domingo, 30 de setembro de 2012

30-09-2012 | Famalicão - Joane

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O passeio de bike estava marcado para as 11.15h, mas, o Mendes para me castigar por ter andando sem ele no sábado, marcou para as 8.30h no sitio do costume. 


Eu, Mendes e Tó fomos pedalar durante hora e meia. Mas como o Mendes era o guia e estava furibundo decidiu andar por zonas sem saída, com uns valentes cães a enviar hálito para as pernas. Fazer escalada e rapel com a bike às costas. Ficamos todos arranhados e fizemos 5km em hora e meia. (devo estar perdoado)

Neste dia, fora o jantar de natal, foi o dia em que vi mais kedistas. Às 10.00h eu e o Tó fomos ver o Carlos Pereira a arrancar na corrida e tirar umas fotos, mas o Mendes dá-me a máquina sem bateria. Alzaimer volta a atacar. Encontramos o Locas montado na sua branquinha, mas andava só a ver.


Depois do arranque fomos a casa para voltar com as famílias para o passeio de bike.
Eu e o Mendes com os mais novos nas cadeirinhas e o resto da família em direção ao parque da cidade, encontramos o César.

Já a rolar ouço uma voz, “os Kedas por aqui?” era o Rui Carvalho mais o Victor (chaca). O Rui Carvalho diz que o Tony mais o filho também estão mais atrás.


Já em Requião vemos o Paulo Truta, só nesse dia relacionado com o passeio estávamos 10 kedasbike, fantástico, mas a pedalar assiduamente apenas 4,5% ou de média…

domingo, 23 de setembro de 2012

23-09-2012 - 5 cumes (Barcelos)

Os 5 cumes já são uma prova mítica, e com cada vez mais bttistas a participar. Já contabilizam  3000 atletas.
O Carlos Pereira, Joel e o Miguel Gonçalves já estavam inscritos há algum tempo, eu só na última semana é que me decidi. Os penosos tinham corrido mais ou menos bem e o médico na sexta-feira já me tinha dado alta, decidi participar.

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O Carlos Pereira e o Joel saiam de Famalicão eu e o Miguel de Pereira. Decidimos encontrarmo-nos a  40\50 minutos da hora da partida para não apanharmos muito engarrafamento. Mas… chegamos ambos a 20 minutos do arranque, íamos ser dos últimos a arrancar. Passar por metade do Pelotão com os trilhos todos enlameados até ao fim ia ser bastante complicado, mas já sabíamos para o que íamos.

O Miguel com ideias de ir para os 5 cumes começava a perder a ideia e com a intempérie mais difícil ia ser. O Carlos Perira já tinha dito que marchava para os 3 cumes, o Joel idem aspas, eu logicamente, 3 cumes.
Com a chuvinha sempre presente e muito vento acompanhar o percurso, as dificuldades foram aparecendo. O Joel e Carlos Pereira foram avançando. 


No primeiro cume reparei num verdadeiro exemplo de determinação, um bettista amputado na perna acima do joelho. Fiquei deveras impressionado, o piso estava do pior, muito lento, com muita lama e bastante escorregadio, mas ele lá estava, era o que queria fazer e nada parecia que o ia derrotar. 

Na descida do primeiro cume ainda fui vendo o Carlos Pereira aos saltos como um canguru, devido às lombas que iam aparecendo no terreno. Foi uma descida bem rápida com as curvas a serem bem aproveitadas. Aguardei um pouco pelo Miguel que me passou a todo o pano na subida, fomos juntos até ao reforço, para ele os 5 cumes estavam fora de questão.


Nos outros dois cumes, a ascensão foi feita em cima da bike e as descidas com mais cuidado, tanta era a lama e as pedras soltas. Nesta fase já não via ninguém do grupo e a parte final pelo meio dos campos essa sim, a mais dura para quem teimava em não desmontar. Era lama até aos discos dos travões. Tive de desmontar. Está difícil acabar uma volta de bicicleta sempre em cima.

Cheguei à meta e não encontro o pessoal, depois de uma olhadela mais atenta encontro o Joel e o Carlos Pereira. Pergunto se viram o Miguel, eles dizem que não repararam. Esperamos mais um pouco (estava um vento frio). Ligo-lhe duas vezes e não atende. O Carlos Pereira e o Joel querem ir embora que estão cheios de frio.

