quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

23/01/2013 | Serra da Freita | Arouca – NGPS

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Já tinha estado na Serra da Freita, mas desta vez ia entrar mesmo dentro da Serra. 

A espectativa era grande pelas imagens apresentadas pela ecobike, e logo passagem obrigatória por DRAVE. Tinha que participar, no mínimo para o empeno. 

PedroS, Pedro Faria, Nagy e Filipe foram os que se predispuseram a participar. A uma semana do arranque a 1º baixa, o Pedro Faria não rebitou o joelho e este desprendeu do chassi, ficou em casa a ver no Desporto 2.

Chegamos a Arouca às 6.45h. Agora tínhamos de desmontar o puzzle: três bikes desmontadas junto com os sacos, que no dia antes tínhamos enfiado num carro de 5 lugares. O que valeu é que ia um Eng connosco, o mesmo que nos guiou por uma estrada bastante estranha e sempre com nevoeiro. 

Já com as bikes prontas e dorsal colocado saímos pelas 7.40h. Apanhamos a primeira parede pelo km 9, desmonta que não vale a pena o esforço a subir em cima, ainda faltam 80km, e os gémeos já estavam a doer de fazer a subida a pé a empurrar a bike. Mas ainda vi dois a trepar pela parede acima (fantástico). A subida continuou mais leve até chegarmos a um planalto de uma beleza considerável, com o nevoeiro a ajudar a embelezar a paisagem. 



Com as primeiras descidas o entusiasmo ia aumentado estava tudo do melhor, até descermos algum tempo por uma estrada em alcatrão L. Arrefeceu um pouco o ânimo. 

Passamos por uma ruina onde faziam exploração de volfrâmio. As ruinas deixaram um ar pitoresco a quem passa perto ou as avista ao longe. 


 

Já cheirava a DRAVE, a famosa aldeia mágica, (porque será que lhe dão esse nome) as caras dos bttistas estavam radiantes, já se via ao longe a Aldeia Mágica. Quanto mais perto chegávamos mais bonito ficava, a luz que irradiava era diferente, como um projetor a iluminar o ator principal. Tudo o que rodeava a Aldeia Mágica era magnifico. O cantar do ribeiro, as cabras nos penhascos, a vegetação colocada nos sítios onde a mãe natureza trabalhou a magia de DRAVE. 


Apetecia acabar ali o passeio, mas temos duas paredes a fazer para sair de DRAVE. Uma com a bike às costas. Outra com a avozinha durante uns 4km e nem sei com que altimetria, nem é bom pensar agora. As escaladas foram fenomenais. 

Passados pelo parque eólico e com as escapatórias para trás atestamos o depósito e partimos para a parte final. Estava a ser excelente. 

Pelo 60km um erro de navegação levou-me a descer durante uns quatro minutos, quando olhei paro o GPS e estava fora do track… não tinha visto nenhum sitio para virara enquanto descia. Meia volta e sobe que é muito bom subir e hoje ainda tinha subido pouco. 

Depois de encontrar o Filipe que travou a tempo e perder o Nagy que continuou pelo track certo. Eu e o Filipe fomos no encalce do Nagy. 


Já na descida do último cume (com o verdadeiro nome) pelo 65km perdi o controlo da bike e fui ao tapete, não fiquei lá muito bem. Doía-me o ombro, (quando cheguei a Famalicão e a Visita ao Hospital deu fratura da clavícula). Nas zonas de muita pedra e nas subidas que era necessário fazer força tinha que desmontar. Já estava com ideias de desistir. Depois de passar pela zona de pedras a descida ficou mais limpa e deu para descer até ao rio, não vi lá o cacilheiro, por isso atravessei a “nado”. Mais uma subida para ir com a bike à mão até à estrada. Desisti de pedir ajuda e montei a bike até ao final. Como era só estrada até ao final ia ver o que dava. 

Conclusão: foi bastante agradável o passeio (se tirar a fratura, pois cair todos caímos) para mim só havia três subidas impossíveis de fazer em cima da bike, a dos 9 a 10km a saída de DRAVE em pedra e a passagem do rio até à estrada. De resto era tudo ciclável e agradável. Com paisagens de Portugal Continental fenomenais. 

Parabéns aos ecobikes por este belo empeno, e obrigado pelos abastecimentos.

