domingo, 23 de dezembro de 2012

23-12-2012 | Rescaldo de Domingo

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Com o natal à porta partimos 7 kedas sem destino, isto porque o homem do gps vai-se lá saber porquê, deixou em casa o GPS, uhhhh para não gastar pilhas? 


Pelo alcatrão fora e todos a pensarem nas rabanadas de tão forcado que era o ritmo e para juntar á desgraça íamos completamente á deriva. Quando alguns já pensavam que não iam sujar as biclas, alguém virou á direita, ufff… finalmente terra. 


Então começaram os lamentos do Ripe e as aventuras do Joel que andava mortinho para atirar o mineiro ao chão, e conseguiu! Aventura seguinte foi singletrack mais pequeno do mundo inventado pelo Pedro, que no final do mesmo quase nos atirávamos todos para o chão de tanto rir tal foi adrenalina proporcionada pelos 5 metros do singletrack , bem há dias assim! 


Mas no final fomos brindados por um show de downhill verdadeiramente espetacular proporcionado pelo Carneiro da famabike, Parabéns para ele, vejam os vídeos.


sábado, 1 de dezembro de 2012

01-12-2012 | Gerês, Sombras (molhar a pomba)



Como habitual, nesta altura vamos sempre molhar a pomba nas águas quentes do Gerês, em que algumas vezes coincide com o jantar de Natal dos Kedasbike. Que foi o caso.

Como os nossos mentores (chefes de fila) Tó e Paulo Truta ausentes (escooooova), um por estar de baixa (Paulo Truta) e outro por andar a aprender a falar francês (Tó), foi o PedroS a tratar da logística e escolher o track para a zona de Lobios, Espanha.

Os Kedistas Carlos Pereira, Mendes, Vitinha, PedroS, Joel, Victor (amigo do Joel) e Rocha (amigo do Vitinha), às 7.15h já estavam a caminho da Portela do Homem.

Paramos para tomar café na Vila do Gerês, e a escolha do café não podia ser do pior. Ao entrar já nos estavam a dizer que só havia pão com manteiga ou com queijo, não havia bolos e a vitrina não tinha nada. Só um pacote de batatas fritas. O café tinha que se soprar para descongelar. Tinha-mos que falar alto para nos ouvirmos, a televisão estava no máximo a dar o canal panda. Quem ia com ideias de ir ao wc perdeu a ideia e a vontade. Fomos procurar outro.

Começamos a nossa volta por um estradão a subir, mas… logo esse estradão começa a empinar e o piso bastante irregular, a puxar pela força e técnica de cada um. A vegetação está sempre bela, e aqui e acolá vai-se vendo pintas vermelhas dos medronhos maduros. Começava a achar que ia ser um belo passeio, duro mas belo.

Depois da escalada, olhando em volta os montes cobertos de neve, algumas nuvens negras pareciam querer descarregar mais alguma cor branca nos já pintados montes de branco.

Uma descida em ST durante uns 5 minutos, foi uma delicia, deu para soltar a p***.

Chegamos a um paraíso, uma bonita ponte em pedra passava por cima de um ribeiro que ia contando por cima de pedras redondas, um moinho muito bem conservado e a vegetação digna de um presépio. Tudo parecia que tinha sido colocado para um pintor pintar um quadro.

Saímos dali com um sorriso de orelha a orelha. Estava-mos a fazer um percurso de btt espetacular com umas paisagens soberbas.

Estávamos outra vez na escalada, agora ainda mais técnica, e mais perto dos montes brancos. O vento, amigo, já trazia um pouco neve nas suas asas, mas… ainda que bem que fui.

Entramos no estradão que nos ia levar ao vale das sombras, uma bela imensidão é esta Serra do Gerês. Esta parte já a conhecíamos bem, mas é como se fosse a primeira vez. Ao chegar ao topo passamos por um grupo de 20 bettista e metade passamos por eles na descida, o que é sempre complicado.

Chegamos ao destino, saltar para uma piscina natural de água quente. No fim já a desfalecer comemos uma enorme sandes de presunto para repor energias para voltarmos.

Às 20.00h estávamos outra vez todos juntos para o jantar de Natal. Aos que foram ao Gerês juntaram-se o Diogo que era para ir, mas a cama é grande amiga dele bem como os Nines Victor e César que estiveram, assim, a um bocadinho para também ir e o Pedro Faria que estava meio adoentado para pedalar…. E o Tó…


domingo, 25 de novembro de 2012

25-11-2012 | Passeio/Aniversário/Sarrabulho do Biclas08

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Os Kedas foram convidados para este convívio anual, ao qual o Carlos Pereira, Mendes, PedroS e Joel compareceram juntamente com mais alguns convidados, para degustar um sarrabulho a Ponte Lima, via Caminhos de Santiago por Braga. 

O ponto de encontro para os Kedas seria no apeadeiro de Mouquim às 8.30h. Os Biclas em Nine. Ao entrar no comboio já lá estava um dos convidados, e assim já eramos cinco, com cinco bikes. Ao chegar a Nine acresce mais doze entre Biclas e convidados no total dezassete biclas. 

Chegados à Sé de Braga foto da praxe e arrancamos seguindo as setas amarelas, um percurso maioritariamente por estradas secundárias e com pouco monte para os pneus se sentirem mais confortáveis. Como estamos em época de chuva lá fomos levando com alguma. E já se ouvia chamar pelo Zé. 


