons metros.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Voltava a aparecer um rio no caminho, já ligávamos o
periscópio e os dentes de castor já reluziam. Para nosso espanto tinha uma
ponte, o que nos deixou tristes. Tivemos quase a não passar por cima dela e
fazer a travessia do Rio de Onor by the books, já que com o know how do dia
para nós ia ser “pinets”</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-DO1TZqfao8Q/X_n5Ju1NDFI/AAAAAAAABdo/yij4PqXsFNYAQKGIdcHnn3KkXazCDaVQwCLcBGAsYHQ/s1244/131917146_3776600702429761_304246220924382807_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="1244" src="https://1.bp.blogspot.com/-DO1TZqfao8Q/X_n5Ju1NDFI/AAAAAAAABdo/yij4PqXsFNYAQKGIdcHnn3KkXazCDaVQwCLcBGAsYHQ/s320/131917146_3776600702429761_304246220924382807_o.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">40km depois de sairmos de Rio de Onor encontrávamos outra
povoação, Aldeia de Guadramil, uma visita, e mais um “recuerdo” de uma casa do
guarda florestal. Ao sair da aldeia uma raposa atravessa a estrada, “prontos”,
as preces do Rocha por um canídeo foram atendidas.</span></div><span style="color: white;"><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os km estavam mais rápidos, ou o relógio estava com pressa.
Já íamos contabilizando quantas horas do dia ainda tínhamos, (mais uns veados
atravessavam o corta fogo) 5 km a subir mesmo no limite entre Portugal e
Espanha, a contar mecos, claro que alguns 4km foram ao engano, mas queríamos
ver as vistas e ir ao topo, àquele topozinho encostado lá em cima onde poucos
lá chegaram, e depois… depois voltamos para trás e continuamos no track… que
bom… é só pedalar e a bike vai, se não for assim levas a bike às costas.</span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-rZmvXMPZzzM/X_n5YdobwpI/AAAAAAAABeY/O9hLIik2X5AbeOCzU407msUYHhLl72InwCLcBGAsYHQ/s933/131968508_3776600175763147_7810598222800939137_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="700" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-rZmvXMPZzzM/X_n5YdobwpI/AAAAAAAABeY/O9hLIik2X5AbeOCzU407msUYHhLl72InwCLcBGAsYHQ/s320/131968508_3776600175763147_7810598222800939137_o.jpg" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Depois de ver as vistas, e ver outra vez as vistas, e sentir
o frio e entrar nos ossos, pedalar o mais rápido para voltar aquecer, e tentar
não levar com muito orvalho noturno no corpo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Chegávamos a Rio de Onor já a iluminação da vila nos dava as
boas noites, mudamos rapidamente de roupa e fomos levantar o nosso reforço a um
restaurante, nesta altura take away. Uma sopa bem quente, um prego e uma
alheira, este menu foi comido num parque infantil de noite, em cima de mesas e
bancos de granito, ainda tenho o CU gelado. A sopa, a primeira colher ainda
estava quente, a terceira já doía os dentes de tão fria, um belo convívio ao
relento…<o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Mas que belo passeio…</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"></p><br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-12411056091020323062020-11-20T10:04:00.042-08:002021-01-09T10:12:02.327-08:0020 de novembro 2020 Três Reinos<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/q9ctQvDibdwW7jXS7" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1170" data-original-width="1560" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-FbA8BHYpNu0/X8_BfDyrqFI/AAAAAAAABVg/qzDG1kj_YPcplkubzoHzKv1hfUMp4TwigCLcBGAsYHQ/w400-h300/127537110_3717525015003997_3786800111924972283_o.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></td></tr></tbody></table><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Que saudades tinha de ver o sol nascer dentro de um carro em
andamento, com o cheiro a bike na mala.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Tem sido um ano assim pró esquisito, onde quase não vês
ninguém que costumas encontrar a derreter transmissões.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Saía eu do trabalho quando tropecei no Miguel Martins no
passeio, uma conversa sobre trilhos para Trás-os-Montes deu o mote para nos
juntar. Arranjamos o dia para matar saudades destas viagens de prazer de btt
aliado ao turismo e conhecimento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O trilho escolhido foi pela vertente Histórica dos Três
Reinos, mas o gps ia carregado com quatro tracks, íamos seguir o road-book que
o Miguel idealizou. Era entrar num track e sair, cortar e coser, juntar outro e
olhar para o relógio e pernas para ver por qual track iríamos seguir.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Estavamos só os dois na calha para o passeio, mas hoje em
dia há muita gente a tropeçar, o Luís Martins tropeçou no Miguel e o Rocha
tropeçou em mim. Dobramos a capacidade.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/lEclcUDYtwU" width="320" youtube-src-id="lEclcUDYtwU"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Em direção a Mezquita em Espanha, onde a equipa ia
largar a transportadora de bikes.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O dia estava mesmo a acordar, o sol ainda estava debaixo dos
cobertores, estava quentinho e não se queria levantar, deixando-nos com o pingo
no nariz. Que frioooo, máxima de 11ºc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Luís, precavido (como anda nisto há muitos anos) trás o
bidon vazio, sem uma única gota de água, andamos à procura de fontes secas, e
fontes secas, deviam estar congeladas. De nenhuma saia uma gota de água, ele
estava com sorte e ao sair da vila encontrou uma com água.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Nem dois km feitos já começávamos a enterrar a bike até meio
das rodas na lama. Começava bem, molhar os pés era praticamente fatal. Com
alguma ginástica lá conseguimos safar-nos com pouca água/lama nas botas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Estava um belo e frio dia de outono, esta altura do ano tb
sabe bem fugir para estas zonas para ver esta estação na sua imponência máxima.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Os km ainda não tinha dois dígitos e o Miguel já tinha uma
avaria de arregalar bem os olhos. O cranque desengatou do centro pedaleiro,
ficou a pedalar só com um. Tentamos arranjar e uns km à frente voltava a sair.
