sábado, 10 de fevereiro de 2018

10 de Fevereiro 2018 NGPS Mondim de Basto



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Quatro Kedas estavam inscritos no NGPS de Mondim de Basto, Nagy, Pedro Faria, Rocha e PedroS para dar início à estreia do circuito NGPS em 2018.
O Faria na semana que antecede o circuito NGPS adoece, não sabemos muito bem de quê, ele ainda expôs o caso dele à Raríssimas mas nem mesmo eles conseguiram identificar a doença, o catálogo deles não tinha nenhuma que lhe servisse e ficou pelos montes caseiros.
Chegamos bem cedo a Mondim, mas arrancámos já em cima das 8.00h, não se percebe como se demora tanto tempo a montar as bikes e zarpar!!!


Com poucos metros percorridos já estávamos a experimentar as calçadas esverdeadas com água em abundância, já de si um trilho a ter cuidado pois agilidade e o aquecimento ainda estavam desligados, exigia mais atenção, o corpo ainda não estava predisposto para a centrifugação do trilho, e a velocidade reduzida a uma pequena keda se eventualmente acontecesse.
Os rios Cabril e Olo iam dando pinceladas na natureza tornando-a mais fotogénica, ajudada pelo flash do sol invernal ainda a espreguiçar as poucas horas fora da cama, os restos do outono ainda estão imponentes e parecem que ganham uma outra vida, uma outra cor quando o sol os ilumina.


Os trilhos estavam apetitosos com diversos sabores, e as iguarias iam aparecendo para gáudio dos presentes. A paisagem tb ajudava nas subidas, as dores nas pernas não se sentiam por inteiro e o prazer de estar a pedalar estava aumentar.
A subida até à aldeia do Ermelo e continuação depois de atravessar em cima da bike, foi como se tratasse de uma ascensão em teleférico pela paisagem que proporcionava, o Rocha já estava a perder o satélite, e o raio de ação gravitacional centrada em Mondim de Basto estava a atrai-lo.


O Rocha pelo km 27 decidiu abandonar e fazer os restantes km por estrada até Mondim, para matar o tempo até chegarmos ia procurar um tasco para comermos uma posta maronesa.
Alguns colegas de Famalicão iam cruzando por nós mas o Filipe Brito vai uma pedalada à frente, e desaparece num instante nas subidas. Com o Carlos e Adriano de Barcelos, ainda fizemos uns km juntos mas tb os deixamos ir, a nossa média era só de um dígito :)
Pelo km 35 ao chegar à aldeia de Pioledo, na descida estavam dois grupos de bttistas, um com um furo e o outro grupo com dois, e no instante a seguir já sentia que o azar tb tinha batido à minha bike, mas quem se ia amolar era eu na troca da câmara-de-ar. Enquanto eu e o Nagy íamos dando velocidade à troca outros iam furando, enquanto estive na área pelo menos 7 furos em 100m era a contabilidade, ia achar estranho se na entrada da aldeia estivesse alguém a vender “remendos”.


O track não fazia uma visita às Fisgas do Ermelo nem ao topo da Srª da Graça, passamos ao lado das Fisgas mas com intenção de ir ao topo do Monte Farinha.
Na junção dos percursos na aldeia de Travassos, na subida ao cemitério já se via muito bttista morto. Esta subida para mim tb era de respeito, que o digam as minhas pernas e os meus olhos que só viam a roda da frente. Chegando ao topo, apreciar a paisagem para ver o que perdia em só conseguir pedalar a olhar para o chão.
O percurso até aos 45km foi muito agradável, tirando umas descidas em alcatrão. Com trilhos que deixavam a monotonia para trás, com diversidade técnica, com trilhos rápidos a comer km, com pedra solta, com calçada isto todo a subir e descer aliados a uma bela paisagem. Depois até a Srª da Graça o estradão mais monótono só pintando aqui e ali com a paisagem.
Sempre subimos até ao alto da Srª da Graça e deslumbrar as vistas de uma das míticas subidas no nosso país. Aproveitamos para repor alguma energia para a descida.


Descida em alcatrão em espiral até entrarmos outra vez no trilho a subir e esperar que a descida entusiasmasse, foram cerca de 4 minutos a descer interessantes com um início prometedor, mas os restantes sem comprometer e sem bocejar.
Aproveitamos o desvio do percurso mais curto, abandonando o alcatrão do percurso maior para fazer mais alguns km de trilhos junto ao rio Tâmega que valeram bem a pena.
Uma chegada à lá volta de Portugal com muitos pórticos de publicidade coloridos.
Foram 70% de trilhos bem divertidos valeu a pena mais uma deslocação a Mondim de Basto.

No fim fomos até a Casa da Cainha tascar, uma verdadeira posta maronesa :P deu luta encontrar um tasco que servisse depois das 15.30H.