sábado, 15 de junho de 2019

15 de Junho 2019 Tábua BTT

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No primeiro dia do ano já estávamos a contar com este passeio, quatro Kedas mais o amigo Mário conseguiam o bilhete dourado para o dia nove de Junho do mesmo ano. Seis meses de espera e os contratempos são muitos.
Clavícula partida, ciática, comunhões, falta de treino e outras prioridades e ninguém participou, no que para nós, é a maior festa do BTT. Desta vez iríamos na semana imediatamente a seguir à explosão de sentimentos enquanto se pedala num dos melhores conjuntos de ST do país. Mas mesmo assim só conseguimos ir três Kedas. Rocha, Pedro Faria e PedroS.
PedroS seguia na sexta e pernoitava em casa de amigos em Tábua. Rocha e Faria saiam de madrugada para arrancarmos cedo pelas 7.30h. Mas… o Rocha continua à procura da Carolina Herrera e passou a saída para o IP3 saindo duas ou três saídas depois, dar a volta e “sair na saída” do IP3 atrasou bastante o nosso arranque. “não te preocupes que eu conheço bem Tábua, já lá fomos n vezes” sim e…


A primeira explosão de adrenalina seria o ST da Pedra Bela virada para o Mondego, com uma vista privilegiada sobre o mesmo. Com rampas curtas e descidas inclinadas, com curvas e contra curvas, para tirar as pedras dos rins. As torções deste ST são fantasmagóricas que durante os sonhos ainda hoje faço este espetacular trilho.


Seguia-se o ST Vale Esmeralda, este já há algum tempo que não o ciclávamos, notava-se ainda as marcas dos incêndios que derreteram a zona centro do país, este ST era para pedalar e pedalar. Um ST plano, ascendente, sem alcatifa. A bike não ganhava muita velocidade a não ser a do Rocha que ninguém o via, a elétrica tornou-o um solitário. Ainda se viam algumas fitas e setas a indicar o percurso e ele sentia-se livre.
O ST a Selva não teve o mesmo azar que o ST Vale Esmeralda e Vale Perdido e não me pareceu que tivesse ardido. Este ST a gravidade já ajudava a adrenalina, mas os cranques tinham de ser bem carregados. Imaginava o dia do passeio uns anos atrás, o Tarzan mais a sua cueca aos berros, foi hilariante a ideia. No fim do trilho encontrava o Tó e o filho (presumo eu) a limpar fitas e tirar placas, não iam ficar lá um ano como em outros eventos.


ST os Moinhos, o Rocha adormeceu ou não viu a porta e entrei eu à frente do ST, iupiiiiiiiii.
Não tinha ideia deste mas gostei, mais um para colocar um gosto, coisas modernas.
Este ST era descendente dos mais rápidos ST de Tábua, e não deixando mal qualquer um. Zonas bem rápidas e travagens tipo “cuspido da bike” com um carrossel estonteante deixando as curvas com algum aspeto de reta, brutal… na parte plana e final do trilho ainda fizemos uma corrida com um gato, que depois de aquecer parecia que estava a ver o Discovery Channel.
O gato ganhou.
O St Brian, ou para nós o ST dos cães, já pedalamos bem na versão antiga com uns cães a querem ser nossos amigos.
Gostava mais da versão anterior, mas este tb dá gozo fazer e convém mudar para não ser sempre sopa.


O ST dos Gaios, este já passou a sigla ST para passar a ser uma coisa mais mainstream, já aqui escrevi sobre este trilho que o melhor era ser um poeta a descrever esta obra da natureza, moldado por gente da Aldeia de Vale de Gaios e gente do BTT Tábua. É um misto de prazer e a inclusão no espaço, não sabes muito bem como deves colocar-te em cima da bike. Com os olhos nos trilhos ou a cabeça a rodar em cima do pescoço para tentar ver tudo o que rodeia.
É sem dúvida uma bela obra, acompanhados pelo som dos pássaros e os diversos odores.
Este ano abordamos o ST dos Gaios pela génese do trilho, um pouco escavado mas ciclável (mais ou menos) e entramos no trilho via gps, mais à frente, para desfrutar de toda a envolvência e loucura que o Trilho te oferece e tu extrais dele. (Da parte de tarde fui fazer uma caminhada com a família e amigos no trilho Vale de Gaios, ver a evolução do lugar durante estes anos é ver o prazer que os locais têm em nos presentear com a obra)
Bons ST e excelentes ST, pareceu-nos poucos trilhos e a falta destes o aumento de estradões, mas valeu sempre a pena ir Tábua e fazer BTT
No fim e para não fugir à regra fomos comer a posta ao Toino Moleiro
ps: não filmei o Vale Perdido por carregar no on com pouca força e a máquina ficou desligada 😌

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