O Rocha lá apertou com os Newton suficientes, de 4,6 de força Newton.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Aguentou mais tempo e mais km.. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A nossa visita histórica ficava nos primeiros km do
percurso, o <a href="https://tovi.blogs.sapo.pt/557806.html" target="_blank"><span>Penedo dos Três Reinos</span></a> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entravamos em
Moimenta para fazer um trilho pedestre em calçada de 8/9km. Decidimos fazer a
descida pela calçada, a subida seria uma grande parte à mão. Mesmo assim, o Luís
fez jus ao nosso grupo e Keda. Calçada molhada e pintada de verde a descer, a
probabilidade de keda é grande. O Miguel voltava a ter problemas na bike, a
trepidação soltava a válvula. Estava em dia sim. Entravamos na zona da descida
sem água com um fenomenal tapete de outono a cobrir a calçada dando mais
aderencia à bike (achava eu) escondendo alguns buracos mais traiçoeiros
provocando alguns calafrios. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Viemos desaguar à bela ponte medieval do Couço sobre o rio
Tuela. O Luís trazia mais uma medalha keda. Paramos para desfrutar das vistas e contemplar. Os tons castanho, laranja, verde e penedo que nos circundavam,
aliados ao cantar do rio deixava-nos pregados o olhar em cada cor. Com pena
deixava este belo canto medieval já com saudades, para começar aquecer as
pernas numa subida/escalada sempre com o ritmo cardíaco a sair pela boca nem era
necessário olhar para o gps para ver que estava sempre no limite ou acima, mas
sempre a tentar subir em cima da bike, não era fácil. Mas tb não seria fácil
subir a calçada molhada em cima da bike. Acho que fizemos a melhor escolha.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XhECzNvWl78/X8_hurHl_iI/AAAAAAAABZU/HT7QOWkvBF0BG_xqgYMtt6t_7S3KtS8LQCLcBGAsYHQ/s1560/127634420_3717527631670402_6072748985622329095_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1170" data-original-width="1560" src="https://1.bp.blogspot.com/-XhECzNvWl78/X8_hurHl_iI/AAAAAAAABZU/HT7QOWkvBF0BG_xqgYMtt6t_7S3KtS8LQCLcBGAsYHQ/s320/127634420_3717527631670402_6072748985622329095_o.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Deu um certo prazer subir este trilho que espero um dia o
descer 😁. Cheguei ao miradouro todo rotinho, não era o único, até o Rocha dava
mostra que não veio confortável na sua E-bike</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/pziFRx6NAE8" width="320" youtube-src-id="pziFRx6NAE8"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No miradouro com vista para Moimenta e Vale do Tuela, com o
vento a elevar-nos transformávamo-nos em aves de rapina e comtemplávamos as
vistas do topo daquele mundo.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A descida até Moimenta foi um género de corta mato, cada um
escolhia o trilho que mais lhe interessava tal a incapacidade de encontrar um
trilho marcado no chão. O Luís encontrava mais uma medalha keda. Já pode vir
para o nosso grupo, tem todas as aptidões para vir para os KEDASbike.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-7qqadAFmdbk/X8_hZXte-DI/AAAAAAAABX8/Mf-9OTwysAkm9kEJjNOBA3LYktzXLhEBgCLcBGAsYHQ/s1560/128251042_3717528358336996_1920993074483215600_o%2B%25281%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1170" data-original-width="1560" src="https://1.bp.blogspot.com/-7qqadAFmdbk/X8_hZXte-DI/AAAAAAAABX8/Mf-9OTwysAkm9kEJjNOBA3LYktzXLhEBgCLcBGAsYHQ/s320/128251042_3717528358336996_1920993074483215600_o%2B%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Antes de fazermos este trilho pedonal, tínhamos encomendado
um belo repasto no tasco do Sr Amadeu. Quando chegamos tinha tudo pronto,
serviu-nos o vinagre sem as batatas e sem o azeite, perguntamos pelo vinho ele
disse que já estava na mesa… dasse com c”#$% que vinho fraco… trocamos de
galheteiro e o presunto, chourição, pão e as azeitonas já sabiam melhor.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Um engano para a pancada que seria a subida ao alto da Serra
da Coroa, já lá tinha estado no <a href="http://kedasbike.blogspot.com/2018/04/7-de-abril-2018-ngps-vinhais.html" target="_blank"><span>NGPS de Vinhais</span></a> todo mamadinho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A subida gradual deixava outra vez o Miguel pendurado com um
só cranque, o Rocha aumentava a força Newton para 7,2 durou o resto do passeio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No alto o frio vinha em forma de facas, protegíamo-nos
encostados ao marco geodésico, e carregávamos o estômago de energia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">A descida em estradão aumentava rapidamente os km e o frio,
já me arrependia de ter deixado o impermeável mais resistente no carro. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uns sinais de lembrança voltavam ao NGPS de Vinhais, já
tinha estado nesta fronteira que nos voltava a levar bem perto do Penedo dos
