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Os Kedistas
Carlos Pereira, PedroS, Miguel, Sheik e Ricardo, participaram nesta já famosa
maratona de BTT. Neste dia,
para alguns já se torna uma romaria anual, visto a quantidade de participantes
que já ronda mais de três mil inscrições.
O dia
começou às 7.00h, para contar com os atrasos do costume (sempre os mesmos,
todas as provas já sei quem vai e quanto vai ser de atraso, começo a ficar
profissional nesta avaliação).
Saída às
8.10h de Famalicão em direcção a Barcelos, pelo caminho já víamos quantidades
de colegas com as suas companheiras (bikes) de viagem. Chegando à zona do
estádio municipal onde se ia dar a partida estava tudo a ficar um caos, com
filas de carros, e carros estacionados por todos os lados. Lá conseguimos
arranjar um lugar mesmo perto da partida.
Fazer os
últimos preparativos e arrancar para o ponto zero e aguardar pela partida que
seria às 9.30h. Ficamos cerca de 45 minutos à espera do grande momento.
Dá-se o
arranque em subida e em alcatrão durante uns 6km para o Plutão se esticar e
começar a seleccionar os andamentos. Eu e o Carlos Pereira como íamos para a
maratona 80km e fazer os 5 cumes, tivemos que lhe dar para chegar a tempo do
desdobramento dos 3 cumes para os 5 cumes que fechava à 13.00h. Chegamos às
12.30h como estávamos bem tomamos a direcção dos 5 cumes.
Os restantes
Kedistas como iam para os 3 cumes foram ficando para trás (eles também não
treinaram para os 5 cumes).
O percurso
não foi muito do meu agrado dado que era basicamente em estradões de terra, com
poucas zonas técnicas (é mais a minha zona). Nas descidas eu e o Carlos
Pereira, reinávamos, nas subidas deixávamos outros reinar.
Parámos para
abastecer de comida (as já famosas bolas de Berlim) e água, arrancamos logo de
seguida mas a bike do Carlos Pereira não gostou da ideia e furou. Tentamos logo
fazer como na formula 1, e em menos de um fósforo (8 minutos) estávamos de
volta aos trilhos.
Gostei da
subida do segundo cume que era um pouco técnica, e com a maior parte dos
bttistas com a bike a seu lado, se tornou mais técnica para quem queria subir
em cima da bike. A subida interminável e inclinação tipo parede do quinto cume,
foi alucinante, junto com o cansaço acumulado. Aqui o Carlos Pereira andava à
rasca com as cambras.
Depois
da subida o que é que vem? Sim, sim as descidas e sem ninguém à frente… foi de
arrepiar, com tanta pedra, calçada românica, buracos e mais pedras, foi de loucos,
sem duvida o melhor monte dos 5. A bicicleta parecia que se ia partir em algum
lado, mas portou-se muito bem. Os meus braços ficaram com espasmos musculares
durante algum tempo e doeram-me a semana toda.
Depois da
chegada, pedalar mais 8km até casa da minha sogra para comer um cozido à
portuguesa que bem merecia.
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