sábado, 17 de setembro de 2016

17-09-2016 NGPS Penacova (Bussaco)

Clica na foto para aceder à galeria

NGPS centro, Penacova, já estava decidido participarem os KEDASbike neste passeio. O Rocha a meio da semana saiu do grupo. Nagy, Pedro Faria, PedroS mais um amigo Miguel Martins, juntou-se o Mário que veio de Braga e arrancamos em direção a mais um NGPS. A previsão do tempo era bem agradável para o passeio. Chegamos a Penacova rodeada de nevoeiro e assim mesmo arrancámos pelas 8.30h já em cima da nossa companheira,… de montanha.


Começamos por uma descida acentuada com a ideia que a parte final, de volta a Penacova, ia doer.
Subir até aos moinhos de Gavinhos, que avistávamos cá de baixo e juntávamo-nos assim a D. Quixote de La Mancha para a conquista do monte, lutando contra os moinhos de vento.


Esta batalha estava ganha, faltava a conquista de outro posto de moinhos de vento. Descer aos solavancos deixando a arma emperrar em alguns sítios, e deixar a mesma cair quando menos se espera, onde outros já se levantavam.


Continuávamos a avançar em direção aos moinhos de Portela de Oliveira, estes mais altaneiros e alguns recuperados, dando mais beleza à conquista. Uma descida simpática para logo entrar em ST a subir levemente, como quem chama pela avozinha. Não era muito acentuada certamente entre jovens pinheiros, e pedras velhas e lá fomos rolando até entrar num estradão para fazer km pensava eu de que…

 

Engano meu, voltamos a subir como no último parágrafo, com algumas alterações. A subida era mais acentuada e os pinheiros adultos. “Bela descrição Pedro” a descida em terra mais “fofa” (sim, sei do que estou a falar, experimentei) com verdadeiros ganchos de 360º a descer, cheguei ao último gancho já com pouca força, e pela 3ª/4ª vez desmontei rápido. O Faria todo entusiasmado atravessa a rua e continuou trilho abaixo até se aperceber que o “track desapareceu” do gps e voltou com a bike às costas. Mas curtiu a descida e isso é que conta.
Preparar o corpo para a subida mais longa do dia e atingir o ponto mais alto do percurso a 550m, 10km para subir 400m+, nada de dificuldade e os trilhos bem decorados com a vista a pousar nos montes mais longínquos. Tb tivemos passagens em tuneis de austrálias (julgo eu) para arrefecer um pouco o corpo.


Chegamos ao topo do Bussaco para sermos presenteados com descida em ST de enduro até ao obelisco. Fantástico este trilho, mais um que a organização nos ofereceu.
O calor vai apertando e o racionamento de água no grupo é geral, só o Miguel é que vai depenando todas as árvores de fruto que vê, e assim ingerindo mais líquidos. Na aldeia de Lourinhal encontramos uns tanques de água onde enchemos os camelbak e bidões, em boa hora o fizemos. Entravamos na zona mais rápida do percurso onde se fazia os km mais rápidos.



Estávamos agora a atravessar a barragem para fazer 10km ao longo do Rio Mondego, o primeiro encontro com o rio foi deslumbrante. Um espelho de água fantástico a convidar para fazer um piquenique, e no fim dormir uma sexta. Era mesmo o que apetecia…
A ponte é uma passagem, prá outra margem. E esta era de madeira com vista para o alto de Penacova. Com os km a acabarem já só pensava em teleféricos, elevadores, escadas rolantes e outras coisas tais. Nem me quero lembrar da subida da escola. Era larga, muito larga… e subia… subia e as pernas gemiam. Esta subida dassse….


Restantes vídeos




domingo, 11 de setembro de 2016

11-09-2016 Trilhos Penosos (Joane)

Clica na foto para aceder à galeria
X Trilhos Penosos, um nº redondo para festejar e como prenda não choveu… em contrapartida, estava cheio de pó. Era o que se ouvia nos trilhos. Há sempre o fator tempo…
Depois de termos participado no NGPS Esposende no dia anterior, mas na versão mais curta, os avisos à navegação… “era de que”: este-ano-não-ir-a-pedalar-até-Joane e sim ir a “pedalar” de carro. Modernices. A tradição já não é o que era.
De sábado transitavam Rocha e PedroS, saía Nagy e entrava Carlos Pereira.
Reforçamos o pequeno-almoço de casa com o que a organização por norma fornece, e como uma pastelaria da rua vamos falando com os nossos vizinhos e amigos. Este ano tb eram poucos os nossos conhecidos.
O X Trilhos Penosos não tinha muitas expetativas em relação ao percurso, pelas imagens apresentadas pela organização e locais por onde iriamos passar. Era aguardar e deixar os trilhos acontecer para no fim avaliar. O BTTeatro tem feito ao longo destes anos sempre um bom trabalho, e a garantia de qualidade manter-se-ia até ao final.