Três Reinos</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Q-7gGwcDqRg" width="320" youtube-src-id="Q-7gGwcDqRg"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltávamos a embrenhar pelos bosques de soutos, com muito
outono pelo chão, folhas, pequenos ramos, ouriços e poucas castanhas eram
calcados pelas nossas rodas dando voz ao outono, com o verde a puxar pelos castanhos.
Zona muito bonita…</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Sol começava a ficar cansado, estávamos com uma hora e
pouco de luz solar. Estávamos em Chaguazoso tínhamos duas opções, continuar no
trilho +22km ou cortar para o carro +6k. Decidimos continuar com o Luís a
queixar-se de uma dor na anca, mas que dava para continuar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Uns 2km à frente problemas para a bike do Rocha, desviador
desintegrou-se, o melhor as roldanas do desviador desapareceram. Teve de voltar
para Chaguazoso<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e dali para o carro com
a companhia do Luís.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Miguel e PedroS continuaram no percurso e os km estavam a
render. Pelo meio de pinhal com algumas zonas rápidas, outras de trilho com
pouco uso onde o sol nesta altura do ano nem toca no chão, o frio já ia
anestesiando os meus joelhos. Atravessar um ribeiro/rio com uma ponte
semidesfeita ajudava a dar um salto nos minutos perdidos com a subida de um
corta-fogo a tirar o ar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O sol já tinha caído quando chegamos ao topo, a lua e as
estrelas já estavam a observa-nos, com as pupilas dilatadas para vermos melhor
e com o sonar ligado carregávamos freneticamente nos cranques para acabar o
mais rápido possível. Não sabia quantos km faltavam e já não se via nada. O
Miguel levava luzes dianteiras o que ajudou nos últimos km.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Foi um dia em que pedalamos antes de ver o sol em pé e só
paramos quando demos as boas noites à lua e às estrelas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No percurso o Rocha viu um veado e PedroS um corço e
diversas aves de rapina.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Foi um passeio muito bonito (a altura do ano foi bem
escolhida) com trilhos de todo tipo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No fim um bom jantar e uma visita a adega Encostas de Sonim
para um dia em cheio.</span><o:p></o:p></p>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-73317581882571886242020-07-25T14:33:00.050-07:002020-11-18T14:46:08.215-08:0025 de Julho 2020 Castro Laboreiro<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/vpPmL96VUt9tjTpj8" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="1003" height="302" src="https://1.bp.blogspot.com/-t1-k8EZHtlM/X7WhwrwzPAI/AAAAAAAABVE/nmXPBUk--rQkJ_axySK8S6fXecop36AVwCLcBGAsYHQ/w403-h302/GOPR3723.JPG" width="403" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span><br /></td></tr></tbody></table><p><span style="color: white;">Castro Laboreiro, já há muito que estava a apontar para
conhecer os trilhos à volta da aldeia, uma volta grande com muito pedra para
ver e transpor.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">O amigo Miguel Martins foi o fornecedor do track, ele
costuma fazer o percurso ao contrário do que fizemos. Andamos a pesquisar
alguns trilhos para adicionar ao que o Miguel nos forneceu. Em conversa com
este ficamos a saber que a GR50 andava por lá. E assim, decidimos fazer o
percurso ao contrário, apanhávamos a GR50 em Castro Laboreiro com a inclinação
pretendida.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/qt_Z_K7huZs" width="320" youtube-src-id="qt_Z_K7huZs"></iframe></div><br /><div><span style="color: white;">Faria e Rocha com os motores das bikes a esbordar e PedroS e
Hélder com óleo na corrente e nos joelhos.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Saímos de Entrimo Espanha, com uma faca para cortar o frio
matinal, o sol ainda estava fraco, ressacado do aniversário de véspera. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Pelo meio de pinhais com um trilho prometedor, num sobe e
desce mais acentuado na subida, com algumas picadas pelo meio, o cheiro a pinho
húmido acompanhava-nos no início da subida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Mudávamos de vegetação, do pinhal para zona despida de
árvores, com arbustos na sua predominância. Uma manada de cavalos com os seus
potros pastavam à nossa frente no trilho. Os adultos afastavam-se do trilho e
os potros ficavam a convidar-nos para uma corrida, ainda fizemos uns bons
metros com eles a correr à nossa frente a relinchar, em protesto pela nossa
lentidão ou por estar a interferir na sua família.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">No parque de merendas enchíamos os cantis e comíamos um
pouco de energia, a subida ia começar até ao planalto de Castro Laboreiro, as
