terça-feira, 29 de dezembro de 2020

29 de Dezembro 2020 Montesinho com Neve

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Terceira investida em Montesinho, na primeira vez fomos quatro bikes, na segunda vez fomos três bikes e na terceira vez fomos duas bikes. Esta matemática é uma coincidência ou talvez não. São cálculos. Haviam outras bikes mas…

PedroS e Miguel continuaram na exploração de trilhos, paisagens, fauna e flora, e esta zona de Montesinho tem sido fértil em tudo.

Como não podia deixar de ser, começamos o dia bem cedo, em direção à aldeia de Aveleda em Bragança. A aldeia ficava num valente buraco, na descida de carro víamos do outro lado da aldeia outra estrada com a mesma inclinação, já anunciava que para sair e para chegar à aldeia era preciso boas pernas. 2ºc quando paramos o carro.

O percurso começava por visitar a aldeia, aproveitávamos para fazer um aquecimento levezinho para começar a trepar. O track levava-nos até à aldeia de França, por estrada, com algum gelo, a descida foi amarrado aos travões para a bike não embalar muito. Ao longe víamos as montanhas carregadas neve, saltava-me à memória algumas voltas em que a neve nos fez companhia, muito bonita no inicio para depois só nos f”#$%&

Entre as duas aldeias colocávamos os olhos nas paisagens na companhia do rio Sabor, tínhamos sido informados que valeria a pena fazer o percurso por ali, tinham razão.

Logo ao deixarmos aldeia de França para trás, começávamos a calcar terra, e entravamos no universo J. R. R. Tolkien, não víamos Hobbits mas veados. Fiquei apaixonado por este vale, e vou querer conhece-lo noutras estações do ano. As cores que ele emanava acentuadas pela cor do sol deixava-me parado a ganhar raízes. Queria ficar ali horas a ver o sol passar por cima. O vale, que o Rio Sabor fez de sua casa, tornando-o ainda mais gracioso, deliciei-me a ver todos os pormenores que em cima de uma bike a uma velocidade reduzida me permitia absorver. Fiquei rendido à diversidade de natureza oferecida por este vale.

O trilho começava e empinar, nenhuma parede, e o vento começava a atirar a temperatura sentida para baixo, a gola já subia para manter o nariz quente, e os primeiros vestígios de neve começavam, as campainhas dos outos passeios com neve começavam a tocar.

Uma tempestade de neve aproximava-se fechando o bonito céu azul que nos vinha acompanhando. Avistávamos a aldeia de Montesinho envolta num nevão, das chaminés brotava fumo, devia estar quentinho lá dentro. Visita à aldeia, dar o nome a uma reserva natural tem de ser uma aldeia importante, quanto a isso não sei… mas era bem bonita e com tascos 😊

Voltávamos outra vez aos trilhos de terra, ou de neve. Pelo estradão acima os nossos limpa neves eram os jipes ou alguns carros que se aventuravam subida acima, mas quando começou a empinar mais só a tração integral ou de bike (malucos) é que se safavam.

O Sol acompanhava-nos subida acima e o vento dava tréguas, estava fácil estar em cima da bike a contemplar as obras de arte que a neve e o vento produziram.

Ao chegar à barragem de Serra Serrada com o vento a voltar em força, devia estar um portão aberto, a estrada por cima da barragem estava completamente gelada, a bike fugia por todos os lados, e o frio era mesmo verdadeiro, os ossos berravam de dor. Devia ser de estar tão perto da água com o vento forte a fazer ondas e a soltar mais humidade, vamos sair daqui e procurar um porto mais abrigado.

Fomos subindo, mas o vento continuava, não estava tão frio, continuava só frio…


Chegávamos a Lama Grande, um conjunto de edifícios e ruinas, a casa de abrigo ainda tinha bom aspeto exterior, outros já eram abrigos para animais que por ali pernoitavam ou se abrigavam.

