sábado, 1 de dezembro de 2012

01-12-2012 | Gerês, Sombras (molhar a pomba)



Como habitual, nesta altura vamos sempre molhar a pomba nas águas quentes do Gerês, em que algumas vezes coincide com o jantar de Natal dos Kedasbike. Que foi o caso.

Como os nossos mentores (chefes de fila) Tó e Paulo Truta ausentes (escooooova), um por estar de baixa (Paulo Truta) e outro por andar a aprender a falar francês (Tó), foi o PedroS a tratar da logística e escolher o track para a zona de Lobios, Espanha.

Os Kedistas Carlos Pereira, Mendes, Vitinha, PedroS, Joel, Victor (amigo do Joel) e Rocha (amigo do Vitinha), às 7.15h já estavam a caminho da Portela do Homem.

Paramos para tomar café na Vila do Gerês, e a escolha do café não podia ser do pior. Ao entrar já nos estavam a dizer que só havia pão com manteiga ou com queijo, não havia bolos e a vitrina não tinha nada. Só um pacote de batatas fritas. O café tinha que se soprar para descongelar. Tinha-mos que falar alto para nos ouvirmos, a televisão estava no máximo a dar o canal panda. Quem ia com ideias de ir ao wc perdeu a ideia e a vontade. Fomos procurar outro.

Começamos a nossa volta por um estradão a subir, mas… logo esse estradão começa a empinar e o piso bastante irregular, a puxar pela força e técnica de cada um. A vegetação está sempre bela, e aqui e acolá vai-se vendo pintas vermelhas dos medronhos maduros. Começava a achar que ia ser um belo passeio, duro mas belo.

Depois da escalada, olhando em volta os montes cobertos de neve, algumas nuvens negras pareciam querer descarregar mais alguma cor branca nos já pintados montes de branco.

Uma descida em ST durante uns 5 minutos, foi uma delicia, deu para soltar a p***.

Chegamos a um paraíso, uma bonita ponte em pedra passava por cima de um ribeiro que ia contando por cima de pedras redondas, um moinho muito bem conservado e a vegetação digna de um presépio. Tudo parecia que tinha sido colocado para um pintor pintar um quadro.

Saímos dali com um sorriso de orelha a orelha. Estava-mos a fazer um percurso de btt espetacular com umas paisagens soberbas.

Estávamos outra vez na escalada, agora ainda mais técnica, e mais perto dos montes brancos. O vento, amigo, já trazia um pouco neve nas suas asas, mas… ainda que bem que fui.

Entramos no estradão que nos ia levar ao vale das sombras, uma bela imensidão é esta Serra do Gerês. Esta parte já a conhecíamos bem, mas é como se fosse a primeira vez. Ao chegar ao topo passamos por um grupo de 20 bettista e metade passamos por eles na descida, o que é sempre complicado.

Chegamos ao destino, saltar para uma piscina natural de água quente. No fim já a desfalecer comemos uma enorme sandes de presunto para repor energias para voltarmos.

Às 20.00h estávamos outra vez todos juntos para o jantar de Natal. Aos que foram ao Gerês juntaram-se o Diogo que era para ir, mas a cama é grande amiga dele bem como os Nines Victor e César que estiveram, assim, a um bocadinho para também ir e o Pedro Faria que estava meio adoentado para pedalar…. E o Tó…


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