descidas até lá, só as que descíamos abaixo da bike para ir com ela à mão, nem
os elétricos… fará os analógicos… subimos até aos 1300m.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">A nossa ideia era pedalar encostados à fronteira até Castro
Laboreiro e fazer um corte no percurso do Miguel (não sei se foi boa ideia) a
paisagem era igual em kms, nada mudava, o que nos veio abstrair foi a E-bike do
Faria acusar aquecimento do radiador. Não dava apoio e o que safou na altura é
estar no planalto ligeiramente descendente, assim conseguia manter-se ligado,
mas com a cabeça já a fazer contas de raiz quadrada. Como C”#$% vou chegar ao
carro com 28kg debaixo do meu CU. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Na ementa do percurso estava uma visita a uma ermida, mas…
com o radiador em aquecimento ficava para uma próxima.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Chegávamos a Castro Laboreiro, uma aldeia muito bonita
rodeada de belas escarpas e muitos penedos, vale bem uma visita. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/iQVke9I2GSo" width="320" youtube-src-id="iQVke9I2GSo"></iframe></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Rocha, PedroS e Hélder iam de bike até ao castelo de Castro
Laboreiro, ver as vistas circundantes, enquanto o Faria ficava na aldeia a
chorar, a tentar arrefecer o radiador da bike (estas e-bikes ficam doentes
quando sobem com muito calor).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Era um belo trilho que nos levava até às portas do castelo,
mas a bike tb gosta de ir às costas do rider. Havia zonas que era mesmo preciso
fazer muita força para transpor os obstáculos que iam aparecendo. Tb nos
indicava as zonas que não íamos conseguir descer em cima da bike.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Por entre carvalhos e pedras e os amarelos torrados das
ervas rasteiras, e muito suor conquistávamos as muralhas do castelo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">A vista era sublime, uma imensidão de mundo, intenso, de
sossego e paz, ouvia-se o vento e o soluçar do Faria na aldeia. Conseguia-se
avistar umas lágrimas nos olhos dele por não estar apreciar os sentidos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Estava na hora de carregar os depósitos de adrenalina e
começar a descida. As muralhas ficavam para trás e o Rocha já deslizava
horizontalmente um penedo deixando um pouco de pele nesta batalha.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">A descida era mais complicada que inicialmente tínhamos
previsto, era um misto de loucura e adrenalina a tentar não dar dinheiro ao
dentista. Uma centrifugação dos rins a sacudir a pedra neles contigua. Mas foi
uma delícia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">A bike do Rocha com tanta pedra começava a perder ar pelo
pneu dianteiro, já faltava um pouco de borracha e o ar ia desaparecendo,
metemos um rebite de borracha com cola para ver se o ar dentro do pneu não se
escapulia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">Conserto consertado e continuação de massacrar a bike e o
corpo em direção ao epicentro de Castro Laboreiro, onde se encontrava o Faria
com os olhos inchados de tanto chorar por não poder ir lá cima. Não lhe
dissemos o quão bom foi para ele não ficar deprimido, dissemos que foi só bom.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white;">O Rocha já queria almoçar por lá, mas ainda faltava muito
trilho, e não era alcatrão. Em protesto foi beber uma mini.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/5vQOK5_riHY" width="320" youtube-src-id="5vQOK5_riHY"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: white;"><span style="text-align: left;">Demos mais uma volta à aldeia e tomamos a direção da GR50 </span><span style="font-family: "Segoe UI Emoji", sans-serif; text-align: left;">😊</span><span style="text-align: left;">. Um trilho ao nosso gosto e satisfação. Tinha de tudo, a subir e a descer, muito exigente em termos físicos e técnicos. A paisagem é daquelas em que tu te sentas a ver a vegetação a crescer. O pneu do Rocha voltava a perder ar como os meus pulmões (o rebite ganhava folga). Pela primeira vez tive a chamada dor de burro a andar de bike, o que valeu foi o conserto do furo acompanhado com a famosa música de apoio à dança do caixão.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltávamos à “nossa” GR50 em formato desfiladeiro descendente, passávamos por pontes românicas e aquedutos, descida serpenteante em calçada românica com o Rocha a berrar furo, o rebite voltava a soltar-se. A bike do Hélder já rangia por todo lado. Mais uns tilhos por pinhal e chegada aos carros.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Estávamos satisfeitíssimos, olhos carregados de beleza pelo que vimos, paisagens deslumbrantes com toques românicos com história, o corpo dorido principalmente os braços e peito, parecia que tinha feito 24h de karting, as bikes tb tiveram os seus amassos. Este passeio fica nos melhores que fizemos até hoje, pois, englobava tudo.