Um dos nossos limpa neves tinha “ocupado” a casa de abrigo, estavam na patuscada. Conversa de circunstancia, e eles sempre a pensar que grandes malucos de bike na neve, ainda ficaram mais abismados quando lhes dissemos que íamos tentar seguir o trilho sem limpa neves pela frente. Íamos pela neve virgem sem estradão.😲

Começava a experimentação e a apalpação do terreno, e ver qual o grau de loucura. As bikes começavam a enterrar-se e a roda traseira sempre perdida. O aparecimento de água já ficava com vontade de virar o barco para trás, mas estava a dor gozo transpor esta dificuldade. Continuava a progressão como dava jeito, a pé, em cima da bike, na tentativa de pedalar, a pé, mais uma tentativa, em cima da bike, a pé mais uma tentativa, e por aí…

A neve não molhava a roupa, o frio e o vento gélido não a deixavam derreter sequer. Os pedais e as roldanas do desviador é que acumulavam gelo, e esse é que era difícil de tirar. Os cleats não entravam nos pedais, era à pancada para tentar tirar o gelo ou pedalar com os pedais congelados.

Pegadas frescas de coelhos e veados tiravam a virgindade à neve. O barulho da nossa progressão a rasgar a neve e os travões sempre a berrar de frio não nos deixavam ver os animais, só a sua existência.

Na tentativa de fazer mais um marco no canto, do cantinho, do mapa de Portugal, a chamada à razão levou-nos a ficar a uns 600m do local pretendido.  A progressão não estava a render, o vento gelado com mais uma tempestade por cima, as horas continuam a correr mais que as bikes, tomamos a decisão de abortar essa incursão, devíamos de precisar de mais uns 45 minutos.

O trilho… ou melhor, o risco que víamos no gps a uma escala de 20m era o que nos guiava, porque trilho, com nome de trilho só em sonhos. Com o peso da neve na vegetação/arbustos, estes caiam para o lado que lhes dava mais jeito, tornando a navegação um pouco anárquica.

Ainda nos faltava metade do percurso, mas ainda deu para ir visitar um marco geodésico. Mais uma subida que fizemos como deu jeito, nem se via qualquer coisa parecida com trilho, mas arranjamos uma e lá trepámos para mostrar a nossa bandeira.

Voltávamos a Lama Grande para almoçar, o jipe já tinha descido. 


Com o estômago mais quente, à custa do chá que o Miguel levou, e com mais frio no corpo começávamos a “descida”. O tempo voltava a dar uma trégua, o céu ficava azul pintado de branco com rastos cinza, o sol estava lá, mas desligado, não saía calor, pelo menos eu não sentia, estava mesmo bonito aquela hora do dia.

Já sentíamos a velocidade, finalmente, até que a neve faz de ABS e nos faz levantar o cu do selim, a bike voltava a afundar e colocava o pé num charco de água. Lá se foi o pé, ficou gelado até à chegada ao carro.

Uma descida técnica coberta de neve, era mesmo isso que precisávamos, pedras soltas, drops, regos, vegetação caída que funcionavam como catapultas de neve. Tocávamos com a roda na vegetação, esta perdia o peso da neve e elevava-se à nossa passagem, como atirando confettis de neve à nossa passagem. Tudo a que tínhamos direito. Também se fez, com calma, esta descida…

Voltávamos a entrar no estradão com vista para a barragem das Veiguinhas, e os km começavam a desaparecer. A paisagem ficava sublime, era tão bom estar ali, nem sentia o pé gelado. Qualquer foto que tirasse na direção que fosse ficava sempre um belo postal para a posteridade.

Voltávamos a reunir para ver qual ia ser o destino do track, somando as horas com luz com os km, optamos por fazer uma curva maior e subir, com outra tempestade por cima. Se o trilho estivesse carregado de neve e não o conseguíssemos subir em cima da bike, voltávamos para o estradão.

