Clica na foto para aceder à galeria |
Um belo dia de chuva com aviso amarelo para o nosso passeio
de Reis no dia 10-1-2016.
Com as presenças de Nagy, Carlos Pereira, Rocha, PedroS e
Nelson.
Quando chegamos à Famidoce já não havia uma parte do corpo seca,
tomamos café a sentir a água a escorrer corpo adentro, estava um diluvio. E
para ajudar à festa as frutas cristalizadas ainda estavam por descascar, houve
falta de comunicação e o saboroso bolo Rei da Famidoce ficou para o domingo a
seguir.
Como o Vinho do Porto estava na mochila do Rocha, decidimos
fazer um primeiro passeio dos Rei só com o Vinho do Porto e arrancamos. Mal
conseguimos ver uns aos outros tal era a intensidade de chuva que até fazia
fumo. Uns km à frente, a bike do Nelson tem um furo e o Rocha tenta encher com
o CO2 para ser mais rápido (das duas últimas vezes foi um fracasso a utilização
do CO2, e a expectativa era grande para ver se era desta) e realmente foi mais
rápido a encher o pneu… e a tirar a pele de um dos dedos do Rocha que segurava
o CO2, o dedo ficou colado à carga F“#$%&.
Mais à frente outro furo, ou o mesmo, na bike do Nelson,
estávamos mais tempo parados que andar e já começávamos a ficar congelados.
Já estávamos a ficar quentes, quando o desviador e o
drop-out da bike do PedroS fizeram uma escultura em cima da cassete adornada
pela corrente. A chuva continuava, e continuava, com os 5 mecânicos debaixo de
uma árvore a tentar por a bike clicável para rumar para casa. O elo de engate
teimava em não sair para destorcer a corrente. Era tanto o frio que os
mecânicos já tremiam e para aquecer sempre tínhamos o Vinho do Porto, que
aqueceu o estomago e o calor não se atrevia a sair da zona de conforto. A
tremer acabamos o trabalho e rolamos o mais rápido até à banheira de água
quente mais próxima.
Dia 17-1-2016
Na Famidoce o Carlos Pereira, Joel, Nelson e Rui já se
encontravam quando chega o espectro do PedroS e uns minutos mais tarde o Rocha.
Não estava a chover, mas devia fazer bem à cabeça de alguém.
O Nagy depois de tanta chuva na semana passada ficou com a garganta inflamada e
ficou pela cama. (tb não conseguia comer o bolo Rei)
Desta vez a Famidoce descascou as frutas e presenteou os
Kedasbike com um belo/grande bolo Rei que o Carlos Pereira carregou às costas,
o Rui trouxe o Vinho do Porto (e a água é que sabia bem).
Começamos a andar como as pombas às voltas, ninguém assumia
a função de guia, mais umas voltas e o Rui tomou de assalto a dianteira em
direção às pedreiras de Airão, pelo caminho havia náuseas, sentia-se o barco a
baloiçar, e a carga caiu ao mar…
O Rui continuava na liderança e por indicação do PedroS fomos
visitar um marco geodésico , o Carlos Pereira já queria tirar o lastro do bolo
Rei, mas ainda era cedo, tivemos de passar pelo ponto mais importante do guia,
um saltinho em cima de uma pedra!???
Com ideia de degustar/comer o bolo Rei no alto do Monte de
Airão, o vento frio e os chuviscos empurraram-nos encosta abaixo. Encontramos
um penedo para fazer de mesa e ali bebemos o Vinho do Porto e, o bolo Rei que
está a fazer água na boca enquanto escrevo e penso no sabor, fresquinho,
acabado de fazer, amarrado às costas e ao Camelbak do Carlos Pereira. No fim
arrumamos a mesa, pusemos os bancos no sítio e levamos o lixo.
Agora era praticamente sempre a descer por meio de muita
pedra, regos, raizeiros escorregadios e umas valas maiores que a bike, mas
sempre em cima…
Sem comentários:
Enviar um comentário