sábado, 27 de maio de 2017

27 de Maio 2017 GPS Epic Macedo de Cavaleiros

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 Partida para Terras de Cavaleiros pelas 5.30h, Nagy, Rocha e PedroS .  Com duas horas de viagem com passagem pelo túnel do Marão, desta vez o gps obsoleto não ia mandar-nos para o alto do Marão :).
Chegada à hora prevista a Macedo de Cavaleiros, e arranque de bike às 7.30h… para o café.


Já em cima da bike apreciando a paisagem, pedalando 3km… mais uma novidade… pequeno almoço à patrão. Sem fome nenhuma lá fomos provando a gastronomia com que estes amigos transmontanos nos mimavam. Torradas nas brasas com azeite, diversos bolos típicos, acompanhar um café de pote feito ao lume a lembrar o país diversificado e fantástico gastronomicamente apaladado que temos.  Perdemos (ganhamos) uns belos minutos a provar. De barriga bem cheia pedala-se muito melhor D#$%”&.  Ao longo dos 80km a gastronomia foi acompanhando como mostra no vídeo anterior.
Além da comida e do acolhimento, este pessoal de Macedo de Cavaleiros tb escolheu um belo traçado de btt com exigência qb até ao km 41.


No maior montado de sobreiros na Península Ibérica recortado por trilhos fantásticos. As minhas mudanças não estavam como os trilhos, nas reduções mais baixas, as subidas estavam a ser penosas. Não estava a conseguir colocar a avozinha e a irmã mais nova nem a outra a seguir que nem sei como se chama. Já estava a passar-me e a esgotar as forças a subir com mudanças mais pesadas. Um a subida com 40% (segundo o strava) de inclinação em algumas zonas é obra, claro que a fizemos a arrastar a bike.
O tempo estava muito abafado e quente e a quantidade moscas que havia em redor era uma coisa maluca (última parte do vídeo em cima). Paramos para tentar afinar as mudanças, não estava fácil e um colega dos NorteBike deu uma grande ajuda a remediar a coisa. Não ficou ótimo mas ficou bem e deu para pedalar sem muitas chatices. OBRIGADO caro colega NorteBike.
O Rocha já ia dando dicas que estava por um fio, não que eu estivesse melhor. Mas até aqui a paisagem era fabulosa, algumas zonas a lembrar o Alentejo com o amarelo dos campos de trigo, amaciava o desgaste. O calor estava já debaixo da pele, a brisa nem a descer se sentia, o oxigénio estava pouco concentrado e a perca de sinal era constante, só os olhos é que se estavam a safar e acalmar o corpo por melhores e frescos km. O Nagy parecia bem, ou o melhor dos três, ou o que sofria menos com o calor.
Ao chegar ao grande, fantástico, épico reforço o ânimo voltou, o Rocha tinha chegado ao paraíso e já estava pronto para ir para Macedo. Descansa-mos bem as pernas mas o maxilar levou uma valente coça. Um belo repasto com os bttistas a “com-biber”  bastante.
Deixamos o reforço e fomos visitar (exterior) o casarão da quinta de Valle Pradinhos, e rumar aos trilhos durante mais 4km, o Rocha corta para Macedo de Cavaleiros que ficava a uns 5km. O Nagy para não deixar o Rocha só foi fazer-lhe companhia, sim! Sim! E fui eu fazer os restantes 45km que faltavam. Só!
Sozinho, mas com o tempo mais fresco ajudou a ganhar km.


Os restantes km foram feitos em estradão, sem dificuldades, foi uma parte bastante rolante salvando-se a estonteante paisagem do Azibo.