A tradição manda que cada um leve uma garrafa de vinho, ou enchidos, rissóis, panados, etc… e como este ano, o Zé não podia ir por ter sido submetido a uma cirurgia, propuseram-lhe tratar do lanche da manhã (bela forma participar). Andou nas provas durante a semana. Provou a moela da Noémia e gostou, mandou fazer três doses para nós provarmos também. Juntou-lhe mais umas doses de panados e algumas chouriças para assar com água ardente (como da praxe), cinco roscas de pão (mais as que saíram dali, durante o dia). 

Já a chegar ao ponto de encontro encontramo-nos com o Zé que vinha de Barcelos, e a partir dai ganhamos todos fome e sede. 

Encostamos as bikes e a azafama começa, com todos a bulir. Uns a fazer sandes com micro rosca só para segurar o panado. Outros a fazer kebabe de moelas (tradução: tirar o miolo à rosca, deixar o fundo e com um copo a servir de colher encher o buraco com moelas). 

Falamos dos ausentes, ao que os biclas perguntam pelo “o gajo que fala alto como #$%$%#” ao que o Joel apontando para a cintura dele diz “ aquele pequenino que me dá por aqui?” risada total… 

O nosso cozinheiro Tendências, aos anos que anda nisto levou uma eternidade para por o fogão a assar as chouriças. Tem que ir a formações mais especificas “COMO POR ÁGUA ARDENTE A ARDER PARA PODER ASSAR CHORIÇAS QUE TRAZEMOS”. Após uma formação rápida do PedroS ele lá entendeu. 

O Carlos Pereira carregou a garrafa de casa (não viu o mail a dizer que não era para levar nada) mas foi a primeira a morrer, juntamente com dois meninos de 5 anos. 

Fizemos um brinde demorado de copo cheio, acho que ninguém sabe a que se brindou. Mas era um brinde com sentimento sentido, pela cara dos presente, era mesmo com sentimento. 

Agora só faltava metade do caminho para Ponte de Lima e depressa lá chegamos. Entramos na praça onde está o touro, “e que belas pernas tinha aquele touro”, fomos procurar o Zé, que o encontramos logo. Arrancamos de seguida para o restaurante. 

Com mesa marcada para 13.00h, chegamos uns quinze minutos atrasados e ficamos sem a mesma. Para matar o tempo encosta a barriga ao balcão e Martini com cerveja até a mesa ficar livre. 

Já todos acomodados chega o nossa arroz de sarrabulho, mas há pessoal de Lisboa que teima que estava a comer peito de frango com um pica no chão. “estás engando é um porco que Focinha no chão, é parecido, mas um põe ovos e outro come bolotas”. No fim o famoso leite creme. 

Na saída do restaurante e já montados nas bikes, já se via alguém a pedalar como as cobras em zig zag e outros tiveram de se amarrar à carrinha do Zé para fazer as subidas. Como havia ritmos diferentes, os que iam à frente esperavam sempre no fim das subidas. Já a chegar a Barcelos os mais rápidos ou os com mais pressa desapareceram. Nesta altura o grupo ia perdendo elementos, uns para a estação de comboio, outros para casa. 

Chegamos nove a Pereira Barcelos, seis ainda foram para o tasco beber umas poçadas. 

Por fim fomos convidados para uma sardinhada. Perdemos mais um, fomos cinco. 

Durante a sardinhada já estávam como uns congros, uns mais que os outros. E aparece a pergunta “consegues dizer dábio dábio dábio, ponto iuuu, iuuu, uii iutubeeeeeee” tradução – www.youtube.com - https://www.youtube.com/watch?v=BaANltPsk1k

PS: Rescaldo longoooooo? É que foram muitas horas das 8.00h às 21h.

sábado, 17 de novembro de 2012

17-11-2012 | Circuito NGPS Vila Nova de Cerveira

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Dos Kedasbike foram Carlos Pereira, Pedro Faria e PedroS ao que se juntaram dois amigos, Eurico e Ricardo.
Saímos de Famalicão pelas 7.15h em direção a Vila Nova de Cerveira para participar num passeio em autonomia e guiado por GPS. E rever amigos destas andanças.


Com ideias de fazer o percurso dos 80km, arrancamos pelas 9.00h já acompanhados pela chuva. Com vista no veado no topo da montanha era a nossa primeira meta e escalada. Uma subida, logo no arranque e em alcatrão, e ainda no aquecimento, é sempre duro mas tem que ser feito.
Andamos à procura do veado mas ele é muito sensível e ao aproximarmo-nos ele escondeu-se. Voltamos a espreitar e nada. Continuando na escalada a nossa amiga chuva continua a ser amiga e ia depositando a sua amizade em nós.


 Chegando ao cimo, quem sobe desce :-),  e com o piso algo escorregadio à base de rocha e pedras soltas, soltamos o cão que há em nós. (a melhor parte dos 50km)
Entrando em Espanha e rolando durante algum tempo temos a segunda subida ao topo, e… continuava a chover. O piso ficava mais pesado e já se ouvia que não tínhamos lanternas para acabar o percurso. 


