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NGPS Castelo de Paiva, o prometido eram 62km com 2100+ de
acumulado. Do Gráfico memorizei os km 15, 25 e 35 como as subidas do dia, ou
melhor, as durezas do dia e a partir do km 55 era para serrar dentes, arrastar
a bike ou arrastar-nos os dois. Prometia muito calor, muuuito calor e foi o que
aconteceu.
Rocha e PedrosS iam tentar sair o mais cedo possível, mesmo
que para isso não levantassem o dorsal para não estar muito tempo debaixo do
sol. Os minutos andam demasiado rápido e arrancamos com o dorsal às 7.45h.
Com o nosso novo equipamento a estrear, a nossa pele no BTT,
foi apresentada, logo no km 22. Um Keda deu uma keda, rompendo a pele nova e a
velha pele. Provocou o encurtamento do percurso ao Rocha.
Os primeiros 12km eram particamente a descer em direção ao
Rio Douro, com bastantes zonas protegidas do sol, e o pedalar perto do rio
sempre era mais fresco. Para ajudar haviam túneis de vegetação a proteger do
sol, ainda era cedo mas já se adivinhava um dia tórrido.
A subida ao cimo do monte São Domingos fez-se bem sem
dificuldade e pela fresca. A vista sobre o Rio Douro era fantástica.
Aproveitamos a vista para comer.
A descida com algumas zonas técnicas e a dificuldade do gps
apanhar sinal, deu para alguns erros de navegação, mas a Keda do Rocha é que
veio estragar a manhã. Um pinheiro inclinado no trilho não deu para ele evitar
a Keda. Ossos do ofício, desta vez ficaram intactos, foi só chapa, mas ainda
cortou a chapa bem funda. Vamos andando para ver se há mais mazelas. A meio da
2º grande subida, pelo km 29 Rocha decide ir por estrada até Castelo de Paiva,
está com algumas dores e as subidas mais técnicas/ingrimes chateiam-lhe as
maleitas.
PedroS após conversações com o Rocha decide atacar o
restante, e que restante, do que faltava do percurso. Com a ideia de chegar ao
topo do alto de Santo Adrião antes das 12h e com metade da subida do 25º km por
fazer, já se estava a prever um grande empeno. Mas siga que quanto mais cedo
acabar mais cedo descanso. A outra parte da subida foi bem acentuada com
pendentes a andar pelos 18%. O calor estava no pico. Outra paisagem de cortar a
respiração, mas não dá para estar muito tempo a comtemplar, não há sombras. Só
dá tempo de comer uma barra e descer há procura de uma sombra para voltar a
carregar o estomago.
Na separação dos percursos a organização estava a fornecer
água num lago/ribeiro onde mantinha os garrafões de água frescos. Os bttistas
transformavam-se em patos, equipados a rigor dentro de água, já se via muito
homem da marreta em muitas caras, e enquanto me mantive por lá eram muito
poucos os que iam para 62km. Apanhei um grupo que ia para os 62km e apanhei a
roda… mas a roda depressa desapareceu não era o meu ritmo. Mais vale ir só do
que arrebentar sem saber porquê.
A subida ao alto de Santo Adrião, o 35ºkm começou com alguma
sombra, para logo ficar praticamente a assar ao sol, brisas ?!!! nem se
sentiam, era a subir… o vento não ajudava a refrescar. Conseguia ver muito à
frente e muito atrás num monte despido de vegetação, e carregado de pedras para
manter/aumentar o calor. O não avistamento de um bttista nesta subida, começava a pôr-me
apreensivo. Fiz este exercício a subida toda, e nada, o calor já o sentia
debaixo da pele e ainda tinha muito que pedalar. Depois de chegar ao cimo, uma
pequena descida para arejar e começar a subir uma trialeira que a descer tinha
de ter cuidado e antes que visse fogo-de-artifício pus o descanso e fui com a
bike à mão até ao estradão, dasse p“#$%&.
Quando cheguei ao alto de Santo Adrião eram 12.50h o ponto
da água marcado no gps era o mais interessante, mas fiquei contente de ver mais
três bttistas, sempre dá para falar com alguém porque na subida nenhuma pedra
me dirigiu a palavra e devo ter demorado cerca de 1h a fazer a subida desde a
zona de paragem para abastecer água.
Fizemos a descida
juntos, e mais alguns km dois colegas informam que vão parar para almoçar,
arrancamos os dois e mais à frente o companheiro da curta viagem também vai
parar. Outra vez só a carregar nos cranques.
Estava a descer em direção ao Rio Paiva e finalmente sentia
o corpo mais fresco pela quantidade de sombras que apanhei na descida. Chegava
ao 55º km e já vou encontrando mais bttistas e mais sol e mais subidas, e mais
subidas e mais sol, e subidas e mais sol. As pernas começam a informar que o
acumulado já está feito mas continuas a subir por estrada. Já perto dos 60km
entramos num ST a subir bem técnico com uma paisagem espetacular, dizia a mim
mesmo que só ia até aquela pedra e até aquela árvore mas lá fui. Tirando a
parte inicial foi onde encontrei mais bttistas.
Acabei com 63km e 2500+ de acumulado. Foi um belo passeio
mas o sol derreteu-me…
Restantes vídeos
https://www.youtube.com/results?search_query=kedasbike+9-7-2016+NGPS+Castelo+de+Paiva+%28trilhos+do+Paiva%29+
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