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Após duas semanas de ter falhado o dia do passeio (com muita
pena minha), e antes que as silvas tomassem conta dos trilhos, voltamos a Tábua
para o parque de diversões do BTT, que muita alegria nos tem dado.
Inserido noutro conceito, os Trilhos de Tábua no NGPS foram
mais rolantes, sem a quantidade de ST que nos tem proporcionado ao longo dos
anos, logo menos duro.
Nagy e PedroS às 7.30h, hora definida para arrancar em cima
da bike. Já com o nosso guia, o Tó Gonçalves, um dos mentores deste passeio.
Para o Nagy, depois da grande keda na Páscoa, o calvário
acabava no início deste passeio. Ia começar a exagerar em quantidade de trilhos
mais exigentes, e esteve há altura da exigência traumática.
Reviver alguns trilhos como o Trilho dos Caparos, Vale
Perdido e Trilho dos Gaios, sabe sempre bem e descobrir outros era a
expectativa.
O Tó com o relógio apertado em termos de tempo, só podia
pedalar até às 11.00h.
Dois vídeos de perspectivas diferentes.
O Trilho dos Caparos foi a primeira dose de adrenalina a ser
servida pela manhã, o Tó a servir de roda, a descida foi rápida, “as descidas
são sempre rápidas”.
O Tó fazia as despedidas e nós descíamos até ao Rio Mondego,
uma zona mais fresca, que bem que soube. O calor estava a apertar e pedalar ao
longo do rio uns 10km na sombra sabia mesmo bem. Só uma dificuldade a subir um
trilho até à estrada com alguns godos a dificultar a tração.
O rabo da cabra do passeio estava na subida ao penedo (“
cabana” “que abana”) e realmente abanou com as pernas, mas deu para ver a
paisagem sobre o Rio Mondego e suavizar as dores, mas a subida não ficava por
aqui e continuou, e continuou, o GPS marcava 37º, aproveitamos a Póvoa de
Midões para abastecer e conversar um pouco com o pessoal da aldeia.
Aproximava-se Vale de Gaios e o espetacular Trilhos dos
Gaios, e ao entrar no trilho um frio miudinho começava apanhar a barriga, tal
era a excitação. Câmara e ação, ainda perguntei ao Nagy se queria ir à frente,
mas declinou e saltei para a montanha russa.
Com muito areão na descida fui controlando mais os travões,
a erosão trouxe muita areia e mesmo ao acompanhar o rio a areia era
predominante. Com mais tempo, deu ainda para descer da bike e apreciar a
engenharia das pontes e apreciar o som das minis cascatas espalhadas pelo
trilho, e ver a evolução desta zona ao longo dos últimos anos. Este foi dos (o)
melhores trilhos que fiz.
O Trilho Vale Perdido, era fresco, muito fresco, tínhamos um
guarda-sol vegetal muito denso, tão denso que os óculos de sol tinham de ter
luz para visualizar o trilho. Não apetecia sair dali, rolava ao som dos
pássaros e deslumbrava os focos de luz aqui e ali aumentando o verde da
vegetação.
Nos últimos 5km apanhamos zonas a 40º e o esforço foi
reduzido a vapores de esforço… para a marreta não ser demasiada pesada.
restantes vídeos
https://www.youtube.com/results?search_query=kedasbike+2-7-2016+NGPS+T%C3%A1bua+%28trilhos+do+para%C3%ADso%29+
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