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Mais um passeio anual KEDASbike, este ano apontamos para
Chaves com base no passeio NGPS de Chaves.
Carlos Pereira, Joel, Faria, Hugo, Rocha, PedroS, Rui e Rui
(ondas). 7.30h hora de arranque com uma hora e pouco de viagem até ao início do
percurso.
Chaves estava em obras e para encontrar a fechadura do
estacionamento demorou um pouco mais que o previsto.
O Hugo ia ser o busílis da questão, este ano praticamente só
andou nos meses bissextos com 31 dias.
Em Chaves estava um frio com um F grande, uma visita curta
ao centro da cidade com o seu castelo altaneiro como ponto turístico mais alto.
Os primeiros km ao lado do Rio Tâmega, baixavam mais a
temperatura, numa das travessias para a outra margem, o acesso estava cortado
(obras) e tivemos de recalcular, fazendo um misto de estrada e quintais à beira
rio.
Entrando novamente no trilho gps, começavam as dificuldades,
o calor já queria sair do corta-vento. As subidas faziam a temperatura subir
abruptamente, já o contrário a descer era quase congelamento, tínhamos de
desapertar e apertar roupa, tirar e vestir. Mas esta era sem dúvida a zona de
trilhos e paisagens mais interessante do passeio.
O fim do Outono, carregado de frio com o sol a pairar por
cima das nuvens baixas, neblinas sempre na nossa companhia, algumas vezes
dentro delas outras por baixo, bem baixo das nossas rodas
o Rui (ondas) começa a dar pisca e a sentir o homem da
marreta. Não tem feito o calendário do Hugo, mas os últimos seis meses andou
pior. Ainda aproveitou numa ligeira subida uma boleia de uma “moto-cultivadora”
mais potente.
Já havia pedidos para um brinde com vinho do Porto,
ficávamos só à espera que um tasco aparecesse, à direita ou à esquerda. Para
beber e tascar há sempre vontade, e não há objeções.
Foi à direita que o tasco apareceu, esgotamos o Vinho do
Porto do tasco, só tinha pouco mais que meia garrafa.
O Rui (ondas) já apontava para Chaves mas tentamos que ele
fizesse mais uns km na nossa companhia, ao qual ele anuiu.
O Hugo com o Porto ficou logo eufórico, e mal apanhamos
trilhos, a tendência de atirar alguém a baixo da montada aumentou, mesmo para
ele que quase já subia um muro em pedra após uma tentativa de salto aterrando
na direção do dito muro.
Os trilhos nestes últimos km andavam junto a vinhedos
velhos, deixavam um sabor ao meu cérebro a vinho, queijos e presunto, estaria a
ficar com o olfata demasiado apurado.
Uma das descidas do dia, esta era rápida com uns
ziguezagues, drops, regos, pedras, acompanhados pelo nevoeiro e água que estava
no chão. Acabámos a descida todos com um sorriso nos lábios.
O Rui (ondas) fazia-me lembrar o Rocha “analógico”, andava à
procura de alcatrão com uma placa a dizer Chaves. Ao passarmos na aldeia de
Faiões o alcatrão da N103 levou os 2 Ruis para Chaves.
Os trilhos continuavam a satisfazer-nos e a massacrar os
nossos músculos, num sobe e desce. No fim de uma das descidas estamos à espera
do Joel que ficou para trás a comer uma bucha, aparece todo desgovernado
(sempre a mastigar) sem controlo da bike, assustou-se com a saída do trilho
para um grande buraco atirou-se ao chão. Vem sentado de rabo escorregando monte
abaixo sempre a mastigar, que técnica de dentes. 😂
Mais alguns trilhos ao nosso gosto com ST à mistura, o
entusiasmo faz-nos fazer umas centenas metros enganados a descer, não dava para
olhar para o gps, só dava para olhar para o trilho. Quando demos a volta ao
barco, era a subir, depois continuava a subir, o Joel e Hugo já começavam a dar
pisca, mas faltavam só uns 5km, F”#$dos mas bonitos. Uma geira românica a subir
(bonita), e uma escalada (bonita) de bike às costas. Mais uma descida e uma
pequena subida tb estas em zona muito bonita com uma ponte coberta de outono,
muito escorregadia em que o Hugo dá um malho fora da ponte, teve sorte que caiu
no lado menos mau, não foi preciso nadar. Deu para o susto.
A nossa meta para o dia era chegar à casa dos presuntos de
Chaves para petiscar, conseguimos, aí ninguém estava cansado e os braços e o
maxilar trabalharam bem.
Depois foi descer uns 8km até ao carro, que frio, já com o
sol a obrigar os carros a ligar os faróis.
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