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Rocha e PedroS estavam nos últimos preparativos quando apareceu o Vasco dos Sem Medo (um colega dos NGPS), agora estávamos três para abraçar os Trilhos do Galo.
Arrancamos com os primeiros km nas margens do Rio Cávado e a média até ao Monte de Faro estava bem alta, uma parte da subida foi feita em DH (ao lado do bike) e a vista mar com as torres de Ofir ao longe, um belo postal.
O 2º postal Castro S. Lourenço com vista mar e a média sempre bem alta (para nós). Com um refrescante ST fantástico pelas margens do Rio Neiva.
Com o aproximar da grande subida do dia e aparentemente a mais dura, cerca de 10km e um acumulado de 450m+, paramos num café para abastecer energia para os waats na subida fossem bem alimentados.
Começou bem durinho a ascensão ao S. Gonçalo, o Rocha já ia de capô aberto e a deitar fumo por todo lado, o calor que se sentia nessa altura aqueceu-lhe o circuito de tal forma que parecia uma panela de pressão em bronze. O Vasco colocou o ritmo dele e foi monte acima até ao próximo NGPS.
Pelo Caminho o Joel e o Miguel (mais dois colegas de Famalicão e NGPS) passaram por nós, com o Rocha a tentar endireitar as costas e aproveitar para arrefecer o circuito interno. A média faz uma descida vertiginosa.
Na enorme descida do S. Gonçalo cerca de 6.20 minutos a descer os braços foram os que padeceram, levaram uma valente coça.
Mais uns ST Fantásticos, que foi um fartote nesta edição da rota do galo, sempre com água por perto.
Agora era descer mas com cuidado que o cansaço estava instalado, numa das curvas Rocha sai fora do trilho, esbardalha-se mas sem se aleijar, só no fim da descida é que viu que perdeu a bomba KTM mas não a quis procurar, era a subir. O Rocha ia pedindo estrada mas continuamos por mais uns valentes ST.
Chegamos à cidade de Barcelos e o pedal da Bike do PedroS parte, a partir é sempre melhor no fim do percurso.
No fim uma bifana e um fininho, podiam ser muitos mais que iam saber bem, mas a seguir a este esforço o corpo não ia gostar.
Belo passeio e o Rocha chegou ao fim roto mas chegou.
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