sábado, 7 de dezembro de 2019

7 de Dezembro 2019 jantar de Natal KEDASbike

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PedroS, Faria, Locas, Nagy, Joel, Mendes, Rocha, Carlos Pereira, Tó e Rui foram os presentes no jantar de Natal KEDASbike.
Não fugimos do cozido à portuguesa à moda da Tasquinha do Zé.
Os que pedalaram o dia todo (a viagem de carro tb cansa) estavam bem mamadinhos de cansaço, os outros 4 estavam como alfaces, verdinhos.
Com umas boas entradas à espera do cozido, a criar o ambiente natalício. O clima estava ameno, sem confusão quase só falava um de cada vez. Kedistas organizados, e educados, estava admirado com tal elegância.
Durante a refeição principal não havia nada a voar, nem assalto às unhas de porco, tudo soft.
As sobremesas da época natalícia vão aparecendo e tudo muito respeitável, uns iam servindo os outros, e as palavras cão, manco, pa”$%”&%, etc & tal gritadas foram trocadas por: por favor, obrigado. Fiquei com os olhos esbugalhados com tanta delicadeza. Ainda me fui beliscando para ver se estava lá.
Só nos brindes é que houve um pouco mais de barulho, acho que fomos todos embora mais sóbrios do que quando chegamos. Foi um jantar de Natal sossegadinho até a dormir…

7 de Dezembro 2019 Passeio Natal KEDASbike

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Mais um passeio anual KEDASbike, este ano apontamos para Chaves com base no passeio NGPS de Chaves.
Carlos Pereira, Joel, Faria, Hugo, Rocha, PedroS, Rui e Rui (ondas). 7.30h hora de arranque com uma hora e pouco de viagem até ao início do percurso.
Chaves estava em obras e para encontrar a fechadura do estacionamento demorou um pouco mais que o previsto.


O Hugo ia ser o busílis da questão, este ano praticamente só andou nos meses bissextos com 31 dias.
Em Chaves estava um frio com um F grande, uma visita curta ao centro da cidade com o seu castelo altaneiro como ponto turístico mais alto.
Os primeiros km ao lado do Rio Tâmega, baixavam mais a temperatura, numa das travessias para a outra margem, o acesso estava cortado (obras) e tivemos de recalcular, fazendo um misto de estrada e quintais à beira rio.
Entrando novamente no trilho gps, começavam as dificuldades, o calor já queria sair do corta-vento. As subidas faziam a temperatura subir abruptamente, já o contrário a descer era quase congelamento, tínhamos de desapertar e apertar roupa, tirar e vestir. Mas esta era sem dúvida a zona de trilhos e paisagens mais interessante do passeio.


O fim do Outono, carregado de frio com o sol a pairar por cima das nuvens baixas, neblinas sempre na nossa companhia, algumas vezes dentro delas outras por baixo, bem baixo das nossas rodas
o Rui (ondas) começa a dar pisca e a sentir o homem da marreta. Não tem feito o calendário do Hugo, mas os últimos seis meses andou pior. Ainda aproveitou numa ligeira subida uma boleia de uma “moto-cultivadora” mais potente.
Já havia pedidos para um brinde com vinho do Porto, ficávamos só à espera que um tasco aparecesse, à direita ou à esquerda. Para beber e tascar há sempre vontade, e não há objeções.
Foi à direita que o tasco apareceu, esgotamos o Vinho do Porto do tasco, só tinha pouco mais que meia garrafa.
O Rui (ondas) já apontava para Chaves mas tentamos que ele fizesse mais uns km na nossa companhia, ao qual ele anuiu.
O Hugo com o Porto ficou logo eufórico, e mal apanhamos trilhos, a tendência de atirar alguém a baixo da montada aumentou, mesmo para ele que quase já subia um muro em pedra após uma tentativa de salto aterrando na direção do dito muro.
Os trilhos nestes últimos km andavam junto a vinhedos velhos, deixavam um sabor ao meu cérebro a vinho, queijos e presunto, estaria a ficar com o olfata demasiado apurado.
Uma das descidas do dia, esta era rápida com uns ziguezagues, drops, regos, pedras, acompanhados pelo nevoeiro e água que estava no chão. Acabámos a descida todos com um sorriso nos lábios.


O Rui (ondas) fazia-me lembrar o Rocha “analógico”, andava à procura de alcatrão com uma placa a dizer Chaves. Ao passarmos na aldeia de Faiões o alcatrão da N103 levou os 2 Ruis para Chaves.
Os trilhos continuavam a satisfazer-nos e a massacrar os nossos músculos, num sobe e desce. No fim de uma das descidas estamos à espera do Joel que ficou para trás a comer uma bucha, aparece todo desgovernado (sempre a mastigar) sem controlo da bike, assustou-se com a saída do trilho para um grande buraco atirou-se ao chão. Vem sentado de rabo escorregando monte abaixo sempre a mastigar, que técnica de dentes. 😂
Mais alguns trilhos ao nosso gosto com ST à mistura, o entusiasmo faz-nos fazer umas centenas metros enganados a descer, não dava para olhar para o gps, só dava para olhar para o trilho. Quando demos a volta ao barco, era a subir, depois continuava a subir, o Joel e Hugo já começavam a dar pisca, mas faltavam só uns 5km, F”#$dos mas bonitos. Uma geira românica a subir (bonita), e uma escalada (bonita) de bike às costas. Mais uma descida e uma pequena subida tb estas em zona muito bonita com uma ponte coberta de outono, muito escorregadia em que o Hugo dá um malho fora da ponte, teve sorte que caiu no lado menos mau, não foi preciso nadar. Deu para o susto.
A nossa meta para o dia era chegar à casa dos presuntos de Chaves para petiscar, conseguimos, aí ninguém estava cansado e os braços e o maxilar trabalharam bem.
Depois foi descer uns 8km até ao carro, que frio, já com o sol a obrigar os carros a ligar os faróis.