domingo, 26 de maio de 2013

26.05.2013 | MK MAKINAS (Tábua)

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Desde as primeiras semanas de Janeiro que cinco Kedasbike regularizaram as suas inscrições. Depois era aguardar o dia. Como este era distante, os treinos e passeios por outras andanças vão fazendo mazelas e a três semanas do passeio só está apto um para embarcar. 

Na última semana já temos um carro cheio de BTTistas recauchutados. Nos últimos dias o Joel e Miguel saem do carro, não recuperaram a tempo e entra o Tó, que depois também desiste.


Vendemos os bilhetes mágicos para outros poderem usufruir dos maravilhosos ST do país.

No carro de transportes de doentes ia: o Carlos Pereira há quinze dias a fazer fisioterapia ao gémeo, e ainda com derrames de sangue bem visíveis da rutura que teve. O PedroS com a coluna cheia de rebites, nas últimas três semanas andou a fazer tratamento levou a ultima injeção de seis na quinta-feira. O Mendes… com o castrol GTX bem acima.

Vamos mesmo para os 70km? Era a pergunta que íamos fazendo de véspera e no dia enquanto fazíamos a viagem para Tábua. Decidimos para os 70km, em rota de passeio e curtir bem os ST.



Partir em último e ir devagar para não apanhar engarrafamentos, ou aparecer um mini verde em sentido contrário. Mas o Mendes Tinha outra ideia, estava bem equipado com duas garrafas de nitro às costas, aileron traseiro “alevantado” e a marca nos calções a dizer GTI.

Sem fazer aquecimento já ia a puxar como um atleta de 20 anos. O PedroS começa a puxar travão de mão e o Carlos Pereira junta-se a ele para ver se os avisadores luminosos do tablier da bike vão acesos. Como se viam algumas luzes nos dois tabliers, baixaram mais o ritmo até encontrar o Mendes parado de braços abertos e com o aileron em baixo. Praticamente já tínhamos os trilhos só para nós, mas… engarrafamento logo a seguir, é melhor dar mais tempo e em cima já estava o pessoal da organização a fechar.


Sim, agora podia-mos desfrutar dos ST ao nosso ritmo e técnica, e foi curtir bem nos ST. Nos estradões o medo era aparecer um mini verde de frente a todo o gás…

Quando ouvimos música no meio do track com um rancho folclórico a tocar, a dançar com alguns Bttistas, fêveras a assar, minis, vinho tinto, mais parecia um filme do Emir Kusturica. 


Mais à frente, no meio do nada, uma banda a tocar, e nós cansadinhos e sempre de sorriso nos lábios à espera de mais.E mais ST, mas os do vale perdido e o dos gaios são orgasmicos, não havia era pernas para curtir mais a velocidade nas curvas e contra curvas, os sobes e desces alucinantes, tipo montanha russa de bike, loucuraaaaaaaaaaaaaaaaaa. Os gaios, ora apetecia ir a abrir, ou admirar aquela paisagem com cascatas de água por todos os lados, ou admirar a beleza da engenharia dos MK MAKINAS a fazerem as pontes por cima do rio. Brutal. Valeu bem a pena.


O Mendes estava eufórico, estava a dar uma abada aos companheiros e no fim ainda disse que se viesse sozinho fazia menos uma hora, mas não era a mesma coisa. 

Não presenciamos as multidões massivas a apoiar nos tracks, mas foi muito bom… não se pode ter tudo.

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