terça-feira, 28 de julho de 2015

18-07-2015 Review Tábua

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Depois de 31 de Maio, já tinha ficado marcado uma incursão para mais tarde voltar a Tábua. Com previsões de autocarro cheio, passamos para o mais pequeno, e no dia uma carrinha de 9 lugares com dois pneus suplentes chegava.
De Famalicão Nagy, Pedro Faria, Rocha, PedroS e Ângelo. De Barcelos António, Jardim, Jardim mais novo, Guilherme, Paulo e Quim Jorge.
Horas de arranque de Famalicão 5.45h MAS JÁ SE SABE QUE O PESSOAL DE BARCELOS HORAS É GRUPO. Entrando o Jardim neste mote é atraso na certa, e ele sabe que vai chegar atrasado porque não sabe o que é um relógio e nunca ouviu falar desse estranho objecto.
A hora de arranque de bike de Tábua estava marcado para as 8.00h, mas… mais de 45 minutos depois lá começamos a tentar arrancar.


Com marcação para as 14.00h no Toino Moleiro é tentar fazer o percurso todo dos 70km, com andamentos diferentes. Nos primeiros 10km o pelotão começa a alongar, não se sabe se pelo ritmo ou pelo ataque dos cães, ficamos todos dispersos, e ali fiquei com a ideia que os 70km ou o Toino Moleiro, um dos dois ia-me por a chorar.
Nos ST o pessoal ficava no ritmo que mais gostava ou as pernas iam deixando, e nos estradões já íamos a comentar o ST passado e sobre o buraco do ozono.
Depois de passar o 2º ST o pessoal que não conhecia as montanhas russas de Tábua já estava convertido à religião MK Mákinas. Dos onze, Rocha, PedroS e António tinham participado na maravilhosa festa do BTT em Tábua, enquanto que o Jardim o ano passado esteve no Review Tábua e o resto nem sabia onde ficava, e de certeza que o colocaram no mapa.


ST dos Gaios, essa famosa construção que já correu a Europa e que agora descemos como nos deu na gana, para mim sempre que passo lá é como se fosse a primeira vez, é qualquer coisa de fenomenal, ver vídeos e fotos não é a mesma coisa, não sentes a trepidação da bike, não sentes o vento e os cheiros, não focas as pedras que encontras no track nem reparas como vais forçando o corpo na bike para fazer os ganchos que vão aparecendo, e no fim os adjectivos usados eram já de dicionário na mão para os utilizarmos a todos.


Num dos ST tivemos um encontro imediato com um grupo misto que vinha em sentido contrário, paramos e o António começou logo a fazer negócio em equipamentos, usando os glúteos do Jardim para publicidade com fotos incluídas. Ficou o rabo mais conhecido do grupo.
Começa a haver fadiga em alguns bbtistas e os 40km para alguns vai ser a meta.
Ao chegar perto do corte para os 40km reunião de emergência, quem está roto e quem quer continuar. Jardim mais novo e o Quim Jorge vão atalhar, o Guilherme como ainda vai correr ao fim do dia 10km e se o ritmo não for muito elevado continua. O Ângelo que já vinha a olhar só para o pneu da frente aconselhamos que virasse para os 40km. Teimosooooooooo. Lá fomos os 9 para os restantes km. 


Outro ST nos esperava o “ST Pedra da Sé” mais natural mas brutal, com a vista para o Rio Mondego onde fizemos uma mini paragem para contemplar a bela paisagem. Na segunda parte uma saída de track saltando para o estradão, curva mal calculada e voo. Mais à frente outra curva à lá moto GP, punho da bike a raspar no chão com a perna toda aberta para não entrar areão na pele. Uma loucura este ST. Depois a parte mais dura dos 70km, subir até ao ST dos drops, mas mais duro foi ficar à espera do Ângelo, para ele não se perder embora tb tenha GPS. 


O resto do pessoal foi entrando no ST dos Drops, eu fiquei mais um pouco para que o Ângelo entrasse no ritmo e como era a descer podia animar mais um bocado. Nada, já estava morto e nem a descer animava, fui então ao meu ritmo e ainda apanhei uns sustos pelo caminho a ultrapassar o Nagy. Este ST é longo e bastante exigente com várias mudanças de direcção em cima de drops, o que obriga a bastante concentração. Mas o gozo é tremendo. Começámos numa zona árida e com a descida fomos entrando na vegetação sempre a puxar pela bike, chegamos à zona da passagem inferior e depois superior e parámos para agrupar. O Guilherme não se cansava de dizer que tinham sido Deuses a fazer estes ST.
 O Ângelo, passados uns 10 a 15 minutos chega, continuando no ST, mais uma subida exigente para quem está todo roto e o relógio sempre a andar. A maior parte já só falava do bife/posta do Toino Moleiro. Mais à frente com uma seta a apontar para Tábua chamamos à razão e o Ângelo virou para a estrada.
Agora estava-mos no ST dos Nº e na parte final saímos do Track (o dono não quer que passe por lá) para a estrada e o seguir mais à frente, e depois de fazer uns 300m em alcatrão novo já estavam todos a inclinar para ir embora. Ainda tentei aliciar-lhes com a Greta mas estavam mais numa de bife, e lá rumamos para Tábua


