domingo, 23 de março de 2014

22.03.2014 | NGPS Vale de Cambra

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Nagy, Pedro Faria, Rocha e PedroS, com a desistência de última hora do Abílio, saíram Famalicão pelas 6.20h para chegar a Vale de Cambra pelas 7.15h. Preparar tudo e arrancar às 8.00h em ponto. Falhamos por 15 minutos. Mas estamos a melhorar. 

Arrancamos e começa a dança do veste e tira impermeável, a chuva, o vento, as subidas, as descidas e a altitude iam tocando a musica dos “Despe e Siga” e cada um ia dançando como queria. 

Pelos 18km no fim da primeira grande subida perdemos o Nagy, uns pensavam que estava para a frente e outros para trás, fizemos mais uns km e nada, resolvemos ligar. O Nagy diz que está no km 21, os outros no km 20. Nagy fica parado à espera dos perdidos (segundo Nagy) como não chegam e já vão no km 24 o melhor é ligar, e… Nagy continua no Km 21. Agora ficam os outros parados, ou melhor, vão a fazer de conta que estão a andar, a fazer filas como esses carros papa reformas. Paramos no Talho Confiança à espera do Nagy e fomos ougando com as sandes que iam saindo de lá de dentro. 


Com os quatro juntos arrancamos, uns km à frente a descer um corte à esquerda PedroS vai em frente, Pedro Faria vê o erro e corta à esquerda, Rocha vê o Pedro Faria a virar e grita para não virar, Rocha não consegue travar e corta o Pedro Faria a meio. Este é cuspido da bike e sai aos rebolões pelo chão fora como um croquete bem enrolado. Levantou-se e esteve a colar algumas peças do joelho, procurou mais algumas peças mas parece que não partiram. 

Estivemos mais algum tempo para ver se ele estava bem e arrancamos devagar. A bike do Rocha empenou a roda da frente, e a descer era como se estivesse com um escombrador na mão, já não bastava ele na sexta estar a montar transmissão na bike e nem a experimentar e fazer 75km com mudanças automáticas. Ainda bem que chegamos cedo, senão o melhor era trazer luzes. 

Na separação, o joelho do Pedro Faria decide rumar para os 50km e a Bike do Rocha para os 75km junto com o Nagy e PedroS. 

Paramos num café para abastecer, espera-nos a escalada ao ponto mais alto do percurso. Não era só o mais alto mas também era a subida mais longa, com os trilhos bem desgastados pela intempérie. Com a inclinação, e com o vento a empurrar-nos das zonas menos desgastadas para as mais desgastadas, parecia uma cumplicidade entre vento e montanha para desgastar ainda mais os BTTistas. Mas no fim teríamos a nossa medalha. 


Na descida da torre meteorológica com vista para a frecha da mizarela, os braços ficaram numa miséria tal era a trepidação. 



Agora era procurar uma pedra de pernas abertas para a ver parir. 

Mais à frente atravessamos uma parte do sempre belo Geopark de Arouca, vale mesmo a pena passar por lá, uma das paisagens mais bonitas de Portugal. 


E para finalizar ainda fizemos três paredes, curtas, mas P#&$#” #”$# só faltava a corda ou o guindaste para subirmos. “Mas como está no carro é para ir para a feira”. 

No final deu 78.9km com um acumulado 2325+ 

Por incrível que pareça neste passeio foi mais espectacular subir que descer. 

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