terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

12-02-2012 - Rota do Fumeiro - Vieira do Minho

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Despertador para as 6.20h da manhã, com tudo pronto de véspera era só encher o Camelbak com água, tomar o pequeno almoço, vestir-me e arrancar em direcção a Pereira, Barcelos. 7.15h hora de Partida para Vieira do Minho. Dos Kedas só eu é que quis ir ou pude ir, juntei-me aos Biclas08 .

Eu, Américo, Manel e Álvaro arrancamos e apanhamos o Rui pelo caminho. Chegamos às 8.30h a Vieira do Minho. Levantar os dorsais e tomar um café veio-me a lembrança… onde coloquei o meu camelback? Acho que ficou em casa!!!, faço uma retrospectiva da minha saída de casa com o saco de muda de roupa e  capacete e nada de Camelbak. Já deixei de tudo em casa quando vou a passeios de carro para o local onde vamos andar. Só falta esquecer-me da bike, de resto, acho que já foi de tudo. 

No Camelbak para além da água, ferramentas, bomba e outras que levamos para estes tipos de passeios, os sais foram os que mais me fizeram falta, para este tipo de percurso e acumulado e com a transpiração as cãibras podiam aparecer.

Fomos estacionar o carro nas zonas dos banhos e voltamos para a 2ª tentativa de café. Já eram 9.00h e a partida estava marcada para as 9.05h. Entramos, pedimos, engolimos o café e um bolo e arrancamos, 90% do pessoal já desaparecia fomos no encalço do pelotão mais o resto dos atrasados e dos distraídos.

Aos dois quilómetros tínhamos a 1ºsubida com esse nome e com os desmontas e a peregrinação com a bike ao lado resolvemos dar um tempo e estacionar. Quando deu arrancamos até voltar a afunilar, tinha passado mais um quilómetro e já íamos em dois engarrafamentos (parados), começava um ST e engarrafamento. Estacionamos as bike e esperamos para últimos para poder curtir um pouco o ST. Demos espaço suficiente para todos passarem e connosco ficou mais um grupo que ficou mesmo para último.
Começava agora o nosso passeio à vontade, apenas alguns bttistas perdidos ali e acolá mas a deixarem passar, este primeiro ST foi brutal. Agora já se andava relativamente bem em todas as zonas que fomos passando.

Andamos na Serra da Cabreira em zonas muito bonitas a lembrar ainda o Outono com muitas folhas no chão semelhante a uma enorme manta castanha felpuda numa grande extensão. Tive pena em me entusiasmar demasiado nos ST e não prestar a devida atenção à beleza que eram estas montanhas e a grandiosa natureza.

O reforço mais parecia uma pastelaria tal era a grande variedade de pasteis e com alguns tipos de pão, havia pão-de-ló, imagine-se só… um fogão com água sempre a ferver para fazer “mocambo” , diversas frutas e como disse, pasmei de tanta variedade de alimentação, foi sem duvida o melhor reforço em que estacionei, e eu paro em todos… e provo de tudo… Mas neste não consegui, nem metade, não foi por não querer mas já não conseguia comer mais nem levar mais nada.

Na mais longa subida já na parte final, começo a sentir umas ferradelas no músculo, tive de abrandar um pouco e fazer de macaco, comer as três bananas que levava nos bolsos para ver se as cãibras iam embora.
Depois de mais umas descidas e subidas com ST pelo meio, a uns dez quilómetros finais, saem-me os dois músculos numa subida final. Ao parar, o Américo acontece-lhe o mesmo, os dois ali a berrar com os músculos a quererem abandonar o corpo. Ai! O meu Camelbak que me fez tanta falta.
 Depois de recuperar um pouco lá fomos sem esforçar, mas até ao final ainda me saíram mais duas vezes. Nas subidas se sentisse a mínima picada desmontava e ia com ela à mão em peregrinação… lá teve que ser.

Adorei este percurso, foi durinho devido à geografia do terreno e com as constantes subidas e descidas com um acumulado de 1400m em 38km. Tenho que lá ir outra vez o mais breve possível.

2 comentários:

  1. pois,o nosso kedas anda a fazer concorrencia com o Joel ,so falta dizer que também não empresta a bicla ao mineiro

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