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Este passeio não vi ninguém com interesse em participar e
estava a ficar frustrado por não ter companhia do grupo. Como tinha vontade em
ir, comecei a ver nas inscrições quem conhecia para não ir sozinho, e nada.
Sendo assim, comecei a fazer contactos para ver quem podia estar interessado no
“cão”.
Depois de algumas chamadas, o Sampaio ficou com o “cão”
atrás da orelha, mas por motivos profissionais, só mais para o fim da semana é
que podia confirmar.
Fiquei em standby , e na sexta já não pensava em ir a lado
algum. A boa nova chegou estava eu a cavar o quintal…. a cansar-me. O Sampaio
estava livre, agora era tratar da logística e pousar a sachola porque amanhã
era o dia da árvore e havia plantação lá para Vale de Cambra.
Encontramo-nos pelas 6.30h já pelo caminho para ir só um
carro. Chegar a Vale de Cambra era fácil, procurar a localidade Felgueira de
onde ia sair o passeio é que era mais complicado.
Mas quando chegamos a Vale de Cambra não faltavam carros com
bikes em cima, e alguns à deriva como nós. Escolhemos a roda certa e chegámos
ao local da partida, estava preparada uma bela receção aos bettistas com uma
mini feira gastronómica, barraquinhas e alguns animais.
À nossa espera estava também um frio de rachar, e com o
vento, baixava mais a temperatura. Já não sentia as mãos com tanto frio,
enquanto montava-mos as rodas nas bikes e carregava-mos os comes e bebes sempre
a tinir que nem dava para cumprimentar o pessoal conhecido que ia aparecendo.
A vontade era começar a pedalar para aquecer, só queria
subir para o frio passar. Começamos por descer e a temperatura já estava mais
convidativa e logo as subidas colocaram o corpo pronto para o acumulado que
aparecia pelos 9km, não sabíamos como era o piso mas a inclinação apresentada
no gráfico deixava apreensão.
A inclinação estava lá e para ajudar, o piso era bem duro no
início e praticamente sem patamares de descanso, ou pedalas ou vais a passear a
menina monte a cima. Estava eu a pensar que já estava a chegar ao topo, quando
ainda vejo que ainda existe mais uma “rampinha”… ponho o descanso, encho os
pulmões e baixo o ritmo cardíaco para subir o resto.
Estava a ser excelente até agora e ainda bem que viemos,
pensava eu.
Estávamos na zona mais interessante do percurso, podes
brincar mais com a bike, descidas com aspeto de montanha russa sempre a elevar
a adrenalina, parte do percurso fantástica até ficar com as pernas a tremer,
não, não, o frio já tinha passado…
Um pouco de alcatrão para entrar na zona mais bonita, e… a…
mais duraaaaaaaaaa. Metade do percurso a fazer DH (com a bike ao lado) dasse
#$&”#$ mais uns km e fomos tascar.
Uma bela de uma sopa com um sabor fantástico e a acompanhar
um sandes de fêvera… e ainda na memória
a última subida…. Com a blusa cheia lá fomos ver a plantação de novas árvores e
mais umas aldeias perdidas na serra.
Mais uns km em alcatrão, não chateou muito porque a paisagem
era deslumbrante com imponentes montanhas para distrair e as duas subida já
estavam bem marcadas nas pernas.
Estávamos a preparar para a última ascensão, a medalha de
mérito e bom comportamento estava lá, e já se via finalmente a torre, tirar a
foto da praxe e descer. Eram 10km praticamente a descer (no ano passado vi
todas as pedrinhas a subir) e logo nos primeiros km, onde ia a curtir bem…
furoooooooooo, dasse, nesta descida p%&$#”, um furo!… Afinal, depois de ver a câmara de ar já tinha
vários furos pois a câmara estava toda
traçada. Fazer a mudança da câmara e descer até aterrar na mini feira.
Belas paisagens, belas descidas a puxar pela adrenalina e
que linda que ela era, belas e duras subidas, e um passeio cultural, bem
técnico, mas bom. O alcatrão soube bem mas…
Todos os vídeos
https://www.youtube.com/results?search_query=kedasbike+21-3-2015+GPS+EPIC+Vale+de+Cambra+
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