sábado, 24 de outubro de 2015

24-10-2015 NGPS Amarante

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O último NGPS de 2015 levou-nos até Amarante para nos deliciarmos com a Serra do Marão.
Há hora do costume, Nagy e PedroS levantavam o dorsal, mas só pelas 7.50h é que começaram a olhar/seguir o GPS perseguindo o track, que os levou a passar por Amarante histórica.
Hoje, com o tempo mais fechado, e pelo cedo da hora tinha um beleza diferente do que estava habituado, ou prestei mais atenção aos belos edifícios antigos por onde passamos, o reflexo da ponte no espelho do rio Tâmega junto com a neblina deixava um belo quadro na memória futura.
Um inicio por entre carvalhos e castanheiros passando por vinhedos alcatifados por um verde primaveril deixando as cores outonais nas árvores a representação da estação.
Começavam os primeiros indícios da subida à Serra, a organização brindou-nos com uns cartazes elucidativos do que estava para acontecer como por ex: “respira fundo”  “o que tu precisas é de um sofá” e já estávamos a ser ultrapassados pelo amigo Miguel Martins, com um ritmo bem diferente do nosso. Mais à frente o cartaz “sofá”, agora passava por nós o Carlos, o Domingos e o André, direitinhos ao sofá que estava à espera dos bttistas, foi uma bela piada feita pela organização. Levar um sofá para o fim da dureza com os cartazes a informar os bttistas do que ia sucedendo foi fantástico, e o prazer de ver as caras de felicidade dos bttistas refastelados no sofá para o merecido “recuerdo” fotográfico. 


Estávamos agora a descer em direcção ao primeiro posto de reforço referenciado pela organização, uma escola primária que se transformou num arraial. Churrasco, concertinas, violino, viola, castanholas junto com cantorias para nos receber. Era difícil não parar para petiscar e ouvir umas mondas “À Lá Marão”. A entrada e saída da aldeia pelo trilho marcado era bem durinho e técnico, 
passando por riachos o que dificultava a aderência dos pneus nas rochas já bastante polidas. 


A Serra do Marão é um belo cadeado de montanhas onde consegues ver os trilhos recortados nas paisagens despidas de árvores.



Com vista para a A4 e em direcção ao túnel do Marão, fomos fazer a inspecção à obra e ver se o nosso dinheiro dos impostos estava a ser bem empregue, já que gasto estava, mas bem empregue, isso depende dos diversos ministros das obras publicas que lá passaram.
Pelo km 47 outra escola convertida em café, uma sandes de presunto e uma cola a fazer lembrar uma cerveja preta (que era o que apetecia, mas as pernas não) que soube pela vida. No café mais um Kedas, o Hélder, que vou encontrando em alguns eventos deste género. Chegamos ao café já com chuva, e com muita sorte não apanhamos nenhuma, e quando saímos, já tinha parado.


Pelos km devíamos estar a chegar à zona das descidas, esperava que os estradões tivessem ficado para trás, e que a cereja em cima do bolo ficasse para o fim. E… para meu gáudio assim foi, descidas rápidas, ST, aqui e ali um susto ao virar da curva, muita adrenalina com a paisagem e o tipo de trilhos a mudar ao minuto, passar por um horto que deu uma belo colorido. Os aromas de pulmão cheio era como oferecer um bouquet com uma mescla de secções de perfumes aos bttistas que iam passando.
Por fim o ultimo cartaz com “acabou”. Mas ainda não tinha acabado, depois do banho quente, confraternizar com umas bifanas e umas pretas que se transformaram em brancas, o barril mais apreciado tinha acabado, esse sim.

Restantes vídeos


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