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Mais uma madrugada para experimentar trilhos novos e
paisagens. Guarda “Aguarda por si” um slogan de boas vindas do Município da
Guarda.
Quatro Kedas saíram de Famalicão às 5.00h da matina, o Joel
era a primeira vez que participava, mas já ditava regras. Queria a todo custo
ir tomar café à estação de serviço da Arrábida, a famosa Repsol (para ele), lá
conseguiu. Pondo o Faria que era o copiloto dele mais o Rocha e PedroS noutro
carro à espera. IDEIAS do C”#$%&#. O Rocha para não ficar atrás não sai para
a A25 em Aveiro, lá vamos fazer mais uns km só para castigar o Joel que assim
não tinha os nossos faróis traseiros como guia.
Mas mesmo assim chegamos à hora prevista para tentar sair às
7.30h, foi por pouco.
Os primeiros km foram de aquecimento a um ritmo lento, andar
rápido aumentava a sensação térmica, ainda estavam temperaturas muito baixas.
Alguns trilhos iniciais para desaguar nos estradões
intermináveis. De salientar as paisagens que começavam a encher os pulmões e
olhos.
No GPS, a informação de trilho em mau estado, a descer,
deixava alguma felicidade de adrenalina, o que não veio acontecer. Ficamos com
ideia que se viéssemos de Lamborghini Diablo ou semelhante tb conseguíamos
fazer o percurso quase todo. O melhor era esquecer os trilhos e apreciar a paisagem.
O Joel, quando o trilho separa dos 80km para os 50km decide
a pés juntos que vai para os 50km, com o Faria a tentar demovê-lo da ideia e
fazer mais km. Enquanto isso PedroS reparou que tinha um furo no pneu da
frente, dasse, enquanto os dois iam analisando o track o PedroS tratava do furo
só, sem ajuda. O Rocha tinha ido monte abaixo, e chegava agora monte acima com
menos ar.
Depois da reparação do furo, o Rocha decide ir com o Joel
com promessas de ver o filho do Bruce Lee e o Yoda em combate numa cervejaria
qualquer.
PedroS vê o pneu de trás como um figo murcho, ainda bem que
levou três câmaras de ar
suplentes. O Joel já tinha desaparecido e o Rocha e Faria ficaram
a ajudar na troca de câmara
de ar. Dois furos ao mesmo tempo é obra.
Como demoramos um pouco na troca, o Joel esqueceu-se do
Rocha e não esperou por este.
Estava com um ritmo frenético
Faria e PedroS pedalavam para o ponto mais alto do percurso
(Cabeço da Azinha) acompanhados por Bettistas da Guarda, que nos confidenciavam
que havia muitos trilhos por aquelas bandas, mas que só íamos comer estradões ☹️.
Chegando ao topo, apreciar as vistinhas e tentar ver onde
parava Manteigas, tb não a íamos ver, só se levássemos uma sandes da dita.
Começava a descida, concentrar na paisagem de montanha
porque estava lá, e era sim, montanha sem fim.
Entravamos na zona mais bonita do percurso, um vale colorido
com as primeiras cores da primavera, e penetrando numa vegetação mais primitiva
e autóctone.
Mais uns km de estradões até à aldeia de Fernão Joanes, uma
praça com murais pintados como de uma galeria de arte se tratasse.
Descida até à Ribeira do caldeirão e navegamos até à sua
albufeira, o Faria parecia que estava mais oxigenado e estava com uma pedalada
mais forte.
Subida à torre de menagem e visita para depois entre num
tipo de downtown light até à meta.
Em 2011 já
tinha estado na Serra da Estrela de bike, há muito que pretendia voltar, não
foi fantástico pq faltaram os trilhos mas as paisagens estavam lá. Tb pedalo
para ver e não só sentir.
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