No cimo do monte, reunião de urgência para discutir o resto do percurso, cortar para os 50 ou para o empeno dos 80km. As pastilhas já estavam a desaparecer e decidimos rumar para o empeninho.
Como já havia mais tempo, encostamo-nos à árvore dos medronhos a degustar os mais vermelhinhos, só não montamos toalha porque não levamos.
Depois foi levar com chuva quase até à parte final.
Temos que voltar para fazer o resto. Ver a paisagem… com o tempo como estava era impossível.


sábado, 10 de novembro de 2012

10-11-2012 | Serra da Cabreira

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Dez kedistas (Carlos Pereira, Joel, Diogo, César, Victor Nine, Vitinha, PedroS, Pedro Faria, Tó, Mendes) mais um amigo do Joel o Victor.
Partimos para Braga já atrasados para apanharmos mais dois colegas do Tó. O Gil (que era proprietário de um estádio e de muitos outros imóveis) e o Sr Ferreira.
Com direção a Vieira do Minho para fazermos alguns e bons trilhos da bela Serra da Cabreira. Com ideias de ver o Sr. Outono nas suas variadas cores e formas.


Com ideias de fazer o percurso do homem e a Serra de 2012 e mais alguns quilómetros. Partimos como as pombas, andamos às voltas, mais voltas até nos virarmos para sul+. Apanha-mos as frentes frias do gps e levantamos voo em direção da … depois de passarmos por… fomos até…
O passeio nem estava a ser mau, mas a chuva teimava em marcar presença mais do que estávamos à espera.
O Vitinha estava numa forma invejável, quando estávamos parados. Nas subidas só se ouvia ele a queixar-se, todos passavam por ele. Nas descidas (a BIKE dele não tem travões) não havia problemas.
Numa das zonas mais bonitas e técnicas da subida, o Gil que soldou as sapatilhas aos pedais não conseguiu soltar-se dos mesmos e foi rabina abaixo com a bike presa aos pés. Ainda ficou lá um pouco até o Vitinha na sua peregrinação monte acima o ouviu berrar. Teve de procurar uma corda para o tirar lá de baixo (exagero).
Mais à frente não dávamos com o track, tentamos mais que uma vez, mas estava difícil. Mais difícil ficou quando o Sr Ferreira deu um mergulho encarpado para dentro do ribeiro. Ficou todo encharcado e com o capacete cheio de lama. Com vontade de ir para o carro o Carlos Pereira emprestou-lhe o impermeável e continuamos.
Mas ainda faltava 4k para a ida ao talefe. Decidimos subir, mas a chuva não nos largava e a temperatura ia descendo conforme nós subíamos. Agrupamos debaixo de um castanheiro e resolvemos voltar para o carro o mais rápido que podíamos. As mãos e pés já ninguém os sentia.
Chegados aos carros temos a excelente noticia que vamos tomar um banho de água quente. Cortesia do Gil.(era proprietário)
À vinda passamos pelo Santril (rota obrigatória para este lado) e convivemos um pouco à volta da mesa. Aí estamos todos à vontade, mas há sempre uns que vão à frente e outros atrás.
No final foi um passeio do quase. Quase que íamos às lagoas de água quente, quase que fazíamos o Passeio do Homem e a Serra, quase que fazíamos a Rota do Fumeiro e quase que andávamos de bike. Mas fomos ao Santril e esse não foi um quase…


Todos os vídeos aqui:

https://www.youtube.com/results?search_query=kedasbike+10-11-2012+Serra+da+Cabreira&oq=kedasbike+10-11-2012+Serra+da+Cabreira&gs_l=youtube-reduced.12...5928.5928.0.6951.1.1.0.0.0.0.85.85.1.1.0...0.0...1ac.2.Erl3M-5r9g4

domingo, 28 de outubro de 2012

28-10-2012 | BICLAS08/Kedasbike no nosso quintal

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Feito o convite aos BICLAS08 para virem conhecer o nosso quintal, e convite aceite.
Compareceram cerca de dez BICLAS08 e dez KEDASBIKE.


Saímos com algum atraso do ponto de encontro, tal era o engarrafamento e a faladura.
Passamos pela casa do Mendes para ver se os rojões estavam a ficar prontos, mas ainda era cedo.
1º contratempo: um furo do Américo, ou esvaziou o pneu de propósito para ver se recuperava a câmara de ar perdida (emprestada há alguns anos a uns Kedasbike e que teima em não ir para o dono). 

As subidas vão aparecendo e o Rui Carvalho começa a dizer que tem um burro de lado a ferrar-lhe a barriga. (falta aos treinos… e claro… o burro aparece). Continuou mais alguns quilómetros para depois acompanhar o Tó que tinha de ir embora mais cedo.


Tínhamos chegado à Santa para o lanche, estava tudo muito sossegado sem aquele barulho infernal de alguém estar a falar aos berros, ainda ninguém tinha reparado que faltava o César aos BERROS. Perdeu-se, e com ele levou Fernando e o Amorim. Disse que também não  conhecia a Santa, diz também que foi a primeira vez que lá foi. INCRIVEL… deve ser espetacular andar mais de meio ano sempre pelos mesmos montes e ser sempre novidade.

