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Depois de 31 de Maio, já tinha ficado marcado uma incursão
para mais tarde voltar a Tábua. Com previsões de autocarro cheio, passamos para
o mais pequeno, e no dia uma carrinha de 9 lugares com dois pneus suplentes
chegava.
De Famalicão Nagy, Pedro Faria, Rocha, PedroS e Ângelo. De
Barcelos António, Jardim, Jardim mais novo, Guilherme, Paulo e Quim Jorge.
Horas de arranque de Famalicão 5.45h MAS JÁ SE SABE QUE O
PESSOAL DE BARCELOS HORAS É GRUPO. Entrando o Jardim neste mote é atraso na
certa, e ele sabe que vai chegar atrasado porque não sabe o que é um relógio e
nunca ouviu falar desse estranho objecto.
A hora de arranque de bike de Tábua estava marcado para as
8.00h, mas… mais de 45 minutos depois lá começamos a tentar arrancar.
Com marcação para as 14.00h no Toino Moleiro é tentar fazer
o percurso todo dos 70km, com andamentos diferentes. Nos primeiros 10km o
pelotão começa a alongar, não se sabe se pelo ritmo ou pelo ataque dos cães,
ficamos todos dispersos, e ali fiquei com a ideia que os 70km ou o Toino
Moleiro, um dos dois ia-me por a chorar.
Nos ST o pessoal ficava no ritmo que mais gostava ou as
pernas iam deixando, e nos estradões já íamos a comentar o ST passado e sobre o
buraco do ozono.
Depois de passar o 2º ST o pessoal que não conhecia as
montanhas russas de Tábua já estava convertido à religião MK Mákinas. Dos onze,
Rocha, PedroS e António tinham participado na maravilhosa festa do BTT em
Tábua, enquanto que o Jardim o ano passado esteve no Review Tábua e o resto nem
sabia onde ficava, e de certeza que o colocaram no mapa.
ST dos Gaios, essa famosa construção que já correu a Europa
e que agora descemos como nos deu na gana, para mim sempre que passo lá é como
se fosse a primeira vez, é qualquer coisa de fenomenal, ver vídeos e fotos não
é a mesma coisa, não sentes a trepidação da bike, não sentes o vento e os
cheiros, não focas as pedras que encontras no track nem reparas como vais
forçando o corpo na bike para fazer os ganchos que vão aparecendo, e no fim os
adjectivos usados eram já de dicionário na mão para os utilizarmos a todos.
Num dos ST tivemos um encontro imediato com um grupo misto
que vinha em sentido contrário, paramos e o António começou logo a fazer
negócio em equipamentos, usando os glúteos do Jardim para publicidade com fotos
incluídas. Ficou o rabo mais conhecido do grupo.
Começa a haver fadiga em alguns bbtistas e os 40km para
alguns vai ser a meta.
Ao chegar perto do corte para os 40km reunião de emergência,
quem está roto e quem quer continuar. Jardim mais novo e o Quim Jorge vão
atalhar, o Guilherme como ainda vai correr ao fim do dia 10km e se o ritmo não
for muito elevado continua. O Ângelo que já vinha a olhar só para o pneu da
frente aconselhamos que virasse para os 40km. Teimosooooooooo. Lá fomos os 9
para os restantes km.
Outro ST nos esperava o “ST Pedra da Sé” mais natural mas
brutal, com a vista para o Rio Mondego onde fizemos uma mini paragem para
contemplar a bela paisagem. Na segunda parte uma saída de track saltando para o
estradão, curva mal calculada e voo. Mais à frente outra curva à lá moto GP,
punho da bike a raspar no chão com a perna toda aberta para não entrar areão na
pele. Uma loucura este ST. Depois a parte mais dura dos 70km, subir até ao ST
dos drops, mas mais duro foi ficar à espera do Ângelo, para ele não se perder
embora tb tenha GPS.
O resto do pessoal foi entrando no ST dos Drops, eu fiquei
mais um pouco para que o Ângelo entrasse no ritmo e como era a descer podia
animar mais um bocado. Nada, já estava morto e nem a descer animava, fui então
ao meu ritmo e ainda apanhei uns sustos pelo caminho a ultrapassar o Nagy. Este
ST é longo e bastante exigente com várias mudanças de direcção em cima de
drops, o que obriga a bastante concentração. Mas o gozo é tremendo. Começámos
numa zona árida e com a descida fomos entrando na vegetação sempre a puxar pela
bike, chegamos à zona da passagem inferior e depois superior e parámos para
agrupar. O Guilherme não se cansava de dizer que tinham sido Deuses a fazer
estes ST.
O Ângelo, passados
uns 10 a 15 minutos chega, continuando no ST, mais uma subida exigente para
quem está todo roto e o relógio sempre a andar. A maior parte já só falava do
bife/posta do Toino Moleiro. Mais à frente com uma seta a apontar para Tábua
chamamos à razão e o Ângelo virou para a estrada.
Agora estava-mos no ST dos Nº e na parte final saímos do
Track (o dono não quer que passe por lá) para a estrada e o seguir mais à
frente, e depois de fazer uns 300m em alcatrão novo já estavam todos a inclinar
para ir embora. Ainda tentei aliciar-lhes com a Greta mas estavam mais numa de
bife, e lá rumamos para Tábua
Restantes vídeos
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