Começando a trialeira a subir, um condutor de um jipe abanava a cabeça reprovando as nossas intenções. A tempestade voltava em força, e nós pedalávamos tb em força. Chegávamos ao topo e o frio fazia-se sentir ainda mais, o vento consegue amplificar o frio aí umas muitas vezes 😰

Quando começamos a descer, a vegetação voltava a dificultar a passagem. Com os km a passar a neve ia diminuído deixando a descida mais fluida, para se tornar numa rápida descida.

Passávamos pelas aldeias de Vilarinho e Cova da Lua, esta última com uma bela parede. Aí já sentia as pernas espremidas, já começava a perder a força, foram muitas horas a pedalar com mudanças baixas num ritmo alto, estava a começar a pagar a fatura.

E como tudo que sobe… a descida por um corta fogo deve ter sido a maior e a mais inclinada que já fiz no btt. A descer fiquei com a impressão que estava a descer uma bola gigante. Os travões bem apertados e sempre a descer, a roda traseira ia batendo no rabo, e só conseguia ver uns poucos metros à frente, tive de parar usando o ABS das giestas para os travões arrefecerem.

Voltávamos ao vale do rio Sabor, o sol já não se via, uma ténue luz dele iluminava o caminho.

Já usava os punhos da bike para tocar piano para aquecer os dedos das mãos, o frio ia-se acentuado enquanto pedalávamos ao lado do rio Sabor.

Chegávamos à aldeia de França e as luzes das bikes acendiam-se para fazer uns km de alcatrão.

Ainda tínhamos uma bela subida para fazer ao luar até à aldeia da Aveleda.

Mais um belo passeio a ficar na memória, pela beleza natural de Montesinho ajudado pelo dia que se proporcionou. A neve é bem bonita e ficou bem retratada no nosso passeio mas tb é uma P”#$ que nos esgota, física e psiquicamente.

Claro que tb enquadramos umas casas dos guardas florestais nos postais.

No fim tudo passou com uma roupa quente, e quando fomos comer a posta e costeletas de borrego já só pensava na próxima.

Acabamos bem o ano com três passeios muito bons e bem distintos em Montesinho. O primeiro com bons trilhos e paisagem, o segundo sempre em montanha com fauna a superar qualquer expetativa, o terceiro com a neve como convidada improvável e um dia muito bonito.



sábado, 19 de dezembro de 2020

19 de Dezembro passeio de Natal Kedasbike

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Neste ano pandémico o nosso passeio de Natal foi assim pró sem sal, sem sexy appeal, sem maluqueiras, sem lanche e sem jantar. Faltava a animação do convívio, sem nos por a pé de madrugada e sair para bem longe do nosso quintal para andar de bike.

Não deixamos de fazer o passeio de bike mas foi perto no nosso quintal.

Optamos por ir para Sto Tirso e fazer dos montes, Padrão e Córdova nossos aliados para o passeio festivo.

Joel e Rui para ganhar tempo nas pernas optaram por ir de carro até Sto Tirso, Rocha e Faria optaram por ir de E-bike até Sto Tirso e PedroS optou por ir de analógica até Sto Tirso.


Entrando no trilho, as pernas começaram a saber para o que vinham, era um inicio trepadeira, 8km a subir, 400m+ mas durinhos, os músculos das pernas apertavam bem os ossos.

Mas depois fomos bem compensados com bons trilhos. Uma visita ao Castro do monte Padrão e depois foi descerrrrrrrr com tudo a que temos direito a gosto. Só no final do trilho era escusado ter-me “encostado” a um muro coberto de musgo com dentes.

Visitamos o Rio Leça e o seu caudal forte nesta altura do ano.


Seguiu-se uma pista de enduro muito divertida e rápida, alguns troncos caídos iam juntando o grupo, muito bom…


Com o confinamento a chegar começávamos a ter de virar o barco para casa, optamos por seguir para a  Srª da Assunção (ficava a caminho)  e tentar encontrar uns trilhos que fazíamos há alguns anos atrás. Não encontramos, mas fizemos uns tb muito interessantes.

