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Mais uma tradição que os KEDASbike vão mantendo ao longo dos
anos, e não deixam cair em monotonia. Como adoramos vamos repetindo as
tradições que nos ensinaram no grupo.
Bolo-rei para dentro dos camelbak, oferecido pela pastelaria
Xilas, ainda estava quente quando o cortamos para melhorar o transporte. O
Vinho do Porto foi oferecido pelo Domingos, Rocha e Rui, uma garrafa cada um. A restante comitiva de provadores Carlos Pereira, PedroS e Joel ajudavam no transporte.
Umas desistências não assumidas de Tó, Locas e Faria
sobrecarregaram os seis kedistas presentes.
Alguma indecisão quanto ao percurso a escolher, com as
opções que iam aparecendo quase que ficávamos na garagem do Carlos Pereira depois de ter trocado de pneu da bike, estava bem mais quente que lá fora.
Com destino ao Penedo das Letras passando por Pindela, o Rui
começou o seu desporto favorito, o Geocaching. Mas com a bike às costas!!!?
Dassse não bastava o Bolo-rei e Vinho do Porto…
O primeiro geocache ficava para trás, mais umas subidas que
o Rocha e Joel “inguiavam” monte acima. Estes Reis estavam a ser duros, já
tinha ferrado algumas vezes no avanço e a trepadeira continuava.
Mais uma opção de trilho errado que o Rui quis aproveitar
para encontrar mais um geocache.
Bike para as costas e sobeeeeeeeeeee. Depois de ser
destituído, demovido, despromovido e convidado a deixar de ser “inguia”, finalmente aceitou descer para retomar o trilho mais assertivo.
Fomos ter à
santa (uma escultura que só uns anos mais tarde é que se reparou que era um
Cristo) uma visita rápida e subir ao Penedo das Letras, mas a sede era muita e
acampamos mesmo ali.
Montamos as toalhas e pusemos a mesa de piquenique, o Bolo-rei
estava muito bom e só sobrou o Belchior para o Joel lamber o brinde. O Vinho do
Porto foi-nos mantendo ocupados algum tempo até faltar meia garrafa, guardamos
e limpamos tudo. Quando estivéssemos a chegar ao final do passeio, antes da despedida, o resto do
Vinho do Porto evaporava. Não gostamos de levar sobras para casa.
Estava difícil encontrar o caminho de volta, mas as migalhas
do Bolo-rei que foram caindo nos cruzamentos foi a nossa salvação para
encontrar o caminho.
Insisto... as culpas se nos tivéssemos perdido eram das
desistências não assumidas.
A poucos km de casa fizemos o último brinde aos Reis das
bikes
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