domingo, 17 de julho de 2011

16-07-2011 - Passeio ao Marão


Sábado 16 de Julho, saída às 7.20h  de Famalicão com o pessoal da Didáxis para Mondim de Bastos pela estrada nacional. Eu tive que ir à frente porque quando me deito tarde, de manhã enjoo. Com o Tó ao volante e o Pedro Faria no banco de trás mais três colegas da Didáxis noutra carrinha. Viagem de uma hora e meia.

Começando o aquecimento logo a trepar pela estrada do monte Sra da Graça (tipo ciclistas de estrada na volta a Portugal), mais ou menos a meio passamos para os trilhos de terra (já tinha as costas cheias de alcatrão) .

Chegada ao topo já se podiam ver os montes ao longe por onde iríamos passar, uma bela paisagem.
Encontramos todo tipo de trilhos e alguma estrada, bem como umas aldeias bem pitorescas onde praticamente não vivia ninguém.

Numa das subias mais complicadas do dia com muita pedra solta, regos e vegetação,  aliados a inclinação e distância, as perninhas já estavam a chamar pela mãe à algum tempo, mas aqui o pai é que manda, dói-te? Não te queixes e pedala até às eólicas. E assim foi até chegarmos aos estradões de terra.
Olha uma rapariga com um cão.

Com o Monte da Sra da Graça ao longe, que era o nosso ponto de referencia, para ver o que ainda faltava, fomos passando as eólicas uma a uma com ligeiras subidas e descidas e apreciando as paisagens dos dois lados.

Agora já estava a ficar um ventinho chato e a acompanhar o frio sempre que íamos subindo até ao ponto mais alto da serra. Chegados a esse ponto, o vento era bastante amigo, batendo dos lados e de frente a dificultar a nossa escalada até às antenas onde as nuvens descansavam, olhavam para nós como a dizer, também vieram para aqui descansar.

Não dava sequer para comer nada com tanto frio e vento. Agora era só descer durante algum tempo. Chegados às zonas habitacionais procuramos um tasco para recarregar baterias e seguir para as Fisgas do Ermelo (nunca lá tinha estado, mas todos me diziam que era um assombro ) e não é que era!!!  Paramos algumas vezes para admirarmos aquela obra da natureza, difícil de descrever, só visto é que dá para ver a imponência onde as fotos ficam muito aquém.

Na descida encontramos uns peregrinos das bikes de Lousada à deriva e sem GPS. Perguntaram-nos para onde íamos a ver se lhes dava jeito o percurso. Aproveitaram a boleia até Mondim de Bastos depois iam pela estrada até ao parque de campismo.

Chegados aos carros foi carregar e seguir pela auto-estrada sem passar pelo tasco e sem receber dois contos porque eu e o Pedro Faria tínhamos compromissos às sete horas.

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