sábado, 20 de abril de 2019

20 de Abril 2019 Isabelinha BTT

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Rocha e PedroS no BTT, Tony e Sílvia no Trail, foram os Kedas que participaram no evento.
Um bom dia para a prática de BTT, mas os do trail sentiram muito calor.
Às 9.00h já estávamos a pedalar no BTT Isabelinha, fizemos o aquecimento de Famalicão até Viatodos e já podíamos carregar bem nos cranques que estes já estavam quentes.
Com 40km e 1100+ de acumulado a nossa perspetiva era acabar pela 12,30h, não era necessário poupanças.
Este passeio servia tb para conhecer ou rever trilhos mais perto do nosso quintal.


 Com poucos BTTistas à nossa frente, os primeiros km foram fluindo rápido, tb ainda não tinha havido dificuldades de monta. Entrando nos montes de Rio Covo e Midões o figurino mudou, começava a subir e nos primeiros metros um bttista estava enrascado com a corrente presa entre os raios e a k7. Prestamos a nossa “experiência” em mecânica durante uns 10 a 15 minutos, demorou mas ficou resolvido e como ele (Fernando) não tinha GPS demos boleia no nosso.


 O Ricardo, um colega de trilhos GPS juntou-se à média da pedalada, e lá fomos 4 a 6 bettistas monte a cima, à espera de encontrar uma capela ou um mosteiro no topo. Segundo os meus colegas, o esforço já os ponha a delirar 😇😅.
O Ricardo com o calor a apertar e com roupa a mais, pára para tirar a camisola interior e fica para trás.
No topo a navegação torna-se um pouco confusa, demasiados erros de todos os que iam olhando para o GPS, uns vinham da esquerda outros da direita, e descer era por onde dava mais jeito, o Fernando ficou não sei bem aonde. Mais tarde, já na subida ou escalada do monte Airó apareceu com o Ricardo.
Tivemos direito a um bom reforço sem cerveja, mas estava o sabor no ar, todos falavam nela.

Ainda não percebi muito bem o porquê de ir sempre ao monte de Bastuço para depois descer sempre por paralelo!!! As subidas já as fiz por muitas zonas mas a descer é sempre pelo paralelo.


Quando nos aproximamos de Carreira os km começaram a desaparecer, por caminhos rurais e estradas municipais e alguns bons trilhos, a média ia subindo e depressa chegamos à meta. Chegamos mais cedo do que o esperado 11.50h com uma boa média para os Kedas, os outros dois tinham mais velocidade nas subidas, eram mais magros 😂😂😂
No fim convívio e um quase almoço, fêvera assada num pão, caldo verde e uma cerveja artesanal Maldita.


sábado, 6 de abril de 2019

6 de Abril 2019 NGPS Chaves


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Quando o calendário NGPS saiu, Chaves foi um dos que saltou à vista com interesse, visto que era uma zona onde não conhecia qualquer trilho.
Rocha e PedroS já contavam com chuva no percurso, mas apanhar neve antes de chegar a Chaves na autoestrada é que não contavam, e isso atrasou o arranque em cima da bike. A autoestrada estava com os limpa-neves a trabalhar e a velocidade foi reduzida. E de certeza que o frio na zona ia aumentando.


 Começamos com uma visita ao centro de Chaves, aí lembrei-me que há muito não visitava esta bela cidade transmontana.
Pedaladas iniciais em plano no meio dos campos junto ao rio Tâmega, com belas paisagens, era um bom aquecimento se não estivesse a chover e as temperaturas brancas.
A chegada à “Ponte do Arquinho” deu mote para entrar no verdadeiro trilho no que concerne à palavra. Sem estradões (sim estou a ficar cheio dos percursos serem 80%/100% em estradões), são mais desgastantes mas mais BTT. Demoras mais a subir e a descer vais buscar mais entusiasmo durante as horas que se passam em cima da bike, não vais a bocejar a etapa toda onde não acontece nada.


Neste de Chaves até aos 45km tudo do melhor em trilhos.
Num início de primavera, as flores e rebentos multicores lavadas pela abundante chuva que se fazia sentir, ela não chateava nem arrefecia o corpo que estava sempre em movimento de trilhos. As paisagens, essas tb deixavam os olhos voar ou saltar de cor em cor.


Tive a companhia do Rocha até apanharmos a subida da calçada romana, pelos 42km a calçada mandava o Rocha para Chaves.
Com a companhia de outros NGPS´ers continuamos. E no encontro imediato com a subida da Ribeira Sampaio, que a fizemos maioritariamente à mão, a empurrar a nossa cabra, sentia que estava a fazer BTT. Não é necessário fazer tudo em estradões…
Chegava à N213 e foi onde vi mais BTTistas no percurso, estavam no café ou a cortar para Chaves. 45km feitos e começava o rabo da cabra, alcatrão, estradões e uns trilhos até ao ponto mais alto do percurso, vento de frente gélido, as mãos começavam a perder a sensibilidade e eu pensava nos que já tinham desistido e noutros de banho tomado.
Não avistava nenhum NGPS´er, no topo tentei abrigar-me da chuva e do vento enquanto reponha energia e pensava num chá que um amigo costuma trazer nestes dias de frio na mochila, pensei e até senti o sabor da memória enquanto comia o mais rápido que conseguia.
A descida em estradão, preso pelo vento de frente, era difícil ganhar velocidade e só quando voltava a inclinar o estradão é que o vento não era tão forte, aí aproveitava para fazer uma corrida ao lado da bike para manter-me quente. As palmas tb ajudavam e fazer dos punhos um piano ao som do vento branco… dasseeeee.
Avistavas Chaves ao longe mas cada vez te afastavas mais, e o frio ou o desespero ia aumentando, foram cerca de 10km do C”#$%&. Foi uma bela pancada no corpo e no cérebro.
Quando cheguei a Peto de Lagarelhos (escassos metros da aldeia de Lagarelhos) encontrei uma vivalma do NGPS, finalmente luz. Em conversa, tb sofreu bem com o frio e o vento.
É mais fácil ver uma roda de bike à frente ou saber que vem uma roda atrás de ti, e até a navegação é mais rápida. Fizemos os últimos 15km juntos, mas o vento e o frio já não se faziam notar tanto.
Foi um bom passeio com tudo a que temos direito no btt, prazer, conhecimento, superação, paisagens, sofrimento e companheirismo