Mais uma pista de enduro só que esta era muito “verde”, escorregadia com raizeiros salientes, não dava para controlar muito bem a bike. Mas saímos do trilho muito satisfeitos.

Foi um bom passeio de Natal pandémico, continuamos na tradição. Dentro dos possíveis 😊

sábado, 12 de dezembro de 2020

12 de Dezembro 2020 Rio de Onor

 

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Segunda etapa em Montesinho. O ponto nevrálgico escolhido foi a aldeia de Rio de Onor, em Bragança. Mais uma bela e fria madrugada para andar de bike. Perspetivava-se um bom dia para curtir a natureza.

Rocha, PedroS e Miguel foram recebidos na chegada à aldeia por um canídeo muito festivo, sedento de mimos e brincadeira, que nos foi apresentando a aldeia como um verdadeiro cicerone.

A aldeia já está a precisar de uma intervenção urbanística, com muitos edifícios degradados, contudo um bom sitio a visitar, mais a sua envolvência.

 Começávamos a calcar os primeiros metros de terra em subida, um aquecimento violento para os meus músculos ainda a acordar, com a temperatura sentida poucos graus acima do 0, o Rio de Onor ainda ajudava o termómetro a descer.

1,5km a subir e a civilização deixava de existir, para dar azo à natureza no seu expoente singular, nada de vestígios civilizacionais. A demonstrar isto, dois veados confundidos inicialmente com cavalos, trotavam à nossa frente. Nós incrédulos, com os poucos km feitos em cima da bike já víamos a natureza rebentar.


5km feitos, já estávamos armados em castores, encontrar madeira/pedras e fazer uma ponte/barragem para fazermos uma travessia do ribeiro. Não estava fácil, o Rocha ficava numa ponta a segurar o tronco para dar equilíbrio, os outros, em cima de tufos de vegetação que se seguravam em pedras, tentavam levar as bikes para o outro lado da margem. O Rocha ia-se divertindo a empurrar o tronco ao longo da margem, deixando-nos pendurados com o rabo e costas quase encostados à água, tipo limbo.

Após a travessia uma parede a transpor, os km estavam muitos lentos e com ajudas destas… o dia ia ser longo.

Após a subida da parede, mais três veados, estávamos deliciados com a elevada quantidade de encontros com este tipo de animais.

Esticamos uns metros e fomos ver a fronteira e as vistas, continuávamos a falar português .

Na descida avistava mais uns quantos veados a correr entre pinheiros na mesma direção que o track nos levava. Nem 10km, e já precisava dos dedos dos pés para contar veados.

Entrávamos num trilho mais fechado, com pouco uso, devia ser um habitat de perdizes. Com a nossa aproximação um bando delas levantava, ou melhor, eram tiros ensurdecedores como o barulho dos rotores de um helicóptero a passarem à nossa volta. Ao admirarmos o voo delas voltamos a ver mais uns veados que se precipitavam vale abaixo. Estes deram para apreciar alguns minutos. Ficavam no fundo do vale a olhar para cima, para depois voltar a subir a outra encosta. Que dia, só víamos montanha e animais, que geralmente avistamos um, nem quando o rei faz anos. À frente, mesmo a 30m de distância, outra manada subia o vale na nossa encosta. O Rocha dizia que já sentia falta de ver um cão, tal a quantidade de veados que encontramos em 10km.

                                   

 Voltávamos a encontrar outra travessia de um ribeiro, este com uma corrente com mais poder, andamos a pesquisar onde podíamos fazer a travessia, e usar os nossos conhecimentos transmitidos pelos castores, mas com escarpas do outro lado e vegetação serrada optamos por ir… o Rocha tentou ir de bike, mas encharcou até aos joelhos, o Miguel tb tentou uns metros, desistiu e fez como o PedroS, tirar as botas arregaçar o mais possível as calças e esperar que corra bem. No fim da travessia espremer as calças, secar bem os pés.