Depois de termos despachado o Tó e o Rui Carvalho e apresentarmos o Penedo das Letras aos nossos visitantes, partimos pela descida abaixo até perdermos metade do grupo. Reagrupamos e fomos todos juntos até à casa do Mendes beber um Porto e cheirar uns belos rojões que a mulher dele estava a fazer para o almoço. Já não foi mau…

P.S. o vídeo de Joel foi censurado

sábado, 20 de outubro de 2012

20-10-2012 | Feira das colheitas

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No âmbito das festas das colheitas em Gavião, a Milho D´Doiro em conjunto com os Kedasbike organizaram mais um passeio de cicloturismo para toda a família.

Depois de termos feito o aquecimento das 9.00h até às 15.30h no Manobras XII, este passeio era mesmo para recuperar.


Com o dia a convidar para a prática desportiva, apareceram cerca de 70 participantes dos 4 aos 65 anos todos com muita vontade em pedalar. Com a excepção do Tó e do Sílvio, que após o empeno da manhã eram de certeza os mais cansados, apesar do ritmo imposto pelos Mendes ser devagar e parado, nem conseguiam abrir a boca para respirar (tão alto era o ritmo imposto pelos Mendes).


O passeio como habitualmente foi percorrido pelas ruas e caminhos da freguesia de Gavião, passando pelo parque da devesa. Logo no primeiro Km, conseguimos fraccionar em três grupos. Os Mendes estavam eufóricos e nem olhavam para trás, logo…


Depois de alguns telefonemas e uma busca mais exaustiva lá nos encontramos todos para o reforço alimentar.
Com o trajeto alinhavado no passado sábado, os Mendes resolvem alterar o percurso, #%$&#”, vá-se lá saber o porquê.
Mais à frente ficou esclarecido. Quando chegamos ao adro da igreja de Gavião, atracamos as bikes junto às barraquinhas de comes e bebes e fomos lanchar. Diz o Mendes! Vou comer uma feijoada que ainda não almocei e não se deve saltar refeições... Mais nada… e assim foi para o Mendes não comer sozinho fizemos todos companhia ao Mendes e à feijoada.

Obs /Tradução: Os Mendes – pai e filho, este acoplado numa cadeira à bike do pai.


20-10-2012 | Manobras XII

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Como combinado este sábado fomos participar em mais uma edição do manobras, ás 8.10h já estávamos no local do costume (Mendes, Tó , Carlos Pereira, Pedro Silva, Sílvio e o Ginho).
Segundo organização estava há nossa espera ± 65 km com 1400m de acumulado. Com partida às 8.45h íamos ter que dar certinho, porque ás 15.30h começava em Gavião o 2ª passeio de cicloturismo feira das colheitas organizado por nós (kedasbike).
Hora e local marcado lá estávamos prontinhos para dar inicio à partida. Estava lá o César amigo do Sílvio e ainda houve tempo para por a conversa em dia. Lá partimos, quem levava o GPS ? O Mineiro! Já todos se questionavam se iam chegar ao fim, quando no primeiro desvio o GPS se enganou, sim o GPS, porque o mineiro não se engana.


Ia ser um dia de risota, lá fomos em direção Trofa, Santiago de Bougado, vilarinho (vila do conde) a um ritmo de passeio, porque o colega (César) do Sílvio estava a ficar todo desmontado a juntar às 3 cambalhotas que deu numa das descidas e já estávamos a ver que nos ia abandonar. Quase a chegar a Vilarinho (Vila do Conde) resolveu ir embora pela estrada. (já estava todo desmontado, mas não era o único).
Bem, íamos ter que dar ao pedal se queríamos estar a horas em Gavião, mas o Mineiro também já estava todo desmontado. No arranque, e como estava um pouco de frio o Tó apareceu vestido como se fosse prá neve, e andou assim praticamente o dia todo. Só mais lá pró fim com o Pedro a moer-lhe a cabeça e que foi tirando roupa, e claro ia a engonhar! Engonhar…! Onde arranjei esta palavra! Nem eu sei! E afinal o que quer dizer engonhar? Para mim era “nem andava nem deixava andar, ir a pastar! “ mas após uma busca exaustiva encontrei a explicação, porque tudo aconteceu após nos termos cruzado com uma ave rara na berma da estrada.


Segundo o dicionário Língua Romontica Portuense diz “Engonhar - Andar três meses a ber se dá uma de borla. É necessária muita persistência, muito amor ao dinheiro e non gostar muito, para esperar tanto!” Está aí a explicação para o que se passou com o mineiro.
Já repararam que ficaram uns km´s por fazer ± 12km porque já não havia tempo. O Mendes e o Mineiro cortam em Balazar , lá o Mineiro ainda conseguiu arranjar tempo para saborear uma cola demoradamente no café só faltava a espreguiçadeira e o vizinho à espera, ora assim está bem… afinal até nem tínhamos pressa!!!  O Pedro, o Carlos, o Sílvio e o Ginho seguiram e fizeram o percurso quase todo, ficou a subida da Santa Catarina para uma próxima vez. 


Para o final conta quem viu o Sílvio (aquele que nem faz parte do grupo como diz Nine) já pedia a todos os santos e santas para o irem buscar mas teve que sofrer até casa, para a próxima junta-te ao mineiro a beber cola na rotunda de Balazar mesmo virado para a santa.
Empenados do dia César amigo do Sílvio, Tó e Sílvio que belas caras tinham eles na altura do empeno.

