sábado, 25 de novembro de 2023

25-11-2023 CAMPO GERÊS

 

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Este percurso saiu de uma alucinação do Faria, as cobaias que se lhe juntaram foram Rocha e PedroS. Eram trilhos para todos estarem de E-Bikes, o que aconteceu, PedroS levava uma de teste.

Saída do Campo do Gerês em direção à barragem e Vilarinho das Furnas. Ao chegar lá cortamos à esquerda para seguir na autoestrada da GR50. Logo a começar na entrada da GR50, uma subida que fiz com a bike à mão para não gastar bateria, (era para andar todo o dia e não podia sair do eco) o Rocha usou a mesma tática, era tanta pedra verde… Quando montamos não ficou mais fácil, sempre a montar e desmontar, o ritmo cardíaco já estava lá no alto, 300m à frente desmonta para descer uma zona como a que subimos inicialmente.

Estava a ser um beeeeelo diaaaa…

Mais 100m e o Rocha deixava a bike na GR50 e corria monte abaixo depois de ter perdido o controle da bike a tentar não cair.

1,5km a bike já ia às costas, 25kg, navegação à vista é o que dá… Estava a ser um beeeeelo diaaaa…

Chegávamos à ponte medieval de Quintão com 6,3km em 1:26h… que média…. Agora era subir até à aldeia de Brufe entre trilhos e alcatrão.

Na aldeia de Cutelo apanhávamos a autoestrada da GR34 em direção a Germil - Ermida para fazer uma descida orgásmica em calçada. Esta tb com o musgo do presépio e com água a fazer a descida.

Há uns anos atrás quando a fizemos pela primeira vez um amigo disse “o prazer de fazer esta descida é saber que nunca mais vou fazer esta p#$%” outro “Tem efeitos psicóticos na cabeça dos ciclistas” dois km de puro prazer. Passamos na ponte ribeiro de Carcerelha em direção a aldeia de Lourido e descemos com a bike à mão em direção ao rio Froufe atravessamos a ponte e voltamos para trás, as baterias e as pernas estavam a ficar curtas bem como as horas com sol.

Subíamos a bem subir até Germil por estrada, e aí voltamos a entrar nos trilhos, voltamos a esfolar o rabo da cabra.

O Rocha ia perdendo sinal de satélite, não o via tão arrebentado desde que passou para a elétrica.

A subir com a bike à mão eu e Rocha conseguimos cair, mais que uma vez, estava a ser um beeeeelo diaaa…

Quando fizemos a descida para Cutelo, a trepidação foi soltando os músculos dos ossos do Rocha e “bastou” uma pequena subida bem inclinada para se atirar para o chão a gemer de dores, nem se conseguia por a pé que os músculos voltavam a sair.

Depois de se recompor um pouco o Rocha abandona por estrada até ao carro. Era sempre a descer em alcatrão. Nós continuamos a partir pedra pelo monte fora.

Faria e PedroS continuavam nos trilhos exigentes sempre a olhar para o relógio.

O GPS está a indicar o trilho quase impercetível pela vegetação, a dificuldade de visualizar o trilho cada vez mais denso e o afastarmo-nos de zonas povoadas decidimos virar o bico ao prego e começar a apontar para o carro. Passamos pela aldeia de Cortinhas e Brufe usando a GR50, e com o sol a ficar sem força para nos aquecer vestimos a roupa toda que tínhamos e cortamos por estrada até ao carro. Estava mesmo frio e sensação térmica na descida devia estar nos 0º graus.

Foram 49km com 1900+ de acumulado.