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Mais uma incursão a Tábua, com
três novatos, Miguel Martins, Joel (não, não… não é o nosso, este é amigo do
Miguel Martins) e o Nelson que já esteva para ir na última investida a Tábua,
mais os Veteranos PedroS, Rocha e Nagy ia pela segunda vez consecutiva.
Este ano já tínhamos pedalado em
Tábua na primavera no dia do passeio, LINK no verão em julho LINK e agora no
outono.
Pelas cores outonais e com o céu
completamento limpo, o sol fazia-nos companhia, ainda que a manhã se mantivesse
fresca nas primeiras horas do percurso. Estava um enorme dia para fazer o que
mais gostamos em termos de prática desportiva.
Nos primeiros km (com o corpo
ainda a acordar), o cérebro para uns ainda não tinha despertado e a leitura do
GPS torna o percurso de lento para parado à procura do track. O ritmo era lento
e para ajudar o disco da bike do Rocha empena, ao analisar encontra tb um raio
partido, o azar continua… mais uns minutos a tentar reparar e fuga de água no
camelback do Rocha, tudo lhe acontecia. Até as sandes que trazia para comer
estavam encharcadas. Com uma técnica de sobrevivência, espreme as sandes uma a
uma e… estomago, não se pode desperdiçar nada. Havia o aspeto positivo, não
tinha muito que mastigar e… não desgastava muito os dentes.
No primeiro ST, lá estavam os
nossos amigos cães que adoram correr atrás das bikes, da última vez que passamos
neste ST estavam mais entusiasmados, tb eramos mais.
Estávamos a chegar ao postal do
trilho dos Gaios, e com alguma erosão nos trilhos a descida com alguns regos
foi feita com mais calma, já se viam outros trilhos recortados encosta abaixo.
Ao longo do rio só meia dúzia de metros é que estavam mais apertados pelas
silvas e uma árvore que se deitou em cima do trilho para beber água, de resto
tudo bem ciclável, e sim este trilho é soberbo.
No fim do trilho enquanto o Nagy
lutava com um cão pela passagem na ponte do rio, os restantes estavam a ser
convidados pela vizinhança para beber uma jeropiga, vontade não faltou mas
ainda faltava uma grande parte de kms.
Mais um trilho fantástico em
beleza botânica, e como tivemos de parar alguns minutos à espera do Rocha e
Nagy que ficaram a olhar para ontem, tivemos a oportunidade de ouvir o trilho,
ver o trilho, sentir o trilho e realmente fica difícil decidir fazer os trilhos
ST a correr ou simplesmente ver, ouvir e sentir o trilho.
Uns kms já perto do Centro de
Tábua o Rocha avisa que vai ficar por lá, não vai fazer o resto do percurso.
Enquanto falamos em frente a uma casa à espera do Nagy, (mais uma vez…) a
proprietária, uma Sra já com alguma idade, vai varrendo as folhas das diversas
árvores do quintal. O Miguel começa a ganhar agua na boca só de olhar para o
diospireiro, a Sra a ver água a correr junto ao passeio acedeu ao pedido do
Miguel e foi buscar um cesto deles nas mãos para os diversos gulosos que
ficaram à espera, madurinhos e doces, que belos coroa de rei. O Miguel não
estava satisfeito e ainda fez o último pedido, maracujás… tb marcharam. Depois
de já ter depenado um medronheiro e ficar indeciso ao passar debaixo de uma
macieira ficou-se pelo cheiro, visto que estávamos num ST e vinha gente atrás,
no fim sobrou-lhe comida, pudera… fez uma dieta à base de fruta da época. Gente
boa, a de Tábua.
O Fantástico trilho da pedra da
sé com uma paisagem sempre digna de perder algum tempo a apreciar do alto as
curvas do Mondego
Trilho das Rampas, este já sabia
que a parte final estava destruída pelo abate de árvores o que deixa pena, era
um ST espetacular tb. Puxava bem pelo raider como todos os ST de Tábua, mas
muito divertido…
Por fim a bike do Joel estava sem
ar no amortecedor e pelo adiantar da hora decidimos remar para o Toino Moleiro
e comer a posta.
A ver vamos se no inverno tb os
trilhos ainda estão comestíveis…
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