Às 15.35h lá estava-mos para o nosso cicloturismo.


domingo, 30 de setembro de 2012

30-09-2012 | Famalicão - Joane

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O passeio de bike estava marcado para as 11.15h, mas, o Mendes para me castigar por ter andando sem ele no sábado, marcou para as 8.30h no sitio do costume. 


Eu, Mendes e Tó fomos pedalar durante hora e meia. Mas como o Mendes era o guia e estava furibundo decidiu andar por zonas sem saída, com uns valentes cães a enviar hálito para as pernas. Fazer escalada e rapel com a bike às costas. Ficamos todos arranhados e fizemos 5km em hora e meia. (devo estar perdoado)

Neste dia, fora o jantar de natal, foi o dia em que vi mais kedistas. Às 10.00h eu e o Tó fomos ver o Carlos Pereira a arrancar na corrida e tirar umas fotos, mas o Mendes dá-me a máquina sem bateria. Alzaimer volta a atacar. Encontramos o Locas montado na sua branquinha, mas andava só a ver.


Depois do arranque fomos a casa para voltar com as famílias para o passeio de bike.
Eu e o Mendes com os mais novos nas cadeirinhas e o resto da família em direção ao parque da cidade, encontramos o César.

Já a rolar ouço uma voz, “os Kedas por aqui?” era o Rui Carvalho mais o Victor (chaca). O Rui Carvalho diz que o Tony mais o filho também estão mais atrás.


Já em Requião vemos o Paulo Truta, só nesse dia relacionado com o passeio estávamos 10 kedasbike, fantástico, mas a pedalar assiduamente apenas 4,5% ou de média…

domingo, 23 de setembro de 2012

23-09-2012 - 5 cumes (Barcelos)

Os 5 cumes já são uma prova mítica, e com cada vez mais bttistas a participar. Já contabilizam  3000 atletas.
O Carlos Pereira, Joel e o Miguel Gonçalves já estavam inscritos há algum tempo, eu só na última semana é que me decidi. Os penosos tinham corrido mais ou menos bem e o médico na sexta-feira já me tinha dado alta, decidi participar.

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O Carlos Pereira e o Joel saiam de Famalicão eu e o Miguel de Pereira. Decidimos encontrarmo-nos a  40\50 minutos da hora da partida para não apanharmos muito engarrafamento. Mas… chegamos ambos a 20 minutos do arranque, íamos ser dos últimos a arrancar. Passar por metade do Pelotão com os trilhos todos enlameados até ao fim ia ser bastante complicado, mas já sabíamos para o que íamos.

O Miguel com ideias de ir para os 5 cumes começava a perder a ideia e com a intempérie mais difícil ia ser. O Carlos Perira já tinha dito que marchava para os 3 cumes, o Joel idem aspas, eu logicamente, 3 cumes.
Com a chuvinha sempre presente e muito vento acompanhar o percurso, as dificuldades foram aparecendo. O Joel e Carlos Pereira foram avançando. 


No primeiro cume reparei num verdadeiro exemplo de determinação, um bettista amputado na perna acima do joelho. Fiquei deveras impressionado, o piso estava do pior, muito lento, com muita lama e bastante escorregadio, mas ele lá estava, era o que queria fazer e nada parecia que o ia derrotar. 

Na descida do primeiro cume ainda fui vendo o Carlos Pereira aos saltos como um canguru, devido às lombas que iam aparecendo no terreno. Foi uma descida bem rápida com as curvas a serem bem aproveitadas. Aguardei um pouco pelo Miguel que me passou a todo o pano na subida, fomos juntos até ao reforço, para ele os 5 cumes estavam fora de questão.


Nos outros dois cumes, a ascensão foi feita em cima da bike e as descidas com mais cuidado, tanta era a lama e as pedras soltas. Nesta fase já não via ninguém do grupo e a parte final pelo meio dos campos essa sim, a mais dura para quem teimava em não desmontar. Era lama até aos discos dos travões. Tive de desmontar. Está difícil acabar uma volta de bicicleta sempre em cima.

Cheguei à meta e não encontro o pessoal, depois de uma olhadela mais atenta encontro o Joel e o Carlos Pereira. Pergunto se viram o Miguel, eles dizem que não repararam. Esperamos mais um pouco (estava um vento frio). Ligo-lhe duas vezes e não atende. O Carlos Pereira e o Joel querem ir embora que estão cheios de frio.

 Começo a pensar alto, só se o passei sem dar por isso, mas… ele está a andar melhor, não podia ser. Passa-me uma ideia pela cabeça: só se foi para os 5 cumes, mas… naaaaaaa ele tinha me dito que não ia, deve estar no carro e não ouve o telemóvel. 

O Joel e Carlos Perira vão para o seu carro e eu lá vou pela descida até ao do Miguel. Chego lá nada aninho-me atrás do carro para não apanhar tanto vento. Liga-me o Miguel a dizer que foi para os 5 cumes. Dasse, mas tu não disseste que ias para os 3 cumes? #&%#   &$#”&  #$%#$%.
Com o frio e vento que estava se ficasse 3 horas à espera dele, quando chegasse estava mais duro que se tomasse dez frascos de viagra. 
Toca a subir e ir de bike para casa, não cheguei a aquecer tanto era o frio e o vento de frente.
Há cada doido….

domingo, 16 de setembro de 2012

16-09-2012 | Caminhos Penosos


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Para início de época este evento é sempre bem vindo para puxar pelos músculos que andaram ao sol e cobertos de areia.
Eu já há muito que não estava entusiasmado com o btt. Desde Março na ida a Fátima que estou combalido fisicamente e psicologicamente (.I.) não estou com lamechas.