</span></p></div><br />Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-42096653526603748212020-06-06T07:50:00.002-07:002020-08-18T08:24:11.530-07:006 de Junho 2020 Rota do Fumeiro<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/qpamv634ButYosCo6" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="757" data-original-width="1008" height="301" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ud47YZEdenI/XzvrMYqE0GI/AAAAAAAABT4/tN3fyDac5TkAxjQ3pPs5yANbLFcRn-ZugCLcBGAsYHQ/w400-h301/PHOTO-2020-06-06-14-26-01.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Cabreira, a Serra. É sempre com uma grande satisfação que
vou para lá furar trilhos e ver as belas paisagens que por lá se enraizaram.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Rocha, PedroS, Rui e Rui (ondas) foram os bttistas presentes
no passeio.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/THMjZGIyTR0" width="320" youtube-src-id="THMjZGIyTR0"></iframe></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Este ano o primeiro terço do percurso começava logo pela
montanha russa de emoções, com os trilhos a diversificarem a sua tipologia para
de seguida uma segunda dose de adrenalina.</span></div><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Pontes e mais pontes a atravessarem riachos, árvores caídas com alguma dificuldade de passagem, curtas subidas e rápidas descidas, curvas,
muitas curvas e pedras, demasiadas para o Rui (ondas) que furou a sua FATbike.
Não levava câmara de ar suplente porque é pesada?!!!! WF… segundo ele não havia
grande coisa a fazer a não ser abandonar e nós continuarmos na curtição.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O Rui ainda tentou continuar, mas ficou no
trilho à espera do Rui (ondas). Rocha e PedroS continuaram a carregar nos
cranques...</span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/yObpuPR2brM" width="320" youtube-src-id="yObpuPR2brM"></iframe></div> <p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O segundo terço do percurso era mais para esticar a
corrente, mas tb tivemos diversão, principalmente para o Rocha que viu o PedroS
levantar voo num trilho a fazer Slalom Gigante entre pinheiros. Depois da Keda
tivemos de fazer uns ajustes no cockpit da bike e sacudir a caruma do corpo.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">No topo do percurso um rompe pernas descomunal, era um ST
muito bonito, mas a bike não andava, era um trilho que mastigava, mastigava e
não desapareciam os km, parecia que estavas sempre no mesmo sitio, um belo
sitio.</span><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/ObeddYhI740" width="320" youtube-src-id="ObeddYhI740"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;"> Os telefones tocaram, os Ruis já tinham resolvido o imbróglio
do furo, e queriam saber a nossa posição para nos voltarmos a encontrar. Optaram por ir um pouco em sentido contrário até nos voltar a ver.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span><span style="color: white;">Rocha e PedroS continuavam na senda dos trilhos gulosos, os
ST voltavam e a média baixava com a exigência destes. Alguns já os conhecíamos, fazendo recordar um dos maiores stresses com animais no btt, fugíamos de um </span><a href="https://www.youtube.com/watch?v=cOHVswinINY" target="_blank"><span style="color: red;">boi</span></a><span style="color: white;"> num
ST...<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">O Rocha nesta fase, não há passeio que não fure uma ou mais
vezes. Seguia ele entusiasmado à frente trilho abaixo e fora do percurso quando
reparou que estava só acompanhado por um furo, vira o barco para cima e ainda
conseguiu chegar com ar nos pulmões do pneu. Uma resolução rápida e fogo nas
pernas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Num sobe e desce já víamos os Ruis. Voltávamos os quatro aos
ST com as silvas a ferrarem em todas as partes do corpo. PedroS quase que
ficava atolado num pântano de excremento de vaca, umas pedras salvaram-lhe um
banho à pressão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Voltávamos os quatro ao carrocel de trilhos e pontes, ficava
um dia e o dia seguinte sempre a trilhar a adrenalina que eles provocam,
misturados na vegetação fazendo um cocktail perfeito.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Ainda consegui na parte final na zona da calçada, já muito
disforme, partir o cabo da mudança traseira, mas com o cabo suplente o Rocha
conseguiu coser as mudanças sem quase se notar alguma desafinação. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white;">Que trilhos espetaculares, acompanhados com a morfologia do
terreno, uma pitada de fauna, muita flora e as cores produzidas pelo sol e