 Começo a pensar alto, só se o passei sem dar por isso, mas… ele está a andar melhor, não podia ser. Passa-me uma ideia pela cabeça: só se foi para os 5 cumes, mas… naaaaaaa ele tinha me dito que não ia, deve estar no carro e não ouve o telemóvel. 

O Joel e Carlos Perira vão para o seu carro e eu lá vou pela descida até ao do Miguel. Chego lá nada aninho-me atrás do carro para não apanhar tanto vento. Liga-me o Miguel a dizer que foi para os 5 cumes. Dasse, mas tu não disseste que ias para os 3 cumes? #&%#   &$#”&  #$%#$%.
Com o frio e vento que estava se ficasse 3 horas à espera dele, quando chegasse estava mais duro que se tomasse dez frascos de viagra. 
Toca a subir e ir de bike para casa, não cheguei a aquecer tanto era o frio e o vento de frente.
Há cada doido….

domingo, 16 de setembro de 2012

16-09-2012 | Caminhos Penosos


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Para início de época este evento é sempre bem vindo para puxar pelos músculos que andaram ao sol e cobertos de areia.
Eu já há muito que não estava entusiasmado com o btt. Desde Março na ida a Fátima que estou combalido fisicamente e psicologicamente (.I.) não estou com lamechas.

Enviei o mail para o pessoal dizer o que pensava. O Carlos Pereira disse logo que estava pronto para ir, o Joel também confirmou, os Nines, Victor e César desde há um ano que andam mortinhos para ir mas… no último dia optaram por não ir, já vi este filme e só apareceram dois meses depois. O Tó como agora anda sempre a ver a Torre Eiffel ao vivo e no dia seguinte ao passeio arrancava para França optou por não ir. O Rui Carvalho estava ocupado neste domingo. O Mendes disse que só ia se fosse acompanhado, eu como estou ainda em convalescença disse logo que íamos os dois de mão dada nas subidas nos montes.

Na véspera combinamos sair de Famalicão às 7.15h, já que tinha de me por a pé cedo para levar uns familiares de férias marquei essa bela madrugada.

Mas…
No sábado, eu e o Mendes tínhamos um encontro perigoso, um “piquenique” em casa de uns colegas de Barcelos. Aí começaram os nossos caminhos penosos, a arca ficou a ser a melhor amiga do Mendes, quase que lhe arrancou as dobradiças de tanto a abrir. Depois de termos bebido bem e comido umas delícias no final, sempre bem regados, levantamo-nos da mesa ao som de foguetes e com promessas que não íamos faltar aos caminhos Penosos.
Deitei-me às duas horas e já fazia contas ao que ia dormir. 4,5h de sono iam ser deveras assustadores… os penosos.

Toca o despertador e à que equilibrar o corpo, vestir rápido e sair.
Chego a casa preparo o material da bike e toca o telefone… é o Mendes a dizer que não dormiu nada e não se sente bem para fazer o percurso, os dentes de tanto relhar roeram também acorda. Mas que belos dentes os do Mendes. Bem … os penosos iam ser mesmo penosos e sem o outro manco não me podia ver ao espelho, mas siga, está na carrinha é para ir prá feira.

Pego na bike e vou para o ponto de encontro, o Carlos Pereira já lá estava mas não o vi e fiquei à espera, só quando chegou o Joel é que o vi. Dei-lhes a boa nova que o Mendes estava embalsamado em álcool. Como íamos em dois carros fizemos a trasfega para o carro do Carlos Pereira e arrancamos para Joane. Fomos dos primeiros a chegar e como tínhamos tempo fomos pondo a conversa em dia.

Arrancamos à hora e a partir dali era sempre a subir até ao ponto mais alto do percurso, o Joel queria fazer o teste físico para os 5 cumes no próximo domingo e arrancou ao ritmo dele. O Carlos Perira ainda andou os primeiros 8Km na minha penosa companhia e depois desapareceu.

Começava o meu caminho penoso a olhar maioritariamente para a minha roda da frente. Nas descidas como ainda ando assustado fui nas calmas, havia zonas bem técnicas e eu tentava sempre estar em cima da bike, mas em algumas descidas tive de desmontar e na última subida também. Não consegui o que me tinha proposto nas subidas sempre em cima e nas descidas se tivesse assustado desmontar.

O percurso, metade, já o conhecíamos bem, mas… em sentido contrário era a subir.
Valeu a pena mas de tarde fui ver a minha cama que ela estava cheia de saudades minhas.

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