Enviei o mail para o pessoal dizer o que pensava. O Carlos Pereira disse logo que estava pronto para ir, o Joel também confirmou, os Nines, Victor e César desde há um ano que andam mortinhos para ir mas… no último dia optaram por não ir, já vi este filme e só apareceram dois meses depois. O Tó como agora anda sempre a ver a Torre Eiffel ao vivo e no dia seguinte ao passeio arrancava para França optou por não ir. O Rui Carvalho estava ocupado neste domingo. O Mendes disse que só ia se fosse acompanhado, eu como estou ainda em convalescença disse logo que íamos os dois de mão dada nas subidas nos montes.

Na véspera combinamos sair de Famalicão às 7.15h, já que tinha de me por a pé cedo para levar uns familiares de férias marquei essa bela madrugada.

Mas…
No sábado, eu e o Mendes tínhamos um encontro perigoso, um “piquenique” em casa de uns colegas de Barcelos. Aí começaram os nossos caminhos penosos, a arca ficou a ser a melhor amiga do Mendes, quase que lhe arrancou as dobradiças de tanto a abrir. Depois de termos bebido bem e comido umas delícias no final, sempre bem regados, levantamo-nos da mesa ao som de foguetes e com promessas que não íamos faltar aos caminhos Penosos.
Deitei-me às duas horas e já fazia contas ao que ia dormir. 4,5h de sono iam ser deveras assustadores… os penosos.

Toca o despertador e à que equilibrar o corpo, vestir rápido e sair.
Chego a casa preparo o material da bike e toca o telefone… é o Mendes a dizer que não dormiu nada e não se sente bem para fazer o percurso, os dentes de tanto relhar roeram também acorda. Mas que belos dentes os do Mendes. Bem … os penosos iam ser mesmo penosos e sem o outro manco não me podia ver ao espelho, mas siga, está na carrinha é para ir prá feira.

Pego na bike e vou para o ponto de encontro, o Carlos Pereira já lá estava mas não o vi e fiquei à espera, só quando chegou o Joel é que o vi. Dei-lhes a boa nova que o Mendes estava embalsamado em álcool. Como íamos em dois carros fizemos a trasfega para o carro do Carlos Pereira e arrancamos para Joane. Fomos dos primeiros a chegar e como tínhamos tempo fomos pondo a conversa em dia.

Arrancamos à hora e a partir dali era sempre a subir até ao ponto mais alto do percurso, o Joel queria fazer o teste físico para os 5 cumes no próximo domingo e arrancou ao ritmo dele. O Carlos Perira ainda andou os primeiros 8Km na minha penosa companhia e depois desapareceu.

Começava o meu caminho penoso a olhar maioritariamente para a minha roda da frente. Nas descidas como ainda ando assustado fui nas calmas, havia zonas bem técnicas e eu tentava sempre estar em cima da bike, mas em algumas descidas tive de desmontar e na última subida também. Não consegui o que me tinha proposto nas subidas sempre em cima e nas descidas se tivesse assustado desmontar.

O percurso, metade, já o conhecíamos bem, mas… em sentido contrário era a subir.
Valeu a pena mas de tarde fui ver a minha cama que ela estava cheia de saudades minhas.

Mais vídeos aqui:

sábado, 28 de julho de 2012

28-07-2012 - Noturna Roriz/Barcelos

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Como havia comes no fim e o passeio não era puxado fomos participar e conviver com os noctívagos do btt.

Eu, Mendes, Américo e os amigos Biclas08 Fernando, Carlos e Ricardo lá nos juntamos e fomos até Roriz, Barcelos pedalar à noite.

Chegamos a Roriz às 20.00h, montamos as bikes e fomos fazer a inscrição. Hora de saída marcada para as 8.30h, mas já se sabia que ia atrasar, são sempre passeios descontraídos.
Havia bikes mesmo alegóricas e bem iluminadas, outra bem espectacular que o condutor tinha que ser malabarista de tão alta que a bike era, ou usar uma escada para a montar, e sempre que parava tinha que se encostar.


O percurso deu para tudo mas o Mendes era o nosso farol com o seu foco de mota importado directamente de Hong Kong, pareciam moscas à volta dele para ver bem o percurso.
No final, à nossa espera estava um churrasco muito bem recheado e um sorteio de material de BTT, sortudo do Mendes que já se estava a queixar que nunca nada lhe saía, ficou com um equipamento completo tamanho S, eu e o Américo um chapéu .

O Ricardo que mais parecia o “shrek, estou aqui, estou aqui , estou aqui” que cada vez que era sorteado um numero ficava de lágrima no olho, também queria ser contemplado mas os nrs. batiam todos ao lado. Não satisfeito ofereceu-se para partner para ver se lhe saia algo e tirou o nr. de outro nosso colega conhecido. 

Depois de muito chorar o presidente dos Roriz para não se sentir triste, ofereceu-lhe umas meias da marca RORIZ BTT que daqui a 50 anos vão ser uma relíquias e vão valer muito dinheiro.
E não é que fomos os últimos a sair!

