segunda-feira, 26 de setembro de 2011

25-09-2011 - 5 Cumes (Barcelos)


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Os Kedistas Carlos Pereira, PedroS, Miguel, Sheik e Ricardo, participaram nesta já famosa maratona de BTT. Neste dia, para alguns já se torna uma romaria anual, visto a quantidade de participantes que já ronda mais de três mil inscrições.

O dia começou às 7.00h, para contar com os atrasos do costume (sempre os mesmos, todas as provas já sei quem vai e quanto vai ser de atraso, começo a ficar profissional nesta avaliação).

Saída às 8.10h de Famalicão em direcção a Barcelos, pelo caminho já víamos quantidades de colegas com as suas companheiras (bikes) de viagem. Chegando à zona do estádio municipal onde se ia dar a partida estava tudo a ficar um caos, com filas de carros, e carros estacionados por todos os lados. Lá conseguimos arranjar um lugar mesmo perto da partida.

Fazer os últimos preparativos e arrancar para o ponto zero e aguardar pela partida que seria às 9.30h. Ficamos cerca de 45 minutos à espera do grande momento.

Dá-se o arranque em subida e em alcatrão durante uns 6km para o Plutão se esticar e começar a seleccionar os andamentos. Eu e o Carlos Pereira como íamos para a maratona 80km e fazer os 5 cumes, tivemos que lhe dar para chegar a tempo do desdobramento dos 3 cumes para os 5 cumes que fechava à 13.00h. Chegamos às 12.30h como estávamos bem tomamos a direcção dos 5 cumes.

Os restantes Kedistas como iam para os 3 cumes foram ficando para trás (eles também não treinaram para os 5 cumes).


O percurso não foi muito do meu agrado dado que era basicamente em estradões de terra, com poucas zonas técnicas (é mais a minha zona). Nas descidas eu e o Carlos Pereira, reinávamos, nas subidas deixávamos outros reinar.

Parámos para abastecer de comida (as já famosas bolas de Berlim) e água, arrancamos logo de seguida mas a bike do Carlos Pereira não gostou da ideia e furou. Tentamos logo fazer como na formula 1, e em menos de um fósforo (8 minutos) estávamos de volta aos trilhos.
          
Gostei da subida do segundo cume que era um pouco técnica, e com a maior parte dos bttistas com a bike a seu lado, se tornou mais técnica para quem queria subir em cima da bike. A subida interminável e inclinação tipo parede do quinto cume, foi alucinante, junto com o cansaço acumulado. Aqui o Carlos Pereira andava à rasca com as cambras.

 Depois da subida o que é que vem? Sim, sim as descidas e sem ninguém à frente… foi de arrepiar, com tanta pedra, calçada românica, buracos e mais pedras, foi de loucos, sem duvida o melhor monte dos 5. A bicicleta parecia que se ia partir em algum lado, mas portou-se muito bem. Os meus braços ficaram com espasmos musculares durante algum tempo e doeram-me a semana toda. 
Depois da chegada, pedalar mais 8km até casa da minha sogra para comer um cozido à portuguesa que bem merecia.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

11-09-2011 - Caminhos Penosos


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Estava eu a preparar as coisas para no dia seguinte ir até Joane participar nos Trilhos Penosos, toca o telemóvel, e quem é… diz a voz do outro lado “sou eu, amanhã é para andar?”. Pensei: este gajo não estava morto, já nem me lembrava da cara dele, um peregrino há muito morto voltou para assombrar os terrestres…

Tomei coragem e continuei a conversar… “eu e o Tó vamos a Joane, o resto do pessoal vai andar para Brufe que vai ser mais leve (estava eu a empurrar a assombração para os outros) é que em Joane vão ser 36km com 1100m de acumulado”.

Diz-me ele… “não, eu vou convosco” Pergunto eu… mas tu não morreste? Tens a certeza que vais aparecer, ou vais fazer como da ultima vez? Liga-me de manhã, estou acordado a partir das 7.30h.

Toca o despertador, levanto-me, preparo tudo e fico à espera do Tó, que como sempre tem uns atrasos.

