sábado, 11 de janeiro de 2020

11 de Janeiro 2020 NGPS Guimarães


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19 de Outubro era o dia original do passeio, mas era uma data à qual não podia estar presente, fomos adiando, até encontramos esta data livre.


Fui para este passeio com a companhia do E-Faria e do E-Rocha (o Rocha levou uma de testes, a E-Bike dele estava doente), eu levei a minha bike analógica, e muita paciência, já sabia que ia levar musica o passeio todo.
O frio, estava bem presente nesta manhã, caminhos e estradas geladas. Só o andar a pé já era perigoso, estava muito escorregadio. Molhar os pés em alguma poça era impensável, não vá ficar com os pés num bloco de gelo e não conseguir encaixar os cleats nos pedais.
A tempestade Elsa e Fabien que assolaram o Minho deixaram alguns estragos. A quantidade de água caída da chuva levaram uma das pontes de madeira que atravessava um ribeiro por onde tínhamos de passar. Fizemos um rápido zoom ao GPS à procura de alternativa, com sorte não tivemos de fazer um grande desvio.
O anseio de uma subida para começar a aquecer ia aumentando, ia usando os travões nas descidas para não congelar e cair para o lado.
As minhas preces logo foram ouvidas, e já estava a fazer preces ao contrario. As subidas eram curtas e durinhas. O terreno estava bastante pesado das chuvas e com muita folhagem e ramos deixados pelo outono.
Capela de São Bento das Peras foi o primeiro ponto turístico, via-se muitas bikes. Devia ser a Sr. da Graça do sítio.
Para trás ficavam bons trilhos. A chegada ao alto da Penha para ver as vistas e somar mais um ponto cultural ao passeio. A descida com os diversos trilhos de enduro/DH que moram lá, deixava-nos em pulgas.


Um trilho em ST saído da descida da Penha, uma zona muito bonita, com uma condução da bike ansiosa à espreita da próxima curva. Era um carrocel sobe e desce “descendente”, nada de enduro/DH mas dava gosto estar em cima da montada.
Um estradão a fazer poucos km e entrar numa zona de ST mais complicado até então, fiquei sem dois dentes na cremalheira grande. A dureza dos trilhos ia aumentando com muita pedra onde as E-bikes com pneus plus e suspensão 150mm passavam em formato sofá, e eu quase em centrifugação em cima da bike.
Eles a subir não eram meigos e logo deixava de os ver. P”#$%&#. Ao entrar numa vinha, depois de deixar uma subida ranhosa para trás, olhar para o topo e ver os velhos dos marretas a assobiar e a berrar no topo com as suas E-bikes já estacionadas, enquanto eu começava o calvário da subida da vinha, foi demasiado penoso.
Entrei na vinha a pedalar em formato avozinha, as videiras ainda estavam por podar, quando acabei a subida as uvas estavam prontas a ser colhidas. Piso muito pesado, parecia que estava a puxar uma ancora.


Os meus amigos E-bikers iam-se entretendo a fazer apostas com tempo que eu ia demorar a fazer a subida até chegar ao pé deles, estavam tão entusiasmados que era sempre para cima. P”#$%&#.
Com uma dificuldade para descortinar a ligação ao track, uma porta em madeira levava-nos para uma quinta abandonada, para o paraíso escondido de trilhos. Batemos à porta e pedalamos.
Mosteiro de São Torcato, foi outro dos pontos turísticos por onde passamos.
A dureza a descer continuava a massacrar o corpo até o obrigar a cair, ou descansar um pouco no chão, PedroS e Rocha foram os premiados. Mas sem consequências de maior.
Por motivos de logística, arrancamos noutro ponto da cidade de Guimarães, uns km à frente do inicio do track. O parque da cidade e a ciclovia ficavam assim para a última parte.
A bike do Rocha já ia com a reserva ligada, e queria ir direto para o carro. O Faria queria ver como a bateria dele se aguentava, e ia argumentando que o parque da cidade era compridito, o Rocha lá ia deitando fumo de f”#$%& que a qualquer altura ficava a puxar 23kg sem ajuda. Estava bem chato e só queria ir o mais direto possível para o carro.

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