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As semanas que antecederam o passeio estiveram sempre
chuvosas, e se andássemos por piso que não filtrasse bem a água, o terreno
devia estar bem duro, o que foi acontecendo ao longo do percurso.
Logo no início uma descida já calcada por outros bttistas, a
lama já se ia acentuando nos trilhos e numa viragem (para o chão) mais rápida,
PedroS e a sua bike foram roçar a erva na horizontal, sem consequências.
Os primeiros km prometiam beleza, e a chegada à tasquinha do
fumo com um café tradicional feito ao lume (literalmente) em potes de barro,
servido com um doce típico da zona.
Com o ajuntamento dos bttistas à volta do café tradicional,
uma cara conhecida de Tábua, o Tó veio até ao Norte apresentar o NGPS de Tábua.
Fomos colocando a conversa em dia em andamento.
Mais um apeadeiro (já com 25km no corpo) para repor
energias, as bifanas estavam espetaculares e há quem não resista a uma cerveja,
nem a pode ver. Fecha os olhos e “tumba”. Já tínhamos descansado um bom bocado
e retemperado o palato que é sempre bem melhor que as barras que levamos
habitualmente. Entre o km 25 e 28, Nelson e mais tarde o Rocha já andavam à
rasca com cambras, o piso estava demasiado exigente o que foi massacrando.
Para animar, nada melhor que uma descida com algumas zonas
técnicas, ajudando à dificuldade a lama e a água, era uma junção que provocou
uma keda ao Rocha que sujou o equipamento.
O piso continuava muito pesado e rolávamos quase sempre com
mudanças mais baixas, e pelo km33 o Rocha e Nelson decidem fazer só estrada e
abandonam os trilhos, contudo ainda fizeram 50km.
Agora o locomotiva Nagy ia à frente (só nas subidas) impondo
o ritmo, PedroS ia descansando o mais possível (ou tb já estava a ficar todo
roto) e mais uns 10km, começávamos a avistar o Rio Douro. Estes km formam
feitos a uma boa média com descidas rápidas e algumas subidas que não chegavam
a chatear. Fomos aproveitando para hidratar bem e reforçar o estomago enquanto
apreciávamos as vistas.
Em alguns pontos já víamos o Rio Douro, mas quanto mais
depressa chegasse-mos ao Douro mais depressa começava a grande dureza do dia,
que era subir até Baião já com o desgaste dos km.
Numa das zonas mais bonitas do percurso, praticamente a
chegar ao Rio Douro, a descida em calçada ladeada de vegetação com janelas para
o Rio Douro, colocava uma dúvida nos travões, ou iam apertados para apreciar a
paisagem ou soltos para a adrenalina. Ganhou o aperto do travão para apreciar
melhor a paisagem e um ribeiro transformado em cascatas e rápidos provocados
pela quantidade de chuva das últimas semanas. E enquanto vais admirando a
natureza e construção da ponte de passagem do comboio, não reparas nos avisos
do gps e mesmo em cima da curva umas fitas amarradas a umas pedras chamam-te
atenção e o barulho que se aproxima em forma de comboio…!? Mas que é isto, que
p”#$%& de sorte. Passava um comboio, é certo que vinha devagar mas deu para
apanhar um grande susto mesmo assim. Dasseeeee.
A visita ao Rio Douro que agora estava castanho com a
quantidade de terra que lhe foi entregue pelas chuvas, foi curta, agora era
subir e subir até chegares à meta, e faltavam 10km. Pelas pernas, apontei para
mais 2h a pedalar. Não sei se foram as duas horas mas foram duras. A avozinha
foi a mudança mais usada, ora paredes com bastante inclinação, ora pisos
técnicos em pedra enlameados, ora rios de lama, e tudo isto a subir para ajudar
mais um pouco à dificuldade existente.
Cheguei à meta já deslaçar o ácido lácteo, as pernas já as sentia
a flutuar ou não as sentia, ficou a dúvida.
Foi um percurso bonito mas a chuva tornou-o bastante duro.
restantes vídeos
Que saudades.....
ResponderEliminarObrigado pela companhia Pedro e pelo vídeo.
Abraço
Tó -Tábua
Uoouu! Encontrar um comboio assim de frente, cuidadinho! Respect!
ResponderEliminarNelson Azevedo
Uoouu! Encontrar um comboio assim de frente, cuidadinho! Respect!
ResponderEliminarNelson Azevedo