sábado, 2 de julho de 2016

02-07-2016 NGPS Tábua (trilhos do paraíso)



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Após duas semanas de ter falhado o dia do passeio (com muita pena minha), e antes que as silvas tomassem conta dos trilhos, voltamos a Tábua para o parque de diversões do BTT, que muita alegria nos tem dado.
Inserido noutro conceito, os Trilhos de Tábua no NGPS foram mais rolantes, sem a quantidade de ST que nos tem proporcionado ao longo dos anos, logo menos duro.
Nagy e PedroS às 7.30h, hora definida para arrancar em cima da bike. Já com o nosso guia, o Tó Gonçalves, um dos mentores deste passeio.
Para o Nagy, depois da grande keda na Páscoa, o calvário acabava no início deste passeio. Ia começar a exagerar em quantidade de trilhos mais exigentes, e esteve há altura da exigência traumática.
Reviver alguns trilhos como o Trilho dos Caparos, Vale Perdido e Trilho dos Gaios, sabe sempre bem e descobrir outros era a expectativa.
O Tó com o relógio apertado em termos de tempo, só podia pedalar até às 11.00h.
Dois vídeos de perspectivas diferentes.



O Trilho dos Caparos foi a primeira dose de adrenalina a ser servida pela manhã, o Tó a servir de roda, a descida foi rápida, “as descidas são sempre rápidas”.


O Tó fazia as despedidas e nós descíamos até ao Rio Mondego, uma zona mais fresca, que bem que soube. O calor estava a apertar e pedalar ao longo do rio uns 10km na sombra sabia mesmo bem. Só uma dificuldade a subir um trilho até à estrada com alguns godos a dificultar a tração.
O rabo da cabra do passeio estava na subida ao penedo (“ cabana” “que abana”) e realmente abanou com as pernas, mas deu para ver a paisagem sobre o Rio Mondego e suavizar as dores, mas a subida não ficava por aqui e continuou, e continuou, o GPS marcava 37º, aproveitamos a Póvoa de Midões para abastecer e conversar um pouco com o pessoal da aldeia. 


Aproximava-se Vale de Gaios e o espetacular Trilhos dos Gaios, e ao entrar no trilho um frio miudinho começava apanhar a barriga, tal era a excitação. Câmara e ação, ainda perguntei ao Nagy se queria ir à frente, mas declinou e saltei para a montanha russa.
Com muito areão na descida fui controlando mais os travões, a erosão trouxe muita areia e mesmo ao acompanhar o rio a areia era predominante. Com mais tempo, deu ainda para descer da bike e apreciar a engenharia das pontes e apreciar o som das minis cascatas espalhadas pelo trilho, e ver a evolução desta zona ao longo dos últimos anos. Este foi dos (o) melhores trilhos que fiz.



O Trilho Vale Perdido, era fresco, muito fresco, tínhamos um guarda-sol vegetal muito denso, tão denso que os óculos de sol tinham de ter luz para visualizar o trilho. Não apetecia sair dali, rolava ao som dos pássaros e deslumbrava os focos de luz aqui e ali aumentando o verde da vegetação.
Nos últimos 5km apanhamos zonas a 40º e o esforço foi reduzido a vapores de esforço… para a marreta não ser demasiada pesada.


restantes vídeos
https://www.youtube.com/results?search_query=kedasbike+2-7-2016+NGPS+T%C3%A1bua+%28trilhos+do+para%C3%ADso%29+

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