XV Manobras, sendo cá no nosso quintal não podia-mos deixar de
aparecer, como tem sido nos últimos anos sendo também um dos primeiros passeios
em que participamos. Devemos ter feito mais de metade dos Manobras. Os
primeiros eram sem GPS e com guias e com os varredores de trilhos a levar os
empenados e os que passavam mais tempo no tasco até ao fim.
Nagy, PedroS e Rocha, este ainda a afinar o corpo e ajustar
rebites da keda que o manteve no estaleiro durante dois meses. Como é nosso hábito
nestes passeios juntámo-nos pelas 7.30h e tentamos arrancar logo de seguida.
Com direcção a Vale de S. Come e Telhado, nesta transição
juntou-se ao grupo dois colegas de Braga o Nuno e o Rui, ao grupo tb se
juntaram as subidas, descidas técnicas e subidas boas para descer.
Já a chegar às pedreiras (zona mais dura do percurso) com grande
quantidade de pedra solta a subir!!! Com os músculos das pernas duros como a
própria pedra que os pneus iam calcando, manter-se em cima da bike era bastante
difícil. Mas há que tentar SEMPRE.
Passando esta dificuldade, com a descida para o Penedo das
Letras no GPS, aparecia a adrenalina, e realmente é das descidas que mais
gostamos de fazer, mas tem que se pedalar e não ir só na corrente.
Já no Penedo das Letras fizemos como se não fossemos de cá e lá subimos ao penedo para ver as vistas, estava… diferente, cada vez menos arvorizado, constatei que estamos ficar sem monte e cada vez se vê mais abate de árvores…
A descer um trilho que já não passávamos há muito tempo, estava
um pouco escavado pela erosão e senti algumas vezes o chão a subir, mas
safei-me com alguma sorte, o Rocha que vinha atrás tb se viu um pouco à nora e
o Nuno esbardalhou-se e estragou um pouco o cromado do lado esquerdo.
Mais uma descidinha que adoramos fazer, e não nos importamos de
a subir, sabe bem das duas maneiras.
O Rocha começa a dizer que para treino está bom, para tentar
chegar à forma em que estava antes da keda, ele está satisfeito e quer ir
embora. Os colegas de Braga ainda disseram para ele ir com eles para os 50km,
eu tentava que ele pedalasse mais um pouco, pelo menos até ao meio dia. Em
Jesufrei rumou para casa.
Estávamos agora pelos km 40 Arnoso/Nine e esta foi a parte mais
chata do percurso, um misto de alcatrão e paralelo, para passarmos para o Monte
de Fralães.
No inicio do Monte de Fralães estava a divisão para os 50km, e
os nossos colegas de Braga seguiram esse percurso. PedroS e Nagy continuaram
para os 70km.
Conseguimos acelerar mais um pouco e nas subidas técnicas a 29”
pedia 3 rodas pedaleiras mas o papá não dá.
Foi um percurso duro mas muito fixe, com subidas curtas mas
com pendentes de fincar os dentes no avanço, mas tb deu para descontrair e
injetar no corpo bastante adrenalina. Até para o ano e com a Renault
Express a circular.
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