Como era de noite e não víamos o sol porque estava encoberto, nem tínhamos noção das horas resolvemos ir embora quando o pessoal começou arrumar.
Só sei que era muito de noite quando resolvemos ir para casa.

sábado, 14 de julho de 2012

14-07-2012 - 3 horas Resistência em Famalicão

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Bom... o Tó foi o único que participou nesta prova, em baixo deixo o rescaldo que ele prometeu fazer.

...a recalcular ...faço amanhã ...não tenho tempo ...não tenho a tua vida ... ... ... ...


segunda-feira, 9 de julho de 2012

07-07-2012 - Piquenique Kedasbike


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Finalmente chegou o dia, a família do Carlos Pereira, Tó, Mendes, Locas, PedroS,  Joel, César e Victor Nine, formaram a equipa para o piquenique.

Marcamos para as 10.00h no sítio do costume. Fui o primeiro aparecer, até hoje vou ter que esperar, nem para comer estes….. aparecem a horas! Com este pessoal horas… é grupo!

Acordei e, o tempo chuvoso ameaçava ir ao piquenique sem convite. Preparamo-nos  e arrancamos para local de encontro 10.00h em ponto. O Victor Nine chegou passados 20 minutos, o Joel, que conduziu a noite toda, dez minutos depois. O resto… ficou em frente ao espelho.

Bem, como o resto do pessoal ficou a dormir e já estava a ver que iam chegar muito, muito atrasados, Eu e o Victor Nine fomos buscar as carnes que estavam a nossa espera no frigorífico desde ontem, adiantar serviço, já que os ATRASADOS estavam atrasados. Desculpa só para o César, que tinha uma consulta às 10.00h. Quando chegamos com as carnes já estava lá o Mendes e Carlos Pereira, entretanto chegava o César, já podíamos partir para o nosso piquenique.




Arrancamos para o local do piquenique em Vale S. Cosme, sem os irmãos Vilas Boas e família (Tó e Locas) depois apareciam! No local já estava o Xanana com tudo pronto e preparado para o caso de chover, poucos minutos depois aparece o Tó e mais tarde o Locas.

Como chegamos atrasados foi logo a incendiar o carvão já eram mais que horas de almoçar, carnes para cima da grelha, fogareiro ligado para cozer o feijão, que havia muita gente para alimentar, principalmente as crianças. Para quem não sabe os piqueniques são como a praia - abre o apetite.



Enquanto as carnes assavam,  ia-se provando o sumo de uva, as nossas mulheres iam tirando as restantes iguarias para cima da mesa, a água na boca ia crescendo, crescendo já estávamos a ficar todos com uma fraqueza daquelas, não víamos a hora de acelerar com os garfos. Já para não falar nas sobremesas porque já havia muito boa gente a tirar as medidas, era tudo gente com muito apetite ou vontade de comer, nem sei bem explicar…..


No fim do almoço em vez de irmos dar uma caminhada como seria aconselhável, fomos jogar paintball houve quem aproveitasse para desgastar, outros aproveitaram o momento para saberem que estavam anestesiados, havia lá um gajo enorme que teimava em não morrer (Joel) vejo-o a correr, e a escorrer tinta azul por todo lado, é impossível atirar um gajo deste tamanho ao chão, ele é tipo Sanção tem um truque, só se for atingido no dedo mindinho do pé esquerdo em pé.



O Locas como via que não morria atirou-se à Rambo para cima dele com um balde de tinta azul para ele sentir que já tinha sido atingido, mesmo assim ainda ficou com duvidas se tinha sido atingido, no final ninguém perdeu.

Mais tarde o Pedro Faria aprece ao recinto sem bike, mas com bike a motor. Findo paintball voltamos para a mesa afinal já não se comia há muito tempo….., enquanto o Joel lisboeta que diz que não é lisboeta cozinhava os caracóis, as brasas se iam afinando.

Outros aproveitaram para atirar umas flechas com arco e arrebentar umas quantas ao Xanana tal era a destreza dos atiradores de fim de semana ou acertávamos no alvo especifico ou as setas desapareciam e era difícil encontrar. Eis que chega o segundo momento do dia mais esperado por todos, estava na hora de ataque aos caracóis e caracoletas, de abastecer o assador novamente com carnes, e seguida à que voltar a dar ao dente, como viram foi um dia muito desgastante para os maxilares, voltamos para o ano, acima de tudo foi um dia bem passado.

PedroS/Mendes

domingo, 24 de junho de 2012

23-06-2012 - Dia da Freguesia


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No âmbito das comemorações do dia da freguesia como vem sendo hábito coube-nos organizar o III passeio de cicloturismo à imagem dos outros anos este passeio tem como objetivo o convívio entre pais e filhos e população em geral e ao mesmo tempo estimular a prática desportiva.



Assim lá foram comparecendo algumas dezenas de participantes, alguns equipados a rigor mas desta vez traziam os seus filhotes e esposas este era acima de tudo o espírito deste cicloturismo.

Inscrições feitas, dorsais distribuídos lá partimos a passo de caracol para que toda a gente pudesse acompanhar pelos caminhos e carreiros da nossa freguesia ao longo de 10 km, o percurso era bastante fácil para todos chegarem ao fim.



Percorremos alguns caminhos e atalhos em terra batida onde frequentemente são despejados todo o tipo de lixo, também como forma de sensibilizar os participantes para este flagelo.