sua sombra… brutal.</span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-85425172984704793692020-05-31T11:52:00.004-07:002020-08-02T13:21:51.390-07:0031 de Maio 2020 Rota dos Bifes 2019<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/cj9waREW8SEtF4my7" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="740" data-original-width="987" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-3zxDhzSwzzU/XycdO_SI1UI/AAAAAAAABTQ/MeRMFdyK2d4t6oQsROarJmOY8XT4iwzuACLcBGAsYHQ/w400-h300/PHOTO-2020-05-31-15-31-58_2.jpg" title="clica na foto para aceder à galeria" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: black;"><font color="#ffffff">clica na foto para aceder à galeria</font></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="background-color: black; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><font color="#ffffff">Um passeio organizado ao domingo, e como sempre fica curto no nosso grupo.<o:p></o:p></font></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><span style="background-color: black;"><font color="#ffffff">Cinco kedistas foram “comer” o trilho Rota dos Bifes a Taíde, Póvoa do
Lanhoso. Rocha, PedroS, Rui, Joel e Hugo.</font></span><o:p></o:p></span></p></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/uL_T24qYQ-I" width="320" youtube-src-id="uL_T24qYQ-I"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="background-color: black; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><font color="#ffffff">Algumas partes dos trilhos já precisavam de roçadoura, o que diminuía muito
a média e encurtava as horas da manhã de domingo.<o:p></o:p></font></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="background-color: black; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><font color="#ffffff">O nevoeiro esteve presente nas primeiras horas do passeio, dando uma bela
atmosfera aos trilhos, apertados em ST com a vegetação a ferrar-te o mais que
podia. Trilhos com a visibilidade encurtada e tapadas com vegetação encobriam
alguns buracos/regos que fez o PedroS ser cuspido da bike. Sem consequências,
até deu para por a música do caixão.<o:p></o:p></font></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><font color="#ffffff" style="background-color: black;">Uns duzentos metros à frente era o Joel a ouvir a musica, derreteu o
equipamento todo numa keda, deu cabo dos cromados.</font><span style="background-color: black;"><o:p></o:p></span></span></p></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/6AErOujy1HA" width="320" youtube-src-id="6AErOujy1HA"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="background-color: black; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><font color="#ffffff">Um trilho bastante agradável encostado ao muro de uma levada, que nos levou
até ao espelho de água do Ermal. É sem dúvida um belo postal, este maciço de
água.<o:p></o:p></font></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="background-color: black; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><font color="#ffffff">Os Kedas mais sequiosos já queriam uma mini na esplanada, e a pedido de
várias famílias lá mudamos de selim para uma cadeira com uma bela vista para o
Ermal. Não demoramos muito, era uma nini, e arrancamos.<o:p></o:p></font></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="background-color: black; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><font color="#ffffff">Uns metros à frente paramos à espera do Joel, tinha ficado para trás e
demorava. Demos a volta e fomos no seu encalce. Quando chegamos lá a roda
traseira estava sem uns 10 raios e o desviador em formato sucata. Os raios
foram arrancados do aro com a cabeça, uma obra de arte sem explicação.<o:p></o:p></font></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="background-color: black; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><font color="#ffffff">As horas continuavam a andar e não tinham avarias. O Joel e o Hugo ficaram para
trás e iam pela estrada com este a ir buscar o carro para facilitar o reboque
do Joel.<o:p></o:p></font></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="background-color: black; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"><font color="#ffffff">Rocha, PedroS e Rui tentavam acabar o percurso de manhã, não estava fácil e
a navegação tb não ajudava, A 10km do fim do passeio optávamos por abandonar e
fazer o percurso mais rápido pela estrada, umas semanas depois fui fazer os
belos 10km finais.</font><o:p></o:p></span></p><br /><p></p></div>Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6544581181015700921.post-29167292291497508312020-03-14T10:02:00.000-07:002020-05-14T13:58:48.747-07:0014 de Março 2020 EPIC Fafe, uns meses depois…<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://photos.app.goo.gl/8vQiYMAmj95ten4W7" target="_blank"><img border="0" data-original-height="999" data-original-width="1332" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-uNxh2KpKQOk/Xr158HPP9AI/AAAAAAAABRI/avOOjLMu21EFTInQkp8omj2s_VKL3gGBQCLcBGAsYHQ/s400/GOPR3554.jpg" width="400" /></a></span></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://photos.app.goo.gl/8vQiYMAmj95ten4W7" target="_blank"><span style="color: white;">clica na foto para aceder à galeria</span></a></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Este passeio foi organizado para o dia 16 de Novembro de
