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Carlos Pereira, Rocha e PedroS a caminho da Póvoa de Lanhoso.
Estacionamos no campo de futebol da escola e fomos levantar o dorsal. À espera dos bettistas estava um enorme bolo para quem quisesse comer e uma caneca como brinde.
Colocamos o dorsal e arrancamos. Uns metros à frente um colega cai e fica com o braço muito mal tratado, teve de ir para o hospital, espero que recupere rápido. Um sobreaviso para estar com atenção redobrada no percurso.
Partida foi dada às dez e dez. A maior parte do pessoal arrancou devagar mas nós ficamos parados. Só quando a GNR nos “empurrou com pára-choques “ é que arrancamos, devagar, devagarinho. Apanhamos boleia do colega do BTT Maria da Fonte que vinha a fechar o percurso, ainda se lembrava da última vez que estivemos lá. Como estava-mos a ter o mesmo comportamento dos outros anos, devagar e parados, queria que arrancasse-mos pois ia a fechar. Estávamos com poucas ideias de arrancar para as filas que normalmente acontecem.
Quando entramos nos trilhos começamos a rolar bem, mas passados poucos metros já havia fila. Paramos e ficamos mais quinze minutos a apreciar as vistas, aproveitamos para comer.
Agora estávamos nos nossos trilhos Maria da Fonte, já se andava bem e com espaço para fazer ultrapassagens, lá fomos no nosso ritmo. Havia descidas e subidas técnicas como gostamos, e o sorriso estava estampada nas nossas caras, estávamos a adorar. Os ST a subir e a descer com drops com diferentes tipo de paisagens, como um filme a correr, as pernas ditavam a velocidade que a fita passava. E o dia, o dia de céu limpo quente e primaveril com ruído de água ao longo do percurso.
O sol já se sentia quente, o Rocha acha que vai rebentar como uma panela de pressão, precisa de perder pressão, de arrefecer, mais à frente fomos avisados “cuidado com a água que escorrega”. Rocha estraga os cromados do lado direito e arrefece um pouco.
Nas últimas duas subida para o reforço, a técnica era: rabo bem assente no selim, mãos a derreter os punhos, corpo paralelo ao quadro, pernas em grande rotação e língua de fora ou a ferrar no avanço. E assim chegamos ao topo.
Agora era descer e bem descer, não se podia tirar os olhos do ST, bastava desviar o olhar ou piscar e estavas a sair do trilho ou bater numa pedra das grandes. O Rocha lembrou-se de levar a rígida a pensar nas subidas, mas esqueceu-se das descidas, mas foi-se lembrado quando a rígida o ia atirando pela ravina abaixo. Numa das descidas, chegou mais parecia que esteve a roçar mato, até nas orelhas trazia mato.
Já o Carlos Pereira, não cai, salta por cima da bike, corre, salta uns 2,5m em declive para o estradão e trava no limite de outro declive e ainda…. recebe aplausos dos bombeiros. Está sempre em competição.
Estávamos com ideias que depois do topo íamos descer bastante até chegar à meta, mas também subimos bastante até chegar às escadas da meta. Só temos a dizer que foi soberbo estes 35km com 1160+ de acumulado.
Durante a noite ainda passei pelos ST todos, em sonhos, mas sempre espectaculares.
PS: Deixo aqui abraços ao Sampaio e Hugo que ficamos a conhecer neste passeio.
Boas,
ResponderEliminarEXCELENTE, MAGNIFICO rescaldo... muito obrigado pela partilha frend. ;)
Vemo-nos por aí.
Ass: FS (Fernando Sampaio)
Abraços