sábado, 12 de julho de 2014

12.07.2014 | Sra. da Serra no Marão

https://plus.google.com/u/0/photos/108252030393476114720/albums/6036978155815046193
Clica na foto para aceder à Galeria
Rocha, PedroS e Carlos Jardim marcaram encontro para as 17h para dar início à subida da Sr da Serra no Marão. Com partida de Mesão Frio ver a famosa alvorada. 

O Jardã tem decididamente um problema com as horas, nunca chega à hora marcada. E como tal decidimos fazer um lanche ajantarado e esperar pelo atrasado, que chegou, praticamente estávamos nós a começar o lanche. 

Chegamos a Mesão Frio com tempo, preparamos tudo e ocupamos o tablier todo da bike. 

Partimos para subida nocturna, e foi logo a romper as pernas. Grande trepadeira no inicio, a subida era para ser feita nas calmas, muito nas calmas, não queríamos ir muito rápido (tb não conseguiamos) tinha-mos a noite toda. 

Fomos avisados que ao km 13.5 até ao km 15 a descida ia ser perigosa. Quando o km 13.5 apareceu, as dificuldades aumentaram, descidas muito íngremes, técnicas com pedras escondidas na vegetação e a iluminação não conseguia mostrar tudo. PedroS tem duas desmontagens para o lado, mais à frente, numa descida no meio de pedras, enfia a roda da frente num buraco e esbardalha-se. Ouve um barulho, olha para trás e vê o Rocha a fazer igual a cair em cima das pedras. PedroS a queixar-se das costelas e a ver o Rocha a cair, tenta sair o mais rápido dali para deixar espaço para o Rocha cair à vontade e não em cima dele. Teve sorte, o Rocha ficou pendurado nas rochas e assim o PedroS só se podia queixar das costelas e não do corpo todo. 

Ao sair da zona perigosa tinha-mos uma recepção à espera, uma matilha de cães, estiveram entretidos a ferrar nas meias ao Rocha enqunto ele ia pedalando, basicamente a triturar as meias e um pouco de pele. Depois da descida e das Kedas, cheirava a cadáver, os cães não o largavam. 

Mais duas subidas longaaaaaas e alcançamos o topo, fomos petiscar nas barracas que por lá haviam. Estava-mos numa romaria à Sra da Serra e barulho com discotecas/barracas ambulantes. 


O Rocha enquanto petiscava-mos já pensava onde ia dormitar, não se calava só queria comer sair da barraca e deitar em cima dos tufos de erva que viu que lhe pareciam uma cama perfeita, ( o sono e cansaço estavam-lhe a provocar alucinações). Tanto chateou que consegui o pretendido e foi à procura dos tufos de erva. Mas estava arrefecer e o frio não o deixa dormir, (ideia) compro uma toalha de praia e serve de cobertor. Como na zona só havia machos a dormir, comprou uma toalha com uma menina descascada impressa na toalha para dormir melhor. 

Nós ficamos à conversa até a alvorada aparecer. 


Deslocamos-nos para o anfiteatro natural para apreciar melhor o horizonte, enquanto o Jardã tentava ver e segurar o pescoço, tinha a mola do pescoço partida, e a cabeça estava sempre a cair. 


Com o sol já arrancado da terra começamos a descida, e nos primeiros km o Jardim tem problemas na bike, a mola do desviador torceu, mas ele lá conseguiu resolver o problema e deu para fazer o percurso todo.


O Rocha já pensa em cortar caminho, mas lá conseguimos que fizesse mais uns km. 


Na última subida a uns trezentos metros do topo, o Rocha sem avisar ninguém (ele diz que avisou mas ninguém ouviu, ou estava tão roto que pensou que ia falar e respirou) desvia para a estrada, sem conhecer e sem GPS. Era a descer isso é que interessava. PedroS e Jardim à espera do Sr Rocha que nunca mais aparecia, perdeu-se ou ficou deitado a pensar no que estava ali a fazer. 

PedroS liga para ver onde o Sr Rocha estava, Sr Rocha já se encontrava junto da carrinha, já tinha chegado, teve sorte na descida em ir lá ter, se não, tinha de vir de teleférico. 

Depois de subir os trezentos metros PedroS e Jardã desceram até ao encontro do Sr Rocha que estava deitado com a sua toalhinha debaixo da carrinha para não apanhar sol. Mas apanhou na cabeça por não ter avisado que ia roer a corda... 

Todos os vídeos aqui: 

Sem comentários:

Enviar um comentário