segunda-feira, 12 de setembro de 2011

11-09-2011 - Caminhos Penosos


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Estava eu a preparar as coisas para no dia seguinte ir até Joane participar nos Trilhos Penosos, toca o telemóvel, e quem é… diz a voz do outro lado “sou eu, amanhã é para andar?”. Pensei: este gajo não estava morto, já nem me lembrava da cara dele, um peregrino há muito morto voltou para assombrar os terrestres…

Tomei coragem e continuei a conversar… “eu e o Tó vamos a Joane, o resto do pessoal vai andar para Brufe que vai ser mais leve (estava eu a empurrar a assombração para os outros) é que em Joane vão ser 36km com 1100m de acumulado”.

Diz-me ele… “não, eu vou convosco” Pergunto eu… mas tu não morreste? Tens a certeza que vais aparecer, ou vais fazer como da ultima vez? Liga-me de manhã, estou acordado a partir das 7.30h.

Toca o despertador, levanto-me, preparo tudo e fico à espera do Tó, que como sempre tem uns atrasos.

Arrancamos lá para as 8.20h, e contava eu o telefonema da véspera ao Tó, quando o telemóvel toca… e quem é… claro o Sr. César (assombração) a dizer que estava a sair em direcção a Joane e que ligava quando lá chegasse. Mas morreste ou não?

Passados uns 20 minutos depois de chegarmos, o César liga a dizer que já está no estacionamento e que não vai, porque vai ser duro e não está para chegar às duas horas a casa.

 Fui ter com ele… e não é que está lá outro morto, o Vitor primo, deve ser de família, mais um adolescente fora do grupo.

“Vamos ter com o resto do pessoal a Brufe, dá-me o nº do telemóvel do Mendes para irmos ter com eles”, diz o César. E lá foram.

Mais tarde soube que também não apareceram… começo a desconfiar que sonhei…

Entrando no recinto dos Trilhos Penosos fiquei admirado com a organização a oferecer pequeno almoço para quem quisesse, de babar.

 Após uns sorteios de material de BTT e uma bike, deu-se o tiro de partida, ia ver como estava depois de três semanas de boa vida a comer e beber e de barriga para o sol. Os kilos já se sentiam em cima da bike e as pernas não tinham muita vontade de pedalar.

 No inicio o meu corpo não reage muito bem, precisa de aquecer e eu lá me fiei nisso, mas já desconfiava que ia levar um bom empeno.

Os Trilhos Penosos devem-se chamar assim talvez por não ter zonas planas, ou sobe ou desce. Descer estava mais para a minha vontade e deu para voar em algumas descidas vertiginosas, com a adrenalina sempre a subir e cortada logo que aparecia uma subida.

Já há algum tempo que não fazia uma subida com a bike à mão… lá teve que ser que não dava mais, foram duas ou três a acompanhar a bike ao lado.

A meio do percurso tivemos um bom reforço e com variedade de frutas, sandes, marmelada, barras, etc…

Continuamos no rompe pernas até ter um furo já perto da meta. Não trocamos de câmara a ver se aguentava até à meta e o líquido anti-furo fizesse o seu trabalho, o que não aconteceu, enchemos mais três a quatro vezes até à meta e fomos ultrapassados por quem não queríamos. Snif! Snif! Snif!.

Claro está que os Kedas com K grande foram a Joane e os kedas com k pequeno foram para Brufe….

Relato de Brufe por Mendes
Domingo 11 de Setembro ao toque de alvorada as 8.15 todos os bravos do Plutão lá estavam (Locas, Ripe, Mendes ,Sheik, Joel e o Ricardo) apenas faltaram dois desertores ou mercenários, o Paulo Bento que decida como devem ser tratados, sem contar com o César que tinha tanta vontade em andar de bike , que foi ter a Joane.
Partimos com destino a Balasar, para um passeio a convite do SR. Domingos da associação cultural de Brufe, e com o locas a grande velocidade, não vá as bifanas e o vinho acabar, embora todos nós soubéssemos que as bifanas e o vinho eram só para fim do passeio ,agora já perceberam porque razão o locas apareceu! Eis que lá nos juntamos ao resto do pessoal rumo a sempre fatigante ciclovia, chegados a cavalões os nossos colegas de brufe resolvem fazer meia volta,  grande problema, as camisolas ainda não estavam suadas, 9.30 horas, já vamos para Famalicão? Não, após breve conferencia com os kedas decidimos seguir em frente porque era necessário suar a camisola , enquanto o resto do pessoal foi para trás, mas o Sr. Domingos ficou incumbido reservar as bifanas para quando terminássemos a nossa volta.
Partindo então para a nossa volta, começou o Joel pôr a bicla de pernas para o ar, ou saltava a corrente ou as velocidades não entravam ou a roda de trás tinha folga, camionista do carvalho ainda não sabes que tua bicla é talhada para a ciclovia e para a marginal de vila do conde? E não te esqueças que as velocidades de trás se afinam do teu lado direito. Até para se ser bicicleta é preciso ter sorte.
Por volta das 11.00 chegamos as bifanas servidas com Sumol. Enganaram o locas, bifanas com Sumol e agua? Sim.
Está aqui um bom exemplo, quem disse que o Sumol não motiva o locas?

Cumprimentos

Rui Mendes




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