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Neste NGPS era eu que estava com o relógio apertado, tinha
que estar cedo em casa. Eu e o Mário saímos bem cedo e o Miguel ia recuperar
tempo na auto-estrada e na montagem da bike.
Chegamos pelas 7.00h, de portas e mala do carro abertas para
desencarcerar as bikes e restantes apetrechos para o passeio, quando o Miguel
nos dava os bons dias, chegou logo a seguir.
É só levantar o dorsal e arrancar, mas um problema
técnico/!!!? da organização atrasou a entrega dos dorsais.
O Vasco quando chega, já estávamos a fechar os carros para
arrancar. Como aqueces rápido, vê se nos apanhas, nós vamos indo devagar.
Começamos no primeiro ponto de interesse, uma visita ao
parque de La Salette, dois gansos inspecionavam ferozmente o pneu da frente do
Miguel para ver se este estava bem cheio para seguir viagem.
Aos 7km já estávamos a ser brindados por um ST ladeado por
um ribeiro, a vegetação era densa com uma camada de outono no chão, juntando as
últimas (poucas) chuvas acompanhados de raizeiros faziam a pilotagem mais
difícil, mas é aí o sal da coisa.
Depois deste entusiasmo, uma subidinha de 10km, não era
sempre a subir era “gradual” subias, descias, subiassss, descias,
subiassssssss, descias e a parte final subiasssssssssssss. Lá está “gradual”.
Comecei com roupa a mais e esta 1ª fase estava a ficar todo roto…
No alto da Srª da Graça (esta é a filha de Mondim de Basto) contemplávamos a paisagem e tentávamos ver as outras cidades mundiais hi! hi!
hi! ao mesmo tempo descarregávamos a despensa e enchíamos a blusa. O Vasco
ainda não tinha aquecido…
Como este percurso era um rompe pernas, esperava que as
descidas começassem a fazer galgar km de entusiasmo. Preparar para descer e…
paralelo... e alcatrão… poucos metros à frente olhar para trás e ver o
desperdício que foi descer por paralelo/alcatrão e ver um trilho na direção que
estávamos a seguir… são opções, aguenta.
Mais um romper de pernas e descer novamente, agora com
trilhos em direção: Há Vadia, essa grande desestabilizadora dos homens. O gps
começou a buzinar freneticamente a anunciar a paragem, o Miguel ia tão
entusiasmado a descer que não reparou nem ouvia o clamor, a súplica de paragem
obrigatória, só quando o cheiro a pneu queimado lhe chegou ao nariz é que deu meia volta e se
apercebeu do erro de cálculo que estava a cometer.
Fomos dos primeiros a chegar à cervejeira artesanal da
Vadia, eu e o Mário com algum receio de beber muito e depois ainda ter de
pedalar mais 50km. O Miguel esse queria experimentar todas e assim ficar ao
nosso nível físico. Beber álcool num passeio mais exigente, a mim as pernas
ficam logo mais pesadas, mas se for no fim, fico como novo ah! ah! ah! Já saía
das experiências cervejeiras com calor e aproveitei para tirar uma camisola, já
eram 10.00h e já estava acordado desde as 5.15h por isso é normal beber uma
geladinha. Se o Vasco não entrou é sinal que passou sem ver este monumento.
Mais 40km feitos e subir para descer (boa, por isso é que
participaste) e foi a fase do percurso mais rápida onde já apareciam muitos
bttistas dos trajetos mais curtos, já ansiávamos pelo “reforço” no Parque
Molinológico de UL ao km 53.
Os 3km que antecederam o “reforço” foram tb generosos em
termos de trilho e paisagem. Percorrer a margem do rio de bike e apreciar os
diversos moinhos de água sabe sempre a cerveja Vadia. É VERDADE! E assim
chegamos ao reforço, com sede. O Vasco já lá estava, sem sede e sem fome, mas
acompanhou-nos na rodada. Eu bem dizia, falhou o berço da Vadia o gps não usou
a campainha, mas vingou-se no “reforço”
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