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Pedro Faria, Rocha e PedroS foram os Kedas que participaram
neste NGPS.
O Faria já saía de casa com o corte feito, o Rocha era ver
se não apanhava nenhuma estrada em alcatrão com a indicação de Pedras Salgadas,
o corte era quase certo.
A zona por onde íamos andar, uma grande parte já era
conhecida por nós, mas pedalar em Trás-os-Montes é sempre agradável, tb tem
ótima gastronomia.
O início, ou melhor, 6km de trilhos sempre a subir. Deixando
cedo a nascente das Pedras Salgadas mais os seus lindos bosques ajardinados,
para estar sempre a carregar nos cranques com o peito a tocar no quadro, para a
frente da bike não levantar, belo começo…
A organização tinha indicado que no percurso não íamos
avistar um elemento “raro”, o eucalipto, o que é de assinalar, em vez disso
levamos com pinheiros, carvalhos, castanheiros em catadupa, ó que chatice vou
ter que olhar mais para a paisagem 😁. (ainda bem)
Este passeio tinha como pontos “turísticos” a Serra da
Padrela e as visitas às minas do ouro. Da última vez que estivemos nas minas
ainda deixamos a bike e transformamo-nos em garimpeiros, mas só apanhamos
castanhas. É o preço da evolução, os estradões em terra já levam com alcatrão e
paralelo.
A paisagem continuava sem eucaliptos, mas com alcatrão a
mais, com este pressuposto os olhos é que iam tirando proveito do percurso.
10km para fazer 600+ de acumulado, era a subida mais longa,
nem se notou. “Pouco” depois estávamos no topo, só a parte inicial da subida é
que era mais íngreme, mas de resto o esforço não era acentuado porque o ritmo
tb não era exigente.
Chegávamos ao topo e as indicações de Pedras Salgadas não
estavam lá, pensei, o Rocha vai fazer mais km, mas ele leu Vila Pouca de
Aguiar, serviu, Rocha ganha asas e desaparece alcatrão abaixo.
Com o Marão e Alvão sempre em companhia, no topo tínhamos
mais essa perceção. A descida foi dando para apreciar as vistas, enquanto o
alcatrão e o estradão iam permitindo, para depois entrar em trilho com curva
contra curva, com alguns regos de água a dificultar um pouco a condução da
bike.
Pelos 41km na freguesia de Valoura aproveitamos para repor
energia e encher os bidões, íamos ter a ranhosa do dia (juntamente com a 1ª
subida), e o termómetro já batia nos 30ºC.
O Faria ia dizendo que o corte dele estava a chegar, eu
começava a fazer contas, a ver quando é que ia carregar mais nos cranques.
Pouco antes de encontrar a N2 já estávamos cada um no seu ritmo, ele aproveitou
a estrada e cortou até reencontrar o track.
Esta parte com zonas pouco utilizadas por veículos
motorizados ou não… Estava um pouco pró fechado mas bem ciclável e sim, puro
btt.
Nesta parte final um sobe e desce constante, com zonas
rápidas e os km passavam depressa até aos últimos 5km, estes sim, praticamente
desapareceram.
Valeu pela paisagem e alguns trilhos de btt, e quem conhecia
a zona sabia que havia muito alcatrão e estradões. Deu para conhecer
pouco… mas fica para uma próxima vez.
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