Aproveitávamos para comer um pouco de energia, estava um calorzinho bom e a temperatura da água não estava demasiado fria. Mas tínhamos de dar aos cranques que o relógio nesta altura do ano anda muito rápido.

Casas dos guardas florestais, quando andamos com o Miguel, elas têm de ser caçadas, e fomos apanhando algumas.

Também apanhámos algumas travessias, íamos para a terceira, mas esta corrente era demasiado forte para pôr os pés ou as bikes. Voltávamos a vestir a pele de castor e procurávamos uma alternativa para atravessar. O leito do rio era largo, e em algumas zonas com corrente forte. Depois de diversas tentativas pela escolha de um sacrificado, optamos por arrastar um tronco de 8m, levantá-lo e tentar que ele chegasse ao outro lado da margem sem se afundar. Só faltava equilibrar em cima do tronco com a bike às costas e tentar não cair à água, se isso acontecesse, só parávamos na próxima barragem, tal a força da corrente.


Tentativa bem sucedida, mas as bikes elétricas são pesadas como umas burras F”#$%&.

O percurso era basicamente em estradões, corta fogos (estes com inclinações do c”#$%&) mas estava a valer pela quantidade de animais avistados e pela paisagem (estou a repetir-me?), essa que contemplas, admiras, e te faz apaixonar e te vicia, “é disto que o meu povo gosta irmão”.

Algumas zonas do percurso tb passavam com vegetação mais fechada e em floresta mais densa, aí apanhamos o susto do dia, um veado macho atravessa o trilho a correr, uns 10m à frente da bike. Agora já só olhávamos para os lados, ninguém queria ir à frente nem pendurado nas hastes de um veado monte baixo. Estes deixavam um cheiro a rasto de bicho durante uns bons metros.

Voltava a aparecer um rio no caminho, já ligávamos o periscópio e os dentes de castor já reluziam. Para nosso espanto tinha uma ponte, o que nos deixou tristes. Tivemos quase a não passar por cima dela e fazer a travessia do Rio de Onor by the books, já que com o know how do dia para nós ia ser “pinets”


40km depois de sairmos de Rio de Onor encontrávamos outra povoação, Aldeia de Guadramil, uma visita, e mais um “recuerdo” de uma casa do guarda florestal. Ao sair da aldeia uma raposa atravessa a estrada, “prontos”, as preces do Rocha por um canídeo foram atendidas.

Os km estavam mais rápidos, ou o relógio estava com pressa. Já íamos contabilizando quantas horas do dia ainda tínhamos, (mais uns veados atravessavam o corta fogo) 5 km a subir mesmo no limite entre Portugal e Espanha, a contar mecos, claro que alguns 4km foram ao engano, mas queríamos ver as vistas e ir ao topo, àquele topozinho encostado lá em cima onde poucos lá chegaram, e depois… depois voltamos para trás e continuamos no track… que bom… é só pedalar e a bike vai, se não for assim levas a bike às costas.

Depois de ver as vistas, e ver outra vez as vistas, e sentir o frio e entrar nos ossos, pedalar o mais rápido para voltar aquecer, e tentar não levar com muito orvalho noturno no corpo.

Chegávamos a Rio de Onor já a iluminação da vila nos dava as boas noites, mudamos rapidamente de roupa e fomos levantar o nosso reforço a um restaurante, nesta altura take away. Uma sopa bem quente, um prego e uma alheira, este menu foi comido num parque infantil de noite, em cima de mesas e bancos de granito, ainda tenho o CU gelado. A sopa, a primeira colher ainda estava quente, a terceira já doía os dentes de tão fria, um belo convívio ao relento…

Mas que belo passeio…