sábado, 20 de outubro de 2018

20 de Outubro 2018 Manobras XVIII

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O Clube de BTT de Famalicão proporcionou um passeio bem divertido em trilhos. Os Kedistas Carlos Pereira, Rocha, PedroS e Rui mais dois amigos Mário e Vasco, formaram o grupo para o Manobras XVIII. O Nagy tinha formado outro grupo com outro ritmo e com outra hora de saída.


No fim-de-semana que antecedeu o Manobras, a escolha dos montes por onde passamos levou-nos ao track, os primeiros km até Ninães foram praticamente idênticos, estávamos com mira. Os trilhos até ao Monte de Santa Tecla, alguns com subidas técnicas bastante exigentes e descidas de entusiasmar, demasiado, até o chão parecia aproximar-se muitas vezes do corpo. PedroS e Rocha mantinham o nome KEDAS no Manobras, mas sem consequências.
No topo do Monte de Santa Tecla, o reforço Manobras na carrinha conduzida pelo Sr que ao longo dos anos tem feito de aguadeiro do Manobras, pastelaria, fruta e água. Aí começamos a ver outros Manobras. Comemos o que nos apeteceu e mergulhamos descida abaixo. Trilho cheio de cascas de eucalipto e paus, o tempo tinha juntado algumas dificuldades de pilotagem.
Até à EN 206 ainda tivemos muitos pontos de interesse.


Chegávamos à zona das pedreiras, Airão, a água do camelbak entrava na reserva, e como se de teletransporte se tratasse, aparecia a carrinha do reforço para quem mais precisava, bastava falar e ela aparecia, no nosso caso foi assim😅.
Apontávamos a bike para o trilho que alguém batizou de Túnel, é dos melhores trilhos da nossa zona, muito divertido com zonas rápidas e outras para manter a velocidade. Tens muito que carregar nos cranques, onde podes fazer curvas bem em cima da parede.
Logo no começo o entusiasmo esvai-se, um grupo de motas de frente a subir, não deu para o susto, estava quase a levar com uma moto em cima. Já há algum tempo no mesmo trilho aconteceu a mesma coisa, mas anda a correr bem.
Quando chegamos ao alto da Portela e começamos a subir para o Penedo das Letras, os músculos abandonam o corpo do Rocha, sim eu sei, passamos por uma estrada de alcatrão que era sempre a descer e vai dar a casa dele. E foi o primeiro do grupo a cortar.


Não chegamos ao topo do Penedo das Letras, a organização foi amiga. Ladeamos o monte por Guisande, andando encostados a A3 até praticamente sair na saída de Cruz, mais uma estrada larga, o Rui põe o identificador e recalcula para casa.
Carlos Pereira, Mário e Vasco deviam ser os que menos tem andado de bike este ano, mas mantiveram-se agarrados à cabra até ao fim.
Nós seguíamos para Lemenhe e o Joel (não é o nosso) saía de casa para começar a fazer o manobras, trabalhou de manhã e treino de tarde, informávamos que o passeio até então estava a ser bom. Ele seguiu o ritmo dele e nós o nosso.
Jesufrei, Cruz e Lemenhe eram as freguesias que faltavam para praticamente por fim do passeio no monte, pedalamos os quatro pelo centro de Famalicão até ao fim do track.


Marcamos um pica no chão na Tasquinha do Zé, trocamos o Rui pelo Joel (o nosso).
E aí manobramos muito bem o almoço, no fim o Locas apareceu para a sobremesa. Momentos bem passados.

sábado, 13 de outubro de 2018

13 de Outubro 2018 NGPS Pedras Salgadas

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Pedro Faria, Rocha e PedroS foram os Kedas que participaram neste NGPS.
O Faria já saía de casa com o corte feito, o Rocha era ver se não apanhava nenhuma estrada em alcatrão com a indicação de Pedras Salgadas, o corte era quase certo.
A zona por onde íamos andar, uma grande parte já era conhecida por nós, mas pedalar em Trás-os-Montes é sempre agradável, tb tem ótima gastronomia.


O início, ou melhor, 6km de trilhos sempre a subir. Deixando cedo a nascente das Pedras Salgadas mais os seus lindos bosques ajardinados, para estar sempre a carregar nos cranques com o peito a tocar no quadro, para a frente da bike não levantar, belo começo…
A organização tinha indicado que no percurso não íamos avistar um elemento “raro”, o eucalipto, o que é de assinalar, em vez disso levamos com pinheiros, carvalhos, castanheiros em catadupa, ó que chatice vou ter que olhar mais para a paisagem 😁. (ainda bem)


Este passeio tinha como pontos “turísticos” a Serra da Padrela e as visitas às minas do ouro. Da última vez que estivemos nas minas ainda deixamos a bike e transformamo-nos em garimpeiros, mas só apanhamos castanhas. É o preço da evolução, os estradões em terra já levam com alcatrão e paralelo.
A paisagem continuava sem eucaliptos, mas com alcatrão a mais, com este pressuposto os olhos é que iam tirando proveito do percurso.
10km para fazer 600+ de acumulado, era a subida mais longa, nem se notou. “Pouco” depois estávamos no topo, só a parte inicial da subida é que era mais íngreme, mas de resto o esforço não era acentuado porque o ritmo tb não era exigente.
Chegávamos ao topo e as indicações de Pedras Salgadas não estavam lá, pensei, o Rocha vai fazer mais km, mas ele leu Vila Pouca de Aguiar, serviu, Rocha ganha asas e desaparece alcatrão abaixo.


Com o Marão e Alvão sempre em companhia, no topo tínhamos mais essa perceção. A descida foi dando para apreciar as vistas, enquanto o alcatrão e o estradão iam permitindo, para depois entrar em trilho com curva contra curva, com alguns regos de água a dificultar um pouco a condução da bike.
Pelos 41km na freguesia de Valoura aproveitamos para repor energia e encher os bidões, íamos ter a ranhosa do dia (juntamente com a 1ª subida), e o termómetro já batia nos 30ºC.


O Faria ia dizendo que o corte dele estava a chegar, eu começava a fazer contas, a ver quando é que ia carregar mais nos cranques. Pouco antes de encontrar a N2 já estávamos cada um no seu ritmo, ele aproveitou a estrada e cortou até reencontrar o track.
Esta parte com zonas pouco utilizadas por veículos motorizados ou não… Estava um pouco pró fechado mas bem ciclável e sim, puro btt.
Nesta parte final um sobe e desce constante, com zonas rápidas e os km passavam depressa até aos últimos 5km, estes sim, praticamente desapareceram.
Valeu pela paisagem e alguns trilhos de btt, e quem conhecia a zona sabia que havia muito alcatrão e estradões. Deu para conhecer pouco…  mas fica para uma próxima vez.