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Faria, Rocha e PedroS foram os kedas que participaram no
evento. A parte final do percurso levava-nos à escultura em ferro do Cervo com
vista fenomenal para Vila Nova de Cerveira.
As primeiras pedaladas junto ao Rio Minho devem ter sido as
mais difíceis do dia, estava um frio gélido. A temperatura corporal não havia
maneira de subir e as partes do corpo que não estavam cobertas ou com pouca
densidade de proteção, sofreram bem. Ainda havia alguém que parava para pôr a
dita fora para urinar… dassse… sujeito a ficar preso ao chão pela dita…
Quando nos afastávamos do rio a temperatura começava a
aumentar, ia aumentando o prazer de pedalar, sempre com umas vistas fabulosas
do Rio Minho e do mar.
Os ACDAR, Zé e outro amigo, já algum tempo que não os via no
monte, tb apareceram e depressa passaram por nós, uma rápida conversa e foi
vê-los a desaparecer.
O Luís Martins chegou e ficou no grupo até ao fim, fazendo
os estradões em boa companhia. (SEGUNDO ELE 😅 )
Não vou dizer que o Rocha cortou. Optou por… fazer os 40km
do costume.
Esta era tb a primeira vez que ia para a Serra D´Arga depois
do grande incêndio, e ainda está demasiado despida de vegetação.
Algumas zonas de “espetáculo” para sentir que estava a fazer
btt mais puro e não um passeio para ver só as vistas, este tipo de trilho abre
sempre mais espaço para fazer km com mais vontade.
A subida ao ponto mais alto do percurso começava. Com 52km
já nas pernas, e não somos de sprintar subida acima, íamos vendo muitos
bttistas pelo percurso, um bom aglomerado deles nos trilhos, parecia que
tínhamos saído todos ao mesmo tempo e as diferenças de ritmo não dava para os
trilhos ficarem limpos de bttistas.
Chegávamos ao Alto da Pena, ficamos a ver a bela vista que
este miradouro nos proporcionava. Aproveitávamos para retemperar energia,
repondo líquidos e sólidos. Com 15km de descida era necessário estar alerta e
com energia para o que viesse aparecer, é que descer cansa muito.
Bem, para mim a descida ficou logo condicionada no primeiro
km, um furo e travão de trás a espirrar óleo até ficar sem qualquer ação.
Mudança de câmara de ar, o travão não conseguimos fazer nada.
14 km a descer sem travão de trás tb dá, siga vamos, mas não
dá para entusiasmar muito não vá ter um encontro imediato com algum obstáculo.
A meio ainda fizemos uma subidinha para ver a escultura do
Cervo, para voltar a descer com algum entusiasmo até final.
Um passeio com uma parte inicial onde a paisagem e os
postais se sobrepuseram aos trilhos, e uma parte final com postais e trilhos
muito interessantes.
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