Restantes vídeos

11/12-07-2015 NGPS Mesão Frio (alvorada)

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Rocha e PedroS foram fazer um lanche ajantarado para participar no NGPS de Mesão Frio, e logo ai começa o atraso em relação aos preparativos para o arranque.
PedroS chegou 40 minutos atrasado ao ponto de encontro, (já tinha avisado ao sair do tasco que estava atrasado).
Quando chegou a casa do Rocha, este já tinha acamado a bike dele na carrinha do Ângelo, tb ia participar, e para adiantar fomos pela A3 em vez de seguir pela A7, problemas com o A.
Chegamos a tempo mas tivemos de carregar no acelerador.
Já no ponto de encontro vemos o Vasco e o Mário (de Braga), arrancamos os cinco com o intuito de chegar ao cimo da Sr da Serra palas 4.30h, num ritmo lento qb, ajudado pela altimetria 28km 1400+ de acumulado.
A chegada ao cimo foi feita sempre por estradões de terra e algumas estradas, sem dificuldade técnicas de maior, deixando a última fase da subida final o esfolar do rabo da cabra, para quem carregou o track no GPSIES, o outro era mais acessível. (não se entende como são enviados dois track para o mesmo percurso com algumas diferenças).
Na ascensão à Sr da Serra só o Ângelo é que andava no elástico ora à frente ora a trás, depois de ter tomado uma granada de mão e lhe ter explodido o estômago foi ficando para trás.
As baterias para a iluminação chegaram e sobraram para o ano, não foi necessário muita iluminação para subir e descer estradões. Nos últimos dois anos achei a nocturna mais interessante.
Agrupamos no topo e fomos petiscar e fazer horas para ver a famosa alvorada. Não tivemos sorte com a escolha da barraca, a comida confeccionada era uma desgraça e só a cerveja é que estava boa.
Fomos ocupar o nosso lugar no anfiteatro natural para ver o nascer do sol, a alvorada já estava a começar. O Ângelo este ano estava a fazer de Jardim, com o pescoço a não aguentar a cabeça e esta sempre a cair. O tempo não estava tão frio como nos últimos anos. O Rocha não precisou de comprar uma toalha de praia de gosto duvidoso para a sua colecção para tentar dormir, enroscou-se num arbusto para o tentar, mas a bebedeira do sono só o fazia dizer disparates.


Começa o festival solar e este arranca da terra como uma rolha de champanhe, logo, sai totalmente dando a partida para a descida.
Na descida fomos encontrando muita gente a pé e em grupo, muitos carros, não deu para curtir muito a descida, mas foi-se fazendo.
Parámos para atestar o pneu da frente da bike do Vasco, e o Ângelo avisa que vai indo, (para a frente do elástico). Ao atravessarmos uma aldeia a descer o track mandava virar à direita, o Ângelo deve ter ido em frente. Soubemos mais à frente que se tinha perdido, depois de ter descido alguns km e nós termos feito o inverso, o melhor foi ele encontrar o track mais à frente ou rumar a Mesão Frio.


O amanhecer estava bem quente e às 8.00h com as dificuldades das subidas o calor estava a tornar-se tórrido e todas as sombras eram aproveitadas. Pára-mos para trocar de roupa e usar a mais fresca que trazíamos. (apanhamos uma subidinha curta mas P”#%& que a P&%$#)


Mais à frente sabíamos que ainda tínhamos uma SUBIDA com letras grandes. A aproximação à ultima dificuldade estava a ser apresentada pela magnifica paisagem. O amarelo torrado era a cor predominante, pintado pelo sol madrugador, com coloridos ponteados a verde, no cimo os moinhos de vento do Don Quixote de La Mancha “pensava o Rocha” não sei se era das alucinações mas estava a dar-me gozo fazer esta subida, nas calmas, a apreciar tudo o que os olhos alcançavam, não pensava na dificuldade, só na beleza da natureza, e apreciar… apreciar. 


Agora tínhamos muita descida para fazer e o Mário ficou preso num furo, o Rocha aproveitou para andar a fazer marcos geodésicos na planície onde nos encontrávamos.


Descer até ao Rio Douro, deixando para trás quintas de vinhedo onde o sublime néctar vai absorvendo partículas do nosso btt em socalco. A vista paisagística é de uma beleza tal que não sei como havia gente cansada, as vistas afagavam as dores das pernas e do sono. Descer por entre quintas com muros altos com calçada toda torcida e não muito larga, deu para animar a malta.
Foi um excelente passeio diurno com +-62km com +-2400km +