sábado, 13 de julho de 2019

13 de Julho 2019 NGPS Póvoa de Varzim


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Os Kedas estão a cair de maduros, estávamos 3 Kedas inscritos e dois dias antes o Nagy desiste por lesão. Participaram Faria, PedroS e Miguel, um amigo de Lisboa que já algum tempo não andava com o nosso grupo, tb muito tempo lesionado. No grupo ainda continuamos com alguns de baixa e outros que não puderam participar, mas queriam.
Com 72km com 1200+ de acumulado não parecia dureza, o jantar estava garantido às 8.00 horas com mais 3 amigos, Abílio, Nagy e Joel. Como estávamos encostados ao mar a escolha seria mariscos.


Saímos do estádio municipal da Póvoa de Varzim pelas 14.00h já a pedalar, sem antes mudar um furo “lento” do Miguel. O inicio com um bom aquecimento sem subidas e areia a moer os músculos. Percurso inicial por trilhos, estradas secundarias e ligações agrícolas até à Cividade onde já deu para usufruir um pouco dos trilhos com um T grande.
Subida ao Monte São Félix com uma rampinha nossa conhecida com uma inclinação tipo pinheiro. No topo do Monte São Félix uma exposição de automóveis clássicos, uma vista de olhos aos mais ícones e descemos o monte. Haviam umas descidas mais interessantes que a utilizada, fiquei a conhecer mais uma 😁.
Bons trilhos, mas a subida para o Monte da Srª da Franqueira, dasse, tb já a conhecia, mas não me lembrava das dores de pernas que ela provocava. A descer já a fiz mais vezes e sem dores 😅 . A Descida pelo Castelo de Faria em direção às pedreiras, interessante, muita pedra solta, mas gostei.


Os Trilhos mais bonitos estavam na margem do Rio Cávado, e um erro meu de navegação a descer trouxe comigo uma enxurrada de bttistas na minha roda.
Na margem dos rios tem sempre um prazer visual fantástico e as pernas são as sacrificadas, num sobe e desce constante. ST frescos com sensações diferentes dependendo da inclinação.
Os músculos do Faria começavam a abandonar a média e com o Miguel a ficar em alguns entroncamentos à espera de um guia, (estava a ser guiado via GPS do tlm e a informação nem sempre chegava atempadamente). As horas não paravam e tínhamos de aumentar a média para chegar a horas ao jantar, o que não estava fácil, os km começavam a ficar mais duros.
 Depois de termos deixado o sobe e desce ao longo do rio, a próxima dificuldade era a areia de Fão e Apúlia, nas zonas de pinhal e dunas, as pernas quase rebentavam, tinha descanso nos passadiços e caminhos rurais. O Faria já estava a ficar off, apanhou alcatrão e lembrou-se do Rocha. Pareceu-nos a estrada nacional Esposende Póvoa de Varzim e cortou aos 56km. Está a tirar o lugar ao Rocha. Mas cortou mal, tanto eu como ele não acertamos na estrada e ele foi em direção ao mar, numa estrada sem saída teve de andar com a bike às costas para voltar apanhar alcatrão do bom. Chegou à meta praticamente ao mesmo tempo que nós. Foi um corte mal cortado😊
PedroS e Miguel continuavam a carregar nos cranques para subir a média e chegarem a horas ao jantar.
A Zona das estufas na Estela tb foram jeitosas, a roda da frente andava sempre tipo cobra e nas curvas lá ia deslizando. O sunset estava a acontecer, e pedalar na marginal já cheirava a sandes de porco no espeto. Íamos conseguir chegar a tempo e fazer tudo a que nos propusemos fazer.
Ao darmos baixa do dorsal o Faria aparecia para tomar banho, a barafustar a dizer que foi ter ao mar e que eu o tinha enganado, foi sem querer 😇.
No fim lá fomos comer a sandes e beber uma cerveja. Não havia pão e o barril tinha acabado, informaram que tinham ido buscar pão e estava a chegar, esperamos, mas o relógio não, fomos embora sem provar o porco e a cerveja. Fomos para outra capela.
Foi um bom passeio, e um bom sunset, teve de tudo o que é sempre bom e não sabe sempre a sopa.