Foi no passado dia 20 de Dezembro que se realizou o 3º
passeio à Rabanada. Desta vez, um verdadeiro passeio de BTT, com cerca de 25
km, teve a sua concentração no Complexo polidesportivo das Ribeiras, em Gavião.
Uma organização da Associação Milho Doiro, pelos seus Kedas Bike, que, este
ano, teve a ajuda especial dos amigos dos Calcando Pedal, que foram os
responsáveis pela escolha do percurso.
Com partida marcada para as 9h00, compareceram perto de 60
betetistas cheios de vontade de se divertirem pelo percurso escolhido, o qual
mereceu rasgados elogios de todos os participantes. A chegada foi feita no Café
Ritual, em Moledo, Gavião, onde foram servidas as tradicionais rabanadas
acompanhadas vinho do Porto.
Para o ano haverá mais e com a certeza que será ainda melhor
.
Jantar de Natal marcado para as 21.00h e quem quisesse
entradas e confraternizar mais cedo aparecia pelas 20.15/20.30h. Mas com a
experiência do dia, a maior parte tomou banho e encaminhou-se para a tasquinha
do Zé para o famoso cozido à portuguesa.
Além dos nove que se aventuraram na bike, à tarde apareceram
os irmãos Tó e Locas, Sr Mendes que pôs o relógio a despertar para vir comer,
mais dois Amigos dos Biclas08 Américo e Guilherme.
Já perto das 21.00h chega o Tony e o Rui, queriam
entradas…ah ah ah e foram para a porta da entrada ver quem passava, não puseram
o relógio a despertar… mas ainda trincaram umas belas fatias de piza
confecionada na Tasquinha.
O cozido estava fenomenal e depressa ficou a casca.
Já na parte final o Paulo veio para a sobremesa e o Victor
(nine) veio assistir e contar os que estavam e os que já deviam ter ido embora.
Um jantar calmo sem alarido porque estava a jogar o Benfica
e isso é mmmmmmmuito importante para quem não tem mais nada que fazer.
O dia do Passeio dos Kedasbike começa com o atraso do Tony e
do seu vizinho Rui, chegaram 10 minutos atrasados a casa do PedroS e para
demorar mais um pouquinho o Tony teve que ir a casa buscar o telemóvel que
tinha-se esquecido. Com estes atrasos já estavam os restantes a exasperar.
Perto a casa do Mendes… 30m, onde foi marcado o ponto de
encontro para ele não se atrasar como de costume, já se encontrava o Nagy,
Carlos Pereira, Rocha, Pedro Faria, Joel e Nelson e chegaram os atrasados Tony,
Rui e PedroS este último sem culpa. O Mendes, nem a sombra dele estava cá fora,
como de costume ele tenta levantar-se mas o espetro e a sombra vão discutindo
para ver quem fica na cama com o Mendes para soltarem um menos atrasada.
Liga-se e diz que adormeceu, claro… se não puser o relógio a despertar é normal
#$%&.
Nesse local íamos decidir de dois percursos, Vieira do Minho
ou Marco de Canaveses, mas com o adiantar da hora arrancamos sem dizer para
onde íamos, uns foram para Vieira do Minho pela nacional outros entraram na A3
mas sem saber para que lado, ligaram ainda a tempo e rumaram a Braga.
Estava um belo dia, sol sem nuvens e um pouco frio, PedroS
aconselhou a levar roupa quente, não se sabe como vai estar no topo da Serra da
Cabreira.
A primeira parte do percurso é a subir, e com o sol
friccionar os nossos equipamentos o calor começa a fazer efeito, as bocas, as
más línguas, e as línguas más já comentavam, “ai que frio”, “leva roupa”, “olha
que levas pouca roupa”, etc e tal…
As subias deixavam o Tony ao lado da bike, e todas as mais
inclinadas e mais longas a posição do Tony era de dama de companhia da bike.
Já na crista da onda da Cabreira os estradões tinham ficado
para trás e entravamos nos ST, redopiando penedos, serpenteando gráficos
amórficos com a beleza da Serra da Cabreira com poltrona virados para o Gerês.
ST com mais adrenalina e sua arquitetura ficou para este
como o mais votado. Começas no topo com rápidas descidas ladeando rochedos,
passando por meio de tuneis formados por rochedos abraçando os bttista,
entrando numa espiral de árvores ascendentes, fazendo curvas de 180º tirando as
cascas a algumas árvores mais próximas, sim e eram tantas, e tantas e sempre a
descer, onde apareciam umas micro retas e levantavas voo, para aterrar já com
as rodas bloqueadas para fazer a curva, mais um túnel de vegetação e umas retas
mais longas nesta altura já vais com o cérebro colado e arrancas para a última
curva e ESPÉTACULOOOO, agora ficas a ver a alegria da tua cara nos colegas que
vão chegando, brutal.
Nesta descida o Joel ficou sem pastilhas e começou a
desanimar mas voltou a si, a ré, e mi…
O Tony já andava outra vês a arrastar-se (literalmente) e
foi com preocupação paternal que o Rui lhe queria dar uma granada de mão para
ver se ele ressuscitava. Procuramos todos qual era a granada de mão, a melhor e
mais potente para ele tomar, fez logo efeito, mas tb era descer…
Mais um ST bem conseguido mas já havia pessoal a
arrastar-se. O Nagy fartou-se de acompanhar, empurrar, e dar apoio aos que iam
ficando para trás, estava cheio de força. Estávamos agora a alcançar a entrada
para o Talefe, e não parecia que o Joel e oTony, e mesmo o Rui estivessem
preparados para a escalada ao Talefe. Começamos por dar força e incentivo a
dizer que a vista valia o esforço, mas o Tony olhou, olhou, pedalou uns metros
e “fico à vossa espera cá em baixo”. Agora o frio já se fazia sentir e a roupa
que trazia-mos já era pouca.
Na subida o Rui foi usando todo o vernáculo que conhecia e
elogiava o Tony por ter um ato de coragem por ter ficado lá em baixo a acenar-nos
enquanto trepávamos.
O Joel subia de boca fechado mas os olhos iam insultando
todas as pedras que via e eram muitas.
Carlos Pereira estava com uma forma de atleta olímpico e
colocou um ritmo forte até ao topo.
Quando lá chegamos estava um frio descomunal ajudado pelo
vento, a paisagem estava cheia de nuvens e a tão prometida vista deslumbrante
ficou para a próxima, mas só para alguns… ou os que consigamos enganar.
Mais uns ST e umas árvores
abatidas prejudicaram a navegação e dos nove ficamos reduzidos a cinco, Carlos
Pereira com problemas nos cliques e Tony, Joel e Rui rumaram ao carro.
Os restantes continuaram com mais umas subidas e mais ST
fantásticos.