2019, e à data não me lembro o porquê de não ter participado. Lembro-me que
tinha sido um tempinho de muita chuva, semanas consecutivas enchumbar o
terreno. Esse não é motivo para não andar-mos de bike.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Dois amigos do BTT que fizeram o passeio no dia, Sidónio e
Luís Martins com duas perspetivas diferentes dos trilhos. O Sidónio tinha
adorado os trilhos, o Luís nem por isso. Ambos diziam que havia muita lama,
trilhos por cima de constelações de pedras a subir e descer, pedalar em cima de
ribeiros. Trilhos duros, e com ajuda do tempo tornaram-se zonas impossíveis de andar em cima da bike. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">No buraco do nosso calendário, calhou-nos um dia agradável.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/uSzg4CN7SBw/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/uSzg4CN7SBw?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Rocha, Pedro Faria e PedroS saiam no início do confinamento
do COVID 19. Já alertados, fomos um em cada carro.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">O Faria com um upgrade na bike de 625w para 1125w ia sempre
de punho fechado a dar gás. O Rocha com 500w sonhava com mais potência, PedroS
tinha que arregaçar as meias e pedalar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Um bom começo de trilhos na companhia do Rio Vizela, com
trilhos campestres em formato de ST, açudes, ciclovia, moinhos e levadas/canais
com uma visualização sempre bastante agradável por onde passávamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Na zona de Teibães, uma subida de ferrar no avanço, no final
uns moradores ofereciam-nos um vinho do Porto. Tivemos de recusar com tristeza. Ainda era muito cedo, e o COVID foi mais forte 😢.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Com o novo kit de potência o Faria ia-se entretendo a subir
por onde eu só pensaria subir a pé ou de mota, levando o Rocha a cair na
tentação de tb ele usar e abusar da bateria da bike. (Mas nem metade da
autonomia do Faria tinha, ia dar merd…)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Trilho muito verde, com forras de penedos e árvores. Água
cantando por todo lado, fugindo por onde o caminho se prostrava. Pedras e mais
pedras obrigavam-me a fazer de água e contornar o caminho mais sinuoso, mas uns
belos trilhos em todos os aspetos.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/GieukueDl7g/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/GieukueDl7g?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Os km andavam mais rápido, um estradão em sobe e desce dava
vontade de sentir o vento bater na cara, as curtas subidas eram quase retas. Os
outros dois iam bem na rota do rally, não estavam equipados com motores WRC,
mas a subir desapareciam num instante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">A passagem numa das casas mais conhecidas e fotografadas de
Portugal, víamos as primeiras bikes do dia.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-J-N84IKnmqw/Xr158NLFnHI/AAAAAAAABRQ/oM1bazKcpjY9MSgbs3GpMlJmfcjBGwTnwCPcBGAYYCw/s1600/casa-do-penedo-em-fafe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="462" data-original-width="640" height="231" src="https://1.bp.blogspot.com/-J-N84IKnmqw/Xr158NLFnHI/AAAAAAAABRQ/oM1bazKcpjY9MSgbs3GpMlJmfcjBGwTnwCPcBGAYYCw/s320/casa-do-penedo-em-fafe.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Da aldeia da Lagoa até aldeia de Aboim, km 48, um trilho
espetacular que fez lembrar uns que fizemos nas aldeias históricas na Serra da
Lousã. Este é dos trilhos que tem de tudo o que nosso grupo gosta. É um trilho
que esgota as tuas reservas de energia, tens que pedalar e passar por todo o
tipo de obstáculos que o btt te dá. Juntando água, pedras escorregadias com
subidas escavadas pela água, deixando só uma rima de pedras uniformes em que
tentas andar sempre em cima da bike, e quando a adrenalina chama vais buscar
energia nem sabes onde, mas acabas todo derretido como a manteiga no verão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">O Rocha ficou assim de elétrica somando mais a subida até ao
moinho. A bateria da bike dele tb estava a querer abandonar o passeio e foram
os dois embora, para casa. No fim não houve tasco.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/BPRTCAW_RXA/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/BPRTCAW_RXA?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">O Rocha abandonou aos 52km, e em boa hora, depois de
estarmos os três a encher o depósito de comida e descansar um pouco.