Todos os vídeos aqui: https://www.youtube.com/user/kedasbike00/videos?query=kedasbike+23-02-2013+circuito+NGPS+AROUCA+

domingo, 20 de janeiro de 2013

20-01-2013 | Rescaldo do Rojão

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Carlos Pereira, Tó, Joel, Pedro, Nagy, PedroS, Tony, Rui Carvalho,  depois, Luís Martins e os Amigos

8.20h quando cheguei ao ponto de encontro, e para meu espanto vejo uma lapierre azul. Pensei, ainda estou a dormir, mas ao chegar mais perto a voz inconfundível do Tony (com o som no máximo) ainda olho para a indumentária para ter a certeza do que estava a presenciar e…  o Tony equipou-se todo para andar de bike?! para o parque da devesa?! Já que ele, na ciclovia perde-se sempre.

Às 8.25h já estávamos a sair quando chega o Luís Martins e pergunta se vamos ao Rojão.  Resposta - afirmativo. Ele disse para passarmos por outro café e levantarmos mais dois colegas dele.

E assim foi, mas o Tony estava em forma, com uma forma soberba, esplendorosa , todo ele era forma e… cabum, o céu estava cheio de nuvens mas foi mesmo o Tony a malhar no meio da passadeira na Av Brasil (não passava de bike ali desde 19**). Rompeu as calças, as cuecas e a pele.

Os BONS DIAS que brindavam os outros bettistas, é a marca registada do Tony. E, como já disse, ele estava mesmo em forma …e passados uns 7km volta a malhar mas para o outro lado, assim ficava com as ancas inchadas de ambos os lados. Ia ver-se lixado para passar nas passagens estreitas, e corria o perigo de ficar entalado pelas ancas.

O tempo estava do pior, o piso estava todo encharcado e enlameado, andávamos completamente de barco e a pedalar. Lá íamos berrando pelo Tony para ele se orientar nas subidas e seguir o som. A dada altura, já não o ouvíamos e tivemos de parar para ver se a forma do Tony já tinha voltado
Quando chegamos ao S. Gonçalo para comer o rojão, estávamos todos encharcados, mas o Luís Martins e os colegas foram fazer mais km… ainda não tinham aquecido.

Comemos o rojão o mais rápido possível e com os dentes a telintar de frio ainda foi mais rápido, mas no grupo temos um Joel que pediu também um caldo de nabos. O Tó ao ver isto, pede uma espécie de papas de sarrabulho mas sem tudo o que as papas de sarrabulho normalmente têm.

Arrancamos de seguida, os trilhos que escolhemos eram os mais movimentados com bikes, motos e jipes nos dois sentidos. Os trilhos estavam completamente enlameados e a subir… uma combinação fantástica: ANDA TONY!!!!!

Fizemos metade do percurso da vinda por estrada, estava muito frio e a chuva e a lama deram cabo desta festa.

Os Nines César e Victor, sempre que há uma festa que meta comes em que participam, ficam algumas semanas ou meses sem aparecer. Desde os reis que não aparecem. O Mendes deu um espirro quatro dias antes e achou que estava doente e não apareceu, nem ele nem a máquina GOPRO e lá tivemos de usar o telemóvel . O Vitinha chegou tarde ao ponto de encontro e ficou em terra.

domingo, 6 de janeiro de 2013

06-01-2013 | Dia de Reis

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Neste domingo de Reis, era importante cumprir com a tradição e com gentileza da Famidoce que nos ofereceu o Bolo-Rei e com o vinho do Porto do Carlos Pereira lá saímos mais uma vez sem GPS e mais uma vez, à deriva. 

Este passeio estava já condenado à nascença, com o vinho do Porto e o Bolo-Rei nas mochilas, estava visto que não se ia fazer muitos Kms. O primeiro foi o César, que começou a ficar tonto passados dez minutos de termos saído... claro estava já a pensar em comer! 

Continuando, o mineiro dizia que tinha que ir embora mais cedo só para comer, o Pedro dizia que lhe doía as costas, já se esta a ver porquê! Não gosta nada de comer! O Robe William estava solidário com o amigo César também estava a ficar tonto, o Joel tonto estava, com o César a berrar-lhe aos ouvidos, só o Mendes e Carlos Pereira é que estavam finos, já esquecia do caçador até ele estava mortinho por deitar a luva ao bolo. 


Eram 10.30h paramos em Cavalões para se comer o dito cujo. "Finalmente" - diziam alguns! Há que preparar a mesa, mas não houve tempo! Pareciam leões!!! "Oh pessoal! Temos que tirar umas fotos para o blog"... impossível! Só se conseguiu tirar duas fotos!! É verdade! Duas fotos... vou repetir: duas fotos!

Faltou saber se aquela vontade foi por fome ou o bolo estava bom!? Acho que nunca se vai saber!