Os trilhos penosos, como o nome indica são penosos, pela configuração dos trilhos com subidas e descidas técnicas, num rompe pernas constante.


O Rocha não estava para amar andar de bike, ao km10º já estava a anunciar que não devia acabar o percurso todo. Não estava a pedalar com prazer, e as pernas ainda traziam resíduo do passei de Esposende. O Carlos Pereira se mantivesse-mos a mesma média continuava, e assim ficámos à espera da placa Joane para o Rocha abandonar.


Devíamos estar a aproximar do reforço quando o Rocha diz que vai por estrada, seguiu em frente e um minuto depois de entrarmos no trilho aparece o reforço. Eu e o Carlos Pereira ainda nos rimos bastante quando vimos o reforço e o Rocha seguiu, sem destino atrás da placa Joane, mas uns minutos depois deve-lhe ter cheirado e apareceu. Fez mais uns km connosco e seguiu a placa.



PedroS e Carlos Pereira continuaram a divertir-se no carrocel dos Penosos. As cãibras apareceram ao Carlos Pereira nos momentos mais duros, numa zona do percurso com muitas subidas/descidas curtas e acentuadas. Avisaram tb ao PedroS que estavam lá e não devia abusar.

Mais uma vez os Penosos foram excelentes, a organização mantem a génese, o que para mim é sempre bom.



restantes vídeos



sábado, 10 de setembro de 2016

10-09-2016 NGPS Esposende

Clica na foto para aceder à galeria
Neste passeio a meta eram os 50km, visto que no domingo tínhamos na agenda um rompe pernas lá no nosso quintal. (Trilhos Penosos em Joane)
De Famalicão saíram Nagy, Rocha e PedroS, com algum atraso ao que é costume. Tentar chegar ao secretariado pelas 7.30h não resolvia nada, visto que só abriu às 8.00h como anunciado.
O Mário já lá estava, assim como outros colegas de NGPS. Já vamos conhecendo muita gente pelas diversas participações.
Arrancamos com o Mário a ser informado que hoje era só para passeio, nada de empeno, tínhamos escolhido o percurso mais curto. As dunas dos GNR, iam cantando na minha cabeça e as rodas da bike calcando os sofás de areia ao longo de alguns km.


O Vasco e o Madaleno ainda trilharam uns km connosco para depois zarparem para maior acumulado.


Deixávamos o mar e entravamos no rio, nos ST do Rio Neiva e nas suas margens verdejantes e frescas. Num dos ST, uma árvore que foi cortada deixando uns 20cm de tronco escondido na vegetação, prendeu o pedal provocando a queda do PedroS, sem consequências, a não ser uma ligeira dor no ombro esquerdo.



A ascensão ao ponto mais alto do percurso fez-se gradual e sem dificuldade. Ao descer do marco geodésico a nossa navegação andou um pouco perdida, tivemos de andar com a bike às costas até voltar a encontrar o track. Na descida encontramos um colega que tinha dado uma keda e estava com bastante dor nas costelas. Com a organização e bombeiros avisados, demos o nosso diagnóstico,  pela vasta experiencia em kedas e as suas consequências, só para o animar e matar um pouco o tempo. Ele e o colega ficaram à espera da ambulância e nós arrancamos.



Do alto do castro de S. Lourenço tínhamos uma bela vista sobre Esposende e Ofir. Descida rápida para entrar nos trilhos outra vez. A organização tinha enviado um corte na última parte do percurso para fugir a um incêndio que tinha decorrido nos últimos dias. Não o carreguei, nem o Mário se apercebeu quando o tínhamos de seguir, continuamos até ao miradouro do Monte de Faro e vimos a devastação, do verde vivo, para o preto/cinza morto.
Esta descida foi a primeira vez que a fiz, mas em sentido contrário, já ferrei bem no avanço para a tentar subir. Com o incêndio ficou bem pior.




restantes vídeos