Aproveitava tb para abrandar o ritmo cardíaco. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Os primeiros metros a dois ficaram uma dureza estonteante, 650m com um ganho de 90+, praticamente o trilho todo enlameado. O equilíbrio em
cima da bike já era difícil, a roda traseira sempre a derrapar e tu a
compensares no limite, o Faria já tinha passado com os seus pneus puls, eu
tentava seguir por cima das marcas dele… mas ele é um peso pluma e não
adiantava muito seguir o trilho que ele calcava, enterrava-me na lama na mesma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Entravamos na zona que mais me custou fazer, já todo mamado
para me desenvencilhar do lamaçal, ainda levo com o estradão até ao alto do
Morgair na companhia das eólicas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Como prémio uns km à frente, uma paisagem de cortar a
respiração. Os olhos pousavam nos maciços do Gerês, o Ermal saltava à vista bem
com os trilhos recortados na serra. Podia ficar ali horas a contemplar aquele
belo cenário silencioso, mas… o som do meu batimento cardíaco que se recusava
baixar e as horas do dia a cair a pique não o deixavam. Decidimos arrepiar
caminho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Agora, pela cota que estávamos e acumulado feito, o percurso
era praticamente descendente até ao fim, 20km para finalizar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Descer tb cansa muito, e os trilhos que se seguiam eram
brutais, 4km a derreter a bike e o corpo. Começávamos com trilhos rápidos com
alguns sustos/surpresas pelo meio onde consegues manter uma boa adrenalina e
aumentar o vício do btt. Mais à frente o trilho tem um desvio à esquerda, mas
com a quantidade de informação que os teus olhos inundam o cérebro, o GPS fica
para segundo plano, enfaixarmos por uma zona não recomendada com as
probabilidades a não estarem a nosso favor. Era uma zona técnica, com muitas
pedras soltas e de muitos tamanhos com drop à mistura que se tornou pior.
Reparamos no fim que estávamos uns metros a lado do trilho por onde devíamos
ter vindo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Praticamente de seguida, entravamos noutro trilho exigente
com descida mais acentuada. Este era mais fechado pela vegetação, tb carregado
de pedras mas não estavam soltas, a cor esverdeada delas não davam muitas
garantias, até que fomos desaguar literalmente num ribeiro que começou a fazer
parte do trilho, o hovercraft tinha ficado em casa, por isso fomos de bike 😊.
Uma zona tb bastante bonita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">A Chegada à barragem da Queimadela foi presenteada por mais
um trilho bombástico, onde o cérebro fica em cima da mesinha de cabeceira a
fazer de abajur. Trilho com aproveitamento do talude nas curvas, com pequenos
saltos e de seguida aterrar no espelho de água da barragem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Já tinha feito esta descida há uns anos, e o percurso à
volta da barragem em caminhada tb.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Sabia que por onde íamos teríamos de carregar a bike às
costas calçada acima, o Faria ainda conseguiu fazer uma grande parte em cima da
bike mas não era fácil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Chegados à aldeia do Pontido, outra zona muito flashada
pelas suas cascatas, moinhos de água, ponte e suas casas inseridas no meio
ambiente florestal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Mais uma descida, até à praia fluvial cheia de adrenalina,
mas com o corpo já a entrar em stand by. Já não tinha força para transpor uns
míseros 20cm… Ufa!!! Ufa!!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Da Barragem da Queimadela até Fafe, 7km de percurso
maioritariamente por estradas secundárias, alguns trilhos entre montes e campos
sem significado bttista. Mas como só estava um espectro em cima da minha bike
não me importei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">Foi um belo percurso, com muita variedade de trilhos e
paisagem, duro, mas no dia do passeio devia ter sido fo#$%&.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Kedas Bikehttp://www.blogger.com/profile/01269546612027473166noreply@blogger.com0