Sábado 16 de Julho, saída às 7.20h de Famalicão com
o pessoal da Didáxis para Mondim de Bastos pela estrada nacional. Eu tive que
ir à frente porque quando me deito tarde, de manhã enjoo. Com o Tó ao volante e
o Pedro Faria no banco de trás mais três colegas da Didáxis noutra carrinha.
Viagem de uma hora e meia.
Começando o aquecimento logo a trepar pela estrada do
monte Sra da Graça (tipo ciclistas de estrada na volta a Portugal), mais ou
menos a meio passamos para os trilhos de terra (já tinha as costas cheias de
alcatrão) .
Chegada ao topo já se podiam ver os montes ao longe por
onde iríamos passar, uma bela paisagem.
Encontramos todo tipo de trilhos e alguma estrada, bem
como umas aldeias bem pitorescas onde praticamente não vivia ninguém.
Numa das subias mais complicadas do dia com muita pedra
solta, regos e vegetação, aliados a inclinação e distância, as perninhas
já estavam a chamar pela mãe à algum tempo, mas aqui o pai é que manda, dói-te?
Não te queixes e pedala até às eólicas. E assim foi até chegarmos aos estradões
de terra.
Olha uma rapariga com um cão.
Com o Monte da Sra da Graça ao longe, que era o nosso
ponto de referencia, para ver o que ainda faltava, fomos passando as eólicas
uma a uma com ligeiras subidas e descidas e apreciando as paisagens dos dois
lados.
Agora já estava a ficar um ventinho chato e a acompanhar
o frio sempre que íamos subindo até ao ponto mais alto da serra. Chegados a
esse ponto, o vento era bastante amigo, batendo dos lados e de frente a
dificultar a nossa escalada até às antenas onde as nuvens descansavam, olhavam
para nós como a dizer, também vieram para aqui descansar.
Não dava sequer para comer nada com tanto frio e vento.
Agora era só descer durante algum tempo. Chegados às zonas habitacionais
procuramos um tasco para recarregar baterias e seguir para as Fisgas do Ermelo
(nunca lá tinha estado, mas todos me diziam que era um assombro ) e não é que
era!!! Paramos algumas vezes para admirarmos aquela obra da natureza,
difícil de descrever, só visto é que dá para ver a imponência onde as fotos
ficam muito aquém.
Na descida encontramos uns peregrinos das bikes de
Lousada à deriva e sem GPS. Perguntaram-nos para onde íamos a ver se lhes dava
jeito o percurso. Aproveitaram a boleia até Mondim de Bastos depois iam pela
estrada até ao parque de campismo.
Chegados aos carros foi carregar e seguir pela
auto-estrada sem passar pelo tasco e sem receber dois contos porque eu e o
Pedro Faria tínhamos compromissos às sete horas.
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