Acima de tudo foi um fim de tarde bem passado sem nenhum percalço, chegamos todos ao ponto de partida ao fim de 1h e 30 min com vontade de repetir para o ano.

Outros vídeos aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=QtOLlW_Ax-s&list=UUmbZ2REsBgWTbTIgpLSVpDQ&index=3&feature=plcp

http://www.youtube.com/watch?v=ji7OIua7Mp4&list=UUmbZ2REsBgWTbTIgpLSVpDQ&index=4&feature=plcp


segunda-feira, 18 de junho de 2012

17-06-2012 - Rescaldo do último domingo

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Neste domingo com muito pessoal ausente só apareceram 4 kedas (Tó Mineiro; César; Victor Robe e o Mendes).

Lá partimos com destino as antenas no Sameiro, bem ia ser dia de empeno! Fui poupando energias para a ultima parte do percurso, pois tínhamos pela frente aquela ultima subida até as antenas que mais parece uma parede de 3 km que é de comer e chorar por mais.

Então a um ritmo certinho às 10.10 horas estávamos no monte de Airão a olhar para as antenas ao fundo, já me apetecia ficar por ali cada vez me lembrava da subida.

Passamos a Sra da Saúde aproveitamos para abastecer água e finalmente chegamos a estrada nacional Braga /Guimarães daqui para frente até as antenas é sempre a subir enchemos o peito de coragem e siga o César e Mineiro foram-se distanciando fiquei com o Victor Robe a meio toca a descer da mula e carregar a mão, o Victor atrás de mim a rezar chamou nomes a toda a gente mas chegamos as antenas.





Fotos para a posteridade e montar, tínhamos pela frente uma espetacular descida por isso gás que estávamos atrasados, e pronto cheguei a casa faltavam 10 mim para a 1 hora com os músculos a chiar, não disse que ia ser dia de empeno!!




segunda-feira, 28 de maio de 2012

27-05-2012 - 6ª Maratona MK-Maquinas (Tábua)

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Desde Janeiro que estava marcada a participação na maratona do Mk-makinas em Tabua, que também seria a nossa estreia nesta prova, normalmente quem participa é o Pedro Silva que sempre se referiu a esta prova como a sendo espetacular e muito bem organizada, este ano resolvemos experimentar.
Então toca por os relógios a despertar, estava marcada a saída de Famalicão as 6.30 h da manhã pois tínhamos 200km, ± 2 horas de viagem até Tabua, o início da prova estava marcado para as 9.30h. 

Chegamos a Tabua perto das 9.00h estávamos um pouco preocupados porque normalmente nos secretariados tem sempre grandes filas para levantar os dorsais, mas não em dois segundos levantamos os dorsais havia mais que um ponto de levantamento, depois 40 km de um lado e 70 km de outro, sem filas e sem stress um exemplo a seguir por outras organizações.

Biclas prontas, dorsais colocados lá fomos para a linha de partida primeiro iria partir a nossa prova dos 70 km e 5 min depois a dos 40 km entretanto a organização ia avisando que as duas provas teriam percurso diferentes por isso quem iniciasse nos 70 km não tinha como a meio caso quisesse passar para a prova dos 40 km, só tinha duas formas ou desistia ou fazia os 70 km.


Primeiros 20 km subimos bastante foi um aquecimento bem puxadinho até porque este primeiro 1/3 da prova estava muito calor, começamos logo a ver o quanto a prova estava bem organizada em todas as subida tinha a extensão da subida e o grau de dificuldade entretanto o Carlos Pereira já tinha desparecido, fiquei com o Joel até estávamos com um ritmo bem bom, entretanto o Joel queria parar porque tinha algo picar por dentro da camisola e no primeiro reabastecimento paramos e quando tira a camisola tinha um bicho a ferrar vem de tão longe para ser ferrado, coisas da vida.


Km 32 tive de deixar o Joel para trás as pilhas estavam a ficar gastas, lá parti no encalce do Carlos Pereira, mas também nunca mais o vi por isso lá fui curtindo o passeio boas descidas embora um pouco traiçoeiras porque em algumas zonas o terreno estava muito seco e escorregadio era fechar os olhos e soltar a toura, muitos singlestrekes cada um com o seu nome atribuido, muitos bonitos sempre muito bem assinalados, nas zonas de RAMPAS sempre com placas para avisar o pessoal, as zonas de desmultiplicação muito rápidas sempre assinaladas com placas de FORÇA, até as aldeias por onde passamos tinham placas a indicar o nome de cada uma, parabéns para a organização.


Do km 50 até ao 60 foi o mais difícil começaram as caibras houve 3 ocasiões que tive de descer bicla ou tinha que me atirar para o chão andava alguém a querer me tirar os músculos, e levar a bicla à mão, depois em conversa com o Carlos ele teve as mesmas dificuldades aos mesmos kms, como ainda sobrava uma barra energética toca a mandar a baixo e como por milagre aparece a indicação de abastecimento, ordem para atacar as bananas, faltavam 14 km para o final.


Apos este último reabastecimento comecei logo a sentir-me melhor dos músculos e acabei sem mais problema, resultado final: o Carlos acabou a prova as 14.20h, Eu as 15.00h e o Joel as 16.00h, uma prova para voltar.