Arrancamos lá para as 8.20h, e contava eu o telefonema da véspera ao Tó, quando o telemóvel toca… e quem é… claro o Sr. César (assombração) a dizer que estava a sair em direcção a Joane e que ligava quando lá chegasse. Mas morreste ou não?

Passados uns 20 minutos depois de chegarmos, o César liga a dizer que já está no estacionamento e que não vai, porque vai ser duro e não está para chegar às duas horas a casa.

 Fui ter com ele… e não é que está lá outro morto, o Vitor primo, deve ser de família, mais um adolescente fora do grupo.

“Vamos ter com o resto do pessoal a Brufe, dá-me o nº do telemóvel do Mendes para irmos ter com eles”, diz o César. E lá foram.

Mais tarde soube que também não apareceram… começo a desconfiar que sonhei…

Entrando no recinto dos Trilhos Penosos fiquei admirado com a organização a oferecer pequeno almoço para quem quisesse, de babar.

 Após uns sorteios de material de BTT e uma bike, deu-se o tiro de partida, ia ver como estava depois de três semanas de boa vida a comer e beber e de barriga para o sol. Os kilos já se sentiam em cima da bike e as pernas não tinham muita vontade de pedalar.

 No inicio o meu corpo não reage muito bem, precisa de aquecer e eu lá me fiei nisso, mas já desconfiava que ia levar um bom empeno.

Os Trilhos Penosos devem-se chamar assim talvez por não ter zonas planas, ou sobe ou desce. Descer estava mais para a minha vontade e deu para voar em algumas descidas vertiginosas, com a adrenalina sempre a subir e cortada logo que aparecia uma subida.

Já há algum tempo que não fazia uma subida com a bike à mão… lá teve que ser que não dava mais, foram duas ou três a acompanhar a bike ao lado.

A meio do percurso tivemos um bom reforço e com variedade de frutas, sandes, marmelada, barras, etc…

Continuamos no rompe pernas até ter um furo já perto da meta. Não trocamos de câmara a ver se aguentava até à meta e o líquido anti-furo fizesse o seu trabalho, o que não aconteceu, enchemos mais três a quatro vezes até à meta e fomos ultrapassados por quem não queríamos. Snif! Snif! Snif!.

Claro está que os Kedas com K grande foram a Joane e os kedas com k pequeno foram para Brufe….

Relato de Brufe por Mendes
Domingo 11 de Setembro ao toque de alvorada as 8.15 todos os bravos do Plutão lá estavam (Locas, Ripe, Mendes ,Sheik, Joel e o Ricardo) apenas faltaram dois desertores ou mercenários, o Paulo Bento que decida como devem ser tratados, sem contar com o César que tinha tanta vontade em andar de bike , que foi ter a Joane.
Partimos com destino a Balasar, para um passeio a convite do SR. Domingos da associação cultural de Brufe, e com o locas a grande velocidade, não vá as bifanas e o vinho acabar, embora todos nós soubéssemos que as bifanas e o vinho eram só para fim do passeio ,agora já perceberam porque razão o locas apareceu! Eis que lá nos juntamos ao resto do pessoal rumo a sempre fatigante ciclovia, chegados a cavalões os nossos colegas de brufe resolvem fazer meia volta,  grande problema, as camisolas ainda não estavam suadas, 9.30 horas, já vamos para Famalicão? Não, após breve conferencia com os kedas decidimos seguir em frente porque era necessário suar a camisola , enquanto o resto do pessoal foi para trás, mas o Sr. Domingos ficou incumbido reservar as bifanas para quando terminássemos a nossa volta.
Partindo então para a nossa volta, começou o Joel pôr a bicla de pernas para o ar, ou saltava a corrente ou as velocidades não entravam ou a roda de trás tinha folga, camionista do carvalho ainda não sabes que tua bicla é talhada para a ciclovia e para a marginal de vila do conde? E não te esqueças que as velocidades de trás se afinam do teu lado direito. Até para se ser bicicleta é preciso ter sorte.
Por volta das 11.00 chegamos as bifanas servidas com Sumol. Enganaram o locas, bifanas com Sumol e agua? Sim.
Está aqui um bom exemplo, quem disse que o Sumol não motiva o locas?

Cumprimentos

Rui Mendes