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O Clube de BTT de Famalicão proporcionou um passeio bem
divertido em trilhos. Os Kedistas Carlos Pereira, Rocha, PedroS e Rui mais dois
amigos Mário e Vasco, formaram o grupo para o Manobras XVIII. O Nagy tinha
formado outro grupo com outro ritmo e com outra hora de saída.
No fim-de-semana que antecedeu o Manobras, a escolha dos
montes por onde passamos levou-nos ao track, os primeiros km até Ninães foram
praticamente idênticos, estávamos com mira. Os trilhos até ao Monte de Santa
Tecla, alguns com subidas técnicas bastante exigentes e descidas de
entusiasmar, demasiado, até o chão parecia aproximar-se muitas vezes do corpo.
PedroS e Rocha mantinham o nome KEDAS no Manobras, mas sem consequências.
No topo do Monte de Santa Tecla, o reforço Manobras na
carrinha conduzida pelo Sr que ao longo dos anos tem feito de aguadeiro do
Manobras, pastelaria, fruta e água. Aí começamos a ver outros Manobras. Comemos
o que nos apeteceu e mergulhamos descida abaixo. Trilho cheio de cascas de
eucalipto e paus, o tempo tinha juntado algumas dificuldades de pilotagem.
Até à EN 206 ainda tivemos muitos pontos de interesse.
Chegávamos à zona das pedreiras, Airão, a água do camelbak
entrava na reserva, e como se de teletransporte se tratasse, aparecia a
carrinha do reforço para quem mais precisava, bastava falar e ela aparecia, no
nosso caso foi assim😅.
Apontávamos a bike para o trilho que alguém batizou de
Túnel, é dos melhores trilhos da nossa zona, muito divertido com zonas rápidas
e outras para manter a velocidade. Tens muito que carregar nos cranques, onde
podes fazer curvas bem em cima da parede.
Logo no começo o entusiasmo esvai-se, um grupo de motas de
frente a subir, não deu para o susto, estava quase a levar com uma moto em
cima. Já há algum tempo no mesmo trilho aconteceu a mesma coisa, mas anda a
correr bem.
Quando chegamos ao alto da Portela e começamos a subir para
o Penedo das Letras, os músculos abandonam o corpo do Rocha, sim eu sei,
passamos por uma estrada de alcatrão que era sempre a descer e vai dar a casa
dele. E foi o primeiro do grupo a cortar.
Não chegamos ao topo do Penedo das Letras, a organização foi
amiga. Ladeamos o monte por Guisande, andando encostados a A3 até praticamente
sair na saída de Cruz, mais uma estrada larga, o Rui põe o identificador e
recalcula para casa.
Carlos Pereira, Mário e Vasco deviam ser os que menos tem
andado de bike este ano, mas mantiveram-se agarrados à cabra até ao fim.
Nós seguíamos para Lemenhe e o Joel (não é o nosso) saía de
casa para começar a fazer o manobras, trabalhou de manhã e treino de tarde,
informávamos que o passeio até então estava a ser bom. Ele seguiu o ritmo dele
e nós o nosso.
Jesufrei, Cruz e Lemenhe eram as freguesias que faltavam
para praticamente por fim do passeio no monte, pedalamos os quatro pelo centro
de Famalicão até ao fim do track.
Marcamos um pica no chão na Tasquinha do Zé, trocamos o Rui
pelo Joel (o nosso).
E aí manobramos muito bem o almoço, no fim o Locas apareceu
para a